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domingo, 29 de junho de 2014

Goleiro garante, Costa Rica elimina Grécia nos pênaltis e vai às quartas pela 1ª vez

A Costa Rica segue fazendo história na Copa do Mundo. Neste domingo, o time comandado por Jorge Luís Pinto venceu a Grécia por 5 a 3 nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal, na Arena Pernambuco, e avançou às quartas de final do Mundial pela primeira vez em todos os tempos - antes, havia ido até as oitavas em 1990.
O herói na marca da cal foi o goleiro Keylor Navas, que, além de garantir o empate no tempo normal, quando os costarriquenhos jogaram com um a menos durante um longo período, ainda defendeu a cobrança do experiente Gekas, no canto direito.
Não à toa, o arqueiro dos Ticos foi eleito pela Fifa como melhor em campo.
Nas quartas, a equipe da América Central vai encarar a Holanda, que avançou após bater o México por 2 a 1, de virada, também neste domingo. O duelo será no próximo sábado, 5 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 17h (horário de Brasília).
A partida terá transmissão ao vivo dos canais ESPN e do WatchESPN, além de acompanhamento em tempo real pelo ESPN.com.br.
O jogo
O primeiro tempo não proporcionou muitos lances de emoção. De um lado, Joel Campbell tentava driblar sozinho a zaga inteira do rival. Do outro, a Grécia até arriscava chutes de longe, mas sem complicar a vida do arqueiro adversária. O única real chance de gol saiu aos 36min: Holebas cruzou da esquerda e Salpingidis chegou batendo de chapa, mas o goleiro Keylor Navas fez milagre e defendeu com a canela.
Na volta do intervalo, no entanto, o jogo melhorou bastante. Logo no primeiro lance de ataque, os gregos por pouco não abriram o placar com Samaras, de cabeça, mas Navas agarrou bem no meio. A resposta costarriquenha veio pouco depois, e acabou sendo fatal.
Aos 7min, Bolaños avançou pela esquerda a cruzou rasteiro em direção à meia-lua. A defesa grega virou "estátua" e apenas ficou olhando a bola passar até chegar a Bryan Ruiz, que tocou rasteiro, de esquerda, fraquinho, no canto do goleiro Karnezis - o arqueiro parecia ter olhado para a mitológica Medusa e virado pedra no lance.
Abalado pelo gol, o técnico Fernando Santos lançou Mitroglou no lugar de Samaris e Gekas no lugar de Salpingidos, mandando a Grécia toda para o ataque. Quase na sequência, Duarte fez falta dura, levou o segundo amarelo e foi expulso, deixando a Costa Rica com um a menos e recolocando os gregos na partida.
REUTERS/RUBEN SPRICH
Keylor Navas Defende Pênalti Costa Rica Grécia Copa do Mundo 29/06/2014
Keylor Navas defende o pênalti de Gekas
Depois disso, a equipe europeia tentou, tentou e tentou, rodando bola da direita pra esquerda, da esquerda para a direita, em profundidade, sempre passando pelo veterano Karagounis. Chegaram os acréscimos, e parecia que tudo estava perdido. Mas os gregos não desistem nunca.
Aos 46 minutos, Gekas recebeu na área e virou batendo. Navas defendeu, mas deu rebote para Sokratis mandar de canela para o fundo das redes, fazendo explodir a torcida na Arena Pernambuco e levando o duelo para a prorrogação.
No tempo-extra, as duas equipes transpiravam tensão, já que era claro que quem marcasse dificilmente perderia o jogo depois. As melhors chances foram gregas, com o goleiro Navas praticando excelente defesa em chutes cruzados de Christodoulopoulos e Mitroglou, ambos na pequena área. Como o placar não mudou, no entanto, o jeito foi definir a vaga nos pênaltis.
Quem se deu melhor nos pênaltis foi a Costa Rica, que contou com o inspiradíssimo goleiro Navas para avançar. Ele defendeu a cobrança do experiente Gekas e garantiu o resultado para o time da América Central, que acertou todos os seus chutes e avançou.
