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terça-feira, 26 de março de 2013

Problema na cobertura põe torcedor em risco, e prefeito interdita Engenhão por tempo indeterminado

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou nesta terça-feira à noite a interdição do Engenhão por tempo indeterminado. Problemas estruturais na cobertura do estádio, que colocam em risco a segurança dos torcedores, foram o motivo do fechamento. Com isso, os próximos jogos do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores programados para o local têm situação indefinida. A medida foi divulgada depois de uma reunião às pressas com dirigentes dos quatro clubes grandes do Rio.
O duelos Fluminense x Macaé e Botafogo x Friburguese, marcados para esta quarta e quinta-feira, respectivamente, não serão mais disputados no Engenhão. Dirigentes dos clubes do Rio se reuniram com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e definiram que essas partidas acontecerão no estádio de São Januário, o que vai contra o Estatuto do Torcedor (que prevê um prazo de 48 horas de antecedência para a alteração de um local).

"Fui procurado no fim da semana passada pelo consórcio responsável pela construção do Engenhão. Eles vêm monitorando a situação da cobertura desde o início e me informaram que a cobertura tinha problemas estruturais de projeto. Perguntei se esses problemas representavam risco para os torcedores, e a resposta foi 'sim', dependendo de determinadas circunstâncias como velocidade do vento e temperatura. Independentemente disso, existia o risco. Não sei dizer a proporção. Diante desse fato, tomei a decisão de interditar o estádio imediatamente até que tivéssemos maiores detalhes para a solução que pode ser dada", disse o prefeito, que pediu uma solução para o problema antes de falar em uma data para a reabertura do estádio.

"Não me foi apresentada ainda nenhuma solução, por enquanto só o problema. Não é possível que um estádio com tão pouco tempo tenha problemas estruturais assim. Só desenterdito com uma solução. Não podemos brincar. Mesmo que demore um ano", afirmou Eduardo Paes, após conversa com os presidentes de Botafogo, Flamengo e Vasco (O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, não chegou a tempo).

Contruído pela Odebrecht e pela OAS, o Engenhão custou R$ 380 milhões aos cofres públicos, começou a ser feito em 2003 e ficou pronto em 2007 para ser utilizado nos Jogos Pan-Americanos. Depois disso, o Botafogo fez um acordo e arrendou o estádio, que hoje é a casa do time alvinegro. Com o fechamento do Maracanã para as obras para a Copa das Confederações-2013 e a Copa do Mundo-2014, o Engenhão vem sendo o principal estádio do Rio de Janeiro em palco dos clássicos.

Eduardo Paes fez questão de isentar a diretoria do Botafogo de culpa pelos problemas que acarretaram na interdição do Engenhão. De acordo com relatórios enviados pelo próprio clube alvinegro à Prefeitura, falhas no projeto da cobertura do estádio já haviam sido detectadas.

"Não há qualquer relação desse risco com a maneira como o Botafogo vem conduzindo o estádio. Pelo contrário, há uma série de problemas que o clube vem resolvendo. É um problema da cobertura, e não da manutenção do Botafogo. Já amanhã (quarta) não vamos poder realizar nenhum jogo no estádio. Reafirmo aqui, a prioridade absoluta é, em havendo qualquer risco, não permitir que o estádio seja utilizado", explicou prefeito do Rio.

Nesta quarta-feira será realizada um entrevista coletiva, na qual o consórcio responsável pela construção do Engenhão explicará os laudos técnicos sobre os problemas encontrados.

Jogos de Fluminense e Botafogo mudam para São Januário nesta quarta e quinta-feira



Com a interdição do Engenhão por problemas na cobertura, a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) anunciou nesta terça-feira à noite que os jogos de Fluminense e Botafogo marcados para este meio de semana mudaram de local e agora serão disputados no estádio de São Januário, com as datas e horários mantidos.

Fluminense x Macaé será às 19h30 desta quarta-feira, e Botafogo x Friburguense, às 19h30 de quinta, ambos no estádio do Vasco. A mudança de estádio vai contra o Estatuto do Torcedor, que prevê um prazo de 48 horas de antecedência para a alteração de um local.

"Tratamos do destino dos jogos do Campeonato Estadual em função da medida emergencial tomada acertadamente pelo prefeito Eduardo Paes. Definimos os jogos de Fluminense e Botafogo, na quarta e na quinta, essas partidas serão em São Januário, com a cessão do presidente Roberto Dinamite, que entendeu a necessidade de uma solução rápida e imediata", afirmou Rubens Lopes, presidente da Ferj, que completou.

