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domingo, 19 de maio de 2013

Chapecoense vence, mas Criciúma é campeão catarinense após oito anos


Jogando no estádio Índio Condá, a Chapecoense lutou bravamente e chegou a vencer por 1 a 0. Mas não deu para os donos da casa: aproveitando-se da vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o Criciúma sagrou-se campeão catarinense pela primeira vez desde 2005. A conquista dá ainda mais força ao Tricolor, que disputará a Série A do Campeonato Brasileiro após nove anos brigando nas divisões inferiores.

O jogo

Precisando vencer por dois gols, a Chapecoense começou o jogo com uma proposta claramente ofensiva, e assustou nos minutos iniciais com dois chutes de Fabinho. Aos 12, a pressão deu resultado: Paulinho Dias cobrou escanteio da direita e Rafael Lima cabeceou para baixo. O goleiro Bruno ainda tocou na bola, mas não impediu a abertura do placar.

No segundo tempo, a Chapecoense seguiu buscando a pressão. Fabinho Gaúcho, em dois bons chutes, e Paulinho Dias, em cobrança de falta venenosa, chegaram perto de marcar, mas foram frustrados por Bruno. No fim das contas, a vitória por 1 a 0 deu um fim amargo às aspirações dos donos da casa, e selou a festa em amarelo, preto e branco em Chapecó. Foi o 10º título do Criciúma, que é o quarto maior campeão atrás de Avaí (16), Figueirense (15) e Joinville (12).

ü  Postado por Juarez Alves
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ü  Fonte: ESPN

Porto vence Paços de Ferreira e confirma o tricampeonato português



Depois de assumir a ponta na última rodada, o Porto visitou o Paços de Ferreira, pela última rodada do Campeonato português, para confirmar o título nacional. O Benfica, por sua vez, ainda sonhava com a conquista, mas seu rival mostrou eficiência. Longe de seus domínios, os Dragões não se importaram com o estádio acanhado e venceram por 2 x 0, com gols de Lucho González e Martínez.
Para confirmar o título do Campeonato Português, o líder Porto precisava de uma simples vitória diante do Paços de Ferreira, sensação da competição, fora de casa. No mesmo horário, o Benfica, na segunda colocação, ainda sonhava com o título, mas dependia de um tropeço do rival e ainda fazer a lição de casa.
No acanhado Estádio da Capital do Móvel, a torcida do Porto começou a fazer a festa no início do primeiro tempo, quando James Rodríguez aproveitou o erro da zaga do time da casa, invadiu a área e foi derrubado. O árbitro marcou o pênalti e expulsou o zagueiro Ricardo. Na cobrança, Lucho González bateu firme para fazer o primeiro dos visitantes.
Para deixar o Porto em situação ainda mais confortável, o Benfica foi surpreendido no Estádio da Luz e viu o Moreirense, que brigava para fugir do rebaixamento, abrir o placar o fim da etapa inicial. Aos 43 minutos, Vinicius escapou da marcação dentro da área, recebeu o passe, ficou de frente para o gol e não desperdiçou: 1 x 0 para a equipe visitante.
No início do segundo tempo, os torcedores do Benfica voltaram a ter esperança, já que o time da casa igualou o marcador aos cinco minutos. O meia Gaitán fez o cruzamento para área, o atacante Oscar Cardozo aproveitou o passe e mandou para o fundo das redes. Em Paços de Ferreira, no entanto, o Porto voltou a marcar e praticamente garantiu o título nacional.
Dois minutos mais tarde, aos sete, os Dragões ampliaram a vantagem com Jackson Martínez. Moutinho começou a jogada, limpou a marcação e a bola sobrou para o atacante colombiano, que não desperdiçou e, na pequena área, mandou para o fundo gol. A torcida do porto não se conteve e já começou a soltar o grito de campeão.
Enquanto isso, no Estádio do Dragão, o Benfica ainda animou seu torcedor e conseguiu a virada sobre o Moreirense, que confirmava seu rebaixamento no Campeonato Português. O atacante Lima aproveitou o cruzamento e completou de cabeça para as redes. Nos acréscimos, o mesmo jogador converteu o pênalti e liquidou a partida: 3 x 1.
O resultado, no entanto, não suficiente para evitar o título do rival, que assumiu a ponta na penúltima rodada, depois de vencer o Benfica, por 2 x 1, com um gol nos acréscimos. Era a festa dos Dragões, que voltavam a conquistar Portugal pela terceira vez consecutiva.
ü  Postado por Juarez Alves
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ü  Fonte: PLACAR


