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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Com hat-trick de Bernard e show de Gaúcho, Atlético-MG goleia o Arsenal


Em seu segundo jogo na Copa Libertadores depois de 13 anos ausente, o Atlético-MG voltou a empolgar. Mesmo jogando na Argentina, a equipe brasileira saiu atrás, mas virou e goleou o Arsenal de Sarandí por 5 a 2 na noite desta terça-feira, em duelo válido pelo grupo 3 da competição sul-americana.

O Atlético saiu atrás logo no primeiro minuto de jogo, mas tomou conta da partida e, com atuações brilhantes de Bernard (três gols na noite) e passes mágicos de Ronaldinho Gaúcho, além de gols de Jô e Diego Tardelli, virou para cima da equipe da casa.
Ronaldinho ainda até perdeu uma cobrança de pênalti nos minutos finais. O camisa 10 exagerou na força e mandou no travessão.
Com este resultado, o Atlético-MG vai aos 6 pontos e fica sozinho na liderança do grupo 3. O time mineiro pode ser alcançado pelo The Strongest, que enfrenta o São Paulo no Morumbi nesta semana ainda. O Arsenal ainda não somou pontos.

Os argentinos abriram o placar com o atacante Julio Furch. O Atlético-MG empatou com Bernard depois de lançamento perfeito de Ronaldinho e virou a partida com Diego Tardelli. Ainda no primeiro tempo, o avante Jô completou cruzamento de Júnior César e ampliou o marcador. 

Aguirre, em cobrança de falta, anotou o segundo do Arsenal-ARG. Na etapa complementar, Bernard aproveitou os erros dos argentinos e marcou mais duas vezes, chegando ao hat-trick.
Na sequência da Libertadores, o Atlético-MG vai voltar a atuar no estádio Independência, recebendo os bolivianos do The Strongest, em partida marcada para o dia 7 de março, mas antes o time atua pelo Mineiro enfrentando o Guarani, no próximo domingo. Já o Arsenal-ARG vai visitar o São Paulo, no Morumbi.
O jogo

A torcida argentina do Arsenal ainda se acomodava nas arquibancadas do estádio Julio Grondona, quando o atacante Julio Furch aproveitou um vacilo da defesa do Atlético-MG e saiu na cara do goleiro Victor, para finalizar cruzado, sem chances para o arqueiro alvinegro. Na comemoração, o jogador ergueu uma camisa com o nome do atacante Zelaya, que se lesionou recentemente.
O Atlético-MG não se intimidou com o gol argentino, e aos sete minutos, brilhou a estrela do craque Ronaldinho Gaúcho, que acertou um lançamento preciso para Bernard, que não desperdiçou a oportunidade e deixou tudo igual no placar. O gol de empate levou à loucura o torcedor do Galo, que marcou presença em bom número em Sarandí.
Com o empate, o Galo passou a trocar passes com mais qualidade na busca de espaços na defesa argentina. Bernard e Diego Tardelli se movimentaram bastante pelos lados do campo e deram trabalho para os zagueiros do Arsenal-ARG. Aos poucos, o Atlético-MG passou a ter as rédeas do jogo, mas o time da casa também ameaçou bastante, principalmente com contra-ataques rápidos.
Aos 29, o time mineiro conseguiu envolver a zaga do Arsenal-ARG com uma troca de passes com muita velocidade, que terminou nos pés de Diego Tardelli, que com liberdade dentro da área, virou o jogo para os alvinegros. O gol de Tardelli foi o primeiro do jogador desde o retorno ao Brasil e foi muito comemorado.
Os brasileiros continuaram dominando a partida e não demorou para sair o terceiro gol. Aos 35, Júnior César chegou à linha de fundo e cruzou com perfeição para o avante Jô, que só teve o trabalho de empurrar para as redes, ampliando a vantagem do Galo. O Arsenal-ARG diminuiu no final do primeiro com Aguirre, que cobrou falta com categoria e enganou o goleiro Victor.
O panorama do segundo tempo apresentou o Atlético-MG com uma postura mais defensiva para conter as investidas dos argentinos, que pressionaram em busca do empate. Aos sete minutos, Marcone arriscou de fora da área e Victor fez ótima defesa, mandando para escanteio.
Na primeira chance alvinegra, o zagueiro Nervo errou grosseiramente na frente do jovem Bernard, que não perdoou e estufou as redes de Campestrini, dando um verdadeiro banho de água fria na tentativa de reação do Arsenal-ARG. Aos 13, a zaga argentina volta a falhar, Jô finaliza para a defesa de Campestrini, no rebote, Bernard apareceu como um raio e transformou o placar em goleada, marcando seu terceiro gol no jogo e o quinto do Galo.
Apesar de o jogo já estar resolvido, o Galo não diminuiu o ritmo, e continuou passeando no bom gramado do estádio Julio Grondona, desperdiçando mais algumas chances de construir um resultado ainda mais elástico. Conformados com o chocolate, os argentinos apenas assistiram ao Atlético-MG nos minutos finais, inclusive, com direito a olé. Aos 41, ainda deu tempo de R10 sofrer pênalti e cobrar no travessão.

