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domingo, 10 de novembro de 2013

Vasco arranca empate com Santos no Maracanã lotado e deixa Z-4 após sete rodadas

Vasco e Santos protagonizaram um jogo cheio de emoções diante de mais de 56 mil torcedores no Maracanã, e empataram em 2 a 2. O clube paulista chegou a abrir 2 a 0 ainda no primeiro tempo, com Bruno Peres e Gustavo Henrique. Mas o Cruzmaltino reagiu com Edmilson e André, e selou a igualdade já aos 32 minutos do segundo tempo.
O resultado tirou o Vasco da zona de rebaixamento após sete rodadas e exatos 34 dias amargando as quatro últimas colocações. O time carioca chegou a 37 pontos, e ultrapassou o rival Fluminense após a derrota para o Corinthians. Na próxima quarta-feira, o Cruzmaltino encara o Grêmio, às 19h30 (de Brasília), em Porto Alegre.
O Santos, por sua vez, segue na metade da tabela. O clube é o 9º colocado, com 45 pontos, e voltou a ultrapassar o Flamengo. O próximo compromisso é a partida contra o Bahia, às 19h30 da próxima quinta-feira, no Pacaembu.
O jogo
Com casa cheia e motivação em alta para deixar a zona de rebaixamento, o Vasco começou o jogo da única forma que poderia: partindo para cima. O Santos, em situação bem mais cômoda na tabela, jamais escondeu a proposta de explorar os contra-ataques. O resultado foi um jogo bastante movimentado no Maracanã.
O primeiro momento de destaque, no entanto, não foi um gol ou uma boa oportunidade. Foi a lesão do meia Juninho, que levou a mão à coxa direita após cobrar uma falta na marca de 7 minutos e foi substituído por Jhon Cley.
Gazeta Press
Bruno Peres (4) recebe o abraço dos companheiros após abrir o placar no Maracanã
Bruno Peres (4) comemora após abrir o placar no Maracanã
Mau presságio para a torcida vascaína, que observou ainda mais ressabiada quando Arouca deixou Willian José absolutamente livre no contra-ataque. Mas o centroavante santista errou o arremate, e a bola passou à direita do gol defendido por Alessandro, com muito perigo.
A situação complicou-se um pouco mais quando Reginaldo também sentiu problema muscular e caiu no gramado. O camisa 91 até se esforçou para permanece em campo, mas foi substituído por André, alterando o esquema tático vascaíno do 4-2-3-1 para um 4-4-2.
O Santos, assim como fizera quando Juninho deixou o campo de maca, aproveitou o momento e, desta vez, chegou à abertura do placar. Aos 22 minutos, Bruno Peres carregou com liberdade pela intermediária e acertou lindo chute de canhota, no ângulo de Alessandro.
Quatro minutos depois, mais um golpe. Montillo cobrou falta pela esquerda e Gustavo Henrique, livre à frente da linha de impedimento vascaína, cabeceou para ampliar a vantagem santista.
Gazeta Press
Edmílson e Fagner comemoram o primeiro gol do Vasco no Maracanã
Edmílson e Fagner comemoram o primeiro gol do Vasco
As primeiras vaias ecoaram pelo Maracanã, intercaladas por cânticos de "o Vasco é o time da virada! O Vasco é o time do amor" de outra porção da arquibancada. Mas a resposta foi imediata: um minuto depois do gol de Gustavo Henrique, Fagner levantou para a área, Edmilson tentou ajeitar de cabeça para o meio e aproveitou o rebote para acertar o ângulo de Aranha: mais um bonito gol, e 2 a 1 no placar.
O Maracanã voltou a explodir como nos minutos iniciais do jogo, e o Vasco chegou próximo de empatar com André. Mas o Santos logo conseguiu "travar" o adversário, e conseguiu diversos contra-ataques perigosos na reta final do primeiro tempo. Montillo obrigou Alessandro a fazer grande defesa, e Fagner quase marcou contra após cruzamento de Geuvânio antes do apito do árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio.
