Tecnologia do Blogger.

Arquivo do blog

Marcadores


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Autuori: 'Se fosse torcedor também escolheria o Muricy'

Ciente de que não era o nome preferido pela torcida para assumir o comando do São Paulo, o técnico Paulo Autuori foi apresentado nesta quinta-feira, no Centro de Treinamento da Barra Funda, com um discurso conciliador.
Ao citar Muricy Ramalho, pedido pela arquibancada no Morumbi nos últimos jogos, Autuori o elogiou e lembrou do ciclo de vitória tricolores na década passada como exemplo para o fim da crise atual do time.
"Para o nosso grupo de hoje é muito importante entender que aquele grupo de 2005 foi liderado por pessoas distintas. Tive oportunidade de estar aqui, depois veio Muricy, que fez uma grande obra. Se tivesse nessa enquete - da torcida - também colocaria o nome do Muricy, que foi um grande técnico, vencedor", disse Autuori.
Querido pela torcida pelo tricampeonato brasileiro entre 2006 e 2008, Muricy foi demitido do São Paulo em 2009 por não ter conquistado justamente os títulos que Autuori venceu, a Libertadores e o Mundial, em 2005.
Se não se incomodou com as perguntas sobre o apelo por Muricy, Autuori também não teve problemas em responder sobre uma teoria a respeito do seu trabalho anterior no clube. Para alguns, o técnico simplesmente aproveitou a base formada pelo antecessor Emerson Leão para ganhar a América e o mundo.
"Umas das primeiras coisas que fiz após o título da Libertadores foi extender o parabéns pelo título ao meu antecessor, que foi o Leão. É apenas reconhecimento. Esse tipo de coisa não me chateia, sei perfeitamente qual é nossa realidade como técnico. Já sai de clubes e também deixei equipes em bons momentos. O que a gente conseguir aqui vou reconhecer o trabalho do meu antecessor, Ney Franco."
Depois de trabalhos rápidos no futebol nacional em Cruzeiro-2007, Grêmio-2009 e Vasco, de onde se demitiu na semana passada por não receber salário em dia, Autuori chega ao São Paulo com contrato até o final de 2014. Antes disso, ele se destacou pelo título brasileiro de 1995, com o Botafogo e pela Libertadores de 1996, pelo Cruzeiro.
"Fizemos alguns convites ao Paulo para assumir o futebol do São Paulo anteriormente. Talvez se ele pudesse ter aceito naquelas oportunidades em que o convidamos eu não tivesse sofrido tanta crítica em relação a substituição pernamenente de técnicos. Quando o São Paulo decidiu pelo Autuori decidiu por um profissional e por um cidadão. Temos o prazer de comunicar que esse grande vencedor está de volta ao Morumbi", disse o presidente tricolor, Juvenal Juvêncio.
Além da série de sete partidas sem vitórias e de quatro derrotas consecutivas no Morumbi, o novo treinador são-paulino terá que lidar com problemas dentro do elenco. Luis Fabiano segue tendo desvios de indisciplina. Nessa quarta-feira, na derrota para o Bahia, foi expulso pela quarta vez desde sua volta ao Morumbi, em 2011. Paulo Henrique Ganso, contratado por R$ 24 milhões do Santos, em 2012, ainda não conseguiu render o esperado.
"A essência do futebol é a qualidade técnica e isso o Ganso tem de sobra. Mas hoje em dia além de jogador tem que ser competidor e tem que somar à qualidade técnica outras qualidades. É muito bom esse tipo de desafio. Pior é quando não existe qualidade técnica", disse Autuori sobre o meio campista.
Outro 'problema' do elenco, o volante Fabrício será reintegrado ao grupo com chegada do novo técnico, que comanda seu primeiro treino na tarde desta quinta.

Mudar de estádio na final da Libertadores é pesadelo para brasileiros

Por Gustavo Faldon, do ESPN.com.br  Getty
Tevez e o Boca fizeram a festa no Morumbi em cima do Santos de Robinho e Diego
Tevez e o Boca fizeram a festa no Morumbi em cima do Santos de Robinho e Diego
 
A regra imposta pela Conmebol de que na final da Copa Libertadores o time mandante tem que acomodar pelo menos 40 mil torcedores pode assombrar o Atlético-MG, que fez sua fama pelo "caldeirão" da Arena Independência, onde é praticamente imbatível e recebeu o apoio de cerca de 23 mil fãs ao longo da competição.

Isso porque se o clube mineiro pegar os exemplos brasileiros de times que mudaram seu local de mando de campo da semifinal para a final da Libertadores, o histórico não é nada animador.

Dos 5 clubes brasileiros que mudaram de estádio para a final, apenas um deles sagrou-se campeão: o Santos de Pelé, em 1963, que bateu o Botafogo na semifinal mandando seu jogo no Pacaembu e aderiu o Maracanã como casa diante do Boca Juniors na grande decisão.

Em 1984, o Grêmio utilizou o Pacaembu como seu estádio no último jogo de semifinal (disputada em grupos na época) diante do Flamengo. Contra o Independiente, na final, o tricolor gaúcho mandou o jogo no Olímpico, mas ficou com o vice.

No ano 2000, o Palmeiras decidiu sair do seu estádio, o Palestra Itália, para jogar a final contra o Boca Juniors no Morumbi. E também saiu de campo sem taça.

Em 2002, o São Caetano mandou todos os seus jogos na Libertadores no Palestra Itália. Na final contra o Olimpia, o clube paulista foi mudar a sua "casa" para o Pacaembu e também terminou com o vice.
No ano seguinte, a geração "Robinho e Diego" do Santos foi mandar a final da Libertadores contra o Boca Juniors no Morumbi depois de se acostumar com a Vila ao longo da competição. E o resultado novamente foi o vice.

Em 2005, já com o regulamento prevendo um determinado número de torcedores no estádio da final, o Atlético-PR saiu da Arena da Baixada e foi mandar seu jogo decisivo contra o São Paulo no Beira-Rio, no Rio Grande do Sul. O rubro-negro empatou em 1 a 1 no seu duelo "em casa" e foi goleado no Morumbi, ficando com o vice diante do São Paulo.

 
←  Anterior Proxima  → Inicio

Curte Nossa Página no Facebook




Seguidores

Total de visualizações