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domingo, 6 de abril de 2014

Londrina e Maringá empatam em jogo equilibrado na final do Estadual


Com estádio lotado, não faltou emoção na surpreendente final do Campeonato Paranaense. Londrina e Maringá empataram em 2 a 2 no Estádio do Café em uma partida muito disputada, com direito a golaço de Baiano para os visitantes. Gabriel Barcos também fez, enquanto Celsinho e Joel movimentaram o placar para os donos da casa.

Apesar de todo o apoio da torcida, o Londrina por muito pouco não começou atrás no placar. Aos cinco minutos, Vitor fez grande defesa após cabeceio de Cristiano. Dois minutos mais tarde, Serginho Paulista entrou na área, fintou o goleiro, mas perdeu de forma incrível, chutando para fora.

Após a blitz do Maringá, o Londrina acordou e passou a controlar o jogo. Aos 11, Diogo Roque, de bicicleta, carimbou a trave. Pouco depois, Rone Dias cobrou falta com categoria e forçou ótima defesa de Ednaldo. No escanteio, Joel cabeceou e colocou o LEC na frente.

Mas a vantagem não durou muito. Sete minutos depois, Cristiano arriscou de longe com força, Vitor cedeu rebote e Gabriel Barcos aproveitou a sobra para empatar a partida. O time não se abateu com o empate e voltou a pressionar, com finalizações de Rone Dias e Joel. Ainda na etapa inicial, Renan Tavares aproveitou rebote e quase marcou, mas parou em Vitor.

Na volta do intervalo, o Maringá teve uma boa chance aos oito, com Diogo Roque, mas quem marcou foi o Londrina, dois minutos depois. Ednaldo rebateu cabeceio de Arthur no pé de Celsinho, que recolocou o time da casa em vantagem.

Aos 22 minutos, enquanto pressionava, o Maringá voltou a pressionar. O lateral Baiano arriscou de muito longe, mas com muita força e fez um golaço. No lance anterior, Maicon Silva já havia sido obrigado a dar um chutão na pequena área para evitar o gol. Sem pernas, o time ainda esboçou reação, mas não conseguiu criar nenhuma chance clara.

Um grande abraço.
Fonte: ESPN


Ex-corintiano dá passe e cotovelada, marca de falta, e Joinville vence Figueirense na 1° final do Catarinense

O Joinville deu um passo neste domingo para conquistar seu 13° título no Campeonato Catarinense. O clube venceu o Figueirense por 2 a 1 jogando dentro de casa, na Arena Joinville, e abriu vantagem para a partida de volta da decisão.
O Joinville abriu placar aos 47 do primeiro tempo com o lateral-esquerdo Wellington Saci, que já passou por Corinthians e Atlético Mineiro. O jogador acertou uma bela cobrança de falta, por cima da barreira, sem chance para o goleiro Tiago Volpi.

Minutos antes, o atleta protagonizou um dos lances mais quentes do jogo. Após se desentender com Leandro Silva, Wellington Saci deu uma cotovelada no jogador do Figueirense e iniciou um princípio de confusão na Arena. Curiosamente, o lateral esquerdo, que não foi punido pela arbitragem, defendeu a camisa do adversário no ano passado.

O Figueirense conseguiu o empate aos quatro minutos da segunda etapa. Giovanni Augusto deu belo passe por cima da defesa do Joinville, e Everton Santos, que também já passou pelo Corinthians, dominou no peito e bateu forte de esquerda. Um belo gol.

O time da casa conseguiu voltar à frente do placar aos 29 minutos da segunda etapa. Saci cruzou na cabeça de Edgar Junio, que só desviou para garantir a vitória do Joinville.

Com a vitória, o Joinville leva a vantagem do empate para o jogo decisivo, que acontecerá no próximo domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, casa do Figueirense. Segundo o regulamento, caso o Figueirense vença por um gol de diferença as duas equipes ficariam com o mesmo saldo de gols e o time alvinegro levaria o título por ter melhor campanha.

