Sob calor escaldante, Flu bate Bangu, vence a terceira seguida e encosta no Fla

Vitória magra, com um gol de centroavante e debaixo de um sol escaldante. Com todos esses ingredientes, o Fluminense bateu o Bangu por 1 a 0 e chegou à sua terceira vitória consecutiva no Campeonato Carioca, atigindo a vice-liderança, com os mesmos dez pontos do Flamengo, que joga neste domingo. Já o Bangu, com cinco pontos, continua em nono.

Renato Gaúcho decidiu poupar Fred e Valencia, em busca de melhores condições físicas, e colocou Michael e Willian nas vagas respectivas. Na próxima rodada, o Fluminense encara o Audax, terça-feira, no Estádio Raulino de Oliveira. Já o Bangu encara a Cabofriense, em Cabo Frio.

O jogo

Diante do calor quase palpável de Moça Bonita o desempenho tático das equipes tornou-se um tanto quanto complicado. O desgaste foi visível desde o início da partida. Conca, a formiguinha incansável tricolor, talvez fosse o único a destoar, correndo atrás da bola e ao arriscar um chute de longe, aos oito minutos da etapa inicial. Mas Rafael, atento, encaixou se maiores problemas.

Um minuto depois, o Bangu entendeu que a velocidade estava liberada mesmo debaixo do calor escaldante. Wendel tabelou com Willen, recebeu dentro da grande área e, de frente para Cavalieri, bateu a esquerda do goleiro, triscando a trave. A tarde, enfim, não seria em vão em Moça Bonita.

O Fluminense era melhor em campo, com mais posse de bola, e buscava espaços pelas laterais do campo. Em uma dessas viradas de jogo, Conca achou Rafael Sobis entrando pela direita. O atacante bateu de primeira e a bola explodiu na trave direita de Rafael. O gol parecia próximo. E ele veio.

Aos 27 minutos, Jean avançou pela direita e alçou bola na grande área. Michael, o substituto de Fred, subiu mais do que a zaga do Bangu e de cabeça, tocou para o fundo da rede. Fluminense 1 a 0.

Apesar das investidas de Wendel e do meio de campo comandado por Almir, ex-Botafogo, o Bangu dava sinais apenas de disposição. Mas era pouco. Debaixo do calor, os jogadores aguardavam apenas o apito para o intervalo.

No segundo tempo, o técnico Mazolinha fez troca no Bangu, com a saída de Douglas Tuchê, já com cartão amarelo, para a entrada de Felipe Foca. Apesar do sobrenome ou apelido inusitado, o lateral assustou Cavalieri aos seis minutos, com um belo chute de fora da área espalmado pelo goleiro.

Claramente desgastado, o Fluminense passou a dar espaços para a chegada do Bangu, que passou a ter mais presença no campo adversário. Aos 16 minutos, Cavalieri quase ajudou o empate, ao tentar uma saída de bola com um chute nas costas de Elivelton. No rebote, a bola já rumava para o gol quando o arqueiro tricolor a segurou.

Aos 20 miutos, o FLuminense deu um sinal de que ainda vivia na partida. Conca cruzou para Michael, na grande área. Por trás da zaga, o atacante errou o arremate e a bola passou por cima do gol de Rafael. Ainda com gás, Rafael Sobis arrancou pela esquerda aos 29 minutos e bateu forte, de perna esquerda, mas a bola passou por cima do gol.

Diante do cansaço, Renato Gaúcho sacou Michael para a entrada do veloz Biro Biro. Em seguida, Almir cobrou falta na entrada da grande área aos 32 minutos e Cavalieri, com a ponta dos dedos, foi no ângulo esquerdo evitar o empate do Bangu. Renato, então, voltou a mexer no time, tirando os laterais Bruno e Carlinhos para as entradas de Welington Silva e Chiquinho. De pouco adiantou. Com o golzinho Michael, o Flu voltou a vencer.

FICHA TÉCNICA
BANGU 0X1 FLUMINENSE

Local: Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 1 de fevereiro, sábado
Hora: 17h
Árbitro: Carlos Eduardo Nunes Braga
Assistentes: Wendel de Paiva Gouvêa e Romário do Carmo Júnior
Cartões amarelos: Douglas Tuchê (BAN) e Gum (FLU)
Gol: Michael (FLU), aos 27 minutos do primeiro tempo.

