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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sport passa pelo Ceará e coloca uma mão na taça da Copa do Nordeste

O Sport tem uma das mãos na taça da Copa do Nordeste. Jogando na Ilha do Retiro, o time pernambucano bateu o Ceará por 2 a 0 no jogo de ida da decisão nesta quarta-feira e ficou muito perto de ser campeão. Neto Baiano e Danilo marcaram os dois gols do confronto.
O triunfo deixa o Sport com a vantagem de perder por até um gol de diferença na partida de volta, que será realizada na próxima quarta-feira, no Castelão. Se quiser ser campeão no tempo normal, o Ceará precisará balançar as redes pelo menos três vezes e vencer por dois ou mais gols de diferença - um 2 a 0 para os cearenses leva a decisão para os pênaltis. O título da competição garante o campeão na Copa Sul-Americana deste ano.
Antes de pensar na partida decisiva, porém, as duas equipes vão ter que deixar a competição um pouco de lado para pensar na fase decisiva dos estaduais. O Ceará começa a disputa da semifinal do Cearense contra o Guarany de Sobral, enquanto o Sport tem um clássico na semifinal do Pernambucano diante do Santa Cruz.

O jogo
Logo aos 10 minutos de jogo, o primeio gol da partida foi anotado. Ananias fez boa jogada e cruzou. Neto Baiano dominiou bonito com o peito, dividiu com o zagueiro e depois tirou o goleiro, antes de mandar para a rede.
O Ceará equilibrou as ações ainda na primeira etapa e evitou que o Sport continuasse pressionando, como fez nos minutos iniciais. Porém, apesar de algumas boas chances, o time cearense não conseguiu o empate.
O segundo tempo foi mais truncado, com menos oportunidades de gol. Até que aos 33 minutos, João Marcos, do Ceará, foi expulso após receber o segundo amarelo.
O Sport achou, na vantagem numérica, novo ânimo para pressionar. De volta ao ataque, os rubro-negros foram logo premiados. Aos 40 minutos, Danilo marcou o segundo e fechou o placar.
FICHA TÉCNICA:
SPORT 2 X 0 CEARÁ
Local: Ilha do Retiro, Recife(PE)
Data: 02 de Abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Carlos Jorge Titara da Rocha (AL) e Luiz Carlos Camara Bezerra(RN)
Cartões amarelos: Ferron, Renê e Danilo (Sport); Bill e João Marcos (Ceará)
Cartão vermelho: João Marcos (Ceará)
Gols: 
SPORT: Neto Baiano, aos 10min do 1º tempo; Danilo, aos 40min do 2º tempo
SPORT: Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha , Aílton (Rithely) e Ananias (Sandrinho); Erico Júnior (Danilo) e Neto Baiano
Técnico: Eduardo Baptista
CEARÁ: Luis Carlos; Samuel Xavier, Anderson, Sandro (Gabriel) e Vicente; João Marcos, Ricardinho, Souza (Michel) e Rogerinho; Magno Alves (Assissinho) e Bill.
Técnico: Sérgio Soares
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Na inauguração da Arena Pantanal, Santos para na trave e empata sem gols com o Mixto

Teve estreia de estádio que vai receber jogos da Copa do Mundo. Teve reencontro de ex-companheiros, campeões brasileiros em 2002. Só não teve, porém, gols. Nesta quarta-feira, Mixto e Santos empataram em 0 a 0 no primeiro jogo oficial da Arena Pantanal, em Cuiabá. O jogo foi válido pela partida de ida da primeira fase da Copa do Brasil. 
Para o jogo, o Santos entrou com uma formação inteiramente reserva. Os principais jogadores sequer viajaram para Cuiabá e ficaram concentrados para o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Entre os considerados titulares, entraram apenas Aranha, Cicinho e Mena - os dois últimos estão suspensos da primeira decisão do Estadual.
Do lado do Mixto, as principais atrações ficaram por conta do lateral/meia Ruy Cabeção - com passagens por Botafogo e Fluminense - e por Paulo Almeida, campeão do Brasileiro de 2002 justamente com o Santos. O volante, inclusive, pôde reencontrar o Léo, com quem levantou a taça do Brasileiro de 12 anos atrás.
Horas antes do jogo, sinais de que a Arena Pantanal ainda precisava ser finalizada eram evidentes. Dentro de campo, ao menos, nada aparecia atrapalhar, com a iluminação perfeita e com o gramado parecendo um tapete, nas palavras de Zinho, gerente de futebol da equipe paulista.
Dentro de campo, o Santos dominou amplamente a partida nos primeiros 20 minutos. Com a posse de bola beirando os 75%, de acordo com números da Footstats, a equipe apostava principalmente em jogadas pelo lado esquerdo, com Mena e Rildo. Apesar do domínio, as melhores chances só vieram em chutes de fora da área. Aos 16, Alison, de muito longe, acertou o travessão. Aos 22, Diego Cardoso chutou cruzado e obrigou o goleiro Igor a fazer boa defesa. Seis minutos depois, Luas Lima soltou a bomba para nova intervenção do goleiro do Mixto.
