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domingo, 14 de outubro de 2012

Com fratura no pé, Marcelo só volta a jogar em 2013


O médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, afirmou em coletiva que o lateral-esquerdo Marcelo fraturou quinto metatarso do pé-direito e deve demorar entre dois a três meses para voltar aos gramados. O jogador do Real Madrid se machucou sozinho durante um treinamento neste domingo visando o amistoso contra o Japão na terça-feira.

Marcelo retorna ao clube espanhol já nesta segunda-feira. Lasmar também não negou a possibilidade de uma intervenção cirúrgica.

Marcelo é o terceiro lateral do qual Mano será obrigado a abrir mão na série de jogos que começou com a goleada por 6 a 0 contra o Iraque na quinta. Daniel Alves e Alex Sandro foram desconvocados por lesão muscular antes mesmo da realização do primeiro amistoso.

"Em breve estarei de volta. Ainda há muito tempo para voltar a jogar e participar da Copa das Confederações em 2013. Deixo o grupo certo de que a seleção brasileira está evoluindo, o trabalho vem sendo muito bem feito e os resultados positivos vão aparecer", disse Marcelo ao site da CBF.

"Este grupo é muito bom. Dentro e fora de campo. Aqui só tenho amigos e vai ser chato deixá-los. Mas será por pouco tempo, tenho certeza", finalizou.

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN

Em 'lua de mel' com o São Paulo, Luis Fabiano brinca com 'namoro' do Sevilla

O atacante também brincou com ligações que o Sevilla tem lhe feito ao ser questionado se estaria sendo chamado para voltar à Espanha. "Chamar, não tem chamado, mas tem me ligado para perguntar como estou. Souberam que eu estou fazendo gol. É aquele namoro. Mas minha familia esta feliz, acabamos de nos adpatar novamente", prosseguiu o jogador, que mostrou confiança ao ser questionado se deveria voltar à seleção brasileira. "Pergunta fácil. Logicamente apostaria em mim. Mas o Brasil conta com grandes atacantes, tem o Damião, Fred, Vágner Love", finalizou.

O São Paulo tem tudo para continuar em grande fase no relacionamento com a torcida. O próximo jogo da equipe tricolor no Campeonato Brasileiro é contra o Atlético-GO, lanterna do nacional, nesta quinta-feira, no Morumbi.



Luis Fabiano minimiza recorde - O atacante Luis Fabiano atingiu uma marca histórica na tarde deste domingo, depois de ter balançado as redes uma vez na vitória por 2 a 0 do São Paulo contra o Figueirense, no estádio do Morumbi. O jogador chegou aos 83 gols pelo Tricolor em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro e se tornou o maior goleador do clube na competição, ao lado de Serginho Chulapa.

“Sinceramente, não fico muito ligado a marcas e números de gols. Desde a primeira vez que cheguei aqui, eu dizia que meu objetivo são os títulos e que os gols são consequência. Quando você faz as coisas bem, tudo dá certo”, ponderou.

Em sua terceira passagem pelo Tricolor, Luis Fabiano ainda terá tempo de sobra para ultrapassar Chulapa e se isolar como artilheiro do clube em Brasileiros. O ídolo são-paulino ainda brincou ao se comparar ao ex-jogador.

“Temos temperamentos iguais, mas cada um tem seu estilo de jogo”, afirmou, ciente das diversas confusões em que Chulapa se envolveu no decorrer da carreira.

Com a vitória deste domingo, o São Paulo chegou aos 52 pontos no Brasileirão e alcançou a zona de classificação para a próxima Copa Libertadores pela primeira vez, ultrapassando o Vasco, que perdeu para o Santos.

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN

Fred marca, Fluminense vira sobre Ponte Preta no fim e mantém vantagem na liderança


14-10-2012

Fred marca de pênalti, e Flu vence Ponte de virada
Fred marca de pênalti, e Flu vence Ponte de virada
Ainda na parte de baixo da tabela, brigando para não cair, a Ponte Preta foi a São Januário para enfrentar o líder Fluminense pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro e quase surpreendeu a equipe carioca. O time de Fred e companhia viu os campineiros saírem na frente no placar com um golaço relâmpago de Luan, mas garantiu o empate com um pênalti convertido de Fred e conseguiu a virada com Gum aos 42 minutos do segundo tempo, selando a vitória por 2 a 1 e mantendo a vantagem de nove pontos sobre o vice-líder da competição nacional, Atlético-MG.

Jogando no Rio de Janeiro e com o forte apoio da torcida, o Fluminense levou um balde de água fria logo no primeiro minuto de jogo, quando Luan acertou belíssimo chute de fora da área no ângulo e abriu o placar para a Ponte Preta. O líder do campeonato só conseguiria o empate aos 34 minutos do segundo tempo, quando já estava jogando com um jogador a mais - Wendel Santos foi expulso aos 28 - com um pênalti convertido por Fred. A penalidade foi marcada após o árbitro ter visto um toque de mão do atacante Luan.

Na pressão, o Flu ainda conseguiu a virada aos 42 minutos, após uma falta duvidosa marcada sobre o jovem atacante Marcos Júnior. No lance, ele puxou a camisa do meio-campista Renê Junior, da Ponte, mas o árbitro marcou a infração a favor do Fluminense. Na cobrança de Wagner, o zagueiro Gum cabeceou para o fundo das redes e garantiu mais três pontos para a equipe tricolor na tabela.

