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domingo, 17 de março de 2013

Diego Souza desencanta, Cruzeiro goleia e segue com folga na ponta do Mineiro


Após quase quatro meses de espera, o meia Diego Souza finalmente marcou seu primeiro gol pelo Cruzeiro. A principal contratação celeste para a temporada foi o autor do primeiro gol na vitória por 4 a 1 sobre o Boa Esporte, em Varginha, em confronto válido pela sexta rodada do Campeonato Mineiro.

Com o resultado, o time celeste chegou aos 16 pontos e manteve folga de quatro pontos a frente do vice-líder Villa Nova na ponta da competição. Já o Boa permaneceu com quatro pontos, na 10ª colocação, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.

O gol de Diego Souza, que também foi o primeiro do Cruzeiro na partida, aconteceu aos 25 minutos de partida. O Boa ainda chegou ao empate, com Fernando Caranga, aos 36. Logo depois, aos 38, Éverton Ribeiro - que marcou seu segundo gol com a camisa celeste - colocou a Raposa de novo a frente.

Aos 11 minutos da segunda etapa, Borges, que parece estar voltando à boa fase - foi a segunda partida seguida em que o atacante marcou (na semana passada, ele antou dois contra o Tombense) -, marcou o terceiro e Tinga confirmou a goleada aos 37.

Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe a Caldense, enquanto o Boa rece o Araxá.

O jogo

O duelo entre a Coruja do Sul de Minas e a Raposa apresentou equilíbrio de ações nos primeiros minutos, mas aos poucos, o Cruzeiro começou a impor a maior qualidade técnica e tomou as rédeas do jogo. Com o isso, o Boa Esporte foi forçado a recuar as linhas de marcação, mesmo atuando em casa.

Apresentando boa movimentação, principalmente com Everton Ribeiro, Dagoberto e Diego Souza, o Cruzeiro envolveu os defensores da equipe boveta, que tiveram muito trabalho para conter as investidas ofensivas dos cruzeirenses. Com dificuldades para agredir a Raposa, o time do técnico Sidney Morais compactou a defesa atrás do meio-campo, e somente no contra-ataque conseguiu ameaçar.

Quando chegou ao ataque, porém, a Coruja criou enorme perigo com o zagueiro Rodrigo Arroz, que aproveitou uma bola levantada para área e obrigou o goleiro Fábio a operar um milagre para evitar a abertura do placar. Após este lance, o Cruzeiro intensificou a pressão, e aos 25, brilhou a estrela do armador Diego Souza, que conseguiu uma ótima arrancada e finalizou no canto esquerdo, a bola carimbou a trave, bateu nas costas do goleiro Douglas e foi para as redes do Boa Esporte.

Após o gol do Cruzeiro, a Coruja passou a jogar mais no campo de ataque, deixando a partida aberta. Aos 30, o atacante Betinho desviou cruzamento e Fábio voltou a trabalhar bem para evitar o empate em Varginha. Aos 35, Betinho deu ótima assistência para Fernando Karanga, que deixou tudo igual no placar.

Não demorou muito para o Cruzeiro voltar à frente no marcador com Everton Ribeiro, que recebeu passe com açúcar de Borges, e só teve o trabalho de empurrar para as redes. A alternância no placar deu dinamismo ao jogo, que seguiu com boas chances de gols até o final.

Na volta para a etapa complementar o Cruzeiro não diminuiu o ritmo, e seguiu em busca do terceiro gol contra um Boa Esporte, que teve problemas para criar boas jogadas ofensivas. Aos 11, Egídio foi à linha de fundo e acertou bom cruzamento para área, Jair tentou cortar e deixou a bola nos pés de Borges, que ampliou a contagem para os visitantes.

Melhor na partida, o Cruzeiro seguiu perseguindo a goleada, e aos 14, a Raposa conseguiu excelente trama ofensiva com Borges e Dagoberto, que errou o alvo mandando pela linha de fundo. Aos 22, foi a fez do lateral-esquerdo Egídio criar enorme perigo com um petardo, que parou na trave do goleiro Douglas.