Cruzeiro vence, mas Ronaldinho marca e conquista o primeiro título com o Atlético-MG



Dez minutos de segundo tempo, Cuca agachou, como sempre faz, pegou uma garrafa de água e esfregou os olhos. Tentava ver algo e não conseguia. Talvez o futebol que levou o Atlético-MG a ser unanimidade no Brasil.

Não foi o futebol que derrubou o Cruzeiro na semana passada. Não foi o futebol que humilhou o São Paulo na frente de todo o País. Mas acabou sendo suficiente resistir à pressão celeste neste domingo, no Mineirão, perder por ‘apenas’ 2 a 1 e conduzir o Galo ao 42º estadual de sua história, o terceiro consecutivo do ‘desesperado’ Cuca e a primeira conquista de Ronaldinho Gaúcho após a sua chegada ao clube, no meio do ano passado.

O craque dentuço não foi a estrela do jogo dessa vez. Brilhou o cruzeirense Dagoberto, que abusou da velocidade pela esquerda para infernizar a vida de Marcos Rocha e Gilberto Silva e marcou os dois gols celestes de pênalti. O meia-atacante alvinegro diminuiu também da marca do cal.

Desde outubro de 2012, quando perdeu por 3 a 0 para o Internacional, em Porto Alegre, o Atlético-MG não sofria uma derrota com diferença de três gols e conseguiu manter a escrita com uma boa dose de esforço e também de sorte para arrebatar mais uma taça.

O Galo agora se prepara para viagem desgastante até o México para enfrentar o Tijuana, na quinta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. O Cruzeiro volta a campo um dia antes e recebe o Resende-RJ no Mineirão, em partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Ambos os clubes estreiam no Brasileiro no próximo fim de semana.

O jogo – Até então bem na temporada, o Cruzeiro começou o jogo disposto a mostrar que a derrota de 3 a 0 sofrida na semana passada não retrata o momento do time. Depois de uma dificuldade inicial, a equipe conseguiu aos poucos furar a retranca armada pelo Atlético-MG à frente de sua defesa.

Aos 8 minutos, Dagoberto assumiu o controle da partida e teve a sua primeira boa participação, mandando para Borges na entrada da área. O centroavante dominou e chutou para defesa parcial de Victor.
Juliana Flister/VIPCOMM
Dagoberto foi o principal personagem cruzeirense na partida
Dagoberto foi o principal personagem cruzeirense na partida

Na sequência, o Galo respondeu com Bernard. A novidade da seleção brasileira recebeu com liberdade, mas chutou mascado e não surpreendeu Fábio, adiantado.

O Cruzeiro não se assustou com a chegada atleticana e seguiu apostando em Dagoberto para levar perigo aos rivais. O atacante fez outra excelente jogada pela esquerda aos 14 minutos e cruzou na medida para Everton Ribeiro. O meia-atacante até dominou bem. O problema foi a falta de força no arremate.

Dagoberto tanto insistiu que, aos 17, enfim, abriu o placar. O ex-são-paulino invadiu a área novamente pela esquerda, partiu para cima de Gilberto Silva, botou a bola na frente e foi derrubado pelo veterano. Ele mesmo assumiu a cobrança de pênalti, batendo no meio do gol e fazendo 1 a 0 para a Raposa.

