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terça-feira, 5 de março de 2013

Estreante, Amil/Campinas vence o Pinheiros e faz semifinal da Superliga contra o Sollys


Time estreante na Superliga, o Amil/Campinas - de José Roberto Guimarães - se garantiu na semifinal feminina ao vencer o Pinheiros por 3 sets a 1, nesta terça-feira, e fechar a série em 2 a 1.

Agora, o clube do interior paulista medirá forças com o Sollys/Nestlé/Osasco, atual campeão. Na outra chave, o Rio de Janeiro (de Bernardinho) vai enfrentar o Sesi.

Na série que confrontou o terceiro colocado na fase inicial, o Amil/Campinas, contra o sexto, Pinheiros, sempre venceu o time que jogou em casa.

No primeiro duelo, em Campinas, vitória do time campineiro por 3 sets a 1. Na segunda partida, em São Paulo, a time da capital saiu de quadra com o resultado positivo de 3 a 2. E no decisivo jogo a escrita se manteve, para delírio dos torcedores que lotaram o ginásio Taquaral. 

O jogo

A primeira parcial do jogo foi disputada ponto a ponto até os momentos decisivos, quando o time da capital paulista levou a melhor. A vantagem de dois pontos só veio após o 22 a 22. Em um erro de Rosamaria no saque, o Pinheiros faturou o set.

Mais concentrado, o Vôlei Amil abriu vantagem rapidamente, chegando ao primeiro tempo técnico com 8 a 5 e, depois, fazendo 11 a 5. Com a larga vantagem e Ramírez inspirada nos ataques e bloqueios, Campinas empatou o placar.

No terceiro set, quem saiu na frente foi o time da casa, que novamente conseguiu ficar à frente no tempo técnico. Pinheiros, porém, se recuperou e chegou em vantagem nos 16 pontos. Com bons saques de Pri Daroit, Campinas despontou no final e decretou a virada com dois pesados ataques de Natasha.

No começo do quarto e decisivo set, o Pinheiro ameaços disparar na liderança por conta dos erros das campineiras, o que obrigou Zé Roberto Guimarães a tirar a estrela búlgara Vasileva para colocar Rosamaria em quadra. Em parcial apertada, Campinas fechou após Ellen atacar para fora.

Pato dá susto em treino no México, mas deve enfrentar o Tijuana


O Corinthians levou um susto no segundo treino em solo mexicano para o duelo contra o Tijuana, na quarta-feira, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. O atacante Alexandre Pato sentiu uma lesão no tornozelo esquerdo durante o treino desta terça e deixou a atividade. 

Pato, que conviveu com lesões nos últimos anos da carreira, foi substituído por Romarinho no treinamento. Entretanto, a equipe médica do clube disse que a saída do jogador aconteceu apenas por precaução, e que ele não deve ser problema para a partida. 

O Corinthians soma 4 pontos no Grupo 5 da Libertadores e ocupa a segunda colocação na chave. A primeira colocação é justamente do Tijuana, que venceu as duas primeiras partidas e tem seis pontos ganhos.


Em jogo com sinalizador e expulsão de ex-zagueiro do Real Madrid, La U vence Newell's e é líder isolado


A Universidad de Chile visitou o Newell’s Old Boys no estádio Marcelo Bielsa, em Rosário, e venceu por 2 a 1, nesta terça-feira, pela terceira rodada do grupo 7 da Copa Libertadores. Com o triunfo, a equipe chilena lidera a chave sozinho, já que no outro jogo o Olímpia empatou com o Deportivo Lara, por 2 a 2, em casa.

O duelo na Argentina ficou marcado por uma questão polêmica. Isso porque, no começo do segundo tempo, torcedores do time visitante soltaram sinalizadores, que têm causado muita discussão recentemente, após a morte do garoto Kevin Douglas Beltrán Espada na partida entre San José e Corinthians. O goleiro de La U, Johnny Herrera, pediu aos fãs pararem com o gesto, e a partida ficou interrompida por alguns minutos.