Com o Boa Esporte sem esboçar qualquer sinal de reação, o Cruzeiro seguiu com total controle da partida, desperdiçando várias chances de construir um marcador mais elástico, até que aos 36, a goleada foi consolidada. Diego Souza mostrou qualidade e deu assistência para Tinga fuzilar o goleiro boveta e levar o torcedor celeste à loucura nas arquibancadas do Melão.

FICHA TÉCNICA
BOA ESPORTE 1 X 4 CRUZEIRO

Local: 
Estádio Melão, em Varginha (MG)
Data: 17 de março de 2013 (domingo)
Horário: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG)
Assistentes: Márcio Eustáquio Souza Santiago (FIFA/MG) e Flamarion Sócrates da Silva (Especial FMF)

Cartões amarelos: (Boa Esporte) Airton (Cruzeiro) Paulão, Diego Souza

Gols:
BOA ESPORTE: 
Fernando Karanga, aos 35 minuto do primeiro tempo
CRUZEIRO: Diego Souza, aos 25 e Everton Ribeiro, aos 37 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 11 e Tinga, aos 36 minutos do segundo tempo

BOA ESPORTE: Douglas; Robert, Leandro Camilo, Rodrigo Arroz e Airton; Jair, Radamés (Neílson), Petros (Philip) e Marcelinho Paraíba; Betinho e Fernando Karanga (Fábio Silva)
Técnico: Sidney Moraes

CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke), Nirley, Paulão e Egídio; Leandro Guerreiro, Nilton, Everton Ribeiro (Tinga) e Diego Souza; Dagoberto (Elber) e Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

Meia grego é banido de seleção por gesto nazista em comemoração de gol


Com apenas 20 anos de idade, o meio-campista Giorgos Katidis já pode dar adeus ao sonho de vestir a camisa da seleção de seu país nas principais competições de futebol do mundo. O atleta foi banido e nunca mais poderá representar a Grécia dentro de campo por conta de um gesto polêmico que fez para comemorar um gol de seu time, o AEK Atenas, em um jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Grego. A Federação entendeu que a atitude do jogador fez menção ao Nazimo e, por isso, era passível de uma punição definitiva.

O gesto aconteceu quando Katidis marcou o segundo gol do AEK Atenas na vitória por 2 a 1 sobre o Veria pelo torneio nacional no último sábado. O jogador foi comemorar com a torcida e levantou o braço imitando a saudação típica dos tempos em que Adolph Hitler comandava a Alemanha nazista na década de 1930. 

A atitude do meio-campista gerou polêmica e pressionou a Federação Grega de futebol por uma punição ao jogador. E ela não demorou a agir. Neste domingo, um dia após o episódio, a entidade divulgou uma sanção definitiva para o Giorgos Katidis: o camisa 10 da seleção sub-19 do país nunca mais poderá representar seu país dentro de campo.

"A energia do jogador para saudar os espectadores como nazista é brutal e afeta profundamente todas as vítimas das atrocidades nazistas, ferindo o caráter pacífico e profundamente humano do futebol. A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude", dizia a nota.

“A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude. No âmbito dos seus poderes, decidiu pela exclusão de George Katidis da seleção”, comunicou a entidade.

Giorgos Katidis ainda tentou se explicar dizendo que a comemoração foi para homenagear um companheiro de time que está lesionado, Michalis Pavlis, e estava no estádio acompanhando a partida. O meia ainda garantiu que não fazia ideia do significado ‘nazista’ do gesto que fez.

“Não sou racista de jeito algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso”, assegurou.

A Federação Grega, porém, não quis dar uma segunda chance ao jogador e, no mesmo comunicado que soltou para lamentar o episódio, aproveitou para anunciar a punição do meia, que já passou pelas categorias de base da Grécia – sub-17, sun-19 e sub-21 -, mas nunca havia sido chamado para a principal.