BANGU: Rafael; Douglas Tuchê (Felipe Foca), Rafael Sales (Heitor), Luís Felipe e Bruno Santos; Juninho, Rodrigo Dantas, Christiano e Almir; Wendel (Rodrigo Pinho) e Willen.
Técnico: Mazolinha

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Welington Silva), Gum, Elivelton e Carlinhos (Chiquinho); Willian, Diguinho, Jean e Conca, Rafael Sobis e Michael (Biro Biro)
Técnico: Renato Gaúcho

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Fonte: ESPN

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Barcelona se perde, cai contra o Valencia e pode deixar a liderança

O Barcelona se perdeu, neste sábado, no Camp Nou. Com um segundo tempo irreconhecível e Messi em uma de suas piores partidas, o clube catalão caiu por 3 a 2 diante do Valencia, na 22a rodada do Campeonato Espanhol.

O time comandado por Tata Martino não foi nem a sombra do que lidera - por enquanto - a Liga. A primeira posição agora está ameaçada. O Barcelona continua com 54 pontos; no domingo, o Atlético de Madri, que também tem 54, recebe a Real Sociedad, e o Real Madrid, 53, visita o Athletic Bilbao.

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Tata Martino vê, incrédulo, a queda de seu Barça para o Valencia

A derrota para o Valencia interrompe uma sequência impressionante do Barcelona no Camp Nou. Até este sábado, o time colecionava 25 vitórias consecutivas em seu estádio. Uma série que acabou em um dia de muitas emoções.

Emoções que começaram antes mesmo do apito inicial. O estádio fez um minuto de silêncio para homenagear o técnico Luis Aragonés, ex-técnico das duas equipes e da seleção espanhola, que morreu neste sábado vítima de leucemia.

Em campo, a primeira emoção aconteceu logo aos 4 minutos. Alexis Sanchez tentou duas vezes, mas o goleiro Diego Alves defendeu ambos os disparos do chileno.

Três minutos depois, Alexis não perdoou. O Barcelona já pressionava e estava perto de marcar quando Messi chutou cruzado pela esquerda. A bola não foi na direção do gol, mas passou nos pés de Sanchez, que concluiu com um chute cheio de efeito, enganando Diego Alves e abrindo o placar.

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Messi é cercado por jogadores do Valencia durante a derrota

O Barcelona dominava a partida, rondava a área do Valencia e criava chances de ampliar o placar. Aos 20 minutos, Pedro cruzou para a área e Alexis Sanchez concluiu de cabeça. Diego Alves fez ótima defesa. Dois minutos depois, Messi chutou rasteiro e o goleiro do Valencia mais uma vez evitou o segundo gol.

Mas o Barcelona não marcou e passou a dar chances, e o Valencia quase empatou aos 37 minutos, quando Valdés saiu muito mal em um escanteio. Ricardo Costa, com o gol livre à sua frente, cabeceou para fora.

Na segunda grande chance, aos 43 minutos, o Valencia não desperdiçou. Parejo puxou contra ataque, tabelou com Feghouli e recebeu de volta para chutar sem chances para o goleiro catalão.

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Parejo celebra um dos dos gols do Valencia no Camp Nou

O Valencia começou a segunda etapa tentando manter o bom momento na partida. E conseguiu, quando aos 3 minutos Piatti aproveitou-se da indecisão de Valdés na saída do gol para marcar de cabeça, por cobertura, fazendo 2 a 1.

O Barcelona acordou e voltou a atacar. Aos 8 minutos, a bola tocou no braço de Ricardo Costa dentro da área - o juiz marcou pênalti, e Messi cobrou bem para empatar a partida.

Parecia que era questão de tempo para o clube catalão dominar novamente o jogo e voltar a comandar o placar. Mas a defesa voltou a falhar e, aos 13 minutos, Feghouli fez fila pela direita e cruzou para Alcácer marcar o terceiro do Valencia.

O Barcelona, então, se perdeu. Nem a entrada da Iniesta, que começou no banco, mudou o panorama. Tudo piorou ainda mais quando, aos 33 minutos, o lateral-esquerdo Jordi Alba foi expulso por uma entrada em Feghouli.

Foi a primeira expulsão do Barcelona na temporada. Foi a primeira derrota no Camp Nou. Foi o jogo que pode ter mudado o destino do clube no Campeonato Espanhol.

Um grande abraço.

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Fonte: ESPN

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