E a equipe do Mato Grosso, primeira mandante da Arena Pantanal, só foi chegar de fato à área santista quando o relógio já marcava quase 30 minutos. Se não produziu, ao menos assustou os garotos da Vila com o volume de jogo maior antes apresentado antes do intervalo.
Na segunda etapa, o time de Oswaldo de Oliveira dominou também. Mas sofreu para produzir boas chances de gol, apesar de manter a posse de bola por mais de 60% do tempo. A melhor delas veio novamente em um chute de fora da área: Alan Santos, de falta, colocou a bola no travessão do goleiro Igor.
Com o empate, será necessário o jogo de volta. E a partida está marcada para o dia 16 de abril, quarta-feira, às 22h, na Vila Belmiro.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Bruno César faz dois gols, Palmeiras supera desfalques e elimina o Vilhena

Eliminado do Campeonato Paulista de forma surpreendente na semifinal no último domingo, diante do Ituano, o Palmeiras não teve muito tempo para se lamentar. A equipe alviverde voltou ao palco da eliminação, o Pacaembu, na noite desta quarta-feira. Recheado de desfalques, o time de Gilson Kleina sofreu, mas derrotou o Vilhena-RO por 2 a 0 e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil. O meia Bruno César anotou os dois gols palmeirenses, ambos no segundo tempo. No primeiro duelo, a equipe paulista tinha triunfado por 1 a 0.
Na segunda fase da competição nacional, o Palmeiras vai encarar Interporto-TO ou Sampaio Corrêa. No primeiro embate, as equipes ficaram no empate em 2 a 2. A segunda partida acontece no dia 9 de abril.
Na partida desta quarta-feira, o Palmeiras encontrou muitas dificuldades no primeiro tempo. O Vilhena não se intimidou por atuar no Pacaembu, e levou certo perigo ao gol defendido por Bruno. Na segunda etapa, os visitantes chegaram a cabecear uma bola na trave, e foi depois desse lance que o Palmeiras decidiu o confronto.
Aos 27 minutos, Marquinhos Gabriel fez bela jogada pela direita e tocou para Bruno César no meio da área. O jogador teve calma e só empurrou para o fundo da rede. Pouco depois, aos 31, Dalton derrubou Bruno César na área. O meia tomou pouca distância, mas bateu forte e não deu chances para o goleiro do Vilhena, selando a classificação do Palmeiras, que ameniza um pouco a frustrante derrota na semifinal do Campeonato Paulista.
"Era um jogo importante, que a gente tinha que vencer para dar confiança para nós e para o torcedor. Estamos no caminho certo, e temos duas competições importantes pela frente", disse Bruno César depois da partida. 
Classificado na Copa do Brasil, o Palmeiras também inicia a sua preparação para o Campeonato Brasileiro. A estreia alviverde está marcada para 20 de abril, fora de casa, contra o Criciúma.
O jogo
Com dez desfalques, Gilson Kleina manteve o esquema tático que levou o Palmeiras até a semifinal do Campeonato Paulista, mas que não deixou o time ir além por ausência de titulares. Mesmo assim, o 4-3-3 continuou com o zagueiro Tiago Alves na lateral direita e apostou nos contestados Bruno, Eguren, Leandro e Miguel.
O campeão rondoniense, na teoria, não deveria trazer grandes problemas, e o Palmeiras entrou em campo disposto a balançar logo a rede para deixar o trauma causado pelo Ituano para trás. Assim, Bruno César, único dos machucados que se recuperou desde domingo, chamou o jogo, quase abriu o placar em chute aos seis minutos, no qual Leandro perdeu no rebote com o goleiro batido e, no minuto seguinte, tocou para William Matheus levar perigo.
A ressaca moral pela eliminação, entretanto, era clara, e o Vilhena percebeu isso. Desde o apito inicial, os visitantes reduziram os espaços de Mendieta e, aos dez minutos, bloquearam a chegada da bola a Bruno César. Não adiantava Mendieta ou Leandro voltarem ao meio-campo, já que, quando viravam, tinham um paredão vermelho à frente da área.
Sem criatividade, o Palmeiras chegou a ter Lúcio carregando entre as intermediárias. Se foi mal como atacante, o zagueiro ainda entregou a bola para Jal no campo de defesa, aos 19 minutos, mostrando ao Vilhena que era possível sonhar com a vitória. Os rondonienses entenderam, adiantando a marcação e passando a jogar no campo do Palmeiras.
O Vilhena exerceu pressão sobre Bruno, que só não fez tantas defesas porque seus zagueiros e volantes passaram a se esforçar para bloquear os chutes e finalizações depois do intenso toque de bola dos visitantes, que também receberam ‘passe' de Wellington na zaga. Foi assim que Alex Barcellos foi travado por Lúcio após cobrança de escanteio, aos 20 minutos.
A torcida já se indignava com o que via quando o Palmeiras, aos 36 minutos, enfim, fez uma jogada digna do maior campeão em títulos nacionais do país diante de um rival com condição financeira incomparavelmente menor. Marcelo Oliveira arrancou pelo meio, recebeu passe de letra de Mendieta e bateu para o goleiro defender. No rebote, sem tanto trabalho, Dalton também segurou fraco chute de Leandro.