Veio a segunda etapa, e a tônica se manteve: ataque vascaíno, contra-ataque santista. Arouca, um verdadeiro "carrapato" na marcação, e Marlone, com muita velocidade e jogadas individuais para abrir a defesa visitante, também seguiram se destacando nos dois lados.
O camisa 30 vascaíno foi justamente o responsável pela primeira grande oportunidade dos donos da casa nos 45 minutos finais. Após assistir a uma chance desperdiçada por Geuvânio, Marlone recebeu pela direita, cortou a marcação e finalizou de canhota, buscando o ângulo. Mas Aranha voou e fez defesa espetacular com a ponta dos dedos para impedir o empate dos donos da casa.
O jogo foi esquentando, e ambos os lados seguiram encontrando oportunidades, no "abafa" ou no contra-ataque. Montillo e Willian José forçaram Alessandro a operar mais duas defesas. André, Jhon Cley e Fagner também tentaram, mas pararam na própria falta de pontaria e na zaga santista. 
Até que, enfim, os mais de 55 mil vascaínos que sofriam junto com o time no Maracanã puderam soltar o grito, na marca de 32 minutos. André recebeu de Edmilson na área, girou e chutou cruzado, rasteiro. A bola viajou mansamente, e ainda acertou a trave de Aranha antes de deixar tudo igual no Maracanã.
Ficou por isso: 2 a 2, resultado que tira o Vasco da zona de rebaixamento após mais de um mês de amargura, e mantém o Santos na porção intermediária da tabela de classificação.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 2 SANTOS
Local: Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 10 de novembro de 2013, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Marrubson Melo Freitas (DF) e Rafael da Silva Alves (RS)
Cartões amarelos: André e Yotún (Vasco); Willian José e Geuvânio (Santos)
Gols: Vasco - Edmilson, aos 28 minutos da primeira etapa, e André, aos 32 do segundo tempo; Santos - Bruno Peres, aos 24, e Gustavo Henrique, aos 27 minutos do primeiro tempo
VASCO: Alessandro; Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Abuda, Pedro Ken, Juninho Pernambucano (Jhon Cley, depois Bernardo) e Marlone; Reginaldo (André) e Edmilson.
Técnico: Adilson Batista.
SANTOS: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca, Cícero e Montillo; Geuvânio e Willian José (Alan Santos).
Técnico: Claudinei Oliveira.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Sem 'cavadinha', Pato acerta pênalti, Corinthians vence e empurra Fluminense para o Z-4

Em mais um jogo marcado por protestos de parte da torcida contra alguns jogadores, o time paulista conseguiu somar três pontos na partida contra o Fluminense, na noite deste domingo, em Araraquara. O gol saiu dos pés de Pato, em cobrança de pênalti, aos 45 minutos do segundo tempo. A vitória por um a zero levou a equipe do técnico Tite aos 45 pontos, afastando o rebaixamento, e empurrou o clube carioca para a zona da degola.
A derrota do tricolor das Laranjeiras foi ainda pior por causa do empate entre Vasco e Santos. Com um ponto a mais, o rival conseguiu sair do Z-4. Preocupada com a permanência do clube na Série A, a diretoria tricolor levou o elenco para o interior de São Paulo, em Atibaia, para os treinos que antecederam o duelo na Fonte Luminosa, mas não funcionou. A equipe tem, nesta reta final, mais cinco decisões na luta contra a queda. Já são nove jogos seguidos sem ganhar.
Ainda no primeiro tempo, um homem que estava na arquibancada, no lado corintiano, arremessou dois copinhos de água dentro do campo, em direção a Romarinho, quando o jogador cobrava um escanteio, sob os olhares do presidente Mario Gobbi, que acompanhou a equipe no duelo. Revoltados, outros torcedores retiraram o rapaz de dentro do estádio e a PM o encaminhou para uma delegacia. No jogo contra a Portuguesa, em Campo Grande (MS), um caso parecido rendeu a perda de um mando para a equipe do Parque São Jorge.