Com o resultado, o Fluminense chega a cinco vitórias consecutivas e se consolida como a melhor campanha do segundo turno do Brasileirão. Faltando oito rodadas para o fim do campeonato, a equipe carioca mantém a boa vantagem de nove pontos sobre o Atlético-MG na liderança do torneio. O próximo compromisso do Flu é na quarta-feira no Engenhão, justamente contra o Grêmio, que perdeu o segundo lugar da tabela neste domingo, ao empatar com o Botafogo. Enquanto isso, a Ponte Preta, na 14ª posição, enfrenta o Sport fora de casa na quinta-feira.

O jogo - A Ponte Preta chegou 'atrasada' no Rio de Janeiro neste domingo, após ter tido problemas com o voo, mas, ainda assim, começou a partida já surpreendendo o Fluminense no primeiro minuto de jogo. Luan recebeu passe de Roger, ajeitou e chutou com muita categoria no ângulo do goleiro Diego Cavalieri, abrindo o placar em São Januário para os visitantes.

O Fluminense, no entanto, não se abalou e saiu para o ataque. Aos seis minutos, o time carioca criou sua primeira jogada de perigo, quando o lateral Carlinhos foi lançado pela esquerda e cruzou para a entrada de Fred, mas o goleiro Edson Bastos se antecipou e fez a defesa, aliviando o perigo.

Aos 27 minutos, o Fluminense criou sua melhor chance para marcar. Wellington Nem arrancou pela esquerda e lançou para Wagner. O meia chutou cruzado, o goleiro Edson Bastos saltou, mas não conseguiu tocar na bola, que passou raspando a trave esquerda.

O time da casa voltou para o segundo tempo com o jovem atacante Marcos Júnior no lugar de Rafael Sobis, muito apagado no primeiro tempo. E o panorama do primeiro tempo se repetiu. O Flu pressionando em busca do gol de empate, enquanto a Ponte Preta abdicava de qualquer proposta ofensiva, se limitando a tentar afastar o perigo de dentro da sua área.

Aos 27 minutos, a situação do Fluminense melhorou ainda mais, já que Wendel Santos derrubou Carlinhos e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso da partida. Na cobrança da falta, Fred bateu com grande perigo, mas a bola acabou saindo.

O atacante Samuel também entrou na equipe, saindo o lateral Carlinhos, para aumentar a pressão em busca do gol de empate. No primeiro lance de Samuel, a bola tocou no braço de Luan e o árbitro marcou pênalti, para revolta dos jogadores da Ponte Preta. Fred bateu no meio do gol e decretou o empate, aos 34 minutos. Três minutos depois, Higor arriscou de longe e Edson Bastos quase foi surpreendido, mas teve tempo de se recuperar.

Em vantagem numérica, o Fluminense pressionava em busca de desempate, e aos 38, Jean se livrou da marcação e mandou uma bomba que Edson Bastos defendeu parcialmente. O mesmo Jean voltou a exigir outra defesa do goleiro da equipe de Campinas aos 40 minutos. Aos 42 minutos, o Fluminense marcou o gol da vitória. Wagner cobrou falta e Gum, de cabeça, decretou a virada tricolor.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 2 X 1 PONTE PRETA


Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 14 de outubro de 2012 (Domingo)
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Assistentes: Fábio Pereira (TO) e Fabiano Ramires (ES)
Cartão Amarelo: Wellington Nem, Marcos Júnior(Flu); Ferron, Edson Bastos, Roger, Nikão, Wendel Santos(Ponte Preta)
Cartão Vermelho: Wendel Santos(Ponte Preta)
Gols: FLUMINENSE:Fred aos 34 minutos e Gum aos 42 minutos do segundo tempo PONTE PRETA: Luan no primeiro minuto da etapa inicial

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos(Samuel); Edinho(Higor), Jean e Wagner; Rafael Sobis(Marcos Júnior), Fred e Wellington Nem
Técnico: Abel Braga

PONTE PRETA: Edson Bastos, Cicinho, Ferron, Diego Sacomann e João Paulo; Baraka, Wendel Santos, Renê Júnior e Nikão(Tony); Luan(Uendel) e Roger(Giancarlo)
Técnico: Guto Ferreira



Grêmio cede empate no fim contra o Botafogo e perde a vice-liderança


14-10-2012

Zé Roberto em jogo do Grêmio contra o Botafogo
Grêmio cedeu o empate no fim e perdeu a vice-liderança do Brasileiro; Botafogo segue sem vencer
O Grêmio viu o sonho do título do Campeonato Brasileiro ficar ainda mais distante. Neste domingo, o time tricolor fazia sua parte até os 46 minutos, mas permitiu o empate, em 1 a 1, ao Botafogo, no Estádio Olímpico. Com a vitória do Fluminense sobre a Ponte Preta, a diferença para a liderança da competição fica em onze pontos, a oito jogos do fim.