Ciente da pífia atuação na etapa inicial, Kleina abriu mão de um dos muitos marcadores que colocou em campo, sacando Wellington para colocar o meia-atacante Serginho na lateral direita. Tiago Alves foi recuado para a zaga e compunha, com Lúcio, Marcelo Oliveira e Eguren, um grupo defensivo incapaz de proteger Bruno.
O início do segundo tempo foi ainda pior que a etapa anterior. Aos 12, nova falha incrível de Lúcio não virou gol graças à boa defesa do reserva de Fernando Prass. Aos 26, o contestado camisa 1, que errou muitas saídas da meta, viu um cabeceio de Tayrão acertar a sua trave.
Antes mesmo do susto, Kleina resolveu renovar a vida criativa do time trocando Mendieta, mais uma vez à vontade escondido entre marcadores, por Marquinhos Gabriel. O ex-meia do Bahia, diferentemente dos outros atletas ofensivos que estavam em campo, foi suficiente para acordar o time.
Quem mais se aproveitou da vontade do camisa 40 foi Bruno César. O reforço mais badalado do centenário deu alívio à torcida que temia um vexame ao ver Marquinhos Gabriel passar por dois marcadores e tocar para ele balançar a rede, abrindo o placar aos 27 minutos.
Seis minutos depois, Bruno César acabou com qualquer sonho do campeão rondoniense. Entrou na grande área e sofreu pênalti que ele mesmo converteu. Os palmeirenses, então, se não saíram satisfeitos com a qualidade vista em campo, ao menos, escaparam de um vexame.
FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 2 X 0 VILHENA-RO
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 2 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Wanderson Alves de Sousa (MG)
Assistentes: Luciano Roggenbaum e Diego Grubba Schitkovski (ambos do PR)
Cartões amarelos: Bruno César, Leandro, Eguren (Palmeiras). Carlinhos, Tayrão, Edilsinho, Dalton e Júnior
GOLS: PALMEIRAS: Bruno César, aos 27 e aos 33 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Bruno; Tiago Alves, Lúcio, Wellington (Serginho) e William Matheus; Eguren, Marcelo Oliveira (Josimar) e Mendieta (Marquinhos Gabriel); Bruno César, Leandro e Miguel
Técnico: Gilson Kleina
VILHENA: Dalton; Portela, Júnior, Alex Barcellos e Maycon (Thiaguinho); Marinho (Tayrão), Cucaú, Carlinhos e Edilsinho; Jailson (Roallase) e Sandro
Técnico: Marcos Birigui
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Copeiro', Grêmio derrota Atlético Nacional e garante 1ª vaga do Grupo da Morte

O Grêmio é o primeiro brasileiro classificado às oitavas de final da Copa Libertadores da América. Com uma atuação digna do status de ‘copeiro e peleador', o clube gaúcho derrotou o Atlético Nacional pelo placar de 2 a 0, em pleno Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, e garantiu a vaga à etapa de mata-mata com uma rodada de antecipação, a primeira do ‘Grupo da Morte'.
Mesmo diante de rivais do calibre de Newell's Old Boys e Nacional-URU, o Grêmio sobrou no Grupo 6 da Copa Libertadores. O time gaúcho, com a vitória desta quarta-feira, chegou aos 11 pontos e não pode mais ser alcançado pelo Atlético Nacional, que permanece com sete. Resta apenas uma rodada para o final desta etapa da competição sul-americana.
Os argentinos ocupam a vice-liderança do grupo com oito pontos, obtidos depois do triunfo por 4 a 2 sobre o lanterna Nacional, na quarta-feira passada. Os uruguaios, uma das grandes decepções da competição, somam apenas um ponto.
Líder, o Grêmio agora tenta garantir a primeira posição na última rodada do torneio. O clube comandado por Enderson Moreira. O time tricolor se despede da etapa de grupos no dia 10, quando recebe, às 22h (de Brasília), o Nacional, na Arena - uma vitória deixa o time em primeiro. O Atlético Nacional define o último classificado em duelo contra o Newell's, em Rosário.
Ansiedade. O principal adversário do Grêmio na noite desta quarta-feira passou longe da equipe de Enderson Moreira. Com a chance de se classificar e diante de uma enorme pressão em Medellín, o clube gaúcho se comportou de forma segura e impediu que o adversário acelerasse o ritmo nos primeiros minutos. Somente aos 14min, em desvio de Dudu, Marcelo Grohe teve o primeiro trabalho.
Bem posicionado e ciente do que fazer em campo, o Grêmio controlou o Atlético Nacional durante a primeira etapa. Enderson Moreira reforçou a marcação pelas laterais e impediu as jogadas mais fortes dos colombianos. Aos poucos, com os avanços de Ramiro e Riveros, o time visitante assustou: como aos 43min, em chute do volante paraguaio.
A postura madura e tranquila do Grêmio rendeu o esperado por Enderson Moreira. Em uma jogada bem trabalhada, o time gaúcho abriu o marcador e ganhou um respiro ainda maior na Colômbia. Aos 8min, Luan acionou Ramiro na direita. O meio-campista cruzou para a área e encontrou Dudu. O camisa 7 ainda dominou antes de bater firme de esquerda para as redes.

