Ponte Preta perde, mas segura a pressão do Pasto e vai às quartas de final da Copa Sul-Americana

Em seu primeiro confronto internacional, a Ponte Preta sofreu mais do que o seu torcedor, que viu a equipe campineira vencer por 2 a 0 no Moisés Lucarelli, projetou. Na Colômbia, a Ponte visitou o Deportivo Pasto com uma boa vantagem, preferiu se defender ao longo dos 90 minutos, foi bastante pressionada pelos anfitriões e acabou derrotada por 1 a 0. O resultado, no entanto, não foi o suficiente para eliminar o time brasileiro, que escreve mais um capítulo em seus 113 anos de história.

Para chegar às quartas de final da Copa Sul-americana, a Ponte Preta não jogou bem, foi pressionada ao longo dos noventa minutos, mas sofreu apenas um gol e segurou a vantagem. No segundo tempo, o rápido meia-atacante Mina colocou o Deportivo Pasto na frente, mas não foi o suficiente para evitar a eliminação do time colombiano.

Agora, depois de vencer a primeira batalha internacional, a Ponte Preta tenta seguir fazendo história na Copa Sul-americana. O adversário das quartas de final será o argentino Vélez Sarfiseld, que eliminou o colombiano La Equidad na fase anterior. Antes da competição internacional, no entanto, a equipe campineira encara o Vasco, no Campeonato Brasileiro.

O jogo

A vantagem conquistada no primeiro jogo das oitavas de final deu tranquilidade para o confronto na Colômbia, mas a situação confortável não refletiu de maneira positiva dentro de campo. Mesmo com mais qualidade, a Ponte preferiu não atacar o Deportivo Pasto ao longo do primeiro tempo e quase foi obrigada a sair de sua zona de conforto com as boas chances dos anfitriões.

A equipe da casa contava com as rápidas descidas de Mina, que teve a primeira chance logo aos quatro minutos. Após cruzamento na área, a defesa da Ponte, que começou sem qualquer organização no jogo, deixou o meia-atacante livre, mas o jogador colombiano não conseguiu colocar no fundo da rede, para a sorte do time brasileiro.

O susto, no entanto, não fez com que a Ponte Preta mudasse a sua atitude. Adrianinho ainda tentava buscar jogo para chegar ao ataque, mas a distância com os atacantes Rafael Ratão e William impedia qualquer construção de jogada. O volante Fellipe Bastos também se arriscava em alguns lances, mas a prioridade estava clara: segurar a pressão.

O meia Montaño tinha liberdade para arriscar de fora da área, ainda que sem levar perigo ao gol de Roberto, enquanto os atacantes Villota e Lalinde também recebiam bons cruzamentos na área da Ponte Preta. No embalo da torcida, o Deportivo Pasto era melhor e, já no final do primeiro tempo, teve outras duas chances claras de marcar.

Aos 37 minutos, Lalinde recebeu dentro da área, girou bem sobre a marcação, bateu rasteiro no canto, mas um desvio na zaga impediu o gol colombiano. Mais tarde, aos 43, Pacheco aproveitou o rebote na intermediária, emendou um belo chute de perna esquerda e carimbou a trave do goleiro Roberto. A Ponte conseguia segurar o empate.

Na volta para o segundo tempo, no entanto, a pressão do Deportivo Pasto deu resultado. Aos sete minutos, Maurício Mina recebeu um belo passe dentro da área, aproveitou a desatenção da zaga, driblou com facilidade, e bateu rasteiro de perna direita para inaugurar o marcador. Era a festa da torcida colombiana, que voltava a acreditar na classificação.

A pressão continuou nos minutos finais da etapa complementar. Ainda sem conseguir tocar a bola com qualidade, o Deportivo Pasto mandava a bola na área sempre que possível, e a defesa da Ponte se segurava de qualquer forma para manter a vantagem. Com William e Rafael Ratão isolados, o time brasileiro não conseguia atacar e a situação foi ficando dramática.