O jogo
Logo aos 2 minutos do primeiro tempo, o Corinthians teve uma chance incrível de abrir o placar. Com um cruzamento açucarado de Guilherme para o meio da área, Douglas subiu sozinho para cabecear, mas não acertou o alvo e a bola saiu pelo lado esquerdo do gol de Diego Cavalieri. Aos 10, o Fluminense teve a sua oportunidade: Wagner arriscou de fora da área e a bola passou perto da trave esquerda do gol de Walter.
O jogo voltou a ficar emocionante quando o cronômetro marcou 30 minutos. Edenilson cruzou para a área, Renato Augusto teve tempo de matar no peito e encher o pé, mas viu mais uma vez uma ótima defesa do goleiro adversário, que espalmou para o escanteio. Nesse momento, Vanderlei Luxemburgo já havia feito a sua primeira substituição, por conta de uma lesão muscular de Diguinho, que deu lugar para Valencia. O último lance de perigo na primeira etapa foi do lado do clube das Laranjeiras, com a tentativa de Gum, de cabeça, mas a bola passou por cima do travessão.
Na volta para o segundo tempo, com times iguais, a primeira chance foi do lado do Fluminense. Aos 4 minutos, Wagner disparou pela direita e fez o cruzamento para a área, nos pés de Marcelinho, mas Walter chegou a tempo para segurar a bola e impedir a finalização do atacante.
Aos 10, os dois técnicos decidiram mudar a equipe. Tite colocou Rodriguinho no lugar de Douglas, e Luxemburgo tirou Wagner para a entrada de Igor Julião. Pouco depois, sob muitas vaias da torcida corintiana, Pato foi chamado para substituir Renato Augusto. Os comandantes corintiano e tricolor ainda tentaram Diego Macedo no lugar de Guilherme e Biro Biro no lugar de Marcelinho, respectivamente, em suas últimas alterações.
Mesmo com as substituições,a segunda etapa não embalou. O jogo ficou truncado no meio do campo, com pouco perigo para os goleiros. O melhor momento foi aos 40 minutos, em um lance de Pato. Em um cruzamento na medida, o número 7 tentou de cabeça, mas a bola saiu pelo lado direito do gol do Fluminense.
O que ninguém esperava era que o vilão da Copa do Brasil teria a oportunidade de se redimir com os corintianos. Aos 45 minutos, Pato caiu dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Ele mesmo pediu para bater e, sem 'cavadinha', garantiu a vitória do time do Parque São Jorge. 
Além dos copinhos de água, diversos torcedores levaram faixas para demonstrar suas insatisfações com alguns jogadores da equipe de Tite e pedindo mudanças para a diretoria. Os principais alvos são Alexandre Pato, Romarinho e Emerson Sheik. 'Pato volta para a Europa' e 'Fora Romarinho baladeiro' foram algumas das mensagens transmitidas nesta noite de domingo, em Araraquara, nas redondezas do estádio da Fonte Luminosa.
O jogo contra o Fluminense foi o quinto e último do Corinthians longe de São Paulo, por causa das punições sofridas pelo STJD. O time enfrenta o Coritiba, na quarta-feira, no Couto Pereira, e, no próximo domingo, o clube paulista volta para a casa, e conta com o apoio de sua torcida no Pacaembu, para a partida contra o Vasco.
O clube carioca tem os dois próximos jogos no Maracanã, contra o Náutico, no meio da semana, e depois pega o São Paulo, no outro fim de semana.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Messi se machuca, e Neymar e Fábregas comandam goleada do Barcelona

O Barcelona de Lionel Messi foi, neste domingo, o Barcelona de Fábregas, de Valdés, de Pedro, de Bartra... E de Neymar.
Sem o argentino, machucado desde os 20 minutos de jogo, o brasileiro foi um dos comandantes da equipe na vitória por 4 a 1 sobre o Real Betis, em Sevilha, e ajudou a transformar um jogo que chegou a estar complicado em mais três pontos para o clube catalão em sua campanha quase perfeita no Campeonato Espanhol.
