Lazio vence arquirrival Roma e conquista Copa da Itália

Pela sexta vez em sua história, a Lazio é campeã da Copa da Itália. E o título deste domingo veio com um sabor especial: vitória por 1 a 0 sobre a arquirrival Roma, com gol no final do jogo, disputado no estádio Olímpico. Foi a primeira taça conquistada pela equipe desde 2009.

A partida foi fraca tecnicamente durante a maior parte do tempo, com as duas equipes pouco inspiradas. Estiveram em campo quatro brasileiros: Hernanes defendeu a Lazio, enquanto Marquinho, Marquinhos, Leandro Castán e Dodô estiveram em campo pela Roma.

A apreensão para o jogo era grande também por manifestações neonazistas recentes das duas torcidas e pelo risco de brigas entre os dois lados. Mas o que mais chamou a atenção fora das quatro linhas foi a sonora vaia que o cantor sul-coreano Psy recebeu de boa parte do estádio, no show anterior à partida.

O jogo – O primeiro tempo decepcionou aqueles que esperavam que a rivalidade bastaria para criar uma boa partida. Nenhuma das duas equipes conseguia criar chances de perigo durante os 45 minutos iniciais, dando a impressão de que aquela não era a final de um torneio entre dois rivais históricos. O único sinal maior de tensão foram os cartões amarelos distribuídos pelo árbitro: três para a Lazio (Ledesma, Hernanes e Klose) e dois para a Roma (Balzaretti e Marquinho).

Na segunda etapa, o jogo pouco melhorou, pelo menos até os 25 minutos. Foi quando a Lazio conseguiu pressionar o adversário e abrir o placar. Antonio Candreva desceu pela direita com velocidade e cruzou, Bogdan Lobont conseguiu desviar, mas Lulic aproveitou o rebote e mandou para as redes.

O gol foi, no entanto, um lance praticamente isolado, já que os dois lados continuavam jogando um futebol pouco inspirado. Ainda deu tempo de Klose perder ótima chance de ampliar o placar e selar de vez a conquista, ou Tachtstidis ser expulso por reclamação pelo árbitro , mesmo estando no banco da Roma. Melhor para a Lazio, que teve o título confirmado aos 49 minutos, com o apito final.

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Filipe Luis leva joelhada na cabeça e é internado com traumatismo

O lateral-esquerdo foi convocado por Felipão para a Copa das Confederações

O lateral-esquerdo Filipe Luis, convocado por Luis Felipe Scolari para a Copa das Confederações, foi conduzido a um hospital, neste domingo, com o diagnóstico de politraumatismo craniano. O jogador do Atlético de Madri sofreu uma joelhada na cabeça, após choque violento com o jogador Hutton, do Mallorca, em partida válida pela penúltima rodada do Campeonato Espanhol.

O lance que contundiu Filipe aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo e foi completamente involuntário. Em um ataque do Mallorca, o lateral Hutton subiu para cabecear a bola e acabou acertando uma joelhada no rosto do jogador brasileiro. Ele, imediatamente, caiu no chão e foi levado, de maca, direto para uma ambulância que o conduziu ao hospital.

O atleta ficará internado pelo menos até a próxima segunda-feira. Notícias preliminares sobre o estado do atleta dão conta de que Filipe está com três traumas na face e no crânio.

Dependendo da gravidade da lesão, o jogador pode até ser cortado da Seleção Brasileira que disputará a Copa das Confederações, em junho deste ano.

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Cruzeiro massacra o Goiás, faz 5 a 0 e estreia na liderança do Brasileiro

O Cruzeiro era apontado como favorito contra o Goiás, neste domingo, mas poucos esperavam uma goleada por 5 a 0 do clube mineiro, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

A massacrante vitória na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro deixa o time celeste na liderança do principal torneio nacional, com 3 pontos, mas com cinco gols de saldo. Enquanto o Goiás estreia na volta à primeira divisão com um resultado que já o coloca na lanterna.

Na próxima rodada, na quarta-feira, o Cruzeiro viaja até Curitiba, onde encara outro clube que voltou da Série B, o Atlético-PR. Já o time goiano recebe o Corinthians, no mesmo dia, em busca da primeira vitória no Brasileiro.