Com o resultado, o Grêmio chega, ao menos, à próxima rodada dependendo apenas de suas próprias forças para abaixar a distância, mas mesmo assim isso significaria oito pontos. O próximo compromisso dos gaúchos é exatamente contra o Fluminense, na próxima quarta-feira, às 19h30, no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

Agora, o líder Fluminense tem 68 pontos, contra 57 do Grêmio. Além disso, os tricolores ganham mais um adversário para secar, já que o time perdeu a vice-liderança do Brasileiro. Com a vitória sobre o Sport, o Atlético-MG retoma a segunda posição e a condição de principal perseguidor dos líderes, aparecendo com 59 pontos ganhos.

Já o Botafogo, que iniciou a partida sem Seedorf e Elkesson, por opção do técnico Osvaldo de Oliveira, mesmo com o empate no fim, praticamente se despede de qualquer chance de classificação para a Copa Libertadores da próxima temporada. Agora, a equipe precisa tirar uma diferença de 11 pontos, em 24 possíveis, para chegar ao G-4.

Com o empate, o Botafogo fica com 40 pontos, apenas na décima posição, sem saber o que é vencer há mais de um mês - a última vez que a equipe somou três pontos foi diante do Náutico, ainda pela 23ª rodada do Brasileirão. Na próxima partida, o time alvinegro terá pela frente o clássico contra o Vasco, no Engenhão, na próxima quinta-feira, às 21h.

Divulgação
Léo Gago comemora gol de falta na partida entre Grêmio e Botafogo
Léo Gago comemora gol que abriu placar para o Grêmio
O jogo – Em uma bela tarde de domingo com temperatura agradável em Porto Alegre, Grêmio e Botafogo entraram com propostas distintas. O Tricolor veio com apenas um volante, Souza, e três meias, buscando ser agressivo. Já Oswaldo de Oliveira surpreendeu na escalação do Fogão: Seedorf e Elkeson ficaram no banco para as entradas de Vítor Júnior e Rafael Marques na equipe, que veio em um 4-5-1.

A primeira boa chegada foi logo aos dois minutos: Zé Roberto tabelou com André Lima e chutou por cima. Aos 11, Leandro aproveitou rebote de uma cobrança de escanteio e girou, obrigando Renan a uma grande defesa. Na cobrança de escanteio, Werley subiu mais que a zaga e cabeceou no travessão.
Passado o susto inicial, o Botafogo começou a equilibrar o jogo a partir dos 15 minutos. Foi quando o Grêmio errou ao bater uma falta rápida e Andrezinho pegou a sobra, chutando de fora da área para defesa de Marcelo Grohe. Mas o grande lance do goleiro gremista no jogo ocorreria aos 19, ao defender uma cabeçada à queima-roupa de Fellype Gabriel após ótimo levantamento de Andrezinho.
Com uma torção no tornozelo, Souza deixou o jogo no intervalo para a entrada de Léo Gago. A primeira chegada da etapa final foi botafoguense: Andrezinho cobrou escanteio no primeiro pau, Renato ganhou no jogo aéreo e cabeceou com perigo por cima. No minuto seguinte, Léo Gago, que recém entrara na partida, cobrou falta de intermediária com força, no cantinho: golaço do Grêmio.

O Botafogo partiu para o ataque em busca do empate. Aos nove minutos, Antônio Carlos soltou uma bomba no ângulo, mas Marcelo Grohe fez ótima defesa. Vendo seu time ser pressionado, Luxa tirou o centroavante André Lima e colocou o volante Vílson em seu lugar, aos 18. Oswaldo, no mesmo instante, tirou Vítor Júnior e pôs Seedorf em campo.
Aos 19, Zé Roberto aproveitou erro de passe do Botafogo e lançou Leandro. O jovem de 19 anos chutou para boa defesa de Renan. Aos 22, nova chance do Grêmio: em nova cobrança da intermediária, Léo Gago soltou uma bomba, mas o goleiro do Botafogo espalmou. Aos 30, Oswaldo abriu o time ao retirar o lateral Márcio Azevedo, de boa atuação na marcação a Leandro, para a entrada de Elkeson.
Depois de muito tempo sem criar, o Botafogo chegou com força aos 34 minutos: Rafael Marques abriu para Fellype Gabriel na esquerda. Da entrada da área, o meia mandou um chute rasante, à direita de Marcelo Grohe. Aos 44, Bruno Mendes fez bela jogada individual na frente da área gremista e empatou o jogo em chute no canto, frustrando os mais de 30 mil torcedores que foram ao Olímpico.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 x 1 BOTAFOGO

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 14 de outubro de 2012 (Domingo)
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Carlos Nogueira Júnior (SP)
Público: 31.950 (27.529 pagantes)
Renda: R$ 704.331,00
Cartão amarelo: Andrezinho (Botafogo)

Gols - GRÊMIO: Léo Gago, aos 5 minutos do segundo tempo; BOTAFOGO: Bruno Mendes, aos 44 minutos do segundo tempo
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Naldo e Anderson Pico; Souza (Léo Gago), Marco Antônio, Marquinhos (Rondinelly) e Zé Roberto; Leandro e André Lima (Vílson)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
BOTAFOGO: Renan; Lucas, Dória, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Bruno Mendes), Andrezinho, Vítor Júnior (Seedorf) e Fellype Gabriel; Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira



Sampaio Corrêa segura 1 a 1 contra o Crac-GO e deixa decisão da Série D para São Luís


14-10-2012
No Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão-GO, Crac e Sampaio Corrêa começaram a decidir a Série D do Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo. Com dois gols marcados no primeiro tempo, e um pênalti perdido pelo time maranhense, o primeiro confronto da decisão terminou empatado em 1 a 1. Assim, a definição do campeão da Quarta Divisão nacional fica para o próximo domingo, no Castelão, em São Luís-MA.