Com o resultado, o Barcelona chega a 37 pontos em 13 partidas na Liga, abrindo três de vantagem para o Atlético de Madri, que não foi além de um empate com o Villarreal.
Neymar, mais uma vez, fez boa partida. O brasileiro marcou o primeiro gol do duelo e poderia ter feito pelo menos mais dois, não fossem as boas intervenções do goleiro argentino Guillermo Sala. E Neymar também apanhou, sobretudo do lateral alemão Steinhofer, seu principal marcador.
Tanto que, aos 28 da segunda etapa, Tata Martino preservou o camisa 11, que foi substituído por Cristian Tello.
Mas o brasileiro não foi o único fator da vitória. Em um duelo complicado no início das duas etapas, brilharam Victor Valdés - com duas defesas fundamentais - e Marc Bartra, mostrando muita confiança ao lado de Puyol. Fábregas, com dois gols e uma assistência, e Pedro, autor de outro gol, também aproveitaram bem as chances que tiveram.
Para enfrentar o lanterna da Liga, o treinador Tata Martino mexeu em seis posições da equipe que venceu o Milan por 3 a 1, na quarta-feira, pela Champions League. Na defesa, Puyol, Bartra e Montoya substituíram Piqué, Mascherano e Adriano.
No meio, Song entrou na vaga de Busquets, e Fábregas começou no lugar de Iniesta. O ataque começou com Pedro no lugar de Alexis. Foram mantidos o goleiro Valdés, Daniel Alves na lateral-direita, Xavi no meio-campo, Neymar e Messi no ataque.
A partida começou com um bom ritmo, mas sem grandes oportunidades de gol. Aos 11 minutos, Neymar teve boa chance quando avançou pela esquerda e buscou Messi pelo meio; o passe saiu errado, e a bola não chegou ao argentino.
Getty
Fábregas e Pedro também marcaram na goleada do Barcelona
Fábregas e Pedro também marcaram na goleada do Barcelona
Último colocado na classificação, o Betis não parecia ser um time que faz campanha tão ruim. Pelo contrário, a equipe andaluza criou as duas primeiras grandes oportunidades da partida, mas parou em Victor Valdés. Aos 16, o goleiro saiu bem para bloquear um chute de Molina; aos 17, fez uma defesa espetacular em cabeçada de Juan Carlos.
O Barcelona não conseguia se impor e, aos 20 minutos, perdeu Lionel Messi.
O argentino sentiu uma lesão e teve de deixar o jogo dando lugar a Andrés Iniesta. Era a hora de Neymar ser protagonista.
O camisa 11 tinha de assumir a responsabilidade de comandar o ataque, e foi isso o que ele fez. Aos 24 minutos, o ex-santista teve ótima oportunidade após cruzamento de Daniel Alves pela direita. A conclusão saiu ruim e parou nas mãos do goleiro Sara.
Mas, aos 35, o brasileiro não perdoou. Após grande lançamento de Song, Fábregas tocou para o atacante, sozinho na área, concluir para o gol vazio.
No minuto seguinte, foi a vez de Pedro marcar. O camisa 7 arrancou desde o campo de defesa e correu 60 metros até ficar cara a cara com Sara; na saída do goleiro, ele não perdoou e fez 2 a 0.
O Barcelona, que começara a partida sem conseguir se impor, praticamente decidiu o confronto em dois minutos. O terceiro poderia ter saído aos 44, mas Pedro foi travado por Figueras e não conseguiu concluir após passe de Neymar.
A segunda etapa começou com o Betis melhor, e a equipe de Sevilha poderia ter diminuído não fossem duas intervenções fundamentais de Bartra. O zagueiro reserva travou dois chutes que tinham a direção do gol. A pressão continuou, e, aos 6 minutos, Nono acertou a trave do gol de Valdés.
O Bétis tinha boas chances, como no primeiro tempo, mas não marcava. O Barcelona, então, aproveitou. Neymar teve duas ótimas chances aos 14 minutos, mas parou em boas defesas do goleiro Sara.