Veja a comemoração:

Leia a nota da Federação Grega na íntegra:

Em reunião extraordinária neste domingo, 17 de março, 2013, a Secretaria Executiva da Federação Grega de Futebol decidiu, em resposta à saudação nazista George Katidis no jogo AEK x Veria e após análise de todos os dados, por unanimidade, o seguinte:

A energia do jogador para saudar os espectadores como nazista é brutal e afeta profundamente todas as vítimas das atrocidades nazistas, ferindo o caráter pacífico e profundamente humano do futebol. A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude.

No âmbito dos seus poderes, decidiu pela exclusão de George Katidis da seleção. A Federação Grega de Futebol previu fenômenos análogos e já incluem a proibição desse tipo de ação nos contratos que os jogadores assinam com as equipes.

A HFF está certa também que os órgãos disciplinares competentes devem intervir de forma decisiva e impor as sanções previstas no Código Disciplinar para o crime. Entre as penas mais pesadas no futebol, a Fifa instituiu para tal casos o banimento total do atleta.
Finalmente, a Federação Grega de Futebol tomará todas as medidas necessárias para preservar a natureza pacífica do futebol, e para promover os valores da solidariedade, da cooperação e do respeito que professa.

Messi marca mais dois, dá assistência e comanda vitória do líder Barcelona sobre o Rayo Vallecano


Depois da impressionante goleada sobre o Milan, que garantiu a classificação às quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, o Barcelona voltou a campo pelo Espanhol neste domingo para enfrentar o Rayo Vallecano, postulante a uma vaga em competições europeias. E como de costume Lionel Messi comandou o show: uma assistência para David Villa, dois gols e vitória por 3 a 1 no Camp Nou.

O atacante argentino balança as redes pela 42ª vez na liga e na 18ª rodada consecutiva, recorde absoluto na história do campeonato. A 24ª vitória em 28 partidas, porém, começou aos 25 minutos do primeiro tempo, quando o quatro vezes melhor do mundo roubou a bola no meio-de-campo, puxou o contra-ataque e deu passe para David Villa tocar na saída de Rubén.

Aos 40, o ex-Valencia retribuiu a assistência e colocou Messi também cara a cara com o goleiro do Rayo, 2 a 0 antes do intervalo. Na volta, aos 12, mais um passe em profundidade para ‘La Pulga’, agora de Alexis Sánchez: o argentino ganhou na corrida de Arbilla e fez o terceiro do Barça em casa.

O veterano Raúl Tamudo, que entrou no segundo tempo, descontou aos 25, após cruzamento de Piti. A notícia ruim para o técnico interino Jordi Roura foi a lesão na coxa direita do lateral Adriano ainda no começo da partida. O brasileiro deve ficar afastado por até seis semanas.

Assim, o Barcelona mantém a ampla vantagem na liderança para o Real Madrid: 74 a 61, restando dez rodadas para o final do Espanhol. O Rayo Vallecano fica com 41, mas apenas seis atrás da Real Sociedad, atualmente na quarta colocação e que estaria na próxima Champions caso o torneio acabasse hoje.

Na próxima rodada, daqui duas semanas, o Barça visita o Celta, e o Rayo recebe o Málaga.


Campinense bate o ASA com gols do Maranhão e conquista a Copa do Nordeste



Com gols de dois jogadores do Maranhão, o Campinense voltou a bater o ASA neste domingo, desta vez por 2 a 0 e no estádio O Amigão, em Campina Grande, na Paraíba, e sagrou-se pela primeira vez campeão da Copa do Nordeste. Na ida, o time paraibano já havia batido o alagoano, mesmo em Arapiraca, por 2 a 1.

É a primeira taça regional da história da equipe rubro-negra, rompendo com o domínio baiano visto nas últimas quatro edições do torneio, quando Vitória (2010 e 2003) e Bahia (2002 e 2001) as ganharam. A competição voltou a ser disputada este ano após não acontecer em 2011 e 2012.

O título dará prestígio e um bom prêmio em dinheiro ao Campinense, no entanto, não garante vaga na Copa do Brasil nem na Série D do Brasileiro, no qual o time ficou em sétimo em 2012. Para jogar as competições nacionais, o time terá de ir bem no estadual - em 2014, a Copa do Nordeste dará ao campeão lugar na Copa Sul-Americana. 