Para piorar a situação da Ponte Preta, os jogadores campineiros sentiam o cansaço causado pela longa viagem e também pela altitude da cidade colombiana. Sendo assim, a pressão aumentou, Mina carimbou a trave aos 36 do segundo tempo, Lalinde errou na sequência e o time brasileiro conseguiu segurar o ataque colombiano. A vaga estava garantida.

FICHA TÉCNICA:
DEPORTIVO PASTO 1 X 0 PONTE PRETA

Local: Estádio Departamental Libertad, em Pasto (Colômbia)
Data: 22 de outubro de 2013
Horário: 22h15 (de Brasília)
Árbitro: Marlon Escalante
Assistentes: Luis Sanchez (VEN), Luis Murillo (VEN)
Cartões Amarelos: Palacios, Montaño (DEPORTIVO PASTO), Magal, Alef, Diego Sacoman e Roberto (PONTE PRETA)
Gol: DEPORTIVO PASTO: Mina, aos sete minutos do segundo tempo

DEPORTIVO PASTO: Álvarez; Piedrahita, Pérez, Mina e Obeso; Pacheco (Ruales), Palacios, Mina e Montaño; Villota (Goméz) e Lalinde
Técnico: Flabio Torres

PONTE PRETA: Roberto; Régis, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef (Elias), Fellipe Bastos e Adrianinho (Magal); Rafael Ratão (Fernando Bob) e William
Técnico: Jorginho

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Robinho e Kaká vão bem, mas Messi garante empate do Barcelona contra o Milan

Tudo igual em San Siro. Milan e Barcelona travaram um dos jogos mais cercados de expectativa da rodada desta terça-feira na Uefa Champons League, mas não conseguiram sair de um empate por 1 a 1. Robinho marcou o primeiro gol do jogo, mas Lionel Messi garantiu a igualdade no placar.

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Robinho abriu o placar para o Milan contra o Barça

Os brasileiros do Milan foram melhor no jogo. Robinho marcou e participou dos melhores lances ofensivos da equipe. A atuação só não ganhou uma nota 10 porque o atacante acabou furando e perdeu um gol feito logo no início da etapa final. Já Kaká foi o responsável pela jogada que tirou o zero do placar. Foi a primeira assistência do meia em jogos da Champions desde 2007.

Pelo Barcelona, Neymar até criou algumas chances na primeira etapa, mas teve uma atuação mais apagada que o que está acostumado a ter. Nas laterais, Daniel Alves não conseguiu ser a arma de sempre no campo ofensivo, e Adriano acabou perdendo uma chance clara no segundo tempo.

O resultado desta terça mantém o Barcelona na liderança do grupo H, agora com 7 pontos ganhos. Já o Milan chega a 5 e mantém a segunda posição. O Celtic bateu o Ajax, foi aos três pontos e assumiu a 3ª colocação. Os holandeses seguem com apena um ponto em três jogos.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo dia 6, em partida válida pelo segundo turno do grupo e, dessa vez, disputada no estádio Camp Nou, em Barcelona.

O jogo - Empurrado pela torcida, o Milan dominou completamente o começo da partida. Logo aos 7 minutos, Muntari balançou as redes, mas não abriu o placar. Depois de jogada de Kaká, o ganês recebeu um bom lançamento de Robinho e tocou na saída de Valdés. O bandeirinha, porém, já parava o jogo alegando impedimento.

Se não conseguiu com Muntari, o Milan abriria o placar apenas dois minutos depois. E em jogada completamente brasileira. Robinho recebeu na entrada da área, deixou com Kaká e recebeu o cruzamento rasteiro de novo. O atacante empurrou de primeira, deslocou Valdés e saiu para o abraço.

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Messi ergue as mãos ao céu para comemorar empate

Atrás no placar, o Barcelona se soltou em campo. Logo aos 19, assustou em cobrança de Messi pela lateral da área. O argentino tentou surpreender Amelia, mas a bola pegou na rede pelo lado de fora. Na chance seguinte, porém, o melhor do mundo não perdoaria. O Milan perdeu a bola na saída de jogo, e Iniesta faz a enfiada. Messi recebeu na área e ainda cortou o zagueiro Mexes antes de marcar.