Aos 18 minutos, Fábregas não perdoou. Após lançamento de Iniesta, Montoya tocou para o meio da área e o camisa 4, que atuava como um falso centroavante, tocou de carrinho para fazer o terceiro gol, definindo de vez uma partida que ainda era perigosa.
O "falso 9" ainda teve tempo de ser um 9 de verdade quando, aos 34, fez de cabeça o quarto gol do Barcelona, completando de cabeça um cruzamento de Daniel Alves pela lateral direita.

O Betis ainda marcou seu gol de honra nos acréscimos, com Molina, em cobrança de pênalti.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Atlético-PR passeia contra São Paulo e adia festa do Cruzeiro

Mil quilômetros. Em tempos de internet e comunicação praticamente instantânea, a informação de ponto chega ao outro em segundos (até menos). O ocorrido em Curitiba, no Paraná, serviu para adiar uma grande comemoração programada para Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O grande responsável por frustrar a festa, armada para o final da tarde deste domingo no Mineirão, foi o Atlético Paranaense, que derrotou o São Paulo pelo placar de 3 a 0, no Estádio Durival de Brito, e impediu o tricampeonato brasileiro do Cruzeiro, que, ainda mais próximo da taça, bateu o Grêmio.
O Atlético Paranaense construiu sua vitória aproveitando o espaço e a fraca marcação dos comandados de Muricy Ramalho. Assim, Marcelo, aos 12min, e Luiz Alberto, aos 26min, balançaram as redes no primeiro tempo, enquanto Ederson reforçou sua condição de artilheiro da competição ao marcar seu 17º gol, aos 12 minutos da etapa final.
O resultado positivo deixou o Atlético-PR com 58 pontos, 13 a menos do que o líder da competição; restam apenas 15 em disputa para cada equipe. Um empate dos paranaenses na próxima quarta-feira, em duelo marcado para as 21h (de Brasília), contra o Criciúma, fora de casa, já garante o título para o Cruzeiro, que joga no mesmo dia, às 21h50, contra o Vitória no Barradão.
Enquanto o Atlético segue firme no grupo de classificação para a Libertadores de 2014, o São Paulo, firme no meio da tabela e pensando cada vez mais no bicampeonato da Sul-Americana, volta a jogar pelo Brasileiro também na quarta-feira, recebendo o Flamengo às 21h50, em Itu, cumprindo punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O jogo
Para enfrentar o time de segunda melhor campanha no Brasileiro, Muricy Ramalho resolveu fazer o que os técnicos chamam de "espelho": armou o São Paulo taticamente de forma bastante similar à do Atlético-PR, em um 4-4-2 com um meia pensador e outro que se movimenta e atacantes que se movimentam constantemente.
Na comparação dos times, a maior diferença estava na postura do lateral esquerdo. Enquanto Juninho se limitava a marcar, Reinaldo era uma das principais forças ofensivas paulistas, tanto que, nos primeiros minutos, deu bastante trabalho ao adversário. Mas a cobertura em suas costas, sob responsabilidade de Denilson, era frágil, o que se tornou decisivo na partida.
As deficiências defensivas do clube do Morumbi ficaram ainda mais expostas pelo estilo de jogo rápido dos curitibanos. Paulo Miranda e Denilson não sabiam como parar a movimentação de Everton e Ederson, e Marcelo desfilava como queria na grande área, já que Antônio Carlos e Rodrigo Caio o procuravam à toa.
Aos cinco minutos, o panorama ficou claro quando Marcelo, na direita, ajeitou para Everton rolar e Ederson, desmarcado, isolar a bola. Aos 12, aconteceu o que era questão de tempo: o gol atleticano. Ederson cruzou da esquerda para Marcelo, sem ninguém próximo dele, dominar no peito e soltar a bomba. Rogério Ceni nem pulou, só mexendo o braço quando a bola já balançava as suas redes.
