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domingo, 13 de julho de 2014

Alemanha vence Argentina na prorrogação, é tetracampeã mundial e consagra geração

O time estrangeiro mais brasileiro da Copa de 2014 agora tem também o título que um dia o Brasil se orgulhou de dizer que tinha: o melhor futebol do mundo. Hoje, o melhor futebol do mundo é da Alemanha, que deu uma verdadeira aula de futebol. A consagração de uma geração brilhante e de um trabalho sério de anos aconteceu neste domingo, com vitória sobre a Argentina na prorrogação, por 1 a 0, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Com gol do garoto Götze, os alemães conquistaram o tetracampeonato mundial, repetindo os feitos de 1954, 1974 e 1990.
O título nos gramados brasileiros premia com justiça e coloca para sempre na história uma equipe que soube unir jogadores experientes como Lahm, Schweinsteiger e Klose, com mais jovens como Kroos, Hummels, Özil e Götze, sob o comando do técnico Joachim Löw. Um trabalho que começou com um aprendizado de erros do passado, passou por derrotas nas últimas três Copas e três Eurocopas, mas que, com insistência, acabou dando resultado agora.
Na final deste domingo, o melhor time do mundo teve dificuldades para superar uma Argentina guerreira, sólida defensivamente e que conta Messi, eleito o quatro vezes o melhor jogador do mundo. Higuaín desperdiçou chance incrível de gol no início, a Alemanha teve paciência, tocou bem a bola até conseguir o gol no tempo extra.
No final, a festa nas arquibancadas do Maracanã foi alemã e, claro, também brasileira, para a tristeza dos milhares de barulhentos torcedores aregntinos. O gol do título saiu aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação, com Götze, que tinha deixado o banco de reservas e substituiu Klose. Aos 22 anos, o meia do Bayern de Munique vira símbolo de uma eficiente renovação alemã.
Na campanha do tetra, a Alemanha estreou com vitória sobre Portugal por 4 a 0, empatou com Gana por 2 a 2 e venceu os Estados Unidos por 1 a 0 na primeira fase. Nas oitavas, bateu a Argélia na prorrogação por 2 a 1, fez 1 a 0 na França nas quartas e humilhou o Brasil com uma goleada por 7 a 1 na semifinal, antes de ganhar da Argentina na final.
GETTY
Gotze vibra após marcar o gol que deu o tetracampeonato à Alemanha
Gotze vibra após marcar o gol que deu o tetracampeonato à Alemanha
O jogo - Foi a Alemanha que dominou a posse de bola desde o início do jogo, mas era a Argentina que parecia ter o controle mental da partida. Desta forma o equilíbrio das ações ofensivas tornava o jogo imprevisível. Os argentinos não contaram com Di María, que não se recuperou totalmente de lesão na coxa, e os alemães tiveram o desfalque de Khedira. Jogaran Enzo Pérez e Kramer, respectivamente.
Perigosa desde os primeiros minutos, a seleção argentina só não abriu o placar por causa da falta de pontaria de Higuaín. O atacante errou o alvo em duas chances que teve, sendo que na segunda perdeu um gol inacreditável, quando estava cara a cara com o goleiro Neuer após recuo de bola errado de Kroos.
Aos 29 minutos, quando Higuaín acertou o pé e chegou a balançar as redes, a arbitragem corretamente anulou a jogada apontando impedimento depois do cruzamento de Lavezzi. Bem marcado, mas bastante participativo, o craque Messi também teve a sua oportunidade, mas Neuer salvou.
GETTY
Messi lamenta na final da Copa do Mundo contra a Alemanha
Messi lamenta na final da Copa contra a Alemanha
O jogo era bom e, apesar dos sul-americanos terem assustado primeiro, a Alemanha respondeu à altura. Com uma envolvente troca de passes, os europeus aos poucos foram conseguindo espaço para chegarem próximos da área adversária. E não faltou ousadia. Quando o time perdeu o volante Kramer machucado, o técnico Joachim Löw colocou em campo o atacante Schurrle.
E foi o próprio Schurrle quem exigiu a primeira grande defesa do goleiro Romero, que na sequência ainda pegou chute de Kroos. Antes do intervalo, Höwedes ainda cabeceou uma bola na trave para deixar o duelo ainda mais emocionante.
Para o segundo tempo, o técnico argentino Alejandro Sabella trocou Lavezzi por Agüero.Logo aos 2 minutos, Messi teve boa chance de abrir o placar, mas a bola saiu raspando a trave.Depois disso, porém, a Argentina não conseguiu manter o bom nível ofensivo de antes.
Sem Lavezzi para ajudar na marcação, a Alemanha conseguiu se impôr no meio-campo. Faltava, no entanto, encaixar um bom lance para tirar o zero do placar. Ôzil tentou, mas no melhor deles, Kroos não conseguiu finalizar bem. Sólida na defesa, a Argentina tentava voltar a levar perigo no ataque, Messi insistia, fazia fila de dribles nos marcadores, mas não conseguia passar por todos.
Sabella fez mais duas mudanças. Primeiro, tirou Higuaín para e entrada de Palacio, e depois colocou Gago no lugar de Pérez. Do outro lado, Löw susbstituiu Klose por Gotze, mas o 0 a 0 permaneceu ao final dos 90 minutos.
Em mais 30 minutos de prorrogação, a precaução defensiva falou mais alto do que a ousadia ofensiva. A decisão parecia que ia para os pênaltis, mas aos 7 minutos do segundo tempo, Götze aproveitou cruzamento de Schurrle, matou no peito e chutou cruzado para estufar as redes: Alemanha tetracampeã do mundo. Campeã dentro de campo e também fora dele, com muita simpatia e carisma em território brasileiro.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 X 0 ARGENTINA
Copa do Mundo 2014 - Final
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Data: 13 de julho de 2014, domingo
Horário: 16h (horário de Brasília)
Público: 74.738 torcedores
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani (ambos ITA)
Cartões amarelos: Schweinsteiger e Howedes (ALE); Mascherano e Aguero (ARG)

