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sábado, 3 de dezembro de 2011

Na raça, Brasil vira sobre a Polônia e fica a um passo da vaga para Londres


Foi uma virada sensacional. Após estar perdendo por 2 sets a 0, o Brasil contou com a inspirada entrada de Bruninho para reverter a desvantagem no placar e superar a Polônia no tie-break (parciais de 18/25, 21/25, 25/18, 25/19 e 15/12). O resultado da partida, válida pela penúltima rodada da Copa do Mundo, deixou a seleção muito próxima da classificação para Londres-2012. Para carimbar definitivamente o passaporte sem depender do resultado da Itália, basta vencer o Japão por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1, às 7h20m (horário de Brasília) deste domingo.

Polônia e Rússia, garantidas nas Olimpíadas com os resultados deste sábado, se enfrentam pelo título da competição. Os russos levantaram o caneco em 1999 e, quando integravam a extinta União Soviética, em 1965/77/81/91, enquanto os poloneses buscam sua primeira conquista.
vôlei Brasilc comemoração (Foto: EFE)Jogadores brasileiros comemoram juntos a reação no centro da quadra (Foto: EFE)
Equilíbrio foi a tônica dos primeiros movimentos da partida. As equipes pontuaram alternadamente até a Polônia virar após ace de Bartman e ir para a primeira parada técnica com 8/6 a seu favor. Único rival direto da Rússia na disputa pelo título, o time polonês, beneficiado por um passe quase perfeito, passou a impor um ritmo muito forte, ampliando a vantagem e fechando a parcial por incontestáveis 25/18.
O Brasil começou melhor o segundo set, colocando 4/2, porém logo cedeu à reação do adversário, que tomou à frente na contagem: 5/4. Mesmo errando muito no saque, o time nacional tentava tornar o duelo parelho, retardando o avanço polonês. Mas na segunda parada técnica, a equipe europeia já tinha dois pontos de vantagem (16/14).
A Polônia confirmou a supremacia selando em 25/21, já garantindo matematicamente uma vaga para Londres (chegava aos 25 pontos e não poderia mais ser alcançada pela Itália que, no máximo, chegaria a 24) e evitando que os russos comemorassem já neste sábado o título da Copa do Mundo.
Com muito mais confiança e acertos, a Polônia foi com tudo para a terceira parcial e colocou 13/9 no marcador. Na base da raça, o time do Brasil, contagiado pela entrada de Bruno e o excelente desempenho de Leandro Vissotto, reagiu, igualou e virou a contagem para 14/13. O bloqueio brasileiro cresceu - Bruninho conseguiu três pontos quase consecutivamente- e, com ele, toda a equipe comandada por Bernardinho, que fechou em 25/18.
Brasil x Polônia, Copa do Mundo de Vôlei (Foto: FIVB / Divulgação)Leandro Vissotto e Sidão tentam bloquear o ponteiro polonês Kurek (Foto: FIVB / Divulgação)
Revitalizada, a seleção entrou forte para o quarto set em busca do empate. Com a recepção mais equilibrada, conseguiu se impor abrindo dois pontos de frente (12/10, 15/13), mas um saque de Kurek deixou tudo igual em 15. Bruno, no entanto, tratou de voltar a incendiar o time. Com atuação espetacular, o levantador mostrou competência também nos ataques e, com um bloqueio de Dante, o Brasil encerrou a parcial em 25/19, levando a decisão para o tie-break.

Jogando com o coração, a equipe verde e amarela comandou o set decisivo e, confirmando a superação vista a partir do terceiro set, venceu por 15/12 a parcial decisiva. Com a virada espetacular sobre os poloneses, ficou a um passo dos Jogos Olímpicos de Londres.

A equipe brasileira iniciou o duelo com Marlon, Giba, Murilo, Leandro Vissotto, Sidão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Dante, Théo e Bruno.