Como prova de sua utilidade ofensiva, Reinaldo criou a maior oportunidade de empate para o São Paulo no confronto, aos 17 minutos, quando foi à linha de fundo e rolou na pequena área para Aloisio. Agarrado por Luiz Alberto, o atacante girou e, com Ademilson livre e de frente para o gol, preferiu finalizar sem ângulo, para fora, deixando Ademilson em desespero pela opção do atacante.
Do outro lado, não faltava solidariedade ao Atlético-PR. Nem espaço para abusar de sua velocidade. Nas raras vezes em que tinha a bola, Denilson levava poucos segundos para ser desarmado, expondo ainda mais seus colegas. Marcelo fez das costas de Reinaldo uma avenida que ele aproveitou bem.
Em meio à pressão, Paulo Miranda conseguiu afastar de cabeça, aos 26 minutos. O escanteio do time mandante era, ao menos, uma oportunidade para o São Paulo se organizar defensivamente. Mas o posicionamento na bola parada que Muricy Ramalho sempre apontou como um trunfo seu não funcionou: Luiz Alberto subiu na primeira trave para testar com força e aumentar o marcador.
A dificuldade de parar a velocidade adversária era tanta que o terceiro gol só não saiu aos 28 do primeiro tempo porque Paulo Miranda conseguiu se antecipar a Ederson, alvo de passe após mais uma jogada de Marcelo desmarcado. Vítima da correria atleticana, o clube tricolor fez o goleiro Weverton trabalhar apenas em chute de Maicon, poucos minutos antes do intervalo.
Para o segundo tempo, Muricy abriu mão de imitar a tática do Atlético e trocou o prejudicial Denilson pela velocidade de Osvaldo. A movimentação de Ganso em busca da bola era o único incômodo dos donos da casa.
Já o Atlético sabia bem como se aproveitar da defesa paulista, e tratou de anular qualquer chance de empate rapidamente. Aos 12 minutos, Marcelo voltou a aparecer em velocidade na grande área pela direita, com tempo e espaço para levantar a cabeça e tocar com precisão para a bola passar por Rogério Ceni e encontrar os pés de Ederson antes de balançar as redes.
A partir da definição da vitória por 3 a 0, Vagner Mancini resolveu dar descanso ao time vice-líder do Brasileiro e finalista da Copa do Brasil. O São Paulo, também de olho na Sul-americana, pouco pôde fazer. Foi mais de meia hora de toque de bola em vão do time tricolor e de respiração de alegria do Atlético-PR, ainda aspirante ao título brasileiro.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO- PR 3 X 0 SÃO PAULO
Estádio: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 10 de novembro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Público: 12.754 pagantes
Renda: R$ 223.960,00
Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Márcio Eustáquio (Fifa-MG) e Nadine Schramm (SC)
Cartões amarelos: Everton, Ederson e Manoel (Atlético-PR); Paulo Miranda (São Paulo)
Gols: 
ATLÉTICO-PR: Marcelo, aos 12, e Luiz Alberto, aos 26 minutos do primeiro tempo; Ederson, aos 12 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Juninho; Bruno Silva (Deivid), João Paulo, Everton e Paulo Baier; Marcelo (Dellatorre) e Ederson (Ciro)
Técnico: Vagner Mancini
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson (Osvaldo), Maicon (Wellington), Douglas e Ganso; Ademilson e Aloísio (Welliton)
Técnico: Muricy Ramalho
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Cruzeiro faz sua parte, dá show contra o Grêmio, mas tem festa do título adiada

Respira, Dagoberto!
O atacante entrou no gramado do Mineirão, neste domingo, acompanhado pelos filhos e, ao procurar a sua esposa para entregá-los de volta, perdeu aquela que poderia ter sido a foto do título. Não será. A festa estava toda pronta para isso. No telão, antes do confronto com o Grêmio, a cada instante era atualizado o público que chegou a 58.113. No intervalo entre as parciais, antigos ídolos eram mostrados no estádio e aplaudidos, incluindo o agora adversário Dida.