O Joinville, que já venceu o Catarinense 12 vezes, não levanta a taça desde 2001. O Figueirense, por sua vez, já conquistou o Estadual 15 vezes, desde 2008 não termina em primeiro. As duas equipes já decidiram o torneio quatro vezes, com vantagem de 3 a 1 para o Joinville.
FICHA TÉCNICA

JOINVILLE X FIGUEIRENSE

Local: Arena Joinville, em Joinville (SC)
Data: 6 de abril de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Bráulio da Silva Machado
Assistentes: Helton Nunes e Angelo Rudimar Bechi

Cartões amarelos: Franco, Naldo, Tartá e Jael (Joinville); Leandro Silva, Nirley, Nem, Giovanni Augusto e Vitor Júnior (Figueirense)
Cartões vermelhos: Jael (Joinville)

Gols: 
JOINVILLE: Wellington Saci, aos 47min do primeiro tempo; Edigar Junio, aos 29min do segundo tempo
FIGUEIRENSE: Éverton Santos, aos 4min do segundo tempo

JOINVILLE: Ivan, Franco, Bruno Aguiar, Bruno Costa e Wellington Saci (Hygor); Naldo, Juliano e Marcelo Costa; Tartá (Francis), Edigar Junio e Jael
Técnico: Hemerson Maria

FIGUEIRENSE: Tiago Volpi, Leandro Silva, Nirley, Thiago Heleno e Marquinhos Pedroso; Nem, Luan e Giovanni Augusto (Vitor Júnior); Dudu (Léo Lisboa), Everton Santos e Lúcio Maranhão (Clayton)
Técnico: Vinícius Eutrópio
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Santa Cruz ganha a primeira do Sport no ano e sai em vantagem na semi; Salgueiro surpreende Náutico

O Santa Cruz venceu em casa o Sport por 3 a 0 neste domingo, no estádio do Arruda, em confronto válido pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano. Com o resultado, o time tricolor garante a classificação para a decisão estadual com o empate no jogo de volta.
O gol do Santa Cruz foi marcado pelo atacante Léo Gamalho, convertendo pênalti sofrido por Flávio Caça-Rato aos 12 minutos do segundo tempo. Renatinho, que substituiu o CR7 coral, definiu a vitória aos 34 minutos. Léo Gamalho, artilheiro do torneio com 11 gols, fechou o marcador aos 40.
O Santa Cruz precisa agora apenas de um empate para se garantir na decisão da 100ª edição do Pernambucano. Uma vitória do Sport por qualquer resultado leva o confronto aos pênaltis - o regulamento não coloca o saldo de gols como critério de desempate nas semifinais e na decisão do torneio.
Essa foi a primeira vitória do Santa Cruz sobre o rival neste ano, contra quem havia disputado quatro jogos (três derrotas e um empate). Antes disso, porém, o Sport faz o segundo jogo da decisão da Copa do Nordeste contra o Ceará - o time rubro-negro venceu o primeiro jogo por 2 a 0.
O jogo de volta acontece no próximo domingo, na Ilha do Retiro.
salgueiro sai na frente contra o Náutico - Assim como o Santa Cruz, o Salgueiro aproveitou o fato de jogar em casa e saiu na frente. Com a vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, no Cornélio de Barros, o time do interior depende de apenas um empate para ir à sua primeira decisão pernambucana.
Os gols da vitória foram marcados por Everton, aos 24 minutos do primeiro tempo, e Kanu, aos 37 da etapa final.
O jogo de volta acontece no próximo sábado, na Arena Pernambuco.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Golaço de falta, choro e vitória do Inter: D'Alessandro dá as boas-vindas ao Beira-Rio

A mão no rosto como gesto de quem não acredita no que fez, seguido do sinal da cruz e, principalmente, o choro, entregaram a emoção de D'Alessandro. Dos jogadores do Internacional em campo, o camisa 10, capitão e ídolo da torcida era o escolhido pelos torcedores para marcar o primeiro gol do estádio Beira-Rio. E que golaço. Com uma cobrança de falta perfeita, o argentino abriu o placar no novo estádio e ainda marcou pela segunda vez na vitória por 2 a 1 no amistoso contra o Peñarol, do Uruguai.
Mesmo depois de ter realizado duas partidas do Campeonato Gaúcho como evento-teste, a inauguração oficial, neste 6 de abril, não foi em uma data qualquer. Há exatos 45 anos, em 1969, o Beira-Rio foi inaugurado com um amistoso entre o Inter e o Benfica, de Eusébio, vencido pelo time colorado pelo mesmo placar deste domingo, 2 a 1.

Até o adversário deste domingo no estádio de Porto Alegre para a Copa do Mundo não foi qualquer outro rival que o Inter já enfrentou nos 105 anos de história. O Peñarol esteve no festival de inauguração do estádio no final da década de 1960.