O gol permitiu ao Grêmio atuar no contra-ataque. Mais acuado, o clube gaúcho deixa o gramado grato ao goleiro Marcelo Grohe. O responsável pela meta gremista cresceu de rendimento na etapa complementar, protagonizou grandes defesas e segurou qualquer empolgação dos colombianos.
O contra-ataque, principal arma após o tento de Dudu, se mostrou decisivo: foi assim que o ‘copeiro' Grêmio definiu o resultado. Aos 34min, Hernán Barcos venceu dividida com a zaga, invadiu a área e tocou com categoria sobre o goleiro adversário. Golaço que definiu o time tricolor como o primeiro classificado do Grupo da Morte, e o primeiro brasileiro garantido no mata-mata.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Vivo! Fla tira invencibilidade de quatro anos do Emelec no Equador e fica a uma vitória da classificação

Foi no sufoco. De prender o fôlego até o fim. De arrancar a garganta. Mas valeu. Com uma atuação heroica, o Flamengo conseguiu arrancar uma vitória de 2 a 1 sobre o Emelec, até então invicto desde 2010 em jogos no Equador pela Libertadores. A vitória chegou com um gol heroico de Paulinho aos 47 minutos do segundo tempo. Com isso, o time está mais do que vivo na Libertadores e depende de uma vitória simples sobre o León, na próxima quarta-feira, no Maracanã, para avançar às oitavas de final.
Com o resultado, o Flamengo chegou à terceira posição, com sete pontos, o mesmo número do vice-líder, León. O Bolívar lidera a chave com oito pontos, enquanto o Emelec é o lanterna, com seis pontos. 
Cheio de desfalques para a partida, Jayme de Almeida escalou Alecsandro na vaga de Hernane, que tinha dores nas costas. Na lateral direita, o zagueiro Welinton foi improvisado. No meio de campo, Gabriel retomou a vaga, em lugar de Mugni.
Na próxima rodada, o Flamengo recebe o León, quarta-feira, no Maracanã, às 19h45. No mesmo horário, o Emelec vai até La Paz enfrentar o Bolívar, líder do grupo 7, com oito pontos conquistados.
O jogo
Já de início, o Flamengo demonstrou postura diferente dos outros dois jogos fora de casa nesta Libertadores. Mais calmo, ciente do papel a fazer e sem dar o bote no adversário, o que possibilitaria uma nova lambança.
Welinton, pela direita, fechava bem a lateral. Na frente, o quarteto Everton, Gabriel, Paulinho e Alecsandro perturbava com pressão na saída de bola. O Emelec se espantou. E cedeu campo. Tanta pressão não tardou em dar resultado.
Aos sete minutos, Everton foi à ponta esquerda e cruzou para a área. Marotamente, Nasuti desviou a bola, que tinha como direção a cabeça de Alecsandro na pequena área, com a mão. Pênalti assinalado pelo assistente Francisco Mondria e referendado pelo árbitro Julio Bascuñan.
Experiente, Alecsandro foi para a cobrança. Mesmo com o apito, demorou segundos a cobrar, elevando a tensão. Mas bateu bem, no canto esquerdo, rasteiro, sem chances para Dreer, que caiu para o lado certo. Flamengo 1 a 0.
O resultado precoce era melhor do que a encomenda. Afinal, mesmo um empate em Guayaquil não seria de todo ruim e manteria as boas chances de classificação. Ainda mais considerando-se que o Emelec estava imbatível em casa há 14 jogos, apenas pela Libertadores.
A vitória parcial rubro-negra não mudou tanto o panorama. Sem pressa para tentar o segundo gol, o Flamengo manteve-se organizado à espera de uma brecha do Emelec. O time equatoriano, pressionado pelos quase 20 mil torcedores, tentava encaixar uma jogada. Pouco fazia. Somente aos 28 minutos, em chute de Mena de fora da área, ele assustou Felipe. O goleiro, no entanto, fez bela defesa.
Impaciente, o técnico Gustavo Quinteros sacou Corozo, um meia, e pôs Caicedo, um atacante, para explorar o lado direito do Fla, com Welinton improvisado. A correria aumentou. A eficiência, não. E num primeiro tempo disputado, mas sem grandes emoções, apenas um chute de Everton, rebatido por Dreer, aos 42 minutos, foi digno de destaque.
Na segunda etapa, Gustavo Quinteros tirou Mondaini e colocou Bolaños em campo. Um meia pelo outro. A pressão aumentou. O Emelec se fez mais presente. Aos 11, Bolaños entrou na área, mas chutou por cima do gol. Foi a senha para Jayme entender que o time perdera o meio de campo. Por isso, tentou reforçar a marcação com Recife no lugar de Muralha.
O garoto, no entanto, deveria fazer a cobertura de Weliton pela direita, mas entrou nervoso em campo. Minutos depois, o castigo. Aos 18, Caicedo aproveitou falha de Recife na saída de bola, entrou na área e foi derrubado de forma bisonha por Welinton, que literalmente rolou sobre o atacante.