O jogo

O Cruzeiro começou a partida pressionando os visitantes, e o gol saiu logo aos cinco minutos. Após cobrança de falta, a zaga goiana tentou afastar, mas a bola sobrou para Diego Souza, que fez o primeiro do jogo.

O segundo saiu aos 30 minutos. Dagoberto cruzou a bola na área e Bruno Rodrigo subiu mais alto para escorar de cabeça. No fim da primeira etapa, aos 40 minutos, o torcedor do clube celeste comemorou mais um. Em jogada parecida, Dagoberto jogou para a área mais uma vez e desta vez Nilton marcou de cabeça.

Quando o Goiás já pensava na segunda etapa e em como reverter as coisas, Borges aproveitou a falha da zaga, recebeu livre e bateu no canto esquerdo do goleiro Harlei. 4 a 0 só no primeiro tempo.

A segunda etapa começou mais devagar. Ao todo, o Cruzeiro teve outras três chances de aumentar ainda mais a goleada, até que Nilton marcou o quinto da equipe celeste, o segundo dele no jogo, após cobrança de escanteio de Lucca.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 5 X 0 GOIÁS

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de maio de 2013, (domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Arbitro: Ronan Marques da Rosa (SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Cartão amarelo: (Goiás) William Matheus
Gols: Cruzeiro: Diego Souza, aos cinco e Bruno Rodrigo, aos 31, Nilton, aos 40 e Borges, aos 42 minutos do primeiro tempo; Nilton, aos 33 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Leandro Guerreiro, Nilton, Everton Ribeiro (Lucca) e Diego Souza (Elbert); Dagoberto (Ricardo Goulart) e Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

GOIÁS: Harlei; Vitor, Ernando, Valmir Lucas e William Matheus; Amaral, Thiago Mendes, Renan Oliveira e Hugo (Ramon); Araújo (Eduardo Sasha) e Walter (Júnior Viçosa)
Técnico: Enderson Moreira 

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Coritiba bate o Atlético-MG na estreia com gol nos acréscimos

Em um jogo movimentado no Estádio Couto Pereira, o Coritiba bateu o Atlético Mineiro por 2 x 1, de virada, na estreia pelo Campeonato Brasileiro 2013, fechando a primeira rodada. Os mineiros, focados na Libertadores da América, não entraram em campo com o time completo e garantiam um empate até os 46 minutos do segundo tempo, quando sofreram o castigo que alivia o Coxa, que vivia sob pressão.

Após um primeiro tempo equilibrado, com leve superioridade alviverde, o Galo precisou de quatro minutos na etapa final para abrir o placar, com Diego Tardelli, cobrando falta e contando com a ajuda do goleiro Vanderlei. Aos oito minutos, Deivid, de cabeça, deixou tudo igual. Aos 46 minutos, Arthur, que havia entrado poucos minutos antes, decretou a virada.

Na próxima rodada, o Coritiba vai a Salvador, onde encara o Bahia, quarta-feira, no Estádio Pituaçu. Já o Atlético Mineiro terá pela frente pela segunda rodada o Grêmio, na Arena do Jacaré, mas a partida será disputada apenas no dia 09 de junho.

O jogo - Aproveitando um vacilo de Deivid, logo no primeiro minuto, o Galo partiu para o contra-ataque com Bernard, que cruzou para Alecsandro bater para defesa de Vanderlei. Porém, o árbitro já invalidava o lance anotando impedimento. Aos cinco minutos, Victor Ferraz tentou responder chegando à linha de fundo e cruzando forte, mas ninguém alcançou a bola. O Coxa subiu de produção e tinha maior posse de bola.

Alex, em cobrança de escanteio, aos 14 minutos, quase surpreendeu o goleiro Victor, com uma bola bem fechada, mas a defesa tirou no primeiro pau. Aos 16 minutos, o garoto de ouro alviverde cobrou falta na entrada da área, sem direção. O Atlético só se defendia, mas o Coritiba errava muito e não aproveitava a superioridade. Mais uma cobrança de falta para Alex, aos 24 minutos, e desta vez a bola raspou a trave esquerda.