E no duelo entre um time brasileiro e outro uruguaio, um argentino foi o nome do jogo. Foram precisos apenas 15 minutos para D'Alessandro se consagrar. Logo aos quatro minutos de jogo, quando a torcida ainda vibrava com a festa de inauguração, o próprio argentino sofreu falta no campo de ataque. Ele mesmo foi para a cobrança e a bola caprichosamente entrou no ângulo do goleiro Danilo Lerda. Era o gesto de boas-vindas ao estádio, que ficou mais de um ano longe do torcedor.

Pouco tempo depois, Valdívia recebeu dentro da área e foi derrubado por trás. O árbitro Jean Pierre Lima marcou o pênalti. O mesmo D'Alessandro foi para a cobrança. O arqueiro do Peñarol até acertou o canto esquerdo, mas a bola estufou as redes aos 15 minutos de jogo.

Com a festa feita, o Inter usou o restante do primeiro tempo mais aliviado depois de abrir 2 a 0. A bola também insistiu em não entrar em boa parte da etapa final. O ápice do segundo tempo para a torcida gaúcha veio aos 21 minutos. Não foi um gol, mas uma substituição. D'Alessandro deixou o campo para a entrada do atacante Murilo. Mais festa da torcida colorada.

Aos 30 minutos, porém, o Peñarol até marcou o seu gol. Fernandéz aproveitou cruzamento e chutou forte. A bola desviou e dificultou a defesa do goleiro Muriel.

Passada a festa na reinauguração, o Inter agora se prepara para o segundo jogo da final do Campeonato Gaúcho. No mesmo Beira-Rio, domingo, dia 13 de abril, a equipe colorada recebe o rival Grêmio, depois de vencer por 2 a 1 em plena Arena.

D'Alessandro, ainda na saída para o intervalo, já disse: "O nosso trabalho para a final começa hoje". Começou hoje também, neste domingo, a nova história do estádio Beira-Rio.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 2 x 1 PEÑAROL


Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 6 de abril de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Lima (RS)
Assistentes: Altemir Haussmann e Tatiana Freitas (ambos do RS) Cartão amarelo: Fabrício e Paulão (Internacional); Albín, Medina e Macaluso (Peñarol)
Gols: INTERNACIONAL: D'Alessandro aos 4 e, de pênalti, aos 15 minutos do primeiro tempo PEÑAROL: Fernández, aos 29 minutos do segundo tempo
INTERNACIONAL: Dida (Muriel); Gilberto (Cláudio Winck), Paulão (Índio), Ernando (Alan) e Fabrício (Alan Ruschel); Willians (Gladestony), Aránguiz (Jorge Henrique), D'Alessandro (Murilo), Valdívia (Wellington Paulista) e Alan Patrick (Ygor) (Thales); Rafael Moura (Eduardo Sasha)
Técnico: Abel Braga
PEÑAROL: Lerda; Macaluso, Bizera e McMachen (Nuñez); Albín (Lima), Novick (Sandoval), Nández (Medina) e Raguso (Silva); Toledo (Jonathan Rodríguez), Leyes e Pacheco (Fernández)
Técnico: Jorge Fossati
 Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Tardelli perde gol inacreditável, clássico acaba no zero e Cruzeiro fica a um empate do título