Pênalti bem marcado e melhor ainda cobrado por Stracqualursi, no alto, sem chances para Felipe. 1 a 1. E o pavor da eliminação voltava a circular as expressões rubro-negras. Com uma derrota, o clube estaria eliminado da competição com uma rodada de antecedência.
Essa possibilidade, claro, refletiu na partida. O time rubro-negro ficou mais nervoso e o Emelec, mais animado. A partida ficou aguerrida, mais pegada no meio de campo. Aos 28 minutos, Paulinho quase completou bom lance de Everton pelo lado esquerdo. Mas o Flamengo cansava.
Welinton, sem ritmo de jogo, acabou substituído por Chicão. Fôlego novo para a cobertura do lado direito. Em seguida, Jayme tirou Everton, também esgotado,para Negueba. Uma tentativa de puxar contra-ataques e manter mais a posse de bola. Mas a aflição das bolas aéreas do Emelec continuava. O coração rubro-negro disparava. E apenas Negueba parecia ter fôlego. E teve.
Aos 47 minutos do segundo tempo, ele recebeu bola pelo lado esquerdo e parecia que iria prendê-la. Mas não. Negueba achou Paulinho entrando na área, pelo lado direito, e lançou. Com tranquilidade,o camisa 26 bateu no canto do goleiro Dreer, sacramentou a vitória e avisou a todo rubro-negro: a decisão da vaga será em casa, diante da Nação.
FICHA TÉCNICA
EMELEC 1X2 FLAMENGO
Local: Estádio Geroge Capwell, em Guayaquil (Equador)
Data: 2 de abril de 2014 (Quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)
Assistentes: Francisco Mondria (Chile) e Raúl Orellana (Chile)
Gols: Alecsandro (FLA), aos oito minutos do primeiro tempo e Stracqualursi (EME), aos 20 minutos do segundo tempo e Paulinho (FLA), aos 47 minutos do segundo tempo.
EMELEC: Dreer; Narváez, Guagua, Nasuti e Baqui; Quinónez, Corozo (Caicedo) Giménez (Charcopa), Mena, Mondaini (Bolaños) e Stracqualursi
Técnico: Gustavo Quinteros
FLAMENGO: Felipe; Welinton (Chicão), Wallace, Samir e João Paulo; Amaral, Muralha, Gabriel, Everton (Negueba) e Paulinho; Alecsandro (Alecsandro)
Técnico: Jayme de Almeida
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

De sonho a pesadelo: Botafogo domina Unión Española, mas perde com gol de pênalti e se complica

O que tinha tudo para ser uma noite mágica transformou-se em pesadelo para o Botafogo. Precisando apenas de uma vitória para garantir classificação à segunda fase e o primeiro lugar do grupo 2 da Copa Libertadores-2014, o time carioca acabou derrotado por 1 a 0 diante de quase 40 mil pagantes no Maracanã. O "algoz" foi o Unión Española, do Chile, que contou com um gol de pênalti do atacante Jaime já no segundo tempo, após 70 minutos de domínio total alvinegro.
O resultado "rebaixou" o Botafogo ao segundo lugar da chave, com 7 pontos, dois a menos que o próprio Unión Española, agora classificado às oitavas de final. Independiente Del Valle, do Equador, e San Lorenzo têm 5 pontos conquistados.
Na última rodada, o Alvinegro visita os argentinos no Nuevo Gasómetro, às 22h (de Brasília) da próxima quarta-feira, e precisa vencer para depender apenas de si. Uma derrota, por sua vez, elimina a equipe carioca. Um empate garante a vaga se o Independiente Del Valle não vencer o Unión Española por três ou mais gols de diferença. As duas equipes se enfrentam simultaneamente ao jogo do Botafogo, no estádio Santa Laura, em Santiago.
O jogo
"Abandonado" durante boa parte do ano devido ao fracasso de público do Campeonato Carioca, o Maracanã voltava a sentir o calor da torcida com a presença de mais de 40 mil botafoguenses presentes. O clima era de decisão.
O Unión Española foi a campo deixando claro que o empate não lhe desagradaria, jogando bem fechado com duas linhas de quatro. O Botafogo, motivado pela possibilidade de classificação antecipada, tomou a iniciativa.
Mas o início não foi nada fácil para os comandados de Eduardo Hungaro, que encontraram dificuldades para penetrar na defesa chilena. A torcida, embora apoiasse o time, foi ficando ansiosa com a escassez de oportunidades após uma finalização solitária de Marcelo Mattos logos aos 4 minutos, que o goleiro Sánchez defendeu em dois tempos.
Os prognósticos começaram a melhorar na segunda metade do primeiro tempo. Após muito insistir na bola aérea, mesmo sem a presença de "El Tanque" Ferreyra, o Botafogo finalmente encontrou sucesso na jogada com outro argentino: Bolatti, que cabeceou com perigo na marca de 25. A bola passou à direita da meta. Aos 27, Wallyson recebeu com liberdade na área, mas Sánchez tirou com os pés.