Os chilenos precisaram de apenas 17 minutos para abrir 2 a 0 no placar. Logo aos quatro, Marino inaugurou o marcador. Mais tarde, Aranguiz converteu cobrança de pênalti e ampliou a vantagem. Aos 47, Scocco ainda descontou para os mandantes, que, apesar de terem todo o segundo tempo pela frente, não conseguiram evitar o revés.

Na etapa final, o Newell’s ainda ficou com um jogador a menos, quando Heinze, ex-defensor de Paris Saint-Germain, Manchester United e Real Madrid, acertou o braço no rosto de adversário e recebeu o cartão vermelho direito, em decisão que pareceu rigorosa. 

Na outra partida da chave, o Olimpia saiu à frente no estádio Defensores del Chaco com dois gols de Bareiro, um aos 32 do primeiro e outro aos três do segundo tempo. Fernández iniciou a reação do Deportivo Lara, aos 26, e Torrealba, aos 41, deixou tudo igual. 

Antes da partida, houve um minuto de silêncio em memória de Luis Cubilla, lenda do futebol sul-americano e ganhador de duas Libertadores como técnico do Olímpia.

Agora, Universidad de Chile, com seis pontos, lidera de forma isolada. O Olimpia e o Deportivo Lara aparecem logo atrás, com quatro pontos, mas os paraguaios levam vantagem por conta do maior saldo de gols (1 contra -1). O Newell’s Old Boys tem três pontos e está na lanterna.

Dortmund aproveita falhas defensivas, domina Shakhtar e volta às 4as da Champions após 15 anos


No duelo das grandes sensações da fase de grupos, o Borussia Dortmund não tomou conhecimento do Shakhtar Donetsk e venceu por 3 a 0, nesta terça-feira, pelo confronto de volta das oitavas de final da Champions League. Felipe Santana, Götze e Blaszczykowski fizeram os gols da classificação do atual bicampeão alemão às quartas da competição continental.

Depois de um emocionante empate por 2 a 2 em uma partida bastante disputada na ida, os alemães fizeram do segundo jogo uma história completamente diferente. Dominante ao longo de todo o confronto, o time aurinegro aproveitou três falhas defensivas do adversário e construiu a vitória com tranquilidade.

O resultado faz o Dortmund conseguir sua melhor campanha na competição desde 1998, quando eliminou o Bayern de Munique nas quartas de final e caiu para o Real Madrid nas semis. Na ocasião, o time aurinegro defendia o título conquistado na temporada anterior. 
Além disso, o clube alemão pôde comemorar o fato de manter a esperança de conquistar um título nesta temporada. Afinal, na Bundesliga, está 17 pontos atrás do Bayern de Munique, e o tricampeonato seria um milagre. Na Copa da Alemanha, foi eliminado pelo próprio time bávaro nas quartas de final.
Já o Shakhtar não consegue repetir a campanha de 2011, quando avançou às quartas de final e conseguiu seu melhor desempenho na história. Ao menos, a equipe ucraniana lidera o Nacional com 13 pontos de vantagem e dificilmente perderá a taça.

Individualmente, o brasileiro Felipe Santana teve motivos para comemorar além da vitória e da classificação. Titular desde que Hummels sofreu lesão na coxa e depois uma gripe – que inclusive o tirou do duelo desta terça -, o defensor não vinha conseguindo se destacar, mas, hoje, não apenas fez bem o seu papel como também marcou o primeiro gol do confronto.

O sorteio das quartas de final da Champions League ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 15 de março.

O jogo

Atuando com a vantagem do empate sem gols, o Dortmund não mudou seu estilo e começou a partida marcando a saída de bola do adversário, que tinha dificuldade em trabalhar no campo de ataque. Assim, os mandantes, mesmo sem criarem chances claras de gol, dominavam o confronto territorialmente e a posse de bola.

Apertado, o Shakhtar planejava levar perigo em contra-ataques rápidos, que, não aconteciam. Com o passar do tempo, os ucranianos até passaram a ocupar mais espaços no campo ofensivo, mas não assustavam e seguia vendo ao adversário ter o controle do duelo.
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Felipe Santana cabeceira para fazer o primeiro gol do Dortmund
Felipe Santana cabeceira para fazer o primeiro gol do Dortmund
Neste cenário, o time da casa abriu o placar aos 31 minutos do primeiro tempo. Götze cobrou escanteio na área, o brasileiro Felipe Santana ganhou no alto de Rakitskiy e cabeceou no ângulo esquerdo da meta defendida por Pyatov. O gol lembrou ao que foi marcado por Hummels, que decretou o empate por 2 a 2 na partida de ida.