O ritmo caiu um pouco, com equilíbrio entre as equipes. Aos 28 minutos, o Atlético chegou com perigo quando Diego Tardelli e Luan tabelaram, mas foram travados por Leandro Almeida. Os mineiros subiram de produção. Confusão na área coxa-branca após saída errada, aos 39 minutos, Tardelli pegou a sobra de bola e chutou para fora, com desvio da defesa. Na resposta, Júnior Urso invadiu a área e disparou a bomba para Victor salvar.

Para a segunda etapa as equipes retornaram do intervalo sem modificações. Logo no primeiro minuto, lançamento para Dênis Neves, que dividiu com a defesa e viu a bola sair pela linha de fundo. Até que, aos quatro minutos, Diego Tardelli cobrou falta, a bola quicou no chão e enganou todo mundo, morrendo no fundo das redes. O Coxa tentou devolver no lance seguinte, em cabeçada de Geraldo que passou raspando a trave. Porém, aos oito minutos, Deivid deixou tudo igual, aproveitando cruzamento de Victor Ferraz.

A resposta rápida do Coritiba impediu que o time da casa entrasse em desespero e seguisse bem postado. Aos 14 minutos, Diego Tardelli cobrou falta e desta vez a defesa desviou tirando pela linha lateral. Com maior posse de bola, o Coxa tocava, sem conseguir penetrar na defesa mineira. Aos 22 minutos, o argentino Bottinelli entrou no lugar de Robinho para finalmente fazer sua estreia com a camisa coxa-branca.

O meia argentino mostrou que pode ajudar muito a equipe paranaense na competição e, logo em seu primeiro lance, recebeu, abriu espaço e acertou na rede, pelo lado de fora. Em uma noite de atuação fraca, Alex deixou o campo sem marcar seu gol 400 para a entrada de Lincoln. Aos 34 minutos, o meia cobrou falta e a defesa alvinegra tirou o perigo. Aos 38 minutos, Vanderlei se redimiu da falha no gol e salvou chute de Luan, no cantinho. Deivid ainda teve uma chance para garantir a vitória, aos 41 minutos, e mandou por cima da meta. Mas, aos 46 minutos, Arthur, que havia entrado poucos minutos antes, aproveitou cruzamento para virar.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 2 X 1 ATLÉTICO-MG

Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)

Data: 26 de maio de 2013, domingo

Hora: 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Assistentes:Luiz Antônio Muniz de Oliveira e Jackson L. Massarra dos Santos (ambos do RJ)

Cartões amarelos: Geraldo; Alecsandro, Josué e Diego Tardelli

Gols: Diego Tardelli, aos 4, Deivid, aos 8 e e Arthur, aos 46 do 2º

CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Dênis Neves; Junior Urso, Gil, Robinho (Bottinelli) e Alex (Lincoln); Geraldo e Deivid (Arthur). Técnico:Marquinhos Santos

ATLÉTICO-MG: Victor; Carlos César (Serginho), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Josué e Bernard (Cláudio Leleu); Diego Tardelli, Luan e Alecsandro (Guilherme). Técnico: Cuca

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UFC 160: Cigano acerta chute rodado e apaga Hunt em nocaute incrível

Brasileiro se recupera de derrota para Cain Velásquez em grande estilo e se credencia para disputa de título dos pesos-pesados

Ao som de "uh, vai morrer!" vindo do público, Junior Cigano, mesmo longe de casa, nos EUA, se sentiu à vontade no octógono do UFC 160, neste sábado (25 de maio). Desde o primeiro round, o brasileiro se mostrou melhor e, em luta de trocação, conectou os melhores golpes. Com a direita afiada, levou o adversário à lona e por pouco não encerrou o combate nos primeiros minutos. Mais tarde, o ex-campeão dos pesos-pesados triunfou com chute rodado espetacular e nocauteou o oponente gordinho.  

"Foi a primeira vez que tentei um chute rodado", contou o atleta rindo. Na sequência falou sério: "O que eu mais quero é essa luta pelo cinturão". 

A vitória é uma reviravolta na carreira de Cigano. O lutador vinha de derrota para Cain Velásquez, quando fez duelo abaixo da média e perdeu o título da categoria para o norte-americano. 