Nada de gols no primeiro jogo a final da Campeonato Mineiro. O Atlético-MG recebeu o Cruzeiro no Independência neste domingo e ficou no empate por 0 a 0. Com este resultado, o time celeste, que será mandante na próxima partida, jogará por nova igualdade para ser campeão, já que teve melhor campanha na fase classificatória - foi o líder, e o seu adversário, segundo colocado.
O duelo contou apenas com a torcida dos mandantes, já que o mando era do Atlético-MG, e a diretoria do clube celeste abriu mão da carga de 10% dos ingressos que tinha à disposição.
Ao melhor estilo de um clássico, o duelo no Independência foi bastante agitado e com as duas equipes alternando investidas. Para completar, ainda houve entreveros, como reclamações com o árbitro e desentendimento, mas nada que fugisse do controle.
Mesmo bastante intenso, o jogo tinha poucas ocasiões claras de gol. Na melhor delas, Diego Tardelli perdeu um gol incrível. Aos 18 minutos do segundo tempo, Marion fez jogada individual e tocou na área para o atacante, que, livre e com gol aberto, chutou para fora a oportunidade de jogar por um empate no confronto de volta. Nos últimos 20 minutos, os donos da casa esboçaram uma pressão, o goleiro Fábio foi bem e o placar não foi alterado até o apito final.
Agora, as duas equipes definirão o campeão do Campeonato Mineiro de 2014 - edição simbólica da competição por ser a 100ª - no próximo domingo, no Mineirão, às 16h (de Brasília).
Atual bicampeão, o Atlético tenta o seu primeiro tri desde que ganhou seis títulos seguidos entre 1978 e 1983. A conquista estadual seria a 43ª do clube alvinegro. Enquanto isso, o time celeste, que não ganha o torneio desde 2011, tenta sua 36ª taça.
Antes, ambos terão tarefas importante pela Libertadores. Na quarta-feira, o Cruzeiro buscará a vaga às oitavas de final diante do Real Garcilaso, em casa, às 22h. Para não depender de outros resultados, precisa triunfar por dois gols de diferença. Um dia depois, o já classificado Atlético-MG receberá o Zamora, às 17h30, necessitando de apenas um empate para garantir a liderança de seu grupo.

Primeiro tempo quente ‘no tranco' - O primeiro tempo da final demorou para esquentar. Desde os primeiros minutos o jogo era truncado, tenso, mas os goleiros demoraram para trabalhar.
Sem Ronaldinho Gaúcho, vetado por conta de uma lesão no pé, o Atlético tentava se adaptar ao seu novo esquema, com Marion. O Cruzeiro, por sua vez, apostava em um tipo de jogo mais defensivo com a vantagem como sua aliada.
A primeira boa chance de gol veio com os mandantes. Marion foi lançado por Alex Silva nas costas da defesa cruzeirense. Com muita liberdade, o atacante se afobou e não finalizou com força, praticamente recuando a bola para Fábio.
A resposta do Cruzeiro foi imediata. No minuto seguinte, Willian tabelou com Júlio Baptista e recebeu na cara do gol. O atacante bateu forte, mas errou o alvo. Aos 36 minutos, foi a vez de Ricardo Goulart perder chance incrível. Júlio Baptista dividiu com Victor, e a bola sobrou para o meia, que bateu forte para fora.
Segundo tempo mais animado e pressão do Atlético-MG - Se no primeiro tempo os goleiros demoraram para trabalhar, na etapa complementar, o Cruzeiro chegou com muito perigo logo aos seis minutos. Ceará bateu cruzado da direita, com pouco ângulo. Victor soltou e chutou em cima de Ricardo Goulart. A bola rebateu e quase entrou no gol.
O time alvinegro respondeu aos 19 minutos. Marion fez a jogada e invadiu a área, tocando para Diego Tardelli. Sem goleiro, Tardelli só tinha o trabalho de completar para o gol, mas mandou à esquerda, perdendo a melhor chance do jogo.
Os técnicos resolveram mexer a partir dos 20 minutos. O Cruzeiro se fechou com a entrada de Nilton e a saída de Ricardo Goulart. Marcelo Moreno também entrou na equipe celeste, substituindo Júlio Baptista. Os mandantes apenas trocaram de atacantes: Marion por César.
Aos 26 minutos, Diego Tardelli teve a chance de se redimir com a torcida em cobrança de falta. Ele bateu bem, buscando o canto do goleiro, mas errou o alvo.
A pressão do Atlético-MG aumentou conforme o jogo se aproximava do fim. Aos 36, Guilherme achou Alex Silva em boas condições dentro da área. O lateral finalizou forte, e Fábio pôs para escanteio. Após a cobrança deste mesmo escanteio, Guilherme recebeu na área e cortou para dentro antes de soltar a bomba. Fábio fez a segunda defesa seguida.
A pressão continuou, sem tanta agudeza. O Cruzeiro soube administrar o resultado e conseguiu um importante resultado.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 0 X 0 CRUZEIRO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 6 de abril de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (FIFA/AL)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (FIFA/SC) e Cleriston Cley Barreto Rios (FIFA/SE)
Cartões amarelos: Victor, Marcos Rocha e Leonardo Silva (Atlético-MG); Éverton Ribeiro e Marcelo Moreno (Cruzeiro)
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Otamendi, Leonardo Silva e Alex Silva; Pierre, Leandro Donizete e Guilherme; Marion (Carlos), Diego Tardelli e Jô
Técnico: Paulo Autuori
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique, Lucas Silva e Everton Ribeiro; Ricardo Goulart (Nilton), Eillian e Júlio Baptista (Marcelo Moreno
Técnico: Marcelo Oliveira
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Tudo igual! Vasco e Fla empatam e rubro-negros levam vantagem para a finalíssima