Os gols que selaram o triunfo e a consequente conquista do Campinense saíram, curiosamente, por meio de maranhenses. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Zé Paulo cruzou na medida para Jefferson Maranhense cabecear e abrir o placar.

Aos 21, Fabiano do ASA, fez falta dura em Gleybson e levou o cartão vermelho, piorando ainda mais a situação do time alagoano. Aos 34, Ricardo Maranhão concluiu contra-ataque puxado por Dedé e fechou o placar em Campina Grande.
Heróis da taça, Jefferson Maranhense e Ricardo Maranhão são do mesmo estado, mas de cidades diferentes. O primeiro é de Bacabal e tem 23 anos, enquanto o segundo é da capital São Luís e um pouco mais velho, com 26.

Na 'ressaca' pós-Taça Guanabara, Vasco sofre gol no começo e perde para o Volta Redonda em São Januário


Depois de ser derrotado pelo Botafogo na final da Taça Guanabara, o Vasco mostrou não estar recuperado da "ressaca" e começou a Taça Rio com mais um resultado negativo. O algoz da vez foi o Volta Redonda, que marcou com o zagueiro André Alves logo aos 11 minutos do primeiro tempo e segurou a vitória por 1 a 0 até o apito final em São Januário.

Com  o resultado, o Vasco é provisoriamente o 5º colocado do grupo A do segundo turno do Estadual, sem nenhum ponto conquistado. A equipe do técnico Gaúcho leva vantagem sobre o Nova Iguaçu e o Quissamã por conta do saldo de gols. O Volta Redonda, por outro lado, assumiu a 4ª posição, com os mesmos pontos de Botafogo, Friburguense e Olaria, porém com um saldo inferior.

Na segunda rodada da Taça Rio, o Vasco enfrenta o Nova Iguaçu, às 22h (de Brasília) da próxima quarta-feira (20), no estádio Raulino de Oliveira. No mesmo estádio, o Volta Redonda recebe o Friburguense, às 16h de domingo (24).

O jogo - Volta Redonda marca no início; Vasco tenta, mas não consegue o empate

Gazeta Press
Autor do único gol do jogo, zagueiro André Alves comemora
Autor do único gol do jogo, zagueiro André Alves comemora
O Volta Redonda mostrou que não havia viajado à capital para brincadeiras e cirou a primeira grande chance do jogo logo aos 10 minutos. Léo Andrade recebeu pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou na medida para o argentino naturalizado brasileiro Frontini. O camisa 9 chegou desviando à queima-roupa, mas a bola atingiu a trave direita de Alessandro antes de sair pela linha de fundo.

Os visitantes não teriam muito tempo para lamentar a grande oportunidade perdida, pois abririam o placar logo na sequência. Aos 11, Zé Augusto cobrou escanteio pela esquerda e o zagueiro André Alves se antecipou à defesa vascaína para cabecear firme e fazer 1 a 0 em São Januário.

O Vasco tentou reagir aos 18, quando Dakson cruzou com efeito pela direita e atingiu o travessão do goleiro Gatti. Aos 46, foi a vez de Carlos Alberto tentar empatar após cruzamento de Nei, mas a bola não acertou o alvo. O intervalo de jogo chegou e trouxe vaias em São Januário.

Divulgação / Vasco
Éder Luís foi um dos jogadores mais criticados pela torcida
Éder Luís foi um dos jogadores mais criticados pela torcida
Na volta dos vestiários, o Cruzmaltino aumentou a intensidade em busca do empate, e quase marcou com Éder Luís, a 1 minuto, e Wendel, aos 3, mas os dois chutes foram para fora. Aos 20, Bernardo, que entrara no lugar de Dakson, finalizou de pé direito em boa colocação, mas a bola passou novamente à esquerda do gol.

Aos 23, Carlos Aberto chutou de canhota da entrada da grande área, mas Gatti defendeu e a zaga do Volta Redonda afastou a sobra. Aos 33, foi a vez do jovem Romário girar bonito para cima da marcação e bater cruzado, mas Gatti novamente evitou o empate. A bola simplesmente se recusava a entrar em São Januário.