Confira os outros resultados deste sábado
:

Rússia 3 x 0 Irã (31/29, 25/21 e 25/18)
Sérvia 3 x 1 China (24/26, 25/18, 25/19 e 15/12)
Argentina 3 x 0 Egito (25/20, 25/21 e 25/17)
Itália 3 x 0 Japão (25/22, 26/24 e 25/22)
Cuba 2 x 3 EUA (25/20, 14/25, 25/18, 22/25 e 15/11)

Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses

1º - Rússia 27 e 10 (9)
2º - Polônia 25 e 10 (8)
3º - Brasil 21 e 10 (7)
4º - Itália 21 e 10 (7)
5º - Cuba 17 e 10 (6)
6º - EUA 16 e 10 (6)
7º - Argentina 13 e 10 (4)
8º - Irã 12 e 10 (5)
9º - Sérvia 12 e 10 (4)
10º - Japão 8 e 10 (2)
11º - China 5 e 10 (1)
12º - Egito 3 e 10 (1)
Fonte - globoesporte.com

Abertura do Mundial de handebol vê despreparo de voluntários e desorganização em SP


Dentro de quadra, a seleção brasileira de handebol conseguiu boa vitória sobre Cuba na abertura do Mundial feminino da modalidade, em São Paulo. Fora, o que se viu foi um cenário preocupante para um país que em quatro anos sediará uma Copa do Mundo de futebol e dois anos depois uma Olimpíada. A grande maioria dos voluntários responsáveis pela organização no ginásio do Ibirapuera mostrou despreparo, principalmente na indicação dos posicionamentos de imprensa e localização de cadeiras e acessos.
Cerca de meia hora antes da partida começar, a movimentação das pessoas dentro da quadra era grande. Misturado com grades e diversos cabos, o público tinha fácil acesso à quadra. Os voluntários, em vão, tentavam fazer um "cordão de isolamento". Os jornalistas, que teoricamente não poderiam ter acesso à quadra (a não ser os da emissora dona dos direitos de transmissão), circulavam livremente, sem serem incomodados. Só a dez minutos para o início, com as equipes perfiladas para os hinos, é que a organização conseguiu deixar a quadra livre.
Os torcedores que tinham ingresso para a arquibancada superior não encontraram qualquer dificuldade para sentar-se na parte inferior das cadeiras, local bem mais próximo à quadra de jogo. Enquanto isso, os jornalistas estrangeiros sofriam para conseguir comunicar-se com os voluntários da organização. A reportagem do UOL Esporte, ao lado de um repórter estrangeiro, presenciou o momento em que o rapaz tentava saber o sabor do salgado que era servido na sala de imprensa. A voluntária, sem entender o que era falado, respondia: "tomate seco, moço".

BRASIL VENCE CUBA NA ESTREIA EM SP

  • A seleção brasileira aproveitou-se da fragilidade de Cuba e estreou no Mundial feminino com uma fácil vitória por 37 a 21, no ginásio do Ibirapuera.
No fim do jogo, dois voluntários mostraram total desconhecimento da estrutura do Ibirapuera. Questionado sobre onde seria a zona mista (local em que as jogadoras dariam entrevistas), um deles respondeu: "o que é isso? Olha, a minha chefe está ali, pergunte para ela, pois eu não sei." E nem mesmo a chefe sabia. Com um sorriso no rosto, ela balançou a cabeça negativamente e saiu de lado.
Algumas coisas, no entanto, funcionaram corretamente. A partida, marcada para às 21h, começou pontualmente no horário. A torcida, que não está acostumada com torneios importantes de handebol aqui, fez uma festa bonita. Apoiou durante os 60 minutos de jogo, gritou e vibrou a cada um dos gols marcados, e até ensaiou uma "ola" quando a vitória já estava garantida. As jogadoras, claro, adoraram.
"É muito bom jogar com a torcida do nosso lado. Antes do jogo nós (atletas) conversamos, falamos que não ia ter ninguém na torcida hoje, até por causa do horário. Mas tinha bastante gente, muito mais do que a gente esperava. É um ânimo a mais para nós. Espero que nos próximos jogos tenha cada vez mais gente aqui", afirmou Duda, autora de três gols e eleita a melhor em quadra na partida.
 Fonte - esporte.uol.com.br 

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