Com a vantagem no marcador, o Cruzeiro seguiu pressionando. Diego Souza entrou na partida e, em pelo menos duas oportunidades, ameaçou o Atlético-MG.

Longe do Independência, Ronaldinho e seus colegas não repetiam o mesmo futebol alucinante que virou marca na temporada. E a situação ficou ainda pior aos 33 minutos. Em lance isolado no lado esquerdo de sua defesa, Richarlyson chegou atrasado e deu outro pênalti para os donos da casa, dessa vez em Borges. Dagoberto partiu para mais uma cobrança e deslocou Victor para aumentar para 2 a 0 e deixar o título em aberto.

Na volta para o segundo tempo, o Galo mudou. Mudou para melhor. Não deixou que o Cruzeiro o sufocasse mais, abriu o jogo e, enfim, colocou Fábio na partida.

Aos 8 minutos, o time quase diminuiu a vantagem dos rivais. O centroavante Jô bateu cruzeiro e o goleiro celeste fez defesa parcial. No rebote, Josué cruzou na área, porém, o árbitro Leandro Vuaden flagrou Diego Tardelli em impedimento. Jô ainda arriscaria outra bola em seguida, acertando a trave adversária.

Sentindo o melhor momento atleticano, o treinador Marcelo Oliveira resolveu tirar Diego Souza, pesado em campo, e mandou Ricardo Goulart para o gramado.

Fábio, no entanto, seguiu operando milagres. Réver cabeceou da entrada da pequena área e o camisa 1 se esticou todo para impedir a bola de entrar no canto esquerdo. Do outro lado, Borges respondeu para excelente intervenção de Victor. O atacante foi substituído por Anselmo Ramon.

Um excelente jogo no Mineirão, com diversas chances para ambos os lados, mas que curiosamente acabou sendo decidido na bola parada.

Em outra cobrança de pênalti aos 32 minutos, Ronaldinho diminuiu a vantagem cruzeirense e encaminhou a conquista do Galo na casa adversária. O lateral-esquerdo Egídio derrubou o rápido Luan quando ele penetrava a área. Não houve protestos em torno da marcação.

Um duro golpe para a Raposa, que ainda viu o ex-palmeirense Luan perder a cabeça em confusão nos minutos finais e acompanhou a festa alvinegra diante de seus torcedores.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 2 X 1 ATLÉTICO-MG


Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 19 de maio de 2013 (domingo)
Horário: 16 horas(de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA/RS)
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia (FIFA/RJ) e Rodrigo F. Henrique Correa (FIFA/RJ)
Cartões amarelos: Borges, Leandro Guerreiro, Diego Souza e Nilton (Cruzeiro); Gilberto Silva e Ronaldinho (Atlético-MG)
Cartão vermelho: Luan (Atlético-MG)
Gols: CRUZEIRO: Dagoberto, aos 17 e aos 32 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO-MG: Ronaldinho, aos 33 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke), Paulão, Léo e Egídio; Leandro Guerreiro, Nilton, Everton Ribeiro e Diego Souza (Ricardo Goulart); Dagoberto e Borges (Anselmo Ramon)
Técnico: Marcelo Oliveira

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Gilberto Silva e Richarlyson; Josué, Leandro Donizete, Bernard (Luan), Ronaldinho e Diego Tardelli (Leonardo Silva); Jô (Alecsandro)
Técnico: Cuca

ü  Postado por Juarez Alves
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ü  Fonte: ESPN

