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domingo, 30 de junho de 2013

Brasil massacra temida Espanha e ganha o tetra

Fora as cinco finais ganhas em Copas do Mundo, poucas vitórias foram tão especiais para o Brasil como a conquistada neste domingo, contra a Espanha, no renovado Maracanã, pela decisão da Copa das Confederações.
O 3 a 0 contra os atuais campeões mundiais, bicampeões europeus e líderes do ranking mundial lavaram a alma de um time que parecia ter perdido o costume de ser grande.
E que foi gigante no Maracanã com mais de 70 mil pessoas, e não só pelo placar. Os espanhóis estavam invictos havia 29 partidas em confrontos oficiais, e, pelo que aconteceu ao menos neste domingo, passaram de favoritos à segunda força no Mundial do ano que vem, quando terão que voltar ao Brasil.
O time de Felipão mandou no jogo, transformou o estilo de muitos toques do rival em algo inútil e ainda consagrou Fred, o artilheiro do torneio, e Neymar, o craque.
Foi o quarto título do Brasil na Copa das Confederações, o terceiro seguido. O país é o maior vencedor do torneio. Foi também o segundo título de Felipão com a seleção. O primeiro, conquistado também num 30 de junho, foi o Mundial de 2002.
Antes da bola rolar, os espanhóis eram vaiados quando apareciam nos telões. Apupos que ganharam força durante o aquecimento. Mas, na execução do hino dos europeus, respeito.
E o Maracanã lotado mais uma vez cantou o hino nacional à capela. Era a melhor oportunidade para testar o efeito positivo que isso causa para a seleção. E como funcionou.
Atônitos, os espanhóis levaram o primeiro gol em um jogo eliminatório em quase quatro anos logo aos 2min, quando Hulk cruzou pela direita, Fred disputou a bola com a defesa, foi ao chão e mesmo caído chutou para abrir o placar.
Reuters
Reação do goleiro Casillas após terceiro gol brasileiro
Reação do goleiro Casillas após terceiro gol brasileiro
A Espanha tentava, mas não conseguia impor seu toque de bola. Aos 8min, em chute rasteiro, Oscar quase marca o segundo. Segundos depois, o primeiro empurra empurra entre os jogadores depois de falta de Torres em Marcelo.
Os comandados de Vicente del Bosque não mostravam o mesmo controle emocional de outros jogos. Arbeloa fez falta dura em Neymar e levou o amarelo. E seus colegas de time batiam boca com os brasileiros. Aos 28min, foi a vez de Sérgio Ramos derrubar Oscar e levar o amarelo (os brasileiros pediam o vermelho com o argumento que o camisa 11 caminhava livre em direção ao gol).
Era um massacre brasileiro. Aos 32min, Neymar lançou Fred, que ficou livre diante de Casillas para marcar o segundo, mas chutou em cima do goleiro do Real Madrid.
Reuters
4 - David Luiz, titular absoluto, fez partida impecável na final da Copa das Confederações
David Luiz se joga para tirar bola de Pedro quase na linha
Numa das raras falhas de marcação, o Brasil ainda viu David Luiz se esticar todo para salvar um gol que parecia certo do espanhol Pedro.
Mas ainda deu tempo para o Brasil marcar o segundo e ir para o intervalo com larga folga. Aos 44min, Neymar tabelou com Oscar e chutou no ângulo de Casillas. O Maracanã ficou em êxtase.
As estatísticas do primeiro tempo comprovaram o domínio brasileiro. Foram, segundo a Fifa, oito finalizações do time Scolari e só seis dos europeus.
Acostumados a ficar até 80% do tempo com a bola, os espanhóis dessa vez ficaram com ela "modestos" 59%. E o segundo tempo começou com os visitantes passando vergonha.
Logo aos 2min, Hulk lançou Fred que chutou de primeira para fazer o seu quinto gol na Copa das Confederações. Foi a senha para o Maracanã gritar: "Quer jogar? O Brasil vai te ensinar".
Getty
A Espanha até teve um pênalti a seu favor, mas Sérgio Ramos chutou para fora
A Espanha até teve um pênalti a seu favor, mas Sérgio Ramos chutou para fora
Até quando teve chance clara de marcar os espanhóis voltaram aos tempos em que tinham fama de amarelar. Aos 9min, Navas foi derrubado por Marcelo na área. Pênalti que Sérgio Ramos chutou para fora.
Getty
Piqué parou jogada de Neymar e recebeu o cartão vermelho
Piqué parou jogada de Neymar e recebeu o cartão vermelho
Logo começaram os gritos de "olé", e Casillas tinha que atuar com frequência como zagueiro para tentar acertar a desmantelada defesa espanhola. E ele não teve como salvar Piqué, que fez falta em Neymar, seu novo companheiro de clube, e foi expulso, deixando o campo ouvindo a torcida gritar o nome da sua namorada, a cantora Shakira.
Primeiro jogador a ser substituído, deu lugar a Jadson, Hulk foi ovacionado, assim como Fred e Paulinho, que saíram depois. E a festa continuou até o apito final.
O jogo no Maracanã foi o último de caráter oficial do Brasil antes da Copa do Mundo. O time agora só volta a campo em agosto, num amistoso contra a Suíça no país europeu. Já a Espanha retoma a disputa das eliminatórias para o Mundial, em que lidera seu grupo, em setembro, contra a Finlândia, como visitante.
FICHA TÉCNICA:
BRASIL 3 X 0 ESPANHA
Data: Domingo, 30 de junho de 2013
Local: Maracanã, no Rio
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Público: 73.531
Cartões Amarelos: (BRA); Arbeloa, Sérgio Ramos (ESP)
Cartão vermelho: 
Piqué (ESP)
Gols: Fred, aos 2min, Neymar aos 44min do primeiro tempo; Fred, aos 2min do segundo tempo
Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago SIlva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Neymar, Fred (Jô) e Hulk (Jadson)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Espanha: Casillas; Arbeloa (Azpilicueta), Sérgio Ramos, Pique e Alba; Busquets, Xavi e Iniesta; Pedro, Mata (Navas) e Fernando Torres (David Villa)
Técnico: Vicente del Bosque

Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter: @Juarez_Sports
Fonte: ESPN

O 'monstro' está criado: Neymar conquista 1º título pela seleção e é eleito o melhor do torneio


Mais uma atuação decisiva, golaço na final, eleito pela Fifa o melhor jogador da Copa das Confederações e primeiro título conquistado pela seleção brasileira: o "monstro" está criado. Este é Neymar. A palavra para qualificar o Neymar de 2013 não tem a mesma conotação daquela usada pelo técnico René Simões em 2010. O monstro se desenvolveu, cresceu, amadureu e se consagrou. Com a conquista desde domingo sobre a badalada Espanha, no Maracanã, aos 21 anos, Neymar mostrou que tem qualidade de sobra para assustar os adversários e se impôr em campo.
Melhor da competição, Neymar foi ovacionado pelos torcedores ao superar na eleição o espanhol Iniesta, que ficou em segundo, e o brasileiro Paulinho, o terceiro. Ele fez o segundo gol do Brasil na vitória por 3 a 0 sobre os espanhóis, no Rio de Janeiro, e também ganhou o prêmio de melhor da final. O camisa dez recebeu passe de Oscar, encheu o pé em um chute cruzado no alto e estufou a rede, sem chance para o goleiro Casillas. Na comemoração do gol e na festa do título, Neymar foi para a galera e vibrou abraçado com torcedores nas arquibancadas. Este foi o quarto gol do atacante em cinco partidas disputadas no torneio, antes também tinha marcado contra Japão, México e Itália.
Getty
Neymar foi para a torcida depois do gol
Neymar foi para a torcida depois do gol
Negociado com o Barcelona às vésperas da Copa das Confederações, Neymar mostrou pelos gramados do Brasil que não se abalou com a pressão sobre ele. Apesar de sempre deixar claro que a responsabilidade é dividida com todo o elenco, o jovem atacante chamou o jogo para si e balançou as redes em momentos decisivos. Foi assim nos gols nos primeiros minutos contra japoneses (3 a 0) e mexicanos (2 a 0) e na cobrança de falta perfeita diante dos italianos (4 a 2).
Na decisão contra a Espanha, Neymar não se intimidou ao encarar os atuais campeões mundiais. Foi para cima dos defensores Sergio Ramos e Arbeloa, futuros rivais pelo Real Madrid, e também mostrou a Xavi e Iniesta, novos companheiros de Barcelona, o que é capaz de fazer com a bola nos pés.
O título conquistado pela seleção neste domingo aumenta o currículo de Neymar, que já tinha ganhado uma Libertadores (2011), uma Recopa Sul-Americana (2012), uma Copa do Brasil (2010) e três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012), todos pelo Santos.
Em setembro de 2010, René Simões, que treinava o Atlético-GO em um jogo contra o Santos na Vila Belmiro, disse que Neymar precisaria ser educado para que um monstro não fosse criado. Naquela ocasião, o atacante, que ainda tinha 18 anos, desrespeitou o técnico Dorival Júnior. René não imaginava, porém, que o monstro seria criado, sim. Criado, educado e desenvolvido para o bem do futebol arte brasileiro. Campeão da Copa das Confederações-2013 e melhor jogador da competição, o monstro Neymar provou que está no caminho certo para conduzir a seleção brasileira ao tão sonhado hexacampeonato mundial na Copa de 2014, dentro de casa.
Getty
Paulinho com a bola de bronze, Neymar com a de ouro, e Iniesta com a de prata

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN
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