FICHA TÉCNICA 
COSTA RICA (5) 1 x 1 (3) GRÉCIA
Copa do Mundo 2014 - Oitavas de final
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE
Data: 29 de junho de 2014, domingo 
Horário: 17h (horário de Brasília)
Público: 41.242 torcedores  
Árbitro: Benjamin Williams (AUS) 
Assistentes: Matthew Cream e Hakan Anaz (ambos AUS)
Cartões amarelos: Bryan Ruiz, Navas, Tejeda, Duarte e Granados (CRC); Manolas e Samaris (GRE)
Cartões vermelhos: Duarte (CRC)
GOLS
COSTA RICA: Bryan Ruiz, aos 7 minutos do segundo tempo
GRÉCIA: Sokratis, aos 46 minutos do segundo tempo
PÊNALTIS
COSTA RICA
Borges: O
Bryan Ruiz: O
González: O
Campbell: O
Umaña: O
GRÉCIA
Mitroglou: O
Christodoulopoulos: O
Holebas: O
Gekas: X
COSTA RICA: Navas; Umaña, Duarte e González; Gamboa (Acosta), Borges, Tejeda (Cubero), Bolaños (Brenes), Díaz e Bryan Ruiz; Campbell Técnico: Jorge Luís Pinto
GRÉCIA: Karnezis; Torosidis, Manolas, Sokratis e Holebas; Samaris (Mitroglou), Maniatis (Katsouranis) e Karagounis; Christodoulopoulos, Salpingidis (Gekas) e SamarasTécnico: Fernando Santos
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Comitê Disciplinar da Fifa vai investigar suposta agressão de diretor da CBF a chileno

A Fifa confirmou neste domingo, em seu briefing diário, que de fato houve um incidente entre as delegações de Brasil e Chile no intervalo da partida no Mineirão. Maria Jose, assessora de imprensa chilena, acusou o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, de ter agredido o atacante Pinilla durante a confusão. De acordo com a entidade, o Comitê Disciplinar está investigando o caso.
"Podemos confirmar que houve um incidente ontem e cabe ao Comitê Disciplinar da Fifa analisar isso. Todos os membros da delegação serão ouvidos", disse Delia Fisher, porta-voz da entidade.
Rodrigo Paiva negou que tenha agredido Pinilla, mas confirmou a existência do que chamou de 'empurra-empurra'. Já Maria Jose, do Chile, garantiu que as câmeras da Fifa flagraram o momento em que Paiva teria agredido Pinilla.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Como o Chile 'encaixotou' e botou Neymar para correr como nunca nesta Copa

Neymar tentou, mas encontrou diante do Chile o seu maior desafio pessoal nesta Copa. E não se trata de pressão por conta de um jogo defensivo. Na verdade, o adversário se planejou para tirar qualquer espaço do craque brasileiro em campo. Como resultado, o camisa 11 teve de correr como nunca havia feito neste Mundial e não conseguiu a mesma liberdade como de costume.
Com três zagueiros (Jara, Silva e Medel) e mais três volantes (Díaz, Aranguiz e Vidal), o técnico Jorge Sampaoli repetiu o esquema tático que parou o ataque da Espanha na fase de grupos e impôs uma marcação implacável no principal jogador adversário.
"Sabemos que jogamos contra o candidato ao título, na casa deles. Anulamos um jogador importante como Neymar. Jogamos de igual para igual nos 120 minutos", declarou o treinador argentino, após a derrota de seu time nos pênaltis nas oitavas de final.
Como o argentino chegou à conclusão de que anulou Neymar?
Nos números, Neymar teve desempenho ofensivo similar em relação às demais partidas do Brasil neste Mundial - quanto a número de chances criadas, finalizações e percentual de acerto de passe. Porém, duas estatísticas destoaram no duelo eliminatório em comparação às atuações do astro na fase de grupos.