Apesar da ofensividade apresentada nos primeiros minutos de bola rolando, o Crac teve que contar com o preciosismo do goleiro Dudu, que evitou a abertura do placar aos seis minutos, quando Zé Neto cometeu pênalti em Pimentinha e acabou expulso de campo. Na cobrança de Célio Codó, o goleiro do time do interior goiano caiu na hora certa para fazer a defesa e impedir o prejuízo logo no início.
A superioridade numérica do Sampaio Corrêa teria fim logo aos 24 minutos, no momento em que o lateral esquerdo Luis Jorge cometeu falta dura na intermediária e acabou expulso de campo. O time maranhense não sentiu o baque e abriu o placar cinco minutos após a expulsão, com chute de fora da área de Cleitinho, que inaugurou a contagem a favor do time de melhor campanha nas fases anteriores da Série D.
Aos 36 minutos, se aproveitando de falha do goleiro Rodrigo Ramos, o lateral Guerra repetiu Cleitinho e bateu de fora da área, igualando a contagem para o Crac, que aumentou o ritmo de jogo, igualou a contagem, mas não conseguiu superar o rival. Diante de 4 mil torcedores em Catalão, os dois times travaram um confronto equilibrado, sob forte chuva, até o apito final.
Após a igualdade, as duas equipes terão a semana completa de preparação até o próximo domingo, quando é a vez de o Sampaio Corrêa ser anfitrião, no Estádio Castelão. Como possui melhor campanha, o time maranhense leva vantagem no empate sem gols, mas a igualdade por 1 a 1 leva aos pênaltis e o empate com mais gols dá o título ao Crac.
Enquanto o Crac chega ao confronto decisivo como azarão, o Sampaio Corrêa busca o terceiro título nacional de sua história. Em 1972, a equipe garantiu a Taça de Prata, equivalente à Série B do Campeonato Brasileiro e em 1997, foi campeão nacional da Série C. Além dos dois clubes, Mogi Mirim-SP e Baraúnas-RN já se garantiram na Terceirona de 2013.



São Paulo vence o Figueirense e entra no G-4 pela 1ª vez neste Brasileirão


14-10-2012
Em ótimo momento, o São Paulo aproveitou-se de mais um tropeço do Vasco, venceu o Figueirense por 2 a 0, no Morumbi e entrou no G-4 do Campeonato Brasileiro pela primeira vez nesta edição da competição, na 30ª rodada. Um público de cerca de 27 mil pessoas viu Luis Fabiano e Douglas fazerem os gols da vitória logo no início da primeira etapa e colocar o time de vez na briga pela vaga à Libertadores.

O time paulista, agora em quarto lugar, subiu para 52 pontos com a terceira vitória consecutiva, contra 50 do Vasco, derrotado também neste domingo, pelo Santos, na Vila Belmiro. O Figueirense segue sua caminhada rumo ao rebaixamento: é o penúltimo colocado e tem 25 pontos, dez a menos que o Bahia, último time fora do Z-4.

Ainda por cima, o Tricolor viu dois jogadores atingirem marcas históricas. Com o gol de hoje, Luis Fabiano se igualou a Serginho Chulapa como maior artilheiro da história do São Paulo em campeonatos brasileiros. Ambos têm 83 gols cada. Luis Fabiano também é o artilheiro deste Brasileirão, com 15 gols. Já Rogério Ceni fez a 500ª partida pelo Tricolor dentro do Morumbi.

O São Paulo acumula sete anos sem perder para o Figueirense. A última derrota para a equipe catarinense aconteceu no Brasileiro de 2005. Desde então, foram 13 partidas, com nove vitórias e quatro empates. Os paulistas venceram os últimos cinco confrontos.

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Clique e ouça a narração do gol de Luis Fabiano

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Clique e ouça a narração do gol de Douglas

Na próxima quinta-feira, o São Paulo enfrenta outro time cotado para cair à Série B, o lanterna Atlético-GO, no Morumbi. O Figueirense visita o Internacional, quarta.
A partida

O técnico Ney Franco recebeu uma notícia negativa momentos antes do jogo. O volante Denilson, cuja dupla com Wellington no meio-campo foi apontada como chave das últimas duas vitórias, sobre Palmeiras e Vasco, foi vetado por uma lombalgia.

Mas o desfalque não atrapalhou a boa atuação são-paulina. Com Maicon na vaga de Denilson, o time da casa abriu vantagem confortável já nos 20 primeiros minutos.

Livre dentro da área, Luis Fabiano cabeceou para fazer o primeiro gol aos 14 do primeiro tempo. Foi o 83° gol do atacante em campeonatos brasileiros, mesmo número de Serginho Chulapa, maior artilheiro do clube na história da competição, agora ao lado do ‘Fabuloso.’

