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quarta-feira, 