Ainda no UFC 160, Pezão vai encarar o campeão dos pesos-pesados, Cain Velásquez. O vencedor do combate enfrentará Junior Cigano pelo posto mais alto dos até 120kg.  

Cigano tinha duas opções na luta: levar para o chão e castigar no ground and pound ou apostar no no boxe contra o também bom trocador Mark Hunt. Escolheu a segunda estratégia e, já nos primeiro minutos, com direto de direita, levou o oponente ao solo. Na sequência, castigou o neozelandês, mas não deu fim na luta. No mesmo período, atacou de novo com a direita com contudência e, logo após, com jab de esquerda. 

"Eu quero a guarda o tempo toda alta", alertou o corner do brasileiro no intervalo. Cigano lutou contra um trocador, precisava se defender dos socos e não das quedas. 

O fôlego do gordinho Hunt já não era o mesmo no segundo assalto. Focado, Cigano encaixou bomba de direita. Quando sofreu com forte ataque do rival, respondeu rápido de esquerda, que balançou Hunt. Em momento perigoso, foi enquadrado pelo adversário - com habilidade, esquivou do golpe mais perigoso, um cruzado de direita. O brasileiro finalmente levou para o chão e castigou o oponente. 

O terceiro período indicava um fim de luta e vitória tranquila por decisão unânime. Bem como Belfort, Cigano surpreendeu e tirou chute rodado da cartola. O calcanhar atingiu a testa do oponente, que, na sequência, apagou no primeiro golpe no chão. Nocaute espetacular. 

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ü  Fonte: Fox Sports

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'Novo' São Paulo até sofre, mas vence Ponte Preta na estreia com um a menos

O São Paulo não entrava em campo para um jogo oficial desde oito de maio, naquela fatídica derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, que selou a eliminação da equipe na Libertadores. Depois disso, foram 13 dias de 'confinamento' em Cotia, sete afastamentos e uma 'reformulação' para começar o Brasileiro na expectativa de brigar pelo título. No primeiro jogo, porém, o 'novo' time de Ney Franco ainda sofreu um pouco, teve um jogador expulso e, apesar disso, conseguiu a vitória por 2 a 0 e os três pontos tão desejados.

Jogando no Moisés Lcuarelli, o São Paulo ainda tinha os desfalques do goleiro capitão Rogério Ceni, do meia Paulo Henrique Ganso e do zagueiro Rafael Toloi. Ney Franco, então, optou por jogar com Jadson pelo meio, Osvaldo na esquerda, Silvinho, ex-Penapolense, mais pela direita, e Luis Fabiano centralizado.

Mas, apesar do quarteto ofensivo, o primeiro gol tricolor saiu da cabeça de um zagueiro. Lúcio, considerado 'vilão' na Libertadores, aproveitou cobrança de escanteio de Carleto e fez o primeiro do São Paulo aos oito minutos do primeiro tempo. O segundo gol até veio de um dos jogadores do ataque, mas foi de uma bola parada. Silvinho sofreu pênalti, e Jadson converteu a cobrança, garantindo os 2 a 0.

No segundo tempo, Edson Silva levou o segundo amarelo e acabou expulso aos 21 minutos, deixando o São Paulo com um a menos em campo. O time tricolor, então, sofreu com a pressão da Ponte, mas conseguiu se segurar e manteve o resultado.

Na próxima rodada, o São Paulo volta ao Morumbi e recebe o Vasco na quarta-feira. Já a Ponte Preta visita o Flamengo no mesmo dia. 

O jogo

Depois de quase quinze dias ‘confinados’ em Cotia, o São Paulo voltou a campo para provar que tinha mudado após as eliminações do Campeonato Paulista e da Libertadores. Mas, mesmo com as mudanças ‘impostas’ pela diretoria – incluindo o afastamento de sete jogadores reservas -, o time ainda mostrou que não está completamente pronto para o Campeonato Brasileiro.

É verdade que a equipe de Ney Franco teve alguns desfalques, como o de Rogério Ceni, Paulo Henrique Ganso e Rafael Toloi. E no início do jogo, o time tricolor sofreu um pouco até se encontrar. Tanto que, quem abriu o placar no Moisés Lucarelli foi a Ponte Preta, logo aos quatro minutos. Baraka chutou, Denis defendeu, e Rildo empurrou para a rede, mas o bandeira assinalou o impedimento, e o árbitro não validou o gol.