"Isso não fere o Estatuto do Torcedor, pois é um caso de força maior. Lá existe a previsão de emergência para remanejar o local. É uma alternativa no regulamento".


Estádio de São Januário vai receber as partidas entre Fluminense x Macaé e Botafogo x Friburguense

Os torcedores que adquiriram ingressos para estas partidas no Engenhão poderão utilizá-los em São Januário, mas não haverá mais venda de bilhetes para este jogos. A definição aconteceu em umja reunião da sede da Federação, com a participação dos presidentes de Botafogo, Flamengo e Vasco, enquanto o Fluminense foi representado pelo coordenador administrativo Marcelo Penha.

Um novo encontro entre os dirigentes acontecerá nesta quarta-feira para a definição do local dos próximos jogos do Campeonato Carioca inicialmente marcados para o Engenhão. No próximo domingo, o clássico entre Vasco e Botafogo seria disputado no estádio alvinegro.

"Vamos resolver os problemas de sábado e de domingo. Daí em diante, com mais tempo para analisar, vamos abrigando os jogos que seriam no Engenhão", disse Rubens Lopes.

O Fluminense já encontrou uma solução provisória para as partidas da Copa Libertadores. A diretoria tricolor reservou São Januário para o duelo com o Caracas, marcado para o dia 18 de abril.

Problemas estruturais na cobertura do Engenhão, que colocam em risco a segurança dos torcedores, foram o motivo da interdição do estádio, conforme anunciou nesta terça-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. A medida foi divulgada depois de uma reunião às pressas com dirigentes dos quatro clubes grandes do Rio.

Espanha se recupera, vence França fora de casa e toma a liderança do grupo I


Com um gol de Pedro Rodríguez, a Espanha se recuperou e venceu a França por 1 a 0, nesta terça-feira, no Stade France, em Saint Denis. O resultado positivo fora de casa fez a Fúria tomar dos franceses a liderança do grupo I das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.
A seleção espanhola se reabilitou de um decepcionante empate com a Finlândia, por 1 a 1, em Gijón, na última sexta-feira, e voltou a ficar em uma boa situação rumo ao Mundial do Brasil. Antes, também havia empatado com a própria França, por 1 a 1, em Madri. Vale lembrar que apenas quem ficar na primeira posição de cada grupo garante vaga direto, enquanto o segundo lugar terá que disputar a repescagem.

Após cinco rodadas disputadas, e faltando três jogos para cada equipe, a Espanha é a primeira colocada do grupo com 11 pontos, seguida pela França, que soma 10 pontos. As outras equipes da chave têm poucas chances de classificação: Geórgia (4 pontos), Bielorrúsia (3 pontos) e Finlândia (2 pontos).

O gol da vitória espanhola nesta terça foi marcado pelo atacante Pedro Rodríguez, do Barcelona, aos 13 minutos do segundo tempo, em jogo que a Fúria atuou com uniforme todo vermelho pela primeira vez na história.

Esta foi a primeira vez que a Espanha venceu uma seleção campeã mundial fora de casa, e a equipe ainda chegou a 20 jogos de invencibilidade no geral. Em eliminatórias, chegou a 50 jogos sem perder, 20 anos, desde março de 1993.

Pelas eliminatórias, as duas seleções voltam à ação apenas em setembro: na Geórgia, a França encara os donos da casa em busca de reabilitação. Disposta a manter a ponta da tabela no penúltimo compromisso, o primeiro após a Copa das Confederações de 2013, a Espanha visita a Finlândia.

Getty
A seleção da Espanha jogou com o uniforme todo vermelho pela primeira vez na história nesta terça
Espanha jogou com o uniforme todo vermelho pela 1ª vez
O Jogo – Insistindo na habitual troca de passes para buscar espaço no campo de defesa da França, a Espanha mostrou desorganização desde os primeiros minutos de bola rolando, mesmo detendo a posse de bola na maior parte do tempo. Dos dois lados, a ausência de infiltração foi notável, tanto que jogadas criadas no início acabaram não se convertendo em chances de gol: aos dois minutos, após passe de Valbuena, Benzema tentou cortar a marcação, mas acabou parando em Piqué. Logo na sequência, foi a vez de Iniesta não penetrar na área dos bleus por conta da eficiência da marcação de Jallet.
Percebendo que a França apostava suas fichas na obtenção de algum contra-ataque em que pudesse colocar seu avançado mano a mano com o defensor oponente, Iniesta voltou ao campo de defesa na tentativa de buscar a posse de bola. Logo aos quatro minutos, Sergio Ramos armou boa chance pela esquerda da entrada da área e tocou curto para Monreal, que fez o cruzamento no meio da área. Xavi chegou de frente para Lloris, mas acabou perdendo chance incrível ao bater por cima do gol francês.
No primeiro tempo, as equipes de Didier Deschamps e Vicente del Bosque basearam suas jogadas de ataque em dois jogadores: Jallet pelo lado francês e Xabi Alonso dos espanhóis. Aos 13 minutos, o defensor que atua pelo PSG partiu com total liberdade pela direita do ataque, espera a marcação chegar e serviu Benzema, que chegava da intermediária. O atacante do Real Madrid bateu com força, mas por cima do gol de Valdés. Ajudando na defesa, Jallet só teve trabalho com o camisa 14 da seleção espanhola, que aparecia centralizado na entrada da área para fazer a distribuição de bons passes que, no entanto, não rendiam frutos.