FICHA TÉCNICA
ARSENAL-ARG 2 X 5 ATLÉTICO-MG
Local
: Estádio Julio Grondona, em Sarandí (ARG)
Data: 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Martin Vazquez (URU)
Assistentes: Miguel A. Nievas (URU) e Carlos Changalas (URU)
Cartão amarelo: Júnior César (Atlético-MG)
Gols:
Arsenal-ARG: Julio Furch, aos dois e Aguirre, aos 41 minutos do primeiro tempo
Atlético-MG: Bernard, aos sete, Diego Tardelli, aos 29 e Jô, aos 35 minutos do primeiro tempo; Bernard, aos oito e aos 13 minutos do segundo tempo
ARSENAL-ARG: Campestrini; Nervo, Lisandro López, Braghieri e Cuesta; Carbonero, Marcone, Ortíz (Cassais) e Aguirre (Rolle); Darío Benedetto (Celiz) e Julio Furch
Técnico: Gustavo Alfaro
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Gilberto Silva), Leandro Donizete, Ronaldinho e Bernard (Luan); Tardelli (Richarlyson) e Jô
Técnico: Cuca

Cristiano Ronaldo vence Messi, Real faz 3 no Camp Nou, elimina Barça e está na final da Copa do Rei


O Real Madrid silenciou o Camp Nou nesta terça-feira. Após empatar o duelo de ida da semifinal da Copa do Rei, a equipe merengue não tomou conhecimento do Barcelona, venceu por 3 a 1 e assegurou a classificação para a decisão do torneio. O resultado foi o mais expressivo do time de José Mourinho na casa do adversário dos últimos anos.

Cristiano Ronaldo foi o grande destaque da partida ao participar ativamente do confronto e marcar os dois primeiros gols dos visitantes. O zagueiro Varane, que foi o herói do empate na partida de ida e se tornou titular na vaga de Pepe, também balançou a rede. Jordi Alba descontou para a equipe da casa.
Getty
Time do Real foi comemorar o 3º gol com Mourinho
Time do Real foi comemorar o 3º gol com Mourinho

A classificação dos merengues foi o tira-teima no confronto. Isso porque nas duas últimas temporadas ambos se cruzaram na Copa do Rei e cada um levou a melhor em uma edição. Em 2011, os madrilenhos ficaram com o título ao baterem os rivais na final, na prorrogação. Na última temporada, o Barça eliminou o maior rival nas quartas e caminhou tranquilo até o título.

O resultado ainda representa nada menos que a maior vitória do Real no Camp Nou desde 1963, quando goleou por 5 a 1, em janeiro.

O triunfo ainda é o mais elástico dos merengues no superclássico, considerando os jogos dentro e fora de casa desde maio de 2008. Na ocasião, venceu por 4 a 1, no Santiago Bernabéu. Já o revés é o pior do Barça em seu estádio desde setembro de 2010, quando perdeu por 2 a 0 para o Hérclues.