No Barradão, Vitória empata com Bahia e confirma título estadual



Em crise após a eliminação na Copa do Brasil e a goleada vexatória, por 7 x 3, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Baiano, o Bahia entrou em campo neste domingo para 'honrar a camisa' do clube, já que o título era muito difícil. O Vitória, por sua vez, estava em situação bastante confortável e, em ritmo de festa, contou com o apoio de sua torcida. Dentro de campo, o Leão da Barra não demorou para a abrir o placar, mas o Tricolor empatou no segundo tempo. O empate em 1 x 1 confirmou o título rubro-negro.
Empurrado por sua torcida, o Vitória dominou o jogo desde os minutos iniciais. Aos 18 minutos, o atacante Dinei balançou as redes e fez o primeiro do Leão da Barra. Na volta do intervalo, o time da casa diminuiu o ritmo de jogo, o Bahia cresceu e conseguiu empatar com Fernandão, dando números finais ao jogo.
Apesar de não ter conseguido o triunfo, os mais de 32 mil torcedores do Vitória presentes no Estádio do Barradão pouco se importaram com o resultado e comemoraram o título estadual. Depois de dois vice-campeonatos, o Leão da Barra voltava a conquistar o Estadual, confirmando seu 26 título.
O jogo - Com a goleada do Vitória sobre o Bahia no primeiro jogo, por 7 x 3, na Arena Fonte Nova, o Campeonato Baiano estava praticamente definido. O Tricolor precisava espantar a crise e fazer um resultado histórico no Estádio do Barradão, mas nem seus próprios torcedores acreditavam. Poucos minutos antes do início da partida, apenas dez ingressos haviam sido vendidos para o setor dos visitantes.
O panorama das arquibancadas refletiu dentro de campo, já que o Vitória começou o confronto decisivo melhor do que o adversário. Aos cinco minutos, o meia Renato Cajá carregou a bola, cruzou para a área e encontrou Gabriel sem marcação. O jogador do Vitória, no entanto, mandou por cima do gol.
Desta forma, o Leão da Barra logo conseguiu balançar as redes, ficando muito perto do título. Aos 18 minutos, Nino Paraíba usou de sua força ofensiva, chegou bem ao ataque, recebeu dentro da área e serviu Dinei. O atacante, na mesma linha dos zagueiros, mandou para o fundo do gol e fez o primeiro gol rubro-negro.
O lance gerou algumas reclamações por parte do Bahia, que melhorou no jogo, mas não conseguiu igualar o marcador. O Vitória, por sua vez, teve a melhor chance para balançar as redes no final da etapa inicial. Aos 40 minutos, a zaga tricolor bateu cabeça, Titi e Omar se enrolaram e a bola foi em direção ao gol. Jussandro chegou na cobertura e afastou em cima da linha.
O clima era festivo, a torcida do Vitória provocava o rival e já comemorava o título de forma antecipada, mas um fato inusitado animou ainda mais os rubro-negros. Ainda na primeira etapa, um cachorro entrou no campo e demorou para ser tirado. Tudo era motivo de festa nas arquibancadas do Barradão.
Na volta para o segundo tempo, a chuva apertou, o Vitória esfriou o jogo e pouco conseguiu criar. O Bahia, por sua vez cresceu na partida e conseguiu empatar com Fernandão. O atacante, que havia marcador dois gols na derrota na Arena Fonte Nova, recebeu sem marcação, carregou a bola em direção ao gol, invadiu a área e tocou na saída do goleiro.
Apesar do gol de empate, a torcida do Vitória continuou fazendo festa, sem se importar com o empate de sua equipe. Em quatro jogos na temporada, sendo três na Arena Fonte Nova, o Leão da Barra não perdeu para o rival. Desta forma, os rubro-negros aproveitaram para provocar o Bahia e colocaram os resultados das duas últimas goleadas - 5 x 1 e 7 x 3 - nas arquibancadas.
ü  Postado por Juarez Alves
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ü  Fonte: PLACAR

Corinthians ameniza queda para o Boca, impede tetra do Santos e é campeão paulista



Após a queda para o Boca Juniors nas oitavas da Libertadores em pleno Pacaembu, os jogadores do Corinthians garantiram que iam amenizá-la com a conquista do Campeonato Paulista. Mesmo com a Vila Belmiro lotada e a pressão do Santos, o time de Parque São Jorge soube superar as adversidades para arrancar o empate por 1 a 1, neste domingo, e se sagrar pela 27ª vez campeão estadual (venceu a ida por 2 a 1 no fim de semana passado).