O Milan tentou responder rapidamente. Após cobrança de escanteio de Robinho, Valdés não achou nada e a bola sobrou para Mexes, mas o zagueiro errou a cabeçada e desperdiçou aquela que seria a última chance italiana no primeiro tempo.

O Barcelona partiu para cima. Aos 36, Xavi fez lindo cruzamento, e Alexis Sanchez chutou de primeira, mas pegou mal na bola, e Amelia agarrou firme. Neymar também começou a aparecer. Primeiro o brasileiro tentou um chute de fora da área que passou sem muito perigo. Depois, aproveitou uma bola que sobrou dentro da área e deu um sem-pulo. O chute cruzado saiu caprichosamente ao lado da trave.

Autor do gol no primeiro tempo, Robinho teve uma chance de ouro para colocar novamente o Milan a frente. No primeiro lance da segunda etapa, Muntari puxou contra-ataque e deixou o brasileiro sozinho na cara do gol. Robinho ficou na dúvida se dominava ou chutava de primeira, e a bola passou por entre as suas pernas.

O Barcelona responde logo no lance seguinte. Xavi deu um lindo passe para Iniesta, que entrou na área, mas pegou mal na bola, que saiu fraca e parou nas mãos de Amelia. Aos 24, foi a vez de Adriano perder ótima chance. Ele recebeu lançamento de Messi, dominou bem e ficou na cara do gol, mas chutou muito mal, e a bola foi para longe do gol.

A última grande chance da partida ficou nos pés de Muntari. O ganês entrou na área, mas se atrapalhou todo e não conseguiu chutar direito. A bola espirrou e acabou fácil nas mãos de Valdés.

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Arsenal revive 'trauma alemão', Dortmund estraga festa de Wenger e embola grupo F

Dois dos times com o futebol mais atraente na Europa, Arsenal e Borussia Dortmund fizeram um jogo equilibrado em que as falhas definiam um empate por 1 a 1, nesta terça-feira, no Emirates Stadium. Porém, em um contra-ataque mortal no fim, Lewandowski definiu a vitória dos visitantes por 2 a 1. Mkhitaryan tinha aberto o placar após cochilo de Ramsey, e Giroud havia empatado após erro de Subotic.

O duelo foi válido pela terceira rodada do grupo F da Champions League. Com o resultado, a chave fica completamente embolado. Isso porque os alemães igualam os seis pontos dos ingleses e são acompanhados pelo Napoli, que venceu o Olympique de Marselha, fora de casa. Os franceses estão zerados.

O placar ainda confirma um mau momento que os Gunners vivem diante de adversários ingleses na competição europeia. Isso porque, a equipe perdeu apenas quatro dos 48 últimos jogos que fez na Champions em casa. Os últimos três ocorreram justamente diante de germânicos, sendo que os dois anteriores foram na edição passada do torneio. O time caiu para o Schalke 04 por 2 a 0 na fase de grupos e para o Bayern de Munique por 3 a 1 nas oitavas de final.

Por outro lado, o Dortmund encerra um tabu na Inglaterra, já que não vencia no país pela competição continental desde 1997, quando bateu o Manchester United em pleno Old Trafford. Desde então, eram três derrotas e um empate.

O jogo ocorreu sem a presença do técnico Jurgen Klopp, do Borussia Dortmund, que foi expulso na primeira rodada contra o Napoli após reclamação excessiva. Após ser punido com um jogo de suspensão, a Uefa decidiu estender o gancho para duas partidas. Assim, os aurinegros voltaram a ser comandados pelo auxiliar Zeljko Buvac.

No outro banco de reservas, Arsène Wenger estava à frente de seu time no dia em que completou 64 anos de vida, 17 deles dedicado ao clube inglês. Porém, no dia de festa, ele teve de amargar uma derrota em casa.

Ingleses e alemães irão a campo novamente neste sábado. Os Gunners visitarão o Crystal Palace no Selhurst Park, às 9h45 (de Brasília). O time aurinegro, por sua vez, irá à Veltins Arena fazer o clássico contra o Schalke 04, às 11h30.