Sob o calor intenso do Mineirão, Neymar precisou correr impressionantes 13.581 km em 120 minutos. Se considerar a média em 90 minutos, ele percorreu 10.185 km, número superior aos 9.538 km que tinha conseguido diante do México, que era seu índice mais alto na competição.
Vale lembrar que o atacante chegou à sua maior distância percorrida neste Mundial justamente no primeiro jogo que o Brasil fez às 13h (de Brasília) e ainda com direito a 30 minutos de prorrogação.
O suor a mais escorrido não significa que o jogador do Barcelona se soltou pelo campo. Pelo contrário. A forte marcação chilena fez com que Neymar ficasse 'encaixotado' no setor esquerdo do campo de ataque. Desta forma, o craque pode até ter criado como nas outras partidas, mas só foi perigoso em um cabeceio desviado que saiu rente à trave esquerda da meta do goleiro Bravo, ainda no primeiro tempo.
TRUMEDIA
Na fase de grupos, Neymar conseguiu se movimentar mais pelo setor ofensivo
Na fase de grupos, Neymar conseguiu se movimentar mais pelo setor ofensivo
TRUMEDIA
Diante do Chile, Neymar ficou mais preso pelo setor esquerdo do campo
Diante do Chile, Neymar ficou mais preso pelo setor esquerdo do campo
Confira os números ofensivos de Neymar nesta Copa do Mundo:
CROÁCIA - 1ª rodada
Aproveitamento de passes: 71,4% - 35/49
Chances criadas: 2
Chutes: 4 (2 no gol)
Erros: 1
Faltas sofridas: 2
Faltas cometidas: 1
MÉXICO - 2ª rodada
Aproveitamento de passes: 79,5% - 31/39
Chances criadas: 4
Chutes: 3 (2 no gol)
Erros: 1
Faltas sofridas: 5
Faltas cometidas: 1
CAMARÕES - 3ª rodada
Aproveitamento de passes: 72,2% - 26/36
Chances criadas: 0
Chutes: 4 (4 no gol)
Erros: 2
Faltas sofridas: 2
Faltas cometidas: 1
CHILE - oitavas de final
Aproveitamento de passes: 71,1% - 27/38
Chances criadas: 3
Chutes: 4 (1 no gol)
Erros: 1
Faltas sofridas: 5
Faltas cometidas: 4
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Holanda supera calor e paredão mexicano, se salva em seis minutos e vai às quartas


Foi com muito sufoco e um susto enorme, mas a Holanda está nas quartas de final da Copa do Mundo. Grande sensação da primeira fase, a seleção laranja perdia o jogo até os 42 minutos do segundo tempo, mas buscou a virada que parecia impossível, bateu o México por 2 a 1 e segue viva na competição. Giovani dos Santos colocou os mexicanos em vantagem, mas Sneijder e Huntelaar, de pênalti, garantiram a reviravolta em seis minutos.
Debaixo do forte calor cearense, que ficou perto da casa dos 30º C e dos 70% de umidade do ar desde o início da partida, a Holanda mostrou logo de cara que vinha com uma proposta de manter a posse de bola com troca de passes e nunca com correria. Do outro lado, porém, o México logo mostrou que estava disposto a agredir bastante a defesa rival. Sempre pelo lado esquerdo, os mexicanos criaram chances para dois chutes e um cruzamento muito perigoso de Layun.
A primeira grande chance veio aos 16 minutos. Após cruzamento para área, Giovani dos Santos ajeitou de cabeça para Peralta, que não achou o espaço para o chute e ajeitou de novo, desta vez para Herrera. O meio-campista chegou batendo para o gol, mas não pegou muito bem e a bola acabou saindo à direita, tirando tinta da trave de Cillessen.