GOL:
ALEMANHA: Gotze, aos sete minutos do segundo tempo da prorrogação

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Schweinsteiger e Kramer (Schurrle); Muller, Kroos e Ozil (Mertesacker); Klose (Gotze) Técnico: Joachim Low

ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez (Gago) e Messi; Lavezzi (Aguero) e Higuaín (Palacio) Técnico: Alejandro Sabella
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Rodrigo Caio recomeça o Brasileiro mais experiente

Destaque com a Seleção Brasileira Sub-21, jogador traz novas vivências para ajudar o Tricolor na temporada


Com apenas 20 anos, Rodrigo Caio vinha sendo um dos mais jovens titulares do São Paulo antes da pausa para a disputa da Copa do Mundo. Mesmo com a pouca idade, ele já não poderia ser considerado um novato, já que soma 112 jogos pelo Tricolor. Agora, com o iminente retorno da disputa nacional (na próxima quarta-feira, contra o Bahia), os torcedores poderão ver um jogador ainda mais maduro.
Isso porque Rodrigo teve algumas vivências bem interessantes nos últimos meses. Com a Seleção Brasileira Sub-21, por exemplo, ele conquistou o Torneio de Toulon, na França, a principal disputa entre as Seleções de base dessa temporada. Além disso, foi o destaque da competição, sendo eleito o melhor jogador do campeonato. Tudo isso faz com que o jovem, agora dono da camisa 3 do Tricolor, traga mais experiência para ajudar o São Paulo dentro de campo.
"Acho que sim, volto mais experiente pra disputa do Brasileiro", diz o jogador. "A confiança está bem maior, estou muito feliz com as minhas conquistas na Seleção e agora quero fazer um bom campeonato no São Paulo. Por isso, estou trabalhando muito forte nos treinos pra ajudar bastante o time", completa.
Assim como todo o elenco, o defensor não vê a hora de voltar a atuar em jogos oficiais pelo clube. "Estamos numa expectativa muito grande de voltar a jogar.  Está se formando um time muito forte, temos jogadores de muita qualidade, e estamos focados em fazer uma belíssima campanha nessa retomada do Brasileiro", afirma.
Reforçado com a volta de Rafael Toloi, o setor de defensivo vai ganhar em competitividade, o que só ajuda o clube, segundo o jovem. "É uma briga muito sadia, todos querem jogar e participar dos jogos. Eu procuro sempre me dedicar o máximo pra estar bem e sempre na equipe titular. Tenho certeza de que com meu esforço e dedicação vou conseguir jogar e mostrar meu potencial", comenta, fazendo questão de elogiar os companheiros de posição.
"O Antonio Carlos, Toloi, Paulo Miranda, Edson Silva, Lucão, todos eles são ótimos e podem aproveitar qualquer oportunidade que aparecer. Fico feliz que todos aqui podem ter condições de ajudar o clube em qualquer momento", finaliza.
Um grande abraço.
Me siga no Twitter: https://twitter.com/SP_spfcTricolor 
Fonte: Saopaulo.Net