No duelo individual, Cristiano Ronaldo superou Messi e melhorou seu retrospecto no clássico diante do argentino. Os dois já se enfrentaram em 22 edições do confronto, sendo que Messi venceu dez, Cristiano Ronaldo cinco e ocorreram sete empates. Isso contabilizando apenas os jogos em que ambos estiveram em campo. Além de diminuir a desvantagem, o português empatou com o adversário na quantidade de gols marcados: ambos balançaram a rede 13 vezes.

Além disso, Messi segue com 17 gols em superclássicos e não conseguiu ultrapassar os 18 de Alfredo Di Stefano, maior marcador da história do principal dérbi espanhol.

Se Cristiano Ronaldo brilhou, Kaká sequer entrou em campo. O brasileiro tem apresentado boas atuações em seus últimos jogos – marcou um gol e participou do outro na vitória por 2 a 1 sobtre o Deportivo La Coruña no fim de semana –, começou o confronto no banco e não foi a campo.

Na final da Copa do Rei, o time da capital espera por Atlético de Madri ou Sevilla, que se enfrentarão na quarta-feira. No duelo de ida, a equipe de Madri venceu por 2 a 1. 

É a 38ª final do Real no torneio, sendo o clube que mais vezes chegou à decisão. Ao todo, ganhou 18 taças e foi vice em 19 oportunidades.

O jogo

O Barcelona começou o confronto de forma avassaladora e criou duas boas chances logo com um minuto e meio de bola rolando. Iniesta e Messi levaram perigo em finalizações que saíram à direita do alvo.
Getty
Cristiano Ronaldo abre o placar no clássico contra o Barcelona
Cristiano Ronaldo abre o placar no clássico contra o Barcelona
A blitz dos mandantes durou poucos minutos, e os madrilenhos não só equilibraram as ações, como conseguiram abrir o placar rapidamente. Cristiano Ronaldo invadiu a área pela direita e ganhou de Piqué, que perdeu o tempo da jogada, deu carrinho no adversário e cometeu pênalti. O próprio português converteu a cobrança.

Em desvantagem, o Barcelona seguiu com seu jogo ofensivo e de posse de bola, mas não parava em uma forte e eficiente marcação dos visitantes, que impediam os catalães de entrarem na área. Assim, o time da casa apostou mais em chutes de fora da área e cruzamentos.

Neste cenário, a torcida e os próprios jogadores do Barcelona se mostravam impacientes com qualquer marcação contrária ao time. Em um dos lances, Pedro invadiu a área, caiu em disputa com Xabi Alonso e pediu pênalti. O árbitro mandou o jogo seguir. Fábregas também reclamou de outra penalidade, que não foi marcada.

Apesar da maior posse de bola dos mandantes, o Real segurou bem a vantagem e foi para o intervalo vencendo. Na volta para o segundo tempo, o Barça intensificou o seu jogo, aumentou a posse de bola e se lançava ao ataque em busca do empate.

Recuado, o time merengue pouco produzia. Porém, em um lance de sorte, habilidade de Di María e oportunismo de Cristiano Ronaldo , os comandados de Mourinho chegaram ao segundo gol. Aos 12 minutos, Khedira deu um chutão da zaga, e a bola acabou sobrando para Di María, que foi para cima de Puyol, deu drible desconcertante e deixou o capitão adversário no chão. O argentino chutou, Pinto espalmou, e, no rebote, o português fez o seu segundo na partida.

Após o gol, o técnico interino Jordi Roura colocou David Villa na vaga de Fábregas, e o Barcelona seguiu apostando na pressão. O Real, por sua vez, seguia se defendendo muito bem e assustava em contra-ataques esporádicos.

Mesmo com o domínio dos catalães, foi o Real Madrid quem marcou novamente. Aos 23, Özil cobrou escanteio, e Varane, que havia se destacado no duelo de ida ao fazer o gol de empate, apareceu sozinho no alto e cabeceou no ângulo esquerdo da meta adversária.

O time da casa sentiu o golpe e já não apresentava o mesmo ritmo após o terceiro gol. Mesmo assim, conseguiu descontar aos 44, quando Jordi Alba recebeu passe de cavadinha de Iniesta e concluiu na saída de Diego López. Porém, o Barça não evitou que o dia fosse de Cristiano Ronaldo e do Real Madrid.

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