A bola na rede não influenciou para que o clube aurinegro passasse a tomar uma postura defensiva, e o seu domínio seguiu diante de um apático Shakhtar. Assim, os mandantes precisaram apenas de seis minutos para ampliarem a vantagem. Lewandowski foi acionado na direita e cruzou na área. A zaga adversária foi mal no lance – sobretudo Kucher, que perdeu o tempo da bola -, e Götze concluiu no canto direito.

Somente nos minutos finais da etapa inicial que a equipe ucraniana levaria algum perigo. Fernandinho levantou fechado da direita, e Weidenfeller espalmou pela linha de fundo, aos 46 minutos. Porém, este lance foi a exceção, e os comandados de Jürgen Klopp não tiveram problemas para manter a vantagem.
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Götze comemora o seu gol com o parceiro Reus
Götze comemora o seu gol com o parceiro Reus
Na volta do intervalo, os dois treinadores mexeram. Mircea Lucescu colocou Douglas Costa, autor de um golaço no jogo de ida, na vaga de Taison. Já no Dortmund, Klopp fez uma troca de primeiros volantes: saiu Bender e entrou Kehl.

Precisando adotar uma postura mais ofensiva e mais arriscada, o Shakhtar levou perigo logo no início do segundo tempo. Douglas Costa deu bela finta em Felipe Santana e concluiu fraco. Na sequência, Alex Teixeira chutou rasteiro, tirando tinta da trave direita.

Já os mandantes seguiam buscando trabalhar a bola no campo de ataque e seguiam melhores em campo e criando mais oportunidades de marcar. Dessa forma, a equipe alemã chegou ao terceiro gol aos 14 minutos – e contando novamente com falha adversária.

Blaszczykowski escapou da marcação e deixou na entrada da área para Gündogan, que chutou no meio do gol. Pyatov vacilou e deixou a bola escapar. Blaszczykowski aproveitou o rebote, driblou o arqueiro e mandou para a rede.

Com a vitória praticamente definida, o Dortmund passou a administrar o jogo. Abalado, o Shakhtar até levou perigo em alguns momentos, mas não conseguia esboçar uma reação, e, com isso, os mandantes aproveitavam para levar perigo e criar boas chances de chegar ao quarto gol, que não veio. Porém, isso não fez diferença para o torcedor do Dortmund, que só esperou o apito final para comemorar a vaga conquistada.

FICHA TÉCNICA
BORUSSIA DORTMUND 3 X 0 SHAKTAR DONETSK

Local:
 Signal Iduna Park, em Dortmund (ALE)
Data: 5 de março de 2013, terça-feira
Horário: 16h45 (de Brasília)
Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia)
Assistentes: Matej Zunic (Eslovênia), Bojan UI (Eslovênia)
Cartões amarelos: Kucher (Shaktar)
GOLS: Felipe Santana, aos 31, Mario Gotze, aos 37 do primeiro tempo, e Blaszczykowski, aos 14 do segundo tempo

BORUSSIA DORTMUND: Weindenfeller; Subotic, Piszczek, Felipe Santana e Schmelzer; Bender (Kehl) e Gündogan (Nuri Sahin); Blaszczykowski (Grosskreutz), Mario Götze e Marco Reus; Lewandowski
Técnico: Jürgen Klopp

SHAKTAR DONETSK: Pyatov; Srma, Kucher, Rakitskiy e Rat; Hübschman (Stepanenko), Fernandinho e Mkhitaryan, Alex Teixeira,  Luiz Adriano e Taison (Douglas Costa)
Técnico: Mircea Lucescu

Carrasco do United, Ronaldo admite sensação de 'querer e não poder' nas oitavas


Jogador do Manchester United de 2003 a 2009, Cristiano Ronaldo repetiu nesta terça-feira o que já havia feito na partida de ida, que terminou empatada por 1 a 1, e não comemorou o gol marcado em Old Trafford, que selou a vitória por 2 a 1 e classificação do Real Madrid para as quartas de final da Liga dos Campeões.