Cícero abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo ao pegar de primeira bola pelo alto. Só que o Corinthians reagiu no lance seguinte com Danilo, em rebote do goleiro Rafael.

Ao Santos, fica a frustração de perder a chance de ser o primeiro tetra paulista consecutivo, algo que ainda não aconteceu na chamada era profissional. Se ganhasse, o clube de Pelé alcançaria 21 taças do Paulistão, se igualando ao São Paulo e ficando um atrás do Palmeiras.

E o time de Muricy Ramalho ainda pode estar perto de ver sua maior estrela deixar o futebol nacional: o Barcelona quer tirar Neymar da Baixada Santista agora. Mais uma final pela frente?

O jogo

Precisando de uma vitória por dois gols de diferença para levar o título paulista pela quarta vez seguida, o Santos colocou o Corinthians no campo de defesa desde o início da final na Vila. A equipe de Tite não conseguia controlar a bola, e os comandados de Muricy partiram ao ataque. Fábio Santos até tomou um amarelo logo aos 4 minutos por matar contra-ataque.

Após os famosos 15 minutos de pressão, o Corinthians igualou a decisão na posse de bola. Aos 17 minutos, Fábio Santos tabelou com Guerrero e caiu sozinho dentro da área. Na sequência, Emerson recebeu pouco antes da entrada da área e chutou cruzado, assustando Rafael.

Aos 22, foi a vez do Santos quase marcar: Felipe Anderson recebeu dentro da área, mas chutou prensado com Fábio Santos, e Cássio defendeu. E então, aos 26, o time mandante abriu o placar: cobrança de falta dentro da área, Durval desviou de cabeça, e a bola sobrou para Cícero, que pegou de primeira para vazar Cássio: 1 a 0 Santos.

Só que o Corinthians não deu muito tempo para o Santos comemorar. Dois minutos depois, tabela perto da entrada da área de Rafael, Paulinho chutou, o goleiro defendeu na primeira, mas Danilo pegou o rebote, sozinho, e empatou o jogo final na Vila Belmiro.

Os santistas e os dois treinadores pressionaram muito Guilherme Ceretta de Lima, o juiz da final depois da retirada de Rodrigo Braghetto. Sobrou também para o Coronel Marinho, chefe da arbitragem da federação, presente à tribuna de honra da Vila ao lado do presidente da FPF, Marco Polo del Nero, e do mandatário da CBF, José Maria Marin.

O Santos chegou duas vezes já nos minutos finais da etapa inicial, a primeira com Léo, pegando rebote de fora da área com perigo, e a segunda com polêmica: Bruno Peres cruzou, Paulo André tirou com o braço, mas a arbitragem apontou apenas escanteio.

Foi a vez então do Corinthians quase marcar duas vezes. Paulinho cobrou falta de longe, mas em vez de cruzar chutou, e Rafael desviou; a bola ainda bateu no travessão. Na sequência, Danilo ficou com a bola após rebote, fintou Durval e chutou novamente na trave mais alta; no rebote, Romarinho ganhou a dividida e tentou cruzar, mas o goleiro santista salvou.

Para o segundo tempo, o Santos voltou a pressionar a saída de bola corintiana e criou duas ótimas chances. Na primeira, mesmo impedido, André furou quase na risca da pequena área; na seguinte, o centroavante recebeu quase cara-a-cara com Cássio, mas chutou mal de esquerda e fez a torcida pedir a entrada de Miralles.

O placar eletrônico da Vila chegou a colocar 2 a 1 para o Santos após uma cobrança de falta perigosa. A torcida, claro, tirou onda e celebrou o gol que não existiu no lance.