Um tempo para cada lado, igualdade no placar e, no fim, vantagem rubro-negra para a finalíssima. Este foi o panorama do primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, no clássico entre Vasco e Flamengo, empatado em 1 a 1, gols de Rodrigo e Paulinho. Donos da melhor campanha, os rubro-negros têm a vantagem de outro empate no segundo jogo, no próximo domingo, para ser campeão carioca pela 33ª vez na história. Ao Vasco apenas a vitória dá a taça.
Antes do jogo, as equipes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao ator José Wilker, rubro-negro e falecido neste sábado. As torcidas aplaudiram e o telão informou o motivo da homenagem.
Para o clássico, Jayme de Almeida teve um problema de última hora: João Paulo, com problemas médicos, acabou vetado. Frauches, zagueiro, acabou improvisado na posição. No meio de campo, Everton foi poupado, permaneceu no banco. Lucas Mugni foi o seu substituto. No Vasco, Adilson Batista não teve maiores problemas.
O jogo
De bobo, no entanto, o técnico vascaíno não tem nada. Ainda mais quando uma taça está em jogo. De início, o Vasco já começou o clássico explorando as jogadas pelo lado direito, em cima de Frauches, zagueiro dublê de lateral-esquerda improvisado no Flamengo.
Após uma ou duas tentativas, ficou claro: o caminho seria mesmo por ali, com Everton Costa a mil por hora. Aos dez minutos, o atacante foi por ali, passou como quis por Frauches e cruzou forte, para a grande área. Samir jogou para escanteio.
Na cobrança, Douglas bateu com o capricho que lhe é característica. Pelota rodopiando pelo ar e enganando Felipe, que saiu em falso na grande área. Sorte de Rodrigo, que vinha como uma flecha pelo ar e, com cabeçada certeira, mandou a bola beijar a trave superior e, depois, o chão. Mesmo que Rodrigo Castanheira, o auxiliar da primeira fase, estivesse no jogo, não haveria como negar: gol do Vasco. 1 a 0.
A vantagem do Flamengo se dissipara e o time, até então mais pacato, tentou ir ao jogo. Mas encontrou dificuldades. Era um Vasco aguerrido, com a sede de acabar com a sina diante do maior rival e disputando cada bola. Guiñazu, símbolo maior dessa garra, dava carrinho, chutava bola e ainda dava bronca no árbitro com naturalidade. O Vasco imperava no Maracanã.
Aos 24 minutos, Edmilson ganhou disputa pela esquerda com Wallace e Léo, entrou na área e chutou de canhota. Felipe defendeu no chão e, no rebote, Everton Costa quase tocou para o gol, mas Frauches tirou para escanteio.
A pressão vascaína surtia efeito. O Flamengo não explorava o jogo pelos cantos e embolava no meio, com Márcio Araújo, Luiz Antonio e Mugni muito mal em campo. Os rubro-negros, apáticos, assistiam à luta e à organização vascaína. Havia pouco a fazer. Aos 45 minutos, Everton Costa arrancou pelo lado direito, de novo, mas, na área, se jogou. Cartão amarelo por simulação, algo que seria preponderante para o clássico na segunda etapa.
Na volta do intervalo, Jayme modificou o Flamengo. Sacou Lucas Mugni e pôs Gabriel em campo. O camisa 17 foi para o lado esquerdo, ajudando Frauches, e Paulinho seguiu para o meio. Mas a vontade rubro-negra já era outra. E o vascaínos começaram a se abalar.
Everton Costa, aos dois minutos, fez falta em Frauches pelo lado esquerdo da defesa vascaína. Merecia o segundo amarelo, mas o árbitro recusou. Os rubro-negros o cercaram e de nada adiantou. Na cobrança para a área, a bola passou por todos na grande área. E a torcida do Flamengo, na arquibancada, se inflamou.
Da beira do gramado, Adilson Batista pareceu sem reação ao ver Everton Costa, intempestivo, fazer nova falta aos dez minutos, sobre Frauches. Desta vez, não houver perdão. Segundo cartão amarelo e rua. Jayme, então, se ligou. Como diria Giovanni Improtta, personagem famoso de José Wilker, o tempo ruge e a Sapucaí é grande. Jayme aproveitou o momento.
De imediato, tirou Frauches e colocou Everton em campo. A torcida se inflamou. O Vasco se acuou. Aos 15 minutos, Everton avançou pelo lado esquerdo e, livre na grande área, cruzou na mão de Martín Silva. Incômodo na arquibancada. Mas cessado segundos tempos.
Foi quando Paulinho, ali pela intermediária, armou o chute. Era longe. Mas foi um golaço. No canto esquerdo superior de Martín Silva. 1 a 1. 'Felomenal', diria Giovanni Improtta. O jogo, enfim, tomara ares de decisão.
Preocupado, Adilson Batista tirou Reginaldo, um atacante, e pôs Fellipe Bastos, volante, para reforçar a marcação de um time abatido psicologicamente e com menos um em campo. Mas o jogo ficou pegado. Faltas pelo meio de campo, chegadas fortes. Árbitro perdido.
Jayme percebeu, então, que Léo, já com um cartão amarelo, abusava da força nas divididas. Por precaução, o substituiu. Negueba entrou para ocupar a ponta esquerda. Gabriel foi para o meio e Luiz Antonio, para a lateral direita. O Flamengo girava o posicionamento.
Ao Vasco, então, coube se conter em seu campo, buscar contra-ataques ou jogadas de bola parada. Aos 24 minutos, Douglas cobrou falta na área e Pedro Ken mandou por cima. Aos 33 minutos, Fellipe Bastos cobrou outra falta e o xará Felipe mandou para escanteio.
Então, o jogo se enrolou. O Flamengo diminuiu seu ímpeto, o Vasco aumentou o poder de marcação, mas sem ter criação. Ficou, mesmo, por aí. Provocações na arquibancada, gritos mútuos. Mas o suspense continua, mesmo, para o próximo domingo.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1X1 FLAMENGO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 6 de abril de 2014 (domingo)
Horário: 16 horas
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Jackson Loureiro dos Santos (RJ)
Público e renda: 20.844 pagantes / 26.242 presentes 2.578 cativas / 2.820 gratuidades / R$ 1.324.300,00
Cartões amarelos: Felipe e Léo (FLA) e Everton Costa, Douglas, Fellipe Bastos e André Rocha (VAS)
Gols: Rodrigo (VAS), aos 11 minutos do primeiro tempo
VASCO: Martín Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazú, Pedro Ken e Douglas (Bernardo); Everton Costa, Edmilson (Thalles) e Reginaldo (Fellipe Bastos)
Técnico: Adilson Batista
FLAMENGO: Felipe; Léo (Negueba), Wallace, Samir e Frauches (Everton); Amaral, Márcio Araújo, Luiz Antônio e Lucas Mugni (Gabriel); Paulinho e Alecsandro.
Técnico: Jayme de Almeida
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Santos perde pênalti, Ituano vence e sai na frente pelo bi do Paulista