Messi e Argentina diante da geração alemã: a busca pela consagração no Maracanã

Lá se vão pouco mais de 24 anos desde a final entre Alemanha e Argentina na Copa de 1990, na Itália. Um duelo polarizado por craques como Maradona e Matthäus, mas com apoio de bons nomes como Caniggia e Klinsmann. No reencontro das duas potências do futebol, neste domingo, às 16h, no Maracanã, em mais uma final de Copa do Mundo, Alemanha e Argentina vão protagonizar a consagração de um dos lados. Do craque solitário, Messi, ou da geração alemã que nasceu após o vice-campeonato de 2002.
A ausência de uma Copa do Mundo no currículo pesa para os dois lados. Messi, aos 27 anos, fez de tudo um pouco na carreira. Conquistou de Champions League a Mundial de clubes. De gols em profusão no Camp Nou a jogadas mágicas. Eleito por quatro vezes o melhor do mundo pel Fifa. Mas há sempre o porém. O porém chamado Copa do Mundo. O jovem gênio argentino já passou por dois Mundiais, em 2006 e 2010. Tímido. Desta vez, chamou a responsabilidade. Decidiu jogos. Honrou o número 10 às costas. Parece consciente da importância da finalíssima em sua carreira.
Ao seu lado, o argentino terá companheiros de categoria. Higuaín, Aguero e, talvez, Di María. A lesão na coxa ainda coloca o camisa 7 como dúvida. Caso ele não jogue, Enzo Pérez continuará em seu lugar. O palco para a consagração de Messi talvez não pudesse ser mais apropriado, o Maracanã. E até mesmo o país. Justamente no local do maior rival. Fato valorizado pelo técnico Alejandro Sabella.
"Estar em uma final do mundo representando o meu país é uma grande satisfação profissional e pessoal. Que seja no país mais ganhador da história do futebol, é um fato que não é menor. Sempre fui um grande admirador do futebol brasileiro, o ganhador máximo dessa Copa. A final ser aqui nos orgulha ainda mais", disse o técnico.
A Alemanha, por sua vez, não toca com uma nota só. Pelo contrário. É orquestra inteira, azeitada desde o Mundial em casa, em 2006. Schweinsteiger, Lahm e Podolski, atualmente na casa dos 30 anos, nasceram para o mundo ali. Klose, veterano, é o único remanescente da geração finalista da Copa de 2002 e que resultou na reformulação da estrutura alemã.
De lá para cá, a Alemanha agradou ao mundo da bola, mas nada conquistou. Bateu na trave na semifinal da Copa da África, em 2010, diante da Espanha. Parou entre os quatro últimos nas duas Eurocopas. Depois da esmagadora humilhação imposta ao Brasil, por 7 a 1, na semifinal, chega com status de favorita. E pronta para consagrar uma geração inteira no Maracanã que soube beber de outras fontes para crescer.
"Jogamos uma final de Eurocopa, perdemos da Espanha ,mas conseguimos chegar nas semis e finais importantes. Estou com uma sensação boa. Após 2004, conseguimos rejuvenescer com Klinsmann, depois Löw. Estamos colhendo os frutos. Tivemos Van Gaal (técnico da Holanda neste Mundial) e Guardiola em Munique. Técnicos que expandiram nossos conhecimentos. Nos beneficiamos do conhecimento dos estrangeiros", disse o volante e meia Schweinsteiger
O camisa 7 tem razão. A eficiência de outrora ganhou jovens talentos como Hummels, Neuer, Kroos, Özil e Müller, todos protagonistas de uma seleção que é, por inteira, a grande atração. Sete dos 11 titulares são comandados por Pep Guardiola no Bayern atual. E, agora, são comandados sob a batuta de Joachim Löw, peça importante em todo o processo da geração alemã, desde 2004, quando assumiu como auxiliar de Klinsmann e passando a técnico efetivo desde fim da Copa da Alemanha, em 2006. Desprovido de qualquer tipo de vaidade, Löw é mais um a demonstrar a importância da influência estrangeira no futebol alemão.
"Analisamos o jogo dos holandeses, viajamos e analisamos o futebol internacional sul-americano. Estamos sempre tentando aprender os detalhes da Copa América na Europa, jogamos entre nós. A Holanda sendo um país pequeno tem jogadores excelentes, usam os espaços muito bem e estamos olhando para as individualidades. Os técnicos apresentam trabalho excelente", disse Löw.
De um lado, Messi, quatro vezes o melhor do mundo. Do outro, a geração alemã, ainda sem ter conquistado um título. A consagração completa sairá apenas de um lado neste domingo no Maracanã.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA X ARGENTINA

Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de julho de 2014, domingo
Horário: 16h
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani (ambos da Itália)
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng (Mertesacker), Hummels e Howedes; Schweinsteiger e Khedira; Muller, Kroos e Ozil; Klose
Técnico: Joachim Löw
ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Perez e Messi; Lavezzi e Higuaín
Técnico: Alejandro Sabella
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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