No fim das contas, o jogo terminou como parecia que terminaria: 1 a 0 Volta Redonda, para a revolta da torcida cruzmaltina, que chegou a gritar "olé" para o toque de bola adversário e a bradar "vergonha" após o apito final. Foi a segunda derrota do Vasco em quatro partidas em São Januário em 2013.

FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 1 VOLTA REDONDA

Local:
 São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 17 de março de 2013 (domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Lilian Fernandes Bruno (RJ) e Andréa Marcelino de Sá (RJ)
Cartões amarelos: Sandro Silva (Vasco); Leonardo, Da Silva (Volta Redonda)
Gol: André Alves, aos 11' do 1º tempo

VASCO: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Wendel (Marlone); Sandro Silva, Pedro Ken (Yotún), Dakson (Bernardo) e Carlos Alberto; Éder Luís e Romário.
Técnico: Gaúcho.

VOLTA REDONDA: Gatti; Lorran, Leonardo, André Alves e Da Silva; Bruno Barra, Zé Augusto (Fernando), Rafael Granja e Marcelo Régis (Geraldo); Léo Andrade (Sassá) e Frontini.
Técnico: Cairo Lima.

São Paulo vence, Ganso não entra, e Ney Franco é vaiado no Morumbi



Chuva, poucos torcedores e protestos. O São Paulo enfrentou o Oeste no Morumbi para espantar a crise que começa a assombrar o clube por conta dos maus resultados na Libertadores e já sofreu com as manifestações da torcida, que fazia críticas ao 'esquema tático' do time e, entre outras coisas, pedia Paulo Henrique Ganso titular. Mas, ainda assim, com o ex-santista começando no banco, a equipe tricolor conseguiu a vitória por 3 a 2 e se manteve na liderança do Campeonato Paulista com um jogo a menos.
A partida era válida pela 12ª rodada do estadual e Ney Franco, que começou o jogo sentindo a pressão da torcida, colocou em campo um time alternativo, no esquema 4-3-3, com Wallyson, Ademílson e Luis Fabiano na frente. Ganso ficou no banco, assim como Cañete, e Jadson se manteve como principal armador das jogadas - o ex-santista e o argentino foram dois nomes reivindicados pela torcida nas faixas de protesto levadas ao estádio.

Além de Douglas, entraram Aloísio no lugar de Wallyson e Cañete no lugar de Jadson, contrariando os pedidos dos torcedores por Paulo Henrique Ganso - o ex-santista só não tinha entrado em um jogo até aqui, contra o Bolívar pela pré-Libertadores em La Paz. E, por conta disso, mais vaias foram ouvidas nas arquibancadas.

O Oeste ainda diminuiu com Wanderson após uma falha na saída de bola de Rogério Ceni e passou sufoco para garantir a vitória por 3 a 2. A equipe tricolor, que assegurou a liderança com esse resultado, volta a campo pelo estadual na quarta-feira para enfrentar o São Bernardo fora de casa. Já o Oeste, em 12° lugar, recebe o Bragantino no mesmo dia.

Gazeta Press
São Paulo protesto torcida faixas Morumbi
Torcida faz protesto antes do jogo no Morumbi

O jogo – Com um time ‘alternativo’ em campo, o São Paulo já teve a primeira chance clara de gol logo aos dois minutos, mas Wallyson acabou desperdiçando. A defesa do Oeste bobeou, e a bola sobrou para Jadson, que tocou na medida para o ex-cruzeirense na cara do goleiro. O atacante, porém, chutou para fora.

E a parceria Jadson-Wallyson quase deu resultado também aos 7 minutos, em nova enfiada do camisa 10 para o atacante, que cruzou na área para Luis Fabiano, mas o zagueiro do Oeste tirou. Assim, o São Paulo começou pressionando bastante, enquanto o time visitante só se defendia e tentava conter a velocidade são-paulina no ataque.

O primeiro gol tricolor não demoraria muito a sair e veio aos 18 minutos, mas desta vez, saiu dos pés de um zagueiro. Edson Silva estava no lugar certo, na hora certa, e apenas completou o cruzamento de Ademílson para o fundo das redes.