O azarão Ituano mostrou neste domingo que não está satisfeito simplesmente por ter chegado à final do Campeonato Paulista. Depois de eliminar o Palmeiras nas semifinais, em pleno Pacaembu, o time do Interior do estado voltou ao estádio municipal Paulo Machado de Carvalho e venceu o Santos diante da torcida rival por 1 a 0, no primeiro jogo da decisão do torneio.
Cristian, meio campista de 34 anos que entre 2005 e 2007 passou pelo Palmeiras, fez o gol de mais uma surpreendente vitória do Ituano no primeiro tempo de partida. Cícero teve a chance de empatar ainda na etapa inicial de pênalti, mas mandou a bola por cima do travessão.
Nos 45 minutos finais, o time visitante - o Santos jogou com maioria de público, mas o mando era do adversário - teve raras chances de marcar e não conseguiu furar o bloqueio do Ituano, melhor defesa do Paulistão, com dez gols tomados.
Na fase de grupos do Estadual, o Ituano já havia desbancado o Corinthians, seu concorrente na chave, que ficou de fora das eliminatórias. O ‘Galo' foi campeão paulista em 2002, quando os quatro grandes não participaram da competição.
Uma vitória santista por um gol de diferença no domingo que vem, novamente no Pacaembu, levará o confronto para os pênaltis. Para ser campeão diretamente, o Alvinegro Praiano precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença.