A defesa da França adotou como estratégia deixar Villa isolado na frente, mas o camisa 7 tentou sair da área para trabalhar com Iniesta. Em uma dessas jogadas, na hora de receber a devolução, a Espanha acabou perdendo a posse de bola logo recuperada por Busquet, que tocou e correu para a área para receber. Após a devolução, o volante preferiu recuar para Pedro, que bateu com firmeza, mas nas mãos do goleiro Lloris.
A Espanha dominava as ações com base na troca de passes no meio-campo, mas seguia sem infiltração. Diante desse panorama, e com a partida descambando para a morosidade, a França resolveu agir. Não sem antes sofrer. Aos 28 minutos, o jogo se agitou quando Pedro dividiu com o goleiro Lloris e caiu dentro da área pedindo pênalti. O árbitro não marcou e revoltou os visitantes. Dez minutos depois, com a partida em ritmo frenético e domínio francês, Ribéry recebeu em velocidade, pela esquerda, mas esperou demais para concluir e viu Valdés crescer no lance. O goleiro espanhol conseguiu a defesa e afastou um dos poucos perigos reais do primeiro tempo que só teve 45 minutos de duração.
Nos primeiros minutos da etapa complementar, a seleção espanhola resolveu ser mais objetiva e acabou compensada pela intensidade. Aos 13 minutos, Pedro recebeu passe pela direita, pouco à frente da intermediária, e fez o levantamento para Monreal, que se aproveitou de uma rara falha de Jallet para cruzar no meio da área. O companheiro de Messi no Barcelona apareceu de novo, no meio da área, para concluir, ver Lloris esbarrar na bola, mas não evitar a abertura de placar.
Com a marca alcançada por Pedro e a vantagem no placar, a Espanha viu a torcida francesa diminuir o volume dos cantos e seu oponente o ritmo das jogadas. Com erros bobos na troca de passes, a França falhou até na boa oportunidade que teve cinco minutos depois, quando Ribéry recebeu lançamento na entrada da área, conseguiu prender a bola mesmo bem marcado e serviu Matuidi, que conclui fraco para simples defesa do goleiro Valdés.

Antes do apito final, o clima esquentou em Saint-Denis, com direito a cinco cartões amarelos e a expulsão de Pogba, que deu joelhada na nuca de Xabi Alonso e ainda entrou duro para cima de Xavi, tudo no intervalo de dois minutos. Com base nas provocações e controlando o desespero dos franceses, a Espanha voltou a ser protagonista.

Na altitude de La Paz, Messi vomita em campo


Marcado por atuações fantásticas, Lionel Messi não viveu seus melhores dias nesta terça-feira. Na altitude de 3.600 metros de La Paz, o argentino sofreu com as condições climáticas do local no empate da Argentina, em 1 a 1, com a Bolívia, pela 12ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

Em certo momento do jogo, uma câmera pegou o camisa 10 vomitando em campo, o que pode explicar a atuação abaixo da média. “É terrível jogar aqui. Quando você faz um esforço ou uma jogada de velocidade, demora muito para se recuperar. Sabíamos que seria assim e jogamos com os atacantes soltos, tentando aguentar”, relatou.

Apesar de não conseguir a vitória, Messi valorizou o ponto conquistado fora de casa e elogiou a atuação de seus companheiros. “Um ponto muito bom. São partidas que se jogam assim, não dá para jogar muito. Te pressionam, passam por cima. Fizemos o jogo que tínhamos que fazer”.

Com 24 pontos, a Argentina ficou em situação confortável depois do empate de hoje, a quatro pontos do Equador, segundo colocado. Em relação a vaga para a Copa do Mundo, a seleção de Messi já tem 12 pontos de vantagem em relação aos times fora da zona de classificação. Na próxima rodada, a líder enfrenta a Colômbia.



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