Pela próxima rodada da Champions League, as duas equipes voltarão a se enfrentar, mas o duelo, dessa vez, será no Signal Iduna Park. A partida ocorrerá em 6 de novembro (quarta-feira), às 17h45.

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Lewandowski decidiu para Dortmund em Londres: vitória decisiva sobre o Arsenal

O jogo

Diante de um adversário técnico, o Dortmund apostou na forte marcação no meio de campo e teve sucesso nos primeiros minutos. Sem deixar os londrinos jogarem, o time visitante controlava a posse de bola e finalizava - sem perigo - de fora da área.

Devido ao estilo sufocante, os alemães abriram o placar aos 16 minutos do primeiro tempo. Ramsey dominou na entrada de sua área e foi desarmado por Reus. Lewandowski dominou e fez a assistência para Mkhitaryan concluir ao lado de Szczesny e abrir o placar.

Em desvantagem, os mandantes até passaram a tocar mais a bola, mas com um jogo previsível, diferente do que tem apresentado no Inglês, não conseguia superar a zaga e pouca assustava a meta defendida por Weidenfeller. O único grande momento dos Gunners até então veio aos 38 minutos, quando Rosicky finalizou de fora da área, e Hummels, à frente da linha do gol, fez o corte.

O Dortmund, por sua vez, focava em contra-ataques velozes e parecia tranquilo na partida. Porém, uma falha daria empate ao Arsenal. Aos 41 minutos, Sagna cruzou da direita, e Subotic mergulhou para fazer o corte, mas desviou de leve e tirou de Weidenfeller, que se preparava para segurar. A bola ainda bateu no goleiro e sobrou de graça para Giroud chutar para o gol vazio, definindo o empate na primeira etapa.

Na volta do intervalo, a partida teve dois times trocando muitos passes e apostando em jogadas coletivas para levarem perigo. No entanto, as fortes marcações neutralizavam as ações ofensivas. Wenger colocou Cazorla na vaga de Wilshere, que se machucou, aos 13 minutos.

Após a alteração, o Arsenal tomou mais a iniciativa, porém, ainda assim, o jogo seguia muito truncado e com poucos lance reais de perigo. Aos 21, foi a vez de Buvac mexer. Foram a campo Aubameyang e Hofmann nos lugares de Blaszczykowski e Mkhitaryan. No minuto seguinte, os mandantes quase chegariam à virada. Cazorla recebeu passe da direita, finalizou de fora da área e viu a bola acertar a trave, no ângulo.

Na segunda metade da etapa final, o time inglês dominou amplamente a posse de bola, enquanto os visitantes se fecharam e procuram segurar o empate ou marcar o segundo gol em esporádicos contra-ataques. E seria justamente em um desses lances que o Dortmund definiria o triunfo. Aos 37 minutos, Grosskreutz levantou da direita, e Lewandowski, completamente livre, finalizou forte para o fundo da meta.

FICHA TÉCNICA
ARSENAL 1 X 2 BORUSSIA DORTMUND

Local: Emirates Stadium, em Londres, na Inglaterra
Data: 22 de outubro de 2013, terça-feira
Horário: 16h45 (de Brasília)
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Auxiliares: Mathias Klasenius e Daniel Warnmark (ambos da Suécia)
Cartões amarelos: Rosicky e Ozil (Arsenal); Hummels, Bender e Lewandowski (Borussia Dortmund)
Gols: Arsenal: Giroud, aos 41 minutos do primeiro tempo
Borussia Dortmund: Mkhitaryan, aos 16 minutos do primeiro, e Lewandowski, aos 37 minutos do segundo tempo

ARSENAL: Szczesny; Sagna, Mertesacker, Koscielny e Gibbs; Arteta e Ramsey (Bendtner); Wilshere (Cazorla), Ozil e Rosicky (Gnabry); Giroud
Técnico: Arsène Wenger

BORUSSIA DORTMUND: Weidenfeller; Grosskreutz, Subotic, Hummels e Schmelzer; Bender e Sahin; Blaszczykowski (Aubameyang), Mkhitaryan (Hofmann) e Reus (Sokratis); Lewandowski
Técnico: Jurgen Klopp

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