FICHA TÉCNICA
ITUANO 1 X 0 SANTOS
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 6 de abril de 2014 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo
Público: 27.114 pagantes
Renda: R$ 1.459.355,00
Cartões amarelos: Dick, Jackson Caucaia (Ituano); Neto (Santos)
Gol: ITUANO: Cristian, aos 20 minutos do primeiro tempo
ITUANO: Vágner; Dick, Alemão, Anderson Salles e Dener; Josa, Paulinho (Marcelinho), Jackson Caucaia e Cristian (Claudinho); Rafael Silva (Gercimar) e Esquerdinha
Técnico: Doriva
SANTOS: Aranha; Bruno Peres, Neto, David Braz e Emerson; Arouca, Cícero e Gabriel (Rildo); Geuvânio (Stéfano Yuri), Leandro Damião e Thiago Ribeiro (Alan Santos)
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Talisca marca, dá assistência e Bahia larga na frente do Vitória em final

Anderson Talisca tem apenas 20 anos. Nunca foi o principal nome entre os garotos de sua idade, carregava a fama de marrento e chegou a ser rejeitado por outros clubes. A princípio, tinha tudo para ficar pelo caminho, porém, nem tudo acontece como previsto e o meia se transformou hoje na maior referência de um Bahia que tenta se reerguer fora de campo e que, dentro dele, deu mais um passo nesse sentido ao vencer o Vitória por 2 a 0, neste domingo, na Arena Fonte Nova, pela final do Campeonato Baiano.
Os gols foram marcados pelo próprio Talisca no primeiro tempo e pelo volante Fahel na volta do intervalo.
O segundo jogo da decisão acontece no próximo fim de semana, no estádio de Pituaçu. O time rubro-negro desperdiçou a vantagem do empate e terá que ganhar por uma diferença de dois gols ou mais para faturar o bicampeonato.
O Bahia segue invicto no clássico Ba-Vi desde a goleada de 7 a 3 sofrida para o rival, em 12 de maio de 2013. Desde então, foram seis encontros, com quatro vitórias da equipe tricolor e dois empates.
O lateral-esquerdo Ávine, que teve o seu contrato renovado recentemente, entrou em campo ao lado dos jogadores e foi aplaudido pela torcida após ter o seu nome anunciado no sistema de som da Fonte Nova. O atleta atuou pela última vez em agosto de 2012 e tenta superar os problemas físicos.
A presença do companheiro contagiou os comandados de Marquinhos Santos. O Vitória até chegou a acertar a trave com o ex-são-paulino Juan em chute forte na entrada da área, mas o primeiro tempo foi praticamente todo ele do Bahia. O time teve uma chance com Fahel tirada em cima da linha por Ayrton e um gol de Titi, impedido, anulado pela arbitragem. No fim da etapa inicial, aos 37 minutos, Rodrigo Defendi falhou, Maxi Biancucchi ficou com a bola, tabelou com Talisca e a revelação chutou colocado para o fundo das redes.
No segundo tempo, o confronto ficou ainda mais nervoso e o árbitro expulsou um de cada lado: Uelliton pelo Bahia e Hugo pelo Vitória. Com mais espaço em campo, a equipe tricolor ampliou aos 34, em escanteio batido por Talisca e desviado por Fahel para o gol.
Ao todo, 35.384 mil torcedores compareceram à Fonte Nova para uma renda de R$ 1.055.900 milhão.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 2 X 0 VITÓRIA
Local: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 06 de abril de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Bruno Boschilia e Fabrício Vilarinho (ambos de GO)
Cartões amarelos: Fahel, Diego Macedo, Uelliton e Anderson Talisca (Bahia); José Welison, Matheus Salustiano, Juan e Souza (Vitória)
Cartões vermelhos: Uelliton (Bahia); Hugo (Vitória)
Gols:
BAHIA: Anderson Talisca, aos 17 do primeiro tempo; Fahel, aos 39 do segundo
BAHIA: Marcelo Lomba; Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme Santos (Pará); Fahel, Uelliton, Anderson Talisca e Lincoln (Wilson Pittoni); Maxi Bianccuchi e Rhayner
Técnico: Marquinhos Santos
VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Matheus Salustiano, Rodrigo Defendi e Mansur (Marquinhos); José Welison, Cáceres, Hugo e Juan; William Henrique e Souza (Euller)
Técnico: Ney Franco
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

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