Após desviar cruzamento da direita de Higuaín, ele levantou as mãos, em uma espécie de pedido de "desculpas" para a torcida do clube inglês, que o recepcionou com uma série de cartazes pedido o seu retorno.
"Foi pelo respeito a uma torcida que me deu muito. Os sentimentos tomaram conta de mim. Mas queria vencer e continuar passo a passo até chegar à final da Liga dos Campeões", explicou o astro português, que reiterou o carinho que tem pela equipe inglesa.
"Fiz meu trabalho. O Real Madrid venceu, e estou contente com minha equipe", disse o jogador, afirmando que o sentimento é um tanto ambíguo ao eliminar seu ex-time. "Tanto no primeiro jogo quanto no segundo o sentimento foi de querer e não poder. O sentimento desta gente, que te trata tão bem, é muito especial. acrescentou.

Promessa da lateral, Lucas Farias renova com o São Paulo por cinco anos



Destaque na Copinha deste ano, o jovem lateral direito Lucas Farias ficará no São Paulo por mais cinco anos. O jogador acertou, nesta terça-feira, a renovação de seu contrato até 2018 e afastou qualquer especulação a respeito de sua saída.

O antigo vínculo de Lucas Farias com a equipe do Morumbi terminava em agosto deste ano, e o São Paulo se apressou em renová-lo para não correr riscos de perder a jovem promessa. Conforme antecipou o ESPN.com.br, na semana passada, as conversas já estavam bem próximas de serem concluídas e, nesta terça, o time tricolor anunciou oficialmente a renovação.
Divulgação
Os pais de Lucas Farias foram junto com o filho assinar a renovação
Os pais de Lucas Farias foram junto com o filho assinar a renovação

O lateral direito tem sido presença constante entre os relacionados do São Paulo e conquistou sua vaga no time profissional neste ano, depois de ter tido boas performances com a base na Copinha em janeiro. O jogador já havia tido a oportunidade de jogar na equipe principal em 2012, mas se firmou mesmo no time nesta temporada.

Lucas Farias foi criado no CT de Cotia e sempre deixou claro seu desejo de permanecer no São Paulo. O lateral teve a chance de entrar em campo no jogo do último domingo, contra o Penapolense, e recebeu até elogios do técnico Ney Franco. 

"Percebemos o talento e começamos a preparar esse jogador. Até mais para ele, será importante ele ficar no São Paulo, trabalhar com um treinador que o conhece, com a certeza de que vai ser aproveitado. Em um futuro próximo será um dos melhores laterais do futebol brasileiro", disse o comandante.

O jogador, por sua vez, também se mostrou bastante satisfeito com seu novo vínculo e garantiu que fará de tudo para corresponder dentro de campo. "Tenho de fazer o meu melhor para corresponder dentro de campo. No domingo eu disse que amava o São Paulo, mas não adianta ficar só nas palavras, tenho de mostrar isso em campo".


Felipão deixa Ronaldinho fora e convoca Kaká e mais 7 novidades para amistosos



O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, fez nesta terça-feira no Rio de Janeiro a sua segunda convocação desde que voltou comandar o time pentacampeão do mundo, e os destques ficaram por conta da presença de Kaká e da ausência de Ronaldinho Gaúcho. A seleção irá enfrentar a Itália, no dia 21 de março em Londres (Inglaterra) e a Rússia, no dia 25 de março em Genebra (Suíça).
Getty
Diego Costa comemora gol na vitória do Atlético de Madri sobre o Sevilla pela Copa do Rei
Diego Costa é um dos destaques do Atlético de Madri 

Conforme havia antecipado, Felipão mudou bastante a lista em relação à sua primeira convocação, para o amistoso contra a Inglaterra, quando o Brasil foi derrotado por 2 a 1. Foram oito novidades. 