As grandes oportunidades ficaram para o final da etapa inicial. Aos 43, Lucas cruzou para Wallyson, com liberdade no segundo pau. O camisa 19 tentou escorar de cabeça para seu companheiro de ataque, Henrique, mas Sánchez interceptou a jogada. Aos 45, Lodeiro recebeu com liberdade na entrada da área e finalizou colocado. A bola passou tirando tinta da trave, e arrancou um "uuuuh" monumental do Maracanã antes do apito do árbitro Daniel Fedorczuk sinalizando o intervalo.
O segundo tempo começou na mesma toada: ataque do Botafogo contra defesa do Unión Española. Mas os donos da casa encontravam mais espaços na defesa adversária. Henrique e Jorge Wagner desperdiçaram chances logo no início. Aos 6, os mesmos dois jogadores tiveram oportunidades incríveis de marcar, mas finalizaram em cima de Sánchez. Na terceira tentativa, Wallyson foi pego em impedimento.
O tempo foi passando, e a mesma ansiedade mostrada no primeiro tempo voltou a florescer nas arquibancadas. O Unión Española, mesmo ainda inócuo, conseguia reter mais a posse de bola, e irritava a torcida com a "cera" tradicional em jogos de Libertadores. Hungaro sentiu o momento e sacou Henrique, em má noite, para a entrada de Ronny.
Mas o pior ainda estava por vir. Aos 24 minutos, o veloz atacante Jaime invadiu a área pela direita e foi derrubado em carrinho de Julio Cesar. Pênalti marcado pelo árbitro uruguaio Daniel Fedorczuk. Canales avançou lentamente para a bola e cobrou com categoria no canto direito, deslocando Jefferson. 1 a 0 e, pela primeira vez na noite, silêncio absoluto no Maracanã.
Bravo, o Botafogo mostrou não ter se abatido com o gol e voltou a pressionar o Unión Española. Sánchez saiu mal e Wallyson tentou encobri-lo, mas o chute saiu torto. Jorge Wagner e Bolatti finalizaram com muito perigo, mas a bola saiu em tiro de meta. Wallyson, muito ativo, voltou a tentar no fim, mas Sánchez defendeu em dois tempos, duas vezes. A bola se recusou a entrar. E ficou nisso: 1 a 0 Unión Española.
Agora, o time carioca precisa buscar a classificação às oitavas de final fora de casa. Para não depender do resultado de Unión Española x Independiente Del Valle, é necessária uma vitória sobre o campeão argentino San Lorenzo, que jogará sua última cartada no Nuevo Gasómetro. Um empate classifica o Botafogo contanto que o Independiente Del Valle não vença por três ou mais gols de diferença. Uma derrota elimina o Alvinegro, independente do que aconteça em Santiago. Tudo será definido às 22h da próxima quarta-feira. Para a torcida botafoguense, resta esperar. E torcer.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 0 X 1 UNIÓN ESPAÑOLA
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 2 de abril de 2014 (Quarta-feira)
Horário: 19h45 (de Brasília)
Árbitro: Daniel Fedorczuk (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinosa (Uruguai) e Nicolas Taran (Uruguai)
Público e renda: 37.495 pagantes / 43.293 presentes; R$ 1.940.590,00
Cartões amarelos: Julio Cesar e Marcelo Mattos (Botafogo); Berardo (Unión Española)
Cartão vermelho: Não houve
Gol: Jaime, de pênalti, aos 26 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Renato); Marcelo Mattos (Daniel), Bolatti, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson e Henrique (Ronny).
Técnico: Eduardo Hungaro.
UNIÓN ESPAÑOLA: Sánchez; Currimilla, Ampuero, Navarrete e Berardo; Faravelli (Villagra), Pavez, Chávez (Scotti) e Canales; Campos Toro e Jaime (Vidal).
Técnico: José Luis Sierra.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Dupla de zaga da Copa falha, e PSG sai na frente contra o Chelsea

Não dá para dizer que o trio Felipão, Murtosa e Carlos Alberto Parreira tenha deixado o Parque dos Príncipes satisfeito com a dupla de zaga da Copa nesta quarta-feira. De um lado, Thiago Silva se precipitou em carrinho dentro da área e fez pênalti bobo. Do outro, David Luiz se atrapalhou em bola cruzada e empurrou contra as próprias redes. Eles acompanharam a vitória de 3 a 1 do PSG sobre o Chelsea, na primeira partida das quartas de final da Uefa Champions League.
O saldo só não foi pior para a comissão técnica da seleção porque outros nomes como o meia-atacante Willian, por exemplo, tiveram boa atuação. Ao todo, oito brasileiros (contando o naturalizado italiano Thiago Motta) iniciaram o duelo entre os titulares - as exceções foram o ex-são-paulino Lucas, deixado de lado após a Copa das Confederações, e o defensor Marquinhos.
No dia anterior, a delegação da CBF esteve no Camp Nou acompanhando Barcelona e Atlético de Madri, também pela Liga dos Campeões.
O argentino Lavezzi abriu o placar para os donos da casa logo aos quatro minutos, em cruzamento para a área de Matuidi, falha de John Terry e corte para o meio da defesa que parou no peito do ex-Napoli. Ele dominou bem e mandou para a rede com a perna esquerda.