O Oeste, então, tentou reagir e sair mais para o jogo e quase chegou ao empate aos 22 minutos, quando Fernandes soltou uma pancada, mas Rogério Ceni conseguiu tirar e impedir o gol dos visitantes.

Sete minutos depois foi a vez do São Paulo balançar as redes novamente e, de novo, com um zagueiro. Jadson cobrou falta precisa na área e Rafael Toloi fez de cabeça, ampliando a vantagem tricolor.

Aos 36, novo lance de Jadson, desta vez como finalizador, levou perigo para o gol do Oeste. Na tabela com Wallyson, o meia recebeu dentro da grande área e chutou forte, mas Jaílson evitou o que seria o terceiro gol são-paulino na partida.

No último minuto de jogo, porém, o Oeste conseguiu diminuir em nova falha da defesa. Lele cruzou nas costas de Edson Silva, que viu Ligger completar de cabeça para o fundo das redes.

A etapa final do jogo começou, inclusive, com o time de Itápolis chegando mais forte e ameaçando mais logo nos primeiros minutos. Fernandes armava as jogadas e Wanderson desperdiçou duas oportunidades quando o relógio ainda não tinha marcado 10 minutos.

Aos oito, quando Ney Franco fez a primeira alteração no jogo, vaias e gritos de 'Burro' puderam ser ouvidos no Morumbi. O treinador optou por tirar o volante Wellington, que tinha cartão amarelo, para colocar o lateral direito Douglas. O São Paulo respondeu com o contrataque puxado por Carleto, que tocou para Wallyson sozinho na direita, mas o atacante desperdiçou de novo, chutando fraco para o goleiro Jaílson defender.

Aos 12 minutos, o Oeste levou perigo de novo ao gol tricolor com ótimo chute de Serginho, que arriscou de longe tentando aproveitar o campo molhado para enganar Rogério, mas a bola foi para fora.

Aos 18, Wallyson saiu para a entrada de Aloísio e mais vaias foram ouvidas, já que a torcida queria Ganso. Apesar de sofrer com a pressão dos visitantes, foi o São Paulo quem chegou ao gol de novo aos 24 minutos, desta vez com o artilheiro Luis Fabiano, que aproveitou o passe na medida de Douglas para empurrar para o fundo das redes. 

O gol do camisa 9 foi providencial, porque sete minutos depois, o Oeste diminuiu no erro da saída de bola de Rogério Ceni, que viu o time de Itápolis se aproveitar do lance para fazer o segindo gol. Serginho avançou pela direita, tirou Toloi e cruzou para Wanderson fazer.

Daí em diante, Cañete entrou no lugar de Jadson, Ney Franco voltou a ouvir gritos de "Burro", e o São Paulo passou a sofrer muito para segurar o resultado no Morumbi. Serginho e Marcinho Beija-Flor perderam as chances que tiveram ns reta final, e a equipe tricolor conseguiu sair de campo com os três pontos garantidos.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 3 X 2 OESTE

Local:
 Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 17 de março de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e João Edilson de Andrade (ambos de SP)
Público total: 7.881 torcedores
Renda: R$ 211.135,00
Cartões amarelos: Wellington, Rodrigo Caio e Denilson (São Paulo); Hudson e Dezinho (Oeste)
Gols: SÃO PAULO: Edson Silva, aos 17, e Rafael Toloi, aos 30 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos 24 minutos do segundo tempo; OESTE: Ligger, aos 45 minutos do primeiro tempo; Wanderson, aos 31 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Thiago Carleto; Wellington (Douglas), Denilson e Jadson (Cañete); Wallyson (Aloísio), Luis Fabiano e Ademilson
Técnico: Ney Franco

OESTE: Jaílson; Dedê, Antônio Carlos, Dezinho (Marcinho Beija-Flor) e Fernandes; Leandro Teixeira, Ligger, Wanderson, Hudson (Vitinho) e Serginho; Lelê (Gilmar)
Técnico: Roberto Cavalo


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