O goleiro Diego Cavalieri, os zagueiros Dedé e Thiago Silva, o lateral esquerdo Marcelo, os volantes Fernando e Luiz Gustavo, o meia Kaká e o atacante Diego Costa, do Atlético de Madri, este convocado pela primeira vez na carreira, são as novidades entre os 22 nomes. 

Hernanes havia sido chamado na última vez, mas acabou substituído por Jean por lesão. Desta vez os dois estarão juntos com a seleção.

Ficaram fora o goleiro Diego Alves, o lateral esquerdo Adriano, os zagueiros Leandro Castán e Miranda, o volante Arouca, o meia Ronaldinho e o atacante Luis Fabiano.

Veja a lista:

Goleiros
Diego Cavalieri (Fluminense)
Júlio César (Queens Park Rangers)

Laterais
Marcelo (Real Madrid)
Filipe Luiz (Atlético de Madri)
Daniel Alves (Barcelona)

Zagueiros
Dante (Bayern de Munique)
David Luiz (Chelsea)
Dedé (Vasco)
Thiago Silva (Paris Saint-Germain)

Volantes
Fernando (Grêmio)
Paulinho (Corinthians)
Ramires (Chelsea)
Luiz Gustavo (Bayern de Munique)
Jean (Fluminense)

Meias
Hernanes (Lazio)
Oscar (Chelsea)
Kaká (Real Madrid)
Lucas (Paris Saint-Germain)

Atacantes
Fred (Fluminense)
Diego Costa (Atlético de Madri)
Hulk (Zenit)
Neymar (Santos)

A segunda lista tem oito mudanças com relação à primeira convocação de Luis Felipe Scolari em sua volta à Seleção Brasileira. Relembre
Goleiros: Diego Alves (Valencia) e Júlio César (Queens Park Rangers)
Laterais: Adriano (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madri), Daniel Alves (Barcelona)
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Leandro Castán (Roma) e Miranda (Atlético de Madri)
Volantes: Arouca (Santos), Paulinho (Corinthians) e Ramires (Chelsea)
Meias: Oscar (Chelsea), Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG), Hernanes (Lazio) e Lucas (Paris Saint-Germain)
Atacantes: Fred (Fluminense), Luís Fabiano (São Paulo), Hulk (Zenit) e Neymar (Santos)

Tabu em jogo: na última vez que venceu um argentino Palmeiras jamais havia sido rebaixado

O Palmeiras tem um longo tabu pela frente diante do Tigre, nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores: o Alviverde não vence um time argentino há 12 anos.

A última vitória contra uma equipe do país de maior rivalidade com o futebol brasileiro foi conquistada quando o Palmeiras, que neste ano disputará a Série B do campeonato nacional, sequer havia sido rebaixado pela primeira vez, o que aconteceu em 2002.
Em 2000, na fase de grupos da extinta Copa Mercosul, o time então treinado pelo técnico Marco Aurélio venceu o Independiente duas vezes na fase de grupos, por 2 a 1, em Avellaneda e por 2 a 0, em São Paulo.

Desde então foram oito partidas, seis empates e duas derrotas entre duelos da Mercoul, da Sul-Americana e da Libertadores.

No torneio no qual o Palmeiras enfrenta o Tigre, aliás, o jejum é ainda maior. A última vitória aconteceu na campanha do título, nas semifinais, em 1999, contra o River Plate: 3 a 0, em São Paulo, com atuação memorável do meia Alex.
“Tem que estar acostumado. Eu já disputei uma Libertadores, em 2008 e agora é minha segunda. O jogo é dentro de campo. A gente tem que procurar sempre passar dicas, mas a maioria do grupo já disputou a Libertadores e passou por outras situações”, diz o meia Wesley, jogador do Santos em 2008.
Apesar do mau desempenho palmeirense no primeiro jogo fora de casa nesta Libertadores, quarta passada, contra o Libertad, no Paraguai - derrota por 2 a 0 -, o goleiro Fernando Prass acredita que o time pode se sair melhor na Argentina.
“Vem acontecendo situações novas com a gente e estamos conseguindo crescer e evoluir. Nesse ano tinha o grupo reduzido, chegaram novos jogadores, e tivemos uma melhora técnica. Agora precisamos lapidar isso. Vem sendo uma tônica, estamos evoluindo a cada jogo.”
Prass espera enfrentar um ambiente hostil contra o Tigre, mas não acredita que possa haver represálias contra os brasileiros pelo episódio da agressão aos jogadores do time argentino no intervalo da decisão da Sul-Americana, no final do ano passado, contra o São Paulo, no Morumbi.
“O que separa a torcida do campo é só o alambrado, e são torcedores que participam muito do jogo. Mas não podemos julgar o time do Tigre pelo que aconteceu contra o São Paulo. A gente não estava lá, não sei o que aconteceu. O Libertad mesmo foi jogar lá e disse que teve muita pressão, mas fora de campo foi tudo tranquilo.”