O empate veio ainda na etapa inicial, em tentativa de corte de Thiago Silva, que, se não atingiu em cheio o compatriota Oscar, facilitou a sua queda e a marcação do pênalti. Hazard foi para a cobrança e deslocou o goleiro Sirigu. Na volta do intervalo, após cobrança de falta, David Luiz fez contra, e Pastore aumentou.
Antes da partida, foi registrada uma briga entre os ‘ultras' do PSG, agora banidos do estádio, e os torcedores do Chelsea. As mesmas cenas já haviam sido registradas semanas atrás, em ataque aos fãs do Bayer Leverkusen. Como somente 2.200 mil ingressos foram disponibilizados para os visitantes, boa parte da torcida inglesa ficou de fora nas ruas.
Com o resultado, o PSG pode perder por até um gol de diferença no confronto de volta, na terça-feira que vem, em Stamford Bridge, em Londres. Em caso de novo 3 a 1, o jogo vai para a prorrogação. O técnico José Mourinho terá um desfalque para a decisão: o meia Ramires está suspenso após levar cartão amarelo.
Getty
Lavezzi comemora gol do PSG contra o Chelsea na Champions
Lavezzi comemora gol do PSG contra o Chelsea na Champions
O jogo
De um lado, o time que joga com a bola. Do outro, aquele que costuma responder bem no contra-ataque. Não foram precisos mais do que quatro minutos, no entanto, para o PSG mostrar ao Chelsea que não poderia se prender à sua estratégia nesta quarta-feira. Thiago Motta recebeu passe na intermediária e abriu para cruzamento de Matuidi na esquerda. Sozinho, John Terry afastou mal a bola e deixou livre para Lavezzi dominar no peito e, em bate-pronto, abrir o placar.
Os comandados de Mourinho sentiram o golpe e demoraram a reagir. Até os 15 minutos, não haviam ameaçado nem uma só vez o gol do italiano Sirigu.
A equipe londrina tinha dificuldades para tirar proveito daquela que vinha sendo apontada como a principal preocupação do PSG em campo: os avanços de Hazard para cima do lateral-direito Christophe Jallet. A primeira chegada aconteceu apenas aos 18, em subida de David Luiz e chute fraco para fácil defesa. Os ingleses insistiam na bola aérea, mas perdiam no bate-rebate.
O PSG teve excelente chance de aumentar na sequência, em excelente passe em profundidade de Ibrahimovic para Lavezzi puxar contra-ataque, vencer Cahil na corrida pelo lado esquerdo e chutar cruzado, acertando a parte de fora da rede.
Reuters
Jogadores do Chelsea comemoram gol contra o PSG
Jogadores do Chelsea comemoram gol contra o PSG
O Chelsea finalmente acordou aos 24 minutos. Willian conduziu a bola pelo lado direito e tocou para Oscar na entrada da área. Thiago Silva, então, tentou tirar a bola em carrinho irreconhecível e acabou acertando o seu companheiro de seleção. Na cobrança de pênalti, Hazard chutou do lado esquerdo, deslocando Sirigu.
A resposta dos franceses veio em pressão através de escanteio, mas foram os franceses que ficaram próximos de virar em mais uma participação destacada de Willian e inversão de bola para Hazard. O belga finalizou de primeira e acertou a trave dos donos da casa.
No retorno do intervalo, o PSG se recuperou do ‘branco' do fim do primeiro tempo e iniciou pressionando. Aos seis minutos, Matuidi desceu pelo lado esquerdo e fez cruzamento na medida para Lavezzi cabecear por cima e arrancar o suspiro da torcida no Parque dos Príncipes. O time voltou à liderança do placar em nova bola na área do Chelsea, falha geral da zaga e gol contra de David Luiz em confusão.
Lesionado, Ibrahimovic saiu e deu lugar a Lucas, que entrou bem e fez linda jogada para Cavani. Ele acabou se complicando e foi desarmado.
Pastore aumentou a vantagem nos acrécimos ao deixar três marcadores para trás em lindo lance e surpreender Petr Cech.
FICHA TÉCNICA
PARIS SAINT-GERMAIN-FRA 3 X 1 CHELSEA-ING
Local: Estádio Parc des Princes, em Paris (França)
Data: 02 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Milorad Ma?ic (Sérvia)
Assistentes: Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic (ambos da Sérvia)
Cartões amarelos: Cavani, Alex e Thiago Motta (PSG); David Luiz, Ramires e Willian (Chelsea)
Gols:
PARIS SAINT-GERMAIN: Lavezzi, aos quatro minutos do primeiro tempo; David Luiz, contra, aos 15 do segundo tempo e Pastore, aos 48.
CHELSEA: Hazard, de pênalti, aos 27 minutos da etapa inicial
PARIS SAINT-GERMAIN: Sirigu; Jallet, Thiago Silva, Alex e Maxwell; Thiago Motta, Matuidi e Verratti; Cavani, Ibrahimovic (Lucas) e Lavezzi (Pastore)
Técnico: Laurent Blanc
CHELSEA: Cech; Ivanovic, Terry, Cahil e Azpilicueta; David Luiz, Ramires, Oscar (Lampard) e Hazard; Willian e Shürrle (Torres)
Técnico: José Mourinho
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Real começa bem vingança contra Dortmund e fica a um passo das semis da Champions

O Real Madrid está bem próximo de dar o troco no Borussia Dortmund, por quem foi derrotado nas semifinais da última Champions League. Nesta quarta-feira, na ida das quartas de final da atual edição do torneio, em Madri, os donos da casa venceram por 3 a 0, um passo gigante para a classificação.