O segundo gol saiu logo em seguida. Novamente com facilidade, Luis Fabiano chutou para defesa de Wilson, e Maicon rolou para Douglas no meio da área. O lateral improvisado meio campista só tocou para o gol aberto. Com a vantagem em mãos, o São Paulo se limitou a administrar o placar e não levou sustos até o apito final.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 x 0 FIGUEIRENSE

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 14 de outubro de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Alessandro de Rocha Matos (Fifa-BA) e Cleriston Cley Barreto Rios (Asp.Fifa-SE)
Público: 27.641
Renda: R$ 655.694,00
GOLS: Luis Fabiano, aos 13, e Douglas, aos 20 minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Maicon (Cícero) e Jadson (Casemiro); Douglas, Osvaldo (Ademílson) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco
FIGUEIRENSE: Wilson; Elsinho, João Paulo (Edson) (Doriva), Sandro e Helder; Claudinei, Jackson, Coutinho e Ronny; Júlio César (Botti) e Aloísio
Técnico: Márcio Goiano



Santos vence com dois de Miralles e tira Vasco do G-4 após mais de 50 partidas


14-10-2012
O Santos venceu em casa o Vasco da Gama por 2 a 0 neste domingo, na Vila Belmiro, em confronto válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paulista foi a 41 pontos e está no meio da tabela, enquanto clube carioca permaneceu com 50 pontos e, prejudicado pela vitória do São Paulo sobre o Figueirense, caiu para a quinta colocação, deixando o G-4 pela primeira vez em mais 50 jogos do torneio nacional.

O nome do jogo foi Miralles, que marcou dois gols para os mandantes, o primeiro aos nove minutos do primeiro tempo e o segundo aos dois minutos da etapa final.

Apesar da vitória, a rodada acabou não sendo tão boa para o Santos, que pode terminar o fim de semana no máximo na oitava colocação e sem muito objetivo na competição: a equipe alvinegra pode terminar a mais de dez pontos tanto da zona de classificação da Libertadores quanto para a degola. Já para o Vasco, o revés foi horrível: desde a 14ª rodada do Brasileiro de 2011, ou há 54 jogos, o time da Colina sempre figurava no G-4.

Na próxima rodada, o Santos recebe o Atlético-MG, enquanto o Vasco faz o clássico com o Botafogo.

O Jogo

Há seis anos sem vencer o Peixe na Vila Belmiro, o Vasco começou sufocando seu adversário com base na troca de passes ofensiva pelo lado esquerdo, entre Wendel, improvisado na lateral, e Felipe. Com o passar do tempo, ainda na etapa inicial da partida, os comandados de Muricy Ramalho notaram que o avanço de Wendel deixava desguarnecido o lado direito do ataque santista – jogadas ofensivas pelo setor acabaram sendo a tônica de todo o primeiro tempo.

Depois de Carlos Alberto tentar organizar o Vasco do meio para frente, o Santos equilibrou a partida e, logo aos oito minutos, aproveitou a avenida que tinha à disposição do lado direito para abrir o placar. Bill recebeu lançamento longo na intermediária, logo após um desarme cometido para cima de Carlos Alberto ,e fez lançamento em velocidade para Miralles, que invadiu a área sem marcação e bateu no canto direito de Fernando Prass para marcar o primeiro do Santos.

Aos 13 minutos, na tentativa de responder, Felipe conseguiu lançamento em profundidade para Éder Luis, que balançou as redes de Rafael, mas foi flagrado em posição de impedimento. No lance seguinte, Henrique recebeu na intermediária e tocou rápido para Bruno Peres, que tentou o cruzamento, mas acabou criando ótima oportunidade de aumentar o placar no tiro direto involuntário. No último instante, Fernando Prass deu um tapa na bola e afastou pela linha de fundo o que poderia ser o segundo gol dos donos da casa.

Na única jogada pelo lado esquerdo do ataque, Léo desarmou Jonas e fez o passe para Miralles, que não conseguiu o domínio e acabou servindo Bill. A zaga do Vasco afastou em um primeiro momento, mas a sobra ficou com Bruno Peres, que encheu o pé e obrigou Fernando Prass a praticar defesa incrível em mais uma tentativa do lateral direito santista, de volta ao time após lesão.

Aos 30, o Santos criou sua última boa oportunidade na etapa inicial. No momento em que Carlos Alberto tentava o lançamento na área do Santos, a forte marcação à frente da zaga conseguiu o corte. Na sobra, o vascaíno acabou desarmado por Miralles, que fazia pelo primeiro tempo e conseguiu servir Bruno Peres, que passava pela direita para tentar o drible para cima de Fernando Prass. A boa saída do goleiro vascaíno impediu o último fôlego do Peixe, que depois só trabalhou a bola, sem perigo.

Logo na primeira jogada da etapa complementar, Nilton pisou no tornozelo de Miralles, que saiu de campo para atendimento, mas não foi motivo de preocupação para a comissão técnica. De volta ao jogo após se recuperar prontamente, o artilheiro do jogo recebeu passe em profundidade de Felipe Anderson, nas costas da marcação de Douglas, e bateu por baixo de Fernando Prass para aumentar a vantagem santista na Vila Belmiro.