Na volta de Ronaldo a Old Trafford, Real tenta completar 'semana perfeita' diante do United


A temporada parecia se encaminhar para um verdadeiro fracasso do Real Madrid. Com o Campeonato Espanhol virtualmente encerrado, o time madrilenho ainda vivia em crise interna e com outras divergências expostas pela imprensa do país. Porém, tudo mudou ao longo da última semana e ainda poderá ter a chave de ouro nesta terça-feira, na partida de volta das oitavas de final da Champions League, contra o Manchester United, em Old Trafford. O duelo de ida acabou com um empate por 1 a 1.

Manchester United x Real Madrid será transmistido ao vivo pela ESPN, a partir das 16h (de Brasília).

Os problemas no Santiago Bernabéu começaram a ficar para trás com na última terça, quando o time da capital espanhola venceu o Barcelona por 3 a 1, de forma incontestável, em pleno Camp Nou, o que o garantiu na final da Copa do Rei. No sábado, voltou a vencer o maior rival, desta vez por 2 a 1, pelo Campeonato Espanhol, em casa e com um time recheado de reservas.

Assim, o elenco merengue e o técnico José Mourinho chegam em seu melhor momento na temporada para mais um decisão. Sonhando com a décima taça da Champions, o Real tentará superar o Manchester United na Inglaterra para avançar às quartas. Para isso, os espanhóis contam com um “trunfo emocional”.
Reuters
Cristiano Ronaldo marco o gol do Real no duelo de ida e não comemorou
Ronaldo marco o gol do Real no duelo de ida e não comemorou
Ex-jogador do time inglês, o meia-atacante Cristiano Ronaldo voltará a Old Trafford pela primeira vez desde que deixou os Red Devills. Para classificar o seu time, o português, que vive ótima fase, poderá se inspirar em seu “xará” Ronaldo. Em 2003, o Fenômeno marcou três gols na derrota para o United por 4 a 3, que classificou o time espanhol na ocasião.

Pelo lado dos comandados de Sir Alex Ferguson, a motivação fica por conta da invencibilidade da equipe que já dura 18 jogos (14 vitórias e quatro empates). Se com um empate sem gols ficará com a vaga por conta do tento anotado fora de casa, os Red Devills podem se animar pelo retrospecto recente. Nos últimos seis jogos, foram apenas dois gols sofridos e quatro partidas sem ter a zaga vazada.

O confronto ainda poderá contar com uma marca histórica. Afinal, Ryan Giggs, aos 39 anos, poderá completar 1000 jogos com a camisa vermelha na carreira. Ele é o jogador que mais vezes defendeu o clube inglês, no qual ostenta o posto de um dos maiores jogadores da história.

Se já trás brilho nos olhos do torcedores pelo confronto em si, a partida desta terça-feira cria ainda mais expectativa pelo fato de nenhuma das equipes ter grandes desfalques. Poupado no final de semana por conta de uma contusão no púbis, Xabi Alonso voltará aos titulares do Real Madrid.