Aos 12, o Corinthians assustou após saída errada de Renê Júnior: Danilo roubou e tocou para Romarinho, que encheu o pé para defesa de Rafael; no rebote, Paulinho quase fez, mas perdeu o controle da bola e foi desarmado com o chutão por Durval.

Foi então que Muricy Ramalho “atendeu” o pedido da torcida e sacou André para a entrada de Miralles; já Tite reforçou o meio-de-campo tirando Emerson e colocando Edenilson.

Romarinho teve a bola para matar o confronto aos 17 minutos: recebeu lançamento em profundidade de Edenilson, mas, sozinho, cara-a-cara com Rafael, bateu colocado na trave.

Através de Neymar, o mais lúcido em campo, o Santos procurava encontrar espaços na defesa rival, que assustava muito nos contra-ataques. A torcida da casa, bastante agitada no primeiro tempo, acabou apoiando menos, e os visitantes conseguiram tomar o som da Vila.

Tenso - a torcida visitante atirou alguns sinalizadores sobre o gramado, e a partida teve que ser paralisada -, o final do jogo foi basicamente atuado na área do Corinthians. Pato entrou no segundo tempo e foi o mais acionado para os contra-ataques, inclusive perdendo um gol de cabeça.

Getty
Corinthians levanta a taça de campeão paulista

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1X1 CORINTHIANS

Local: 
Estádio Urbano Caldeira, em Santos (SP)
Data: 19 de maio de 2013, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Público: 14.740 pagantes
Renda: R$ 857.256,00
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima
Cartões amarelos: Renê Júnior e Bruno Peres (Santos); Fábio Santos, Edenilson e Cássio (Corinthians)
Gols: SANTOS: Cícero, aos 26 do primeiro tempo; CORINTHIANS: Danilo, aos 28 do primeiro tempo

Santos: Rafael; Bruno Peres, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Renê Júnior (Pato Rodríguez), Cícero e Felipe Anderson; Neymar e André (Miralles). Técnico: Muricy Ramalho

Corinthians: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Emerson (Edenilson), Romarinho (Alexandre Pato) e Guerrero. Técnico: Tite

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ü  Fonte: ESPN

Cruzeiro vence, mas Ronaldinho marca e conquista o primeiro título com o Atlético-MG

Gazeta Press
Ronaldinho conquistou o seu primeiro título com o Atlético-MG
Ronaldinho conquistou o seu primeiro título com o Atlético-MG
Dez minutos de segundo tempo, Cuca agachou, como sempre faz, pegou uma garrafa de água e esfregou os olhos. Tentava ver algo e não conseguia. Talvez o futebol que levou o Atlético-MG a ser unanimidade no Brasil.

Não foi o futebol que derrubou o Cruzeiro na semana passada. Não foi o futebol que humilhou o São Paulo na frente de todo o País. Mas acabou sendo suficiente resistir à pressão celeste neste domingo, no Mineirão, perder por ‘apenas’ 2 a 1 e conduzir o Galo ao 42º estadual de sua história, o terceiro consecutivo do ‘desesperado’ Cuca e a primeira conquista de Ronaldinho Gaúcho após a sua chegada ao clube, no meio do ano passado.

O craque dentuço não foi a estrela do jogo dessa vez. Brilhou o cruzeirense Dagoberto, que abusou da velocidade pela esquerda para infernizar a vida de Marcos Rocha e Gilberto Silva e marcou os dois gols celestes de pênalti. O meia-atacante alvinegro diminuiu também da marca do cal.

Desde outubro de 2012, quando perdeu por 3 a 0 para o Internacional, em Porto Alegre, o Atlético-MG não sofria uma derrota com diferença de três gols e conseguiu manter a escrita com uma boa dose de esforço e também de sorte para arrebatar mais uma taça.

O Galo agora se prepara para viagem desgastante até o México para enfrentar o Tijuana, na quinta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. O Cruzeiro volta a campo um dia antes e recebe o Resende-RJ no Mineirão, em partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Ambos os clubes estreiam no Brasileiro no próximo fim de semana.