Aos 12 minutos, o Vasco criou sua primeira boa oportunidade no segundo tempo, após lançamento em velocidade de Felipe para Éder Luis, que acertou em cima do goleiro Rafael. Na sobra, Nilton completou por cima da meta santista, rente ao travessão. Na sequência do lance, no entanto, Léo fez o desarme no campo de defesa e tocou para Miralles, que lançou Bill de primeira. Fernando Prass saui do gol, falhou no corte e quase deu espaço para o santista completar.

O Vasco continuou atento, mas só teve chances em jogadas interrompidas pela arbitragem, como no lance em que Alecsandro recebeu passe na entrada da área, dominou com a coxa e virou chutando, no ângulo de Rafael, que caiu e conseguiu defender com precisão. O lance já estava paralisado por impedimento. Minutos mais tarde, Bruno Peres encostou a mão na bola e, na cobrança de falta, Fellipe Bastos acertou a trave em lance que também estava parado.

Mesmo com Marlone, Jhon Cley, Pipico e o time mais ofensivo, o Vasco não conseguiu criar espaços na segura defesa santista, que conseguiu garantir o resultado positivo após as entradas de Gérson Magrão e Patito. Nome do jogo, Miralles saiu de campo aplaudido.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 2x0 VASCO

Local: 
Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Data: 14 de outubro de 2012 (domingo) 
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Asp. Fifa-GO) 
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Thiago Gomes Brígido (Asp. Fifa-CE) 
Cartões amarelos: Henrique e Rafael (Santos); Nilton e Fellipe Bastos (Vasco)

GOLS:
Santos: Miralles, aos 8 do primeiro tempo e aos 2 do segundo tempo.

SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique (Gérson Magrão), Arouca e Felipe Anderson; Miralles (Patito Rodríguez) e Bill
Técnico: Muricy Ramalho

VASCO: Fernando Prass, Jonas (Pipico), Rodolfo, Douglas Wendel; Nílton, Fellipe Bastos, Felipe (Jhon Cley) e Carlos Alberto (Marlone); Éder Luis e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira



Palmeiras perde para o Náutico, mantém drama e segue longe de sair da zona de rebaixamento


14-10-2012

Alessandro, do Náutico, e Luan, do Palmeiras, durante lance do jogo nos Aflitos
Alessandro, do Náutico, e Luan, do Palmeiras, durante lance do jogo nos Aflitos
As rodadas vão passando, e a situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro ficando cada vez mais complicada. Em Pernambuco, no primeiro dos dois jogos do time no Nordeste, a equipe paulista sofreu com os desfalques e perdeu para o Náutico por 1 a 0, mantendo-se longe de sair da zona de rebaixamento a oito rodadas do fim da competição.

O resultado manteve o Palmeiras com 26 pontos na zona de rebaixamento, 9 pontos a menos que o Bahia, primeiro rival fora da área da degola. Já o Náutico, no meio da tabela, chegou aos 40. Para se ter ideia da arrancada necessária para o Palmeiras fugir da Série B, o Fluminense de 2009, que escapou de um cenário bastante complicado, tinha os mesmos 26 pontos nesta altura do campeonato, mas contra 31 - e não 35 - do rival a ser alcançado.

O técnico Gilson Kleina teve que armar um time alternativo diante de tantos desfalques. Para o jogo, o treinador não teve os suspensos Maurício Ramos, Henrique e Daniel Carvalho, os machucados Correa, Marcos Assunção, Maikon Leite e Valdivia e o convocado pela seleção argentina Barcos.

Assim, começou com um ataque formado por Luan, Mazinho e Obina. E o começo do jogo foi bom para o Palmeiras, que quase abriu o placar em chute de Luan defendido por Felipe.

Aos 13 minutos, porém, o Náutico chegou ao gol. Kieza recebeu do lado esquerdo da área, driblou Thiago Heleno e bateu cruzado para abrir o placar. 1 a 0 nos Aflitos. O Palmeiras ainda perdeu um gol incrível com Obina, que viu o zagueiro tirar a bola em cima da linha. Na segunda etapa, o Náutico seguiu mais perigoso, e Rhayner acertou a trave após contra-ataque.

Para a próxima partida, Kleina ganhou duas novas ausências. Thiago Heleno, expulso com vermelho direto depois de levar o terceiro amarelo, fica fora por duas partidas; Juninho, com o terceiro amarelo, não joga no meio de semana. Na próxima rodada, o Palmeiras segue no Nordeste e visita o Bahia, no Pituaçu às 19h30 de quarta-feira. Já o Náutico vai até o Paraná enfrentar o Coritiba no mesmo dia e horário.

O jogo – Sem Mauricio Ramos, Henrique e Daniel Carvalho, suspensos, Marcos Assunção, Valdivia, Correa, Maikon Leite, Wesley, Fernandinho e João Vitor, machucados, e Barcos, à disposição da seleção argentina, Gilson Kleina apostou em uma escalação ofensiva. E conseguiu o que queria nos primeiros minutos: marcação sob pressão.

Com Leandro Amaro na zaga ao lado de Thiago Heleno, a maior surpresa veio no meio-campo formado por Márcio Araújo e João Denoni na saída de bola para Tiago Real armar e Mazinho abrir espaço e tabelar com os laterais, assim como Luna, em busca de Obina.