FICHA TÉCNICA
MANCHESTER UNITED x REAL MADRID

Local: 
Old Trafford, em Manchester, Inglaterra
Data: 5 de março de 2013
Horário: 16h45 (de Brasília)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR)
Assistentes: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)

MANCHESTER UNITED: De Gea; Rafael, Vidic, Ferdinand (Evans) e Evra; Welbeck, Carrick, Fletcher e Giggs (Kagawa); Rooney e Van Persie
Técnico: Alex Ferguson

REAL MADRID: Diego López; Sergio Ramos, Varane, Pepe e Arbeloa; Khedira e Xabi Alonso; Di María, Özil e Cristiano Ronaldo; Benzema
Técnico: José Mourinho

Na zona de rebaixamento, São Bernardo supera torcida do São Paulo e renda do Palmeiras


Cinco derrotas, três empates e duas vitórias. Este é o retrospecto do São Bernardo após 10 rodadas no Campeonato Paulista. A equipe do ABC ocupa apenas a 17ª colocação, é o primeiro na zona de rebaixamento, mas a torcida do time aurinegro não liga para a má fase e comparece ao estádio 1º de maio em peso. Resultado: o clube supera a média de torcedores do São Paulo, e está à frente do Palmeiras na renda arrecada até agora.

O São Bernardo atuou em casa por cinco vezes no Estadual. Em média, 10.083 mil torcedores compareceram ao estádio com capacidade para 16 mil espectadores, enquanto o São Paulo, líder da competição, levou 9.367 mil fãs, em média, para as partidas no Morumbi.

A grande quantidade de gente nos jogos da equipe “não é algo novo” para o presidente do clube, Luis Fernando Ferreira. “Em 2011, a gente botou muita gente e, na média do campeonato, ficamos a frente de Santos e Palmeiras”, disse o dirigente do clube, que disputa a primeira divisão do Paulista pela segunda vez na sua história. A primeira foi há dois anos.

Já o Palmeiras “perde” para o time aurinegro no público (média de 9.172 mil por jogo) e também na renda. A equipe do ABC arrecadou R$ 696.286,13 quando mandante. Já o lucro do Palmeiras foi de R$ 557.208,92. Os palmeirenses estão com um jogo a menos, contra o Paulista, que vai acontecer em casa. na quinta-feira, dia 14 de março. Porém, mesmo com nove partidas disputadas, a equipe alviverde já jogou como mandante cinco vezes, mesmo número do São Bernardo.

Para encher seu estádio, o clube conta com o apoio de empresas, que compram ingressos com preços promocionais e os repassam para torcedores.

Mas o clube também consegue vender a maioria dos ingressos com preço normal.

No jogo contra o Santos, 13.436 mil pessoas pagaram para ver o duelo, maior público do São Bernardo até a 10ª rodada. Neste caso, deve-se levar em conta a quantidade de santistas que moram na região e aproveitaram a oportunidade para ver o time no estádio.

Segundo o presidente do clube, a divulgação pela cidade de São Bernardo do Campo atrai a torcida. “A divulgação é bem ampla, com faixas e carros de som, e a nossa campanha de marketing é muito forte”, disse.

Veja os números do São Bernardo em comparação com os quatro grandes no Paulista, até a 10ª rodada. Cada equipe disputou cinco jogos como mandante:

São Bernardo
Média de público:10.083 mil
Renda média por jogo: R$ 139.259,26
Renda total: R$ 696.286,13
Corinthians 
Média de público: 26.117 mil
Renda média por jogo: R$ 554.716,64
Renda total: R$ 2.773.566,82

Palmeiras*
Média de público: 9.172 mil
Renda média por jogo: R$ 111.448,84
Renda total: R$ 557.208,92 

São Paulo**
Média de público: 9.367 mil
Renda média por jogo: R$ 156.269,12
Renda total: R$ 781.345,60

Santos
Média de público: 13. 419 mil
Renda média por jogo: R$ 199.509,76
Renda total: R$ 997.509,38

*O Palmeiras tem o jogo da 10ª rodada atrasado, contra o Paulista, em casa.
**O São Paulo tem o jogo da 4ª rodada atrasado, contra a União Barbarense, fora de casa. 

Sexo, praia e samba: como o treinador do Shakhtar Donetsk, Mircea Lucescu, descobriu a essência brasileira



Sexo, drogas e rock`n roll.

Ou melhor dizendo, sexo, praia e samba – não se esquecendo, claro, do futebol.