O jogo – Até então bem na temporada, o Cruzeiro começou o jogo disposto a mostrar que a derrota de 3 a 0 sofrida na semana passada não retrata o momento do time. Depois de uma dificuldade inicial, a equipe conseguiu aos poucos furar a retranca armada pelo Atlético-MG à frente de sua defesa.

Aos 8 minutos, Dagoberto assumiu o controle da partida e teve a sua primeira boa participação, mandando para Borges na entrada da área. O centroavante dominou e chutou para defesa parcial de Victor.
Juliana Flister/VIPCOMM
Dagoberto foi o principal personagem cruzeirense na partida
Dagoberto foi o principal personagem cruzeirense na partida

Na sequência, o Galo respondeu com Bernard. A novidade da seleção brasileira recebeu com liberdade, mas chutou mascado e não surpreendeu Fábio, adiantado.

O Cruzeiro não se assustou com a chegada atleticana e seguiu apostando em Dagoberto para levar perigo aos rivais. O atacante fez outra excelente jogada pela esquerda aos 14 minutos e cruzou na medida para Everton Ribeiro. O meia-atacante até dominou bem. O problema foi a falta de força no arremate.

Dagoberto tanto insistiu que, aos 17, enfim, abriu o placar. O ex-são-paulino invadiu a área novamente pela esquerda, partiu para cima de Gilberto Silva, botou a bola na frente e foi derrubado pelo veterano. Ele mesmo assumiu a cobrança de pênalti, batendo no meio do gol e fazendo 1 a 0 para a Raposa.

Com a vantagem no marcador, o Cruzeiro seguiu pressionando. Diego Souza entrou na partida e, em pelo menos duas oportunidades, ameaçou o Atlético-MG.

Longe do Independência, Ronaldinho e seus colegas não repetiam o mesmo futebol alucinante que virou marca na temporada. E a situação ficou ainda pior aos 33 minutos. Em lance isolado no lado esquerdo de sua defesa, Richarlyson chegou atrasado e deu outro pênalti para os donos da casa, dessa vez em Borges. Dagoberto partiu para mais uma cobrança e deslocou Victor para aumentar para 2 a 0 e deixar o título em aberto.

Na volta para o segundo tempo, o Galo mudou. Mudou para melhor. Não deixou que o Cruzeiro o sufocasse mais, abriu o jogo e, enfim, colocou Fábio na partida.

Aos 8 minutos, o time quase diminuiu a vantagem dos rivais. O centroavante Jô bateu cruzeiro e o goleiro celeste fez defesa parcial. No rebote, Josué cruzou na área, porém, o árbitro Leandro Vuaden flagrou Diego Tardelli em impedimento. Jô ainda arriscaria outra bola em seguida, acertando a trave adversária.

Sentindo o melhor momento atleticano, o treinador Marcelo Oliveira resolveu tirar Diego Souza, pesado em campo, e mandou Ricardo Goulart para o gramado.

Fábio, no entanto, seguiu operando milagres. Réver cabeceou da entrada da pequena área e o camisa 1 se esticou todo para impedir a bola de entrar no canto esquerdo. Do outro lado, Borges respondeu para excelente intervenção de Victor. O atacante foi substituído por Anselmo Ramon.

Um excelente jogo no Mineirão, com diversas chances para ambos os lados, mas que curiosamente acabou sendo decidido na bola parada.

Em outra cobrança de pênalti aos 32 minutos, Ronaldinho diminuiu a vantagem cruzeirense e encaminhou a conquista do Galo na casa adversária. O lateral-esquerdo Egídio derrubou o rápido Luan quando ele penetrava a área. Não houve protestos em torno da marcação.

Um duro golpe para a Raposa, que ainda viu o ex-palmeirense Luan perder a cabeça em confusão nos minutos finais e acompanhou a festa alvinegra diante de seus torcedores.


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