A contagem regressiva para o tricampeonato brasileiro tinha tudo para se encerrar hoje. A torcida fez a sua parte e lotou o Gigante da Pampulha. Borges, o artilheiros das decisões, mais uma vez surgiu - e como surgiu! Fez um golaço, viu Willian aumentar e garantir a vitória de 3 a 0 sobre o Grêmio no segundo tempo.
Seria suficiente para dar início à comemoração pelo título. Faltou o Atlético-PR - deixar de - fazer a sua parte. Os vice-líderes cumpriram o seu papel diante do São Paulo, venceram por 3 a 0 no Durival de Britto e mantiveram por pelo menos mais uma rodada o grito de campeão celeste na garganta.
O Cruzeiro viajará agora para enfrentar o Vitória e pode ter de fazer a sua festa na quarta-feira, em Salvador. Na rodada seguinte, a equipe segue longe de Belo Horizonte por causa da perda de mando e receberá a Ponte Preta em Uberlândia, interior mineiro. Somente em seu penúltimo compromisso, retornará ao Mineirão contra o Bahia.
O gol que poderia ter sido o do título saiu após levantamento de Everton Ribeiro na área, desvio de cabeça de Dagoberto e um sem pulo de Borges, sozinho. Golaço. Um gol à altura da campanha cruzeirense - que poderia ter sido coroada com cinco rodadas de antecedência neste fim de semana, um recorde. Ainda deu tempo de Willian pegar sobra de bola alçada e bater colocado de esquerda para aumentar. Ricardo Goulart fechou o placar.
Gazeta Press
O mascote cruzeirense faz a festa antes da partida
O mascote cruzeirense faz a festa antes da partida

Para enfrentar o Grêmio, o time comandado por Marcelo Oliveira contou com o reforço de última hora de Nilton, que havia deixado o treino de sábado com dores no joelho direito. Mesmo sendo dúvida, ele partiu para o estádio no ônibus da delegação e, no desembarque, confirmou a sua escalação "na base da superação".
O Grêmio, que não vence há sete jogos - sendo que, em seis deles, não balançou nem mesmo as redes -, teve de segurar a pressão dos donos da casa nos primeiros minutos e quase viu Egídio abrir o placar com apenas seis minutos, após tabelinha com Everton Ribeiro e chute cruzado que levou perigo ao gol defendido por Dida. Na sequência, Dagoberto tentou chute, a zaga desviou e por pouco não traiu o goleiro veterano. Em outro lance, o atacante cruzou, a defesa tricolor se atrapalhou e a bola passou rente à trave.
Depois do gol do Cruzeiro marcado por Borges de voleio aos 33 minutos, o Grêmio ainda ameaçou com Sousa e Rhodolfo e Fábio fez duas belas defesas nos chutes. Na saída para o intervalo, a equipe reclamou bastante da arbitragem.
Ao voltar do vestiário, o time celeste manteve o ritmo, porém, sem a mesma agressividade e se complicando ainda com a forte marcação dos gaúchos. O bate-boca com o ex-atleta do clube, Kleber Gladiador, era constante. A falta de concentração se refletiu no aumento da posse de bola adversária. Em jogada de Pará, Barcos recebeu passe, cortou Egídio e acertou a trave aos 27 minutos. Em seguida, o centroavante argentino novamente clareou e Fábio fez excelente defesa.
Substituto de Dagoberto, Willian, então, apareceu para aliviar a pressão gremista e acertou sobra de lateral cobrado com Ceará para ampliar. Ricardo Goulart ainda deixou o seu.
Com o resultado, o Cruzeiro chega a 69 pontos e mantém a distância de 13 à frente do Atlético-PR, segundo colocado. O Grêmio tem 55 e segue na terceira posição com os tropeços de Botafogo e Goiás.
Na próxima rodada, na quarta-feira, a equipe mineira visita o Vitória no estádio Barradão sem o seu principal armador, Everton Ribeiro, e Ceará, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. No mesmo dia, o Grêmio recebe o ameaçado pelo rebaixamento Vasco na Arena.
Um grande abraço.

Fonte: ESPN
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