Para o treinador do Shakhtar Donetsk, Mircea Lucescu, essa é a essência do Brasil. No comando do time ucraniano desde 2004, ele pode ter chegado a essa conclusão a partir da convivência com os 15 jogadores que buscou no país desde a sua chegada. Ou com as conversas em português que manteve com cada um deles. Ou ainda com os quase 500 gols que viu o grupo marcar. Pode ter sido um pouco de tudo isso. Mas o começo dessa história passa pelos anos 60 e 70.

O Shakhtar, que decide nesta terça-feira, a partir das 16h45 (de Brasília), contra o Borussia Dortmund, fora de casa, uma vaga nas quartas-de-final da Liga dos Campeões, tem o DNA brasileiro por trás de seu sucesso. Ao todo, são hoje 10 atletas carregando a bandeira verde e amarela em seu elenco – se você considerar Eduardo da Silva, naturalizado croata, seriam 11 –, dois intérpretes à disposição de todos e um olheiro baseado no País.

Mas ainda mais importante que todos esses números, a presença em seu banco de reservas de um técnico que não faz segredo sobre a sua paixão pelo Brasil.

“Ele chegou a falar dela para a gente em algumas oportunidades, mas nunca se aprofundou”, relembra Willian, hoje no Anzhi Makhachkala, ao ESPN.com.br.

Willian e seus ex-companheiros talvez estranhem e até custem a acreditar. No entanto, o mesmo treinador que carrega no dia-a-dia uma feição fechada e proíbe música nos vestiários, antes das partidas, também já teve os seus dias de diversão na noite brasileira.

Em 1967, um agente amigo do ex-presidente da Fifa, João Havelange, ainda a sete anos de assumir o cargo na entidade, intermediou os contatos para que Lucescu e seus colegas da seleção romena disputassem uma série de amistosos Brasil afora, ao longo de mais de um mês. Sem grande conforto, a equipe desbravou o País de Porto Alegre a Fortaleza. O atual comandante do Shakhtar, contudo, quase ficou de fora.

“Tinha 22 anos na época e vinha de um jogo contra a República Democrática do Congo pouco antes do Natal. Fui obrigado a aguardar por três dias em Dakar (Senegal) até que meu visto saísse e pudesse me juntar aos demais. Foi uma experiência extraordinária”, afirma à revista francesa France Football.

Ainda hoje, aos 67 anos, Lucescu guarda as recordações de como se sentiu ao entrar em contato com uma cultura, segundo ele, tão diferente da sua.

“Para um jovem jogador como eu, vindo da Romênia para um país como aquele, você pode imaginar a minha empolgação e como me senti. Descobri ali a essência de cada brasileiro: futebol, samba, praia e sexo. E compreendi por que isso era mais do que suficiente para eles viverem bem. Tudo girava em torno disso. E não se esqueça da cerveja número 1 do país, a Brahma Chopp”, se diverte.

Mais de um mês viajando pelo Brasil acabou não sendo suficiente, entretanto, para o ex-técnico da Inter de Milão e de Ronaldo Fenômeno. Pouco antes do Mundial de 1970, ele e seus companheiros estiveram de volta ao País para disputar um torneio amistoso ao lado de Flamengo, Vasco e Independiente-ARG. No Rio de Janeiro. Em pleno verão. E durante o carnaval. Um pouco demais para a concentração de Mircea Lucescu, capitão romeno. O resultado, ainda assim, acabou não sendo dos piores.

Depois de estrear com uma goleada de 4 a 1 para o Flamengo de Doval, Fio Maravilha e companhia, venceram o Vasco por 2 a 0 e o Independiente por 3 a 0. Arrebataram o segundo lugar no campeonato conhecido como Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro e, de acordo com Lucescu, o prêmio de melhor jogador foi parar em sua bagagem.

“Foi no Maracanã durante o carnaval, quando tudo para e nada mais parece importar. Me recordo de ter sido votado o craque da competição pelo jornal O Globo. Ainda tenho o troféu em casa até hoje”, diz.

Nesta terça-feira, contra o Borussia Dortmund, o treinador deverá levar a campo um pouco dessa essência que conheceu no Brasil e nunca mais esqueceu. Com a esperança de que os alemães não derramem água em seu chope.


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