Aos 23, foi a vez de Salcido levar perigo à Holanda, com uma ajudinha de Cillessen. O volante mexicano arriscou de longe, e o goleiro holandês foi mal para a bola, tentou agarrar, mas acabou mandando para escanteio.
Com o freio de mão puxado, a Holanda só conseguia criar quando os rivais vacilavam. A primeira chance veio aos 26. Após chutão de De Vrij, a defesa mexicana ficou olhando a bola, e Van Persie conseguiu invadir a área. O atacante, porém, errou a finalização e mandou para longe do gol de Ochoa.
O México respondeu em um dos poucos contra-ataques que teve. Aos 38, Guardado puxou pela direita, se atrapalhou com o domínio e acabou dando um passe sem querer para Giovani dos Santos, que invadiu a área e, quase sem ângulo, arriscou o chute. Cillessen apareceu para mandar para longe com as pernas.
O veneno do oportunismo holandês quase apareceu mais uma vez no fim do primeiro tempo e só não se transformou em gol por causa de uma ajuda do árbitro. Maza Rodriguez vacilou no passe, Rafa Marquez não achou a bola na defesa, e Robben disparou para a área. O holandês teve a perna tocada pelo próprio Márquez e depois ainda foi derrubado em um carrinho de Moreno, mas o juiz não marcou nada.
O México aproveitou como ninguém o vacilo do juiz. Logo aos 2 minutos do segundo tempo, a zaga holandesa afastou mal o perigo, Giovani dos Santos dominou a bola no peito e criou o espaço para finalizar da entrada da área, em chances para o goleiro Cillessen.
A desvantagem fez a Holanda partir com tudo para cima. Imediatamente, Van Gaal mandou Depay a campo e transformou o cauteloso 5-3-2 em um 4-3-3 muito ofensivo. O problema é que do outro lado do campo havia um goleiro milagreiro. Aos 13 minutos, Robben cobrou escanteio pela direira e De Vrij subiu sozinho de dentro da pequena área para cabecear. A bola tinha endereço certo, mas Ochoa apareceu no puro reflexo para desviar com as mãos e com a cabeça. A bola a bola ainda pegou na trave, mas não entrou.
Quando não defendeu, Ochoa contou com a sorte para salvar o México com os olhos. Aos 15, Sbeijder recebeu a bola na entrada da área após boa jogada de Sneijder e arriscou o chute. Maza Rodriguez apareceu de carrinho para fazer o desvio e a bola saiu caprichosamente, muito perto do travessão de Ochoa.
Completamente atirada para o ataque, a Holanda não parava de criar, mas tinha problemas para passar pelo paredão mexicano. Aos 28, Robben invadiu a área pela direita e teve espaço para finalizar, mas Ocho fechou o ângulo com perfeição e mandou para escanteio. Aos 40, foi a vez de Huntelaar ser parado. Após cruzamento da direita, o centroavante apareceu sozinho dentro da área. Ochoa mais uma vez saiu do gol com perfeição e mandou para escanteio.
Mas de tanto criar, a Holanda finalmente achou o seu gol de empate. Após cobrança de escanteio pela direita, Huntelaar ajeitou de cabeça, e Sneijder apareceu da entrada da área, livre, para encher o pé e estufar as redes de Ochoa.
Era apenas o começo do filme de terror vivido pelo torcedor mexicano. Depois de ter a vaga tão perto, El Tri mais uma vez provaria da maldição que o persegue. Aos 47, Robben invadiu a área pela direita, tentou o drible e acabou derrubado por Rafa Marquez. Desta vez, o juiz marcou o pênalti. E a Holanda não vacilou. Huntelaar bateu rasteiro, no canto, sem chances para Ochoa, que pulou para o outro lado.
A Holanda agora espera pelo duelo entre Costa Rica e Grécia, ainda na tarde deste domingo, para conhecer seu rival nas quartas de final. O jogo da próxima fase acontece em Salvador, no próximo sábado. Já o México volta para a casa lamentando depois e ter a vaga tão perto.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

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