O lance serviu para o São Paulo acordar e buscar mais o jogo nas arrancadas de Osvaldo, que finalmente voltou a campo após vinte dias parado por conta de uma pancada no quadril. E a reação deu resultado, mas em uma bola parada. Carleto cobrou escanteio e Lúcio subiu mais que todo mundo para fazer 1 a 0 no marcador.

O gol são-paulino, porém, não intimidou a Ponte Preta, que continuou buscando jogo para chegar pelo menos ao empate. Cicinho e Rildo eram os principais responsáveis pelas jogadas ofensivas da equipe da casa, mas paravam muito na defesa são-paulina. O jogo, então, ficou truncado e teve muitos erros de passe, até que, em uma jogada individual de Silvinho, o São Paulo teve a chance de ampliar. O ex-atacante do Penapolense girou na frente de Uendel, que o derrubou, cometendo o pênalti. Jadson converteu a cobrança e fez 2 a 0.

Na segunda etapa, a Ponte voltou melhor, pressionando muito e obrigando Denis a fazer grandes defesas. Primeiro Rildo, de cabeça, depois William, em um chute por cima do gol, e a equipe campineira desperdiçava as chances que tinha para diminuir. Aos 13 minutos, Edson Silva ‘deu uma força’ aos rivais fazendo falta dura em Rildo. O zagueiro, substituto de Toloi, já tinha o amarelo, acabou levando o segundo e foi expulso de campo.

Com um a menos, Ney Franco fez sua primeira alteração, tirando Silvinho e reforçando a defesa com Paulo Miranda. A Ponte aproveitou o momento para pressionar mais e quase chegou ao gol com Chiquinho, aos 21 minutos, em mais uma ótima defesa de Denis. Depois, foi a vez de Luis Fabiano ficar cara a cara com o goleiro, mas o zagueiro da Ponte chegou para afastar o perigo.

Ney Franco ainda colocou Aloísio, também voltando de contusão, no lugar de Luis Fabiano, e Wellington no lugar de Osvaldo, deixando apenas o ex-atacante do Figueirense como referência na área.

O jogo, então, ficou morno, com a Ponte diminuindo o ritmo, e o São Paulo administrando o resultado.

FICHA TÉCNICA:

PONTE PRETA 0 X 2 SÃO PAULO

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 26 de maio de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)
Cartões amarelos: Rildo e William (Ponte). Lúcio, Paulo Miranda, Wellington e Rodrigo Caio (São Paulo)
Cartão vermelho: Edson Silva (São Paulo)
GOLS: SÃO PAULO: Lúcio, aos 8, e Jadson, aos 44 minutos do primeiro tempo

PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Cleber, Diego Sacoman e Uendel (Rodrigo Biro); Baraka (Alemão), Magal, Chiquinho e Ramírez; Rildo (Éverton Santos) e William
Técnico: Guto Ferreira

SÃO PAULO: Denis; Douglas, Lúcio, Edson Silva e Carleto; Rodrigo Caio, Denilson e Jadson; Silvinho (Paulo Miranda), Osvaldo (Wellington) e Luis Fabiano (Aloísio)
Técnico: Ney Franco

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Neymar se despede do Santos com choro, vaias e empate com o Flamengo

Reuters

Neste domingo, Neymar teve que lutar contra o adversário e a sua emoção

O duelo entre Santos e Flamengo neste domingo tinha um personagem central: Neymar. O futuro do atacante foi o principal assunto no mundo esportivo nos últimos dias. Depois de uma longa novela, o jogador confirmou na noite do último sábado que vai se juntar a Messi, Iniesta e cia no Barcelona. O contrato será assinado nesta segunda-feira, segundo o próprio Neymar. Sendo assim, o embate deste domingo diante do Flamengo representou o último compromisso oficial de Neymar com a camisa do Santos. Antes da partida, o atleta não conteve a emoção. Durante a execução do hino nacional, o jogador foi às lágrimas, bastante emocionado. Dentro de campo, Neymar não teve a despedida de seus sonhos. Com uma atuação sem brilho, ele não evitou o empate em 0 a 0.