Bale e Isco - substituto de Di Maria, sacado de última hora por gastroenterite -, no primeiro tempo, e Cristiano Ronaldo, na etapa final, balançaram a rede. O português chegou a 14 gols nesta Champions e se igualou ao brasileiro José Altafini, o Mazzola, e a Lionel Messi como maior artilheiro de uma só edição do certame. Ele deixou o duelo desta quarta com dores em um dos joelhos, mas, segundo o técnico Carlo Ancelotti, o problema não é grave.
O placar desta quarta é ainda mais amplo que o conseguido pelo Dortmund no primeiro jogo do confronto entre ambos, no ano passado. Naquela ocasião, os alemães venceram por 4 a 1 na ida, também por três gols diferença, mas tomando um gol em casa e ficaram com a vaga após perderem por 2 a 0, na Espanha.
Se atuou de igual para igual há pouco mais de um ano, desta vez o time de Jurgen Kloop se lamenta pelo alto número de desfalques. Dos 11 titulares que estiveram na histórica vitória por 4 a 1, apenas quatro - Weindefeller, Hummels, Piszczek e Reus - estiveram em campo hoje. Gotze foi negociado com o Bayern de Munique, Subotic, Schmelzer, Bender, Gundogan e Blaszczykowski estão lesionados e Lewandowski está suspenso. O último, por sinal, foi o herói da goleada ao marcar os quatro gols de seu time.
A partida de volta, na Alemanha, acontece na próxima terça-feira. O Dortmund, vice-campeão europeu no ano passado, perdendo a decisão para o conterrâneo Bayern, terá que devolver os 3 a 0 para forçar a prorrogação ou vencer por quatro gols de diferença para avançar diretamente.
Se passar, o Real participará pela quarta vez consecutiva das semis da Champions. Os merengues, maiores vencedores da história da competição, com nove taças, não são campeões desde 2002 e foram eliminados nas três semifinais anteriores.
Sábado que vem, pelo Campeonato Alemão, cujo título já foi conquistado de forma antecipada pelo Bayern de Munique, o Dortmund, que briga pela vice-liderança com o rival Schalke 04 - tem 55 pontos, um a mais que o Schalke -, recebe o Werder Bremen. A ESPN+ mostra ao vivo, às 13h25.
O Real concorre para ser campeão espanhol, está em terceiro, com três pontos a menos que o líder Atlético e no sábado visita a Real Sociedad, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil, às 14h55.
O jogo
Logo aos dois minutos de jogo, Benzema tocou para Carvajal pela direita, o lateral entrou na área e rolou para Bale, que passou no meio da defesa alemã e bateu na saída de Weidenfeller.

Depois de 15 minutos de sufoco, o Dortmund começou a jogar. Mas aos 27, em seguida a contra-ataque concedido pelos alemães, Aubameyang afastou mal bola cruzada por Cristiano Ronaldo, e Isco chutou no canto direito de Weidenfeller, de fora da área: 2 a 0.
O time visitante ainda terminou o primeiro tempo cercando a área adversária, o que não se reproduzia em chances claras de gol. O domínio foi todo espanhol na metade inicial da partida.
Jurgen Klopp colocou sua equipe mais à frente na volta do intervalo, e o Borussia poderia ter diminuído em arremate de Mekiterian aos dez. Além de errar na frente, a agremiação de Dortumund falhava atrás.
Dois minutos depois, Piszczek saiu jogando feio, e Modric passou para Cristiano Ronaldo. O português driblou o goleiro e fez 3 a 0. O resultado satisfazia, e os espanhóis passaram o restante da partida administrando-o.

FICHA TÉCNICA:
REAL MADRID 3 X 0 BORUSSIA DORTMUND
Local: Estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha)
Data: 02 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Mark Clattenburg (Inglaterra)
Assistentes: Simon Beck e Stuart Burt (ambos da Inglaterra)
Cartões amarelos: Kehl, Grosskreutz e Marco Reus (Borussia Dortmund)
GOLS: Gareth Bale, aos três, Isco, aos 27 minutos do primeiro tempo; e Cristiano Ronaldo, aos 12 minutos da segunda etapa (Real Madrid)
REAL MADRID: Casillas; Carvajal, Pepe, Sergio Ramos, Fabio Coentrão; Xabi Alonso, Modric, Bale, Isco (Illarramendi); Cristiano Ronaldo (Casemiro) e Benzema (Morata).
Técnico: Carlo Ancelotti
BORUSSIA DORTMUND: Weidenfeller; Piszcek (Schieber), Sokratis, Hummels, Durm; Kehl (Jojic), Sahin, Aubameyang, Mkhitaryan (Hofman), Grosskreutz; Reus
Técnico: Jurgen Klopp
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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