Mais do que o plano tático, a atitude inicial palmeirense foi decisiva. O Náutico nem pode usufruir do toque de bola de seu meio-campo com Martinez e Rogério. Ambos, na verdade, até erravam passes demais, como todos os seus colegas, já que ninguém com camisa alvirrubra conseguia dominar sem um adversário na sua cola, forçando o desarme.

Com essa postura, o Verdão foi criando chances. Logo aos dois minutos, Luan chutou em cima de Felipe. Aos sete, Obina acertou Jean Rolt, e o substituto de Barcos ainda desperdiçou outra grande oportunidade ao girar na grande área e Ailson salvar em cima da linha do gol.

Parecia que a abertura do placar a favor dos paulistas era questão de tempo. Mas o Náutico mostrou que não precisava de tantas chances para fazer gol, ainda mais com uma zaga como a do Palmeiras. Aos 14 minutos, Mazinho gerou contra-ataque ao chutar a bola em cima de um adversário e logo ela estava do outro lado do campo, com Araújo ajeitando para Kieza deixar Thiago Heleno no chão e fazer 1 a 0.

Na tentativa de manter seu ímpeto, o Palmeiras ainda conseguiu criar outra grande oportunidade tocando a bola no campo de defesa do Náutico até Juninho, completamente livre na área, chutar muito mal diante de Felipe, aos 18 minutos. Foi a última oportunidade de perigo dos visitantes nos Aflitos.

Nos 28 minutos seguintes, o que se viu era o Verdão, completamente nervoso, criar contra-ataques para o adversário, principalmente em seguidos chutes de Mazinho e Luan sobre algum defensor rival. Araújo logo percebeu e estava sempre posicionado para receber a bola no ataque, sendo parado só com falta por Thiago Heleno e Leandro Amaro.

Na volta do intervalo, o técnico Alexandre Gallo tratou logo de ter o jogo totalmente nas mãos reforçando a marcação com a entrada de Josa no lugar de Rogério, apostando ainda mais nos contra-ataques que continuavam acontecendo. Com dez minutos de segundo tempo, Bruno já havia salvado chute de Araújo e Rhayner tinha acertado a trave.

Para aumentar o desespero palmeirense, aos 18 minutos, Thiago Heleno, mais uma vez, precisou fazer falta para parar Araújo e foi expulso. O cartão vermelho e quase meia hora em campo com um a menos não deixou ao Palmeiras nenhuma alternativa além de correr e tentar sobreviver com alguma garra.

O time, porém, poderia até mostrar algum alívio por não ter sofrido mais nenhum outro gol do Náutico, até porque a equipe pernambucana diminuiu o ritmo, ciente de que os três pontos estavam garantidos. Pior para o Palmeiras, com dificuldades para sair de um caminho que o aproxima da segunda divisão.

FICHA TÉCNICA
NÁUTICO 1 X 0 PALMEIRAS

Local: Estádio dos Aflitos, no Recife (PE)
Data: 14 de outubro de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG) e Kleber Lucio Gil (SC)
Assistentes adicionais: Suelson França Medeiros e Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (ambos do RN)
Cartões amarelos: Martinez, Alessandro e Douglas Santos (Náutico); Leandro Amaro, Juninho e Patrick Vieira (Palmeiras)
Cartão vermelho:Thiago Heleno (Palmeiras)
Gol:
NÁUTICO: Kieza, aos 14 minutos do primeiro tempo
NÁUTICO: Felipe; Alessandro (Alemão), Ailson, Jean Rolt e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Rhayner e Rogério (Josa); Araújo (Rogerinho) e Kieza
Técnico:Alexandre Gallo
PALMEIRAS: Bruno; Artur, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Juninho; Márcio Araújo (Betinho), João Denoni, Tiago Real e Mazinho (Patrick Vieira); Luan e Obina (Vinícius)
Técnico: Gilson Kleina



Leonardo entra, faz dois, Atlético-MG vira sobre o Sport e se recupera na luta pelo título


14-10-2012

Leonardo comemora ao marcar gol para o Atlético-MG contra o Sport
Leonardo comemora ao marcar gol para o Atlético-MG contra o Sport

A torcida atleticana que marcou presença neste domingo, no Estádio Independência, viu o Atlético-MG bastante nervoso em campo e com muitas dificuldades para encaixar as jogadas contra o Sport. Apesar do jogo ruim, o Galo encontrou forças para virar o placar em cima Leão e comemorar a reabilitação no Brasileiro com um 2 a 1, no sufoco.

O primeiro gol do jogo foi anotado pelo armador Hugo, que aproveitou cobrança de escanteio pela esquerda e de cabeça mandou para as redes. Os mineiros só chegaram ao empate no segundo tempo com Leonardo e conseguiram a virada com o mesmo Leonardo já nos acréscimos.

No último lance do jogo, após cruzamento da esquerda, Carlos César cortou com a mão dentro da área. Poderia ser o pênalti que ajudaria o Sport a empatar o jogo, mas o árbitro nada marcou, para desespero dos pernambucanos. Na confusão, Renan e Willians foram expulsos por Rodrigo Braghetto.