Getty

Craque tenta a finta para cima de Luiz Antônio

Além disso, Neymar foi muito vaiado pela maioria do público presente ao estádio Mané Garrincha, em Brasília. A torcida do Flamengo lotou o novo estádio, um dos palcos da Copa do Mundo de 2014. Sendo assim, a cada toque na bola, Neymar era bastante vaiado pelos rubro-negros. 63.501 pessoas estiveram presentes ao estádio, o que resultou em uma renda recorde da história do Campeonato Brasileiro, de R$ 6.948.710,00.

No jogo, Neymar não teve nenhuma chance clara de gol. O Santos, aliás, pouco produziu, preocupando o seu torcedor para a sequência do Campeonato Brasileiro. As melhores oportunidades da partida foram do Flamengo, mas a equipe carioca falhou nas finalizações, sobretudo com Gabriel e Carlos Eduardo. Após o último apito do árbitro, mais vaias da torcida, dessa vez para a qualidade do jogo.

Neymar, então, foi cumprimentado por vários jogadores, tanto de Santos como de Flamengo. Fim de sua passagem pela equipe paulista. Fim de um ciclo. A próxima etapa será em Barcelona, ao lado do melhor jogador do mundo.

"A ficha ainda está caindo. Ela entalou aqui na garganta. Vou tomar uma água para ela descer. É uma satisfação, uma honra ter passado por esse time maravilhoso", discursou Neymar, ainda no gramado.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos vai até Volta Redonda para encarar o Botafogo, na quarta-feira. Já o Flamengo encara a Ponte Preta, em Juiz de Fora, no mesmo dia.

O jogo

O confronto começou com as duas equipes buscando o ataque. O Flamengo aproveitava melhor os espaços e chegava próximo ao gol. Os rubro-negros quase abriram o placar com 11 minutos. Após cruzamento na área, Rafinha apareceu livre e tocou, mas viu Rafael fazer grande defesa para salvar o Santos. Os paulistas tinham dificuldade de transpor a marcação adversária e Neymar pouca aparecia em campo.

O craque arriscou seu primeiro chute somente aos 17 minutos. Após tabela com Montillo, Neymar tentou colocar a bola no ângulo de Felipe, mas a viu ir por cima do travessão de Felipe. O lance acabou sendo o único dos paulistas, pois o Flamengo conseguia chegar com mais frequência ao ataque, mas esbarrava na defesa do Santos, que tirava o perigo.

Depois de um período com muita correria, mas poucas chances de gol, o Flamengo teve novamente grande chance de marcar, aos 42 minutos. Hernane recebeu a bola na área, de frente para Rafael. No entanto, o atacante preferiu tocar para Gabriel, mas o atleta demorou muito para finalizar e acabou travado pela zaga santista. Renato Abreu ainda pegou o rebote, só que chutou por cima do travessão. Assim, o duelo foi para o intervalo com a igualdade no marcador no Mané Garrinha.

No segundo tempo, o panorama da partida seguiu o mesmo. O Santos não tinha organização no setor ofensivo e não incomodava o goleiro Felipe. O Flamengo conseguia chegar com mais facilidade ao ataque, mas também não ameaçava Rafael. Na melhor chance dos primeiros minutos, Elias arriscou de fora da área e a bola passou a direita do gol santista. A resposta do Santos aos nove minutos. Após cruzamento, Henrique escorou para Neymar, mas o atacante foi travado no momento da finalização.

O confronto melhorou e as duas equipes passaram a criar mais chances. Aos 23 minutos, Neymar cobrou falta e obrigou Felipe a voar para fazer a defesa. Já o Flamengo respondeu três minutos depois. Gabriel foi lançado na área, tocou por cima de Rafael, mas viu Durval aparecer para salvar os paulistas.

Os rubro-negros começaram a aproveitar mais os espaços e quase abriram o placar aos 32 minutos. Em contra-ataque rápido, Marcelo Moreno foi lançado e finalizou para grande defesa de Rafael, que salvou o gol com o pé. Dois minutos depois, foi a vez de Carlos Eduardo desperdiçar oportunidade. O atacante viu o goleiro santista falhar após cruzamento, mas chutou errado, para fora.

Nos minutos finais, as duas equipes ainda tentaram o gol da vitória, mas na base da vontade. Nenhuma conseguiu criar chance clara e o duelo acabou mesmo em um frustrante empate sem gols em Brasília.

FICHA TÉCNICA:
SANTOS 0 X 0 FLAMENGO

Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 26 de maio de 2013, domingo
Hora: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Renda: R$ 6.948.710,00
Público: 63.501 pagantes
Cartões amarelos: Henrique (Santos); Luiz Antônio (Flamengo)

SANTOS: Rafael; Rafael Galhardo (Patito Rodríguez), Edu Dracena, Durval e Léo; Renê Júnior, Arouca, Cícero e Montillo (Felipe Anderson); Neymar e Henrique (Gabriel)
Técnico: Muricy Ramalho

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Renato Santos, Marcos González e Ramon; Luiz Antônio (Carlos Eduardo), Elias, Renato Abreu e Gabriel (Paulinho); Rafinha e Hernane (Marcelo Moreno)
Técnico: Jorginho

Fonte: ESPN

Blog do Adeylson Sousa

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Barcelona planeja apresentação de Neymar à imprensa para 3 de junho e aguarda aval da CBF

Na terça-feira, Neymar se apresenta ao técnico Luiz Felipe Scolari para iniciar a preparação para a Copa das Confederações.

Antes mesmo de Neymar anunciar a todos sua escolha de defender o Barcelona pelos próximos cinco anos, o clube espanhol já tinha ciência da 'vitória' sobre o Real Madrid e pensava inclusive na data da apresentação.  Membros do estafe do jogador foram comunicados de que a ideia é mostrar o novo craque da equipe à torcida e à imprensa da Espanha no dia 3, segunda-feira pós amistoso da seleção brasileira contra a Inglaterra, no Maracanã (dia 2).    Para isso, no entanto, o Barça depende do aval da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e o pedido será feito no começo desta semana. 

ACESSE PORTAL http://www.reavendonoticiaesports.com/

Na terça-feira, Neymar se apresenta ao técnico Luiz Felipe Scolari para iniciar a preparação para a Copa das Confederações.  No plano dos dirigentes da equipe azul-grená, o jogador deixaria o Rio de Janeiro no começo da noite do próprio dia 2 e seguiria direto para Barcelona. Em uma 'maratona', iria ao Camp Nou, estádio do time, para ser apresentado aos torcedores, que o aguardam com grande expectativa, e à imprensa, que o acompanha há pelo menos dois anos, quando os primeiros boatos envolvendo o atleta na Espanha surgiram.  Neymar faria as tradicionais fotos posadas ao lado dos dirigentes, vestiria a camisa da nova equipe (ainda não está decidido o número) e concederia uma entrevista coletiva ao lado do presidente Sandro Rossell. Dando sequência à maratona, voltaria ainda na noite do dia 3 para o Brasil, para no dia 4 mais uma vez estar à disposição de Felipão.  Depois de tanto esforço para conseguir concretizar a chegada do ex-jogador do Santos, o Barcelona não quer deixar seus fãs aguardando por tanto tempo para ver o novo candidato a ídolo da equipe - Neymar jogará o torneio no Brasil e, caso a seleção chegue à decisão, ele só estaria 'liberado' no dia 01 de julho.  O camisa 11 do Santos, que se despede nesta tarde em Brasília, contra o Flamengo, anunciou na noite de sábado a escolha pelo Barcelona. Na sexta, o time paulista recebeu propostas oficiais dos catalães e também do Real Madrid - esta, aliás, melhor financeiramente (35 milhões de euros, contra 28 do Barça, e 11 milhões de euros por ano em salários para atleta, contra 7 mi dos 'rivais' espanhóis).  Na Espanha, a 'vitória' do Barça era considerada certa desde sexta, quando o diretor do clube Raul Sanllehí ficou reunido por nove horas com dirigentes do Santos, na Vila Belmiro. Saiu de lá por volta das 23h50, e 15 minutos depois o jogador chegou acompanhado de seu pai e do empresário Wagner Ribeiro.  FONTE: UOL

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