Com o resultado, o Atlético-MG chega aos 59 pontos e mantém viva a possibilidade de título, enquanto o Sport vê o rebaixamento cada vez mais próximo.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Santos, na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. Já o Sport joga na quinta-feira, contra a Ponte Preta, partida marcada para o estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

O jogo

Bruno Cantini/Atlético-MG
Torcedora do Atlético-MG comemora vitória sobre o Sport
Torcedora do Atlético-MG comemora vitória sobre o Sport
Aparentando nervosismo pela necessidade de vencer para seguir na briga pelo título, o Atlético-MG iniciou a partida errando muitos passes e procurando acertar o posicionamento de R49 e Escudero que gostam de atuar pela faixa esquerda do campo. A primeira chance de marcar surgiu em favor do Galo logo aos cinco minutos com o avante Jô, que recebeu ótima assistência e finalizou cruzado, mas errou o alvo.

A resposta do Leão não demorou e veio com Rithely, que apareceu com liberdade na cara do goleiro Giovanni, que mostrou agilidade para sair do gol e fazer grande defensa, evitando a abertura do marcador. A partir dos dez minutos, o Galo conseguiu corrigir o posicionamento e passou a agredir os pernambucanos com maior intensidade.

O time mineiro, porém, deu espaços para o contra-ataque do Sport, que aos 15, conseguiu um escanteio pela esquerda, que foi cobrado com precisão na cabeça de Hugo, que com total liberdade mandou para as redes alvinegras. O gol deu confiança para o Leão, que reequilibrou o jogo, tendo inclusive, um volume de jogo maior que os atleticanos em alguns momentos.

Percebendo a instabilidade da equipe, o técnico Cuca a todo o momento pedia tranquilidade e para que o time alvinegro colocasse a bola no chão para jogar com calma. Quando conseguiu trocas passes com qualidade, o Atlético-MG quase chegou ao empate com Bernard, que chegou um pouco atrasado após cruzamento de Marcos Rocha.

Aos 31, Marcos Rocha tabelou com Jô e finalizou na saída do goleiro Magrão, mas a defesa visitante conseguiu aliviar o perigo. Aos 34, novamente Marcos Rocha, que tinha condições de finalizar, porém, preferiu tentar o passe para Ronaldinho que não conseguiu chegar no lance. Sentindo o crescimento do Galo no jogo, a torcida passou a apoiar o time nas arquibancadas do Independência.

Na volta para a etapa complementar, o Galo se mostrou mais agressivo, mas os erros de passe persistiram, dificultando a vida alvinegra. Aos seis minutos, Bernard foi à linha de fundo e cruzou na medida para Jô, que cabeceou sobre o travessão de Magrão. Logo depois, Neto Berola fez o giro em cima da marcação e mandou a bomba assustando o torcedor do Leão.

Aos 13, o time pernambucano encaixou um excelente contra-ataque, que deixou Gilsinho na cara do goleiro Giovanni, que operou um verdadeiro milagre para evitar a dilatação do placar, e teve o nome gritado em coro pela torcida atleticana. Com a atuação discreta dos laterais do Galo, Cuca sacou Marcos Rocha para entrada de Carlos César, tentando explorar as jogadas de linha de fundo.

Flickr Atlético-MG
Léo Silva comemora com Leonardo e Bernard um dos gols do Atlético-MG
Léo Silva comemora com Leonardo e Bernard um dos gols
Pressionando o Sport, os donos da casa abusaram do direito de desperdiçar chances de gol. Aos 20, Jô perdeu uma chance incrível ao cabecear sobre o travessão, na jogada que é sua especialidade. Na tentativa de segurar o placar favorável, o Leão compactou as linhas de marcação, dificultando ainda mais a vida alvinegra.

Aos 31, a pressão mineira surtiu efeito após cruzamento de Ronaldinho na cabeça de Leonardo, que testou com violência, sem chances para Magrão. Dois minutos depois, Neto Berola teve a chance de virar, mas a pontaria não estava calibrada. Aos 37, Ronaldinho cobrou falta, com efeito, e acertou o travessão. Já nos acréscimos, os atleticanos conseguiram o gol que explodiu o Independência em alegria com o avante Leonardo, que saiu do banco para garantir a virada.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 1 SPORT

Local: 
Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 14 de outubro de 2012 (domingo)
Horário: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (CBF-SP)
Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa (Asp. Fifa-RJ) e Nadine Schram Bastos (Asp. Fifa-SC)
Cartões amarelos: (Atlético-MG) Júnior César (Sport) Renê, Tobi, Magrão, Renato, Willians
Cartão vermelho: (Sport) Hugo
Gols: ATLÉTICO-MG: Leonardo, aos 31 e aos 47 minutos do segundo tempo; SPORT: Hugo, aos 15 minutos do primeiro tempo

ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha (Carlos César), Rafael Marques, Leonardo Silva e Júnior César; Leandro Donizete, Pierre, Escudero (Neto Berola) e Ronaldinho; Bernard e Jô (Leonardo). Técnico: Cuca

SPORT: Magrão; Cicinho (Renato), Diego Ivo, Aílson e Renê (Reinaldo); Tobi, Renan, Rithely (Willians) e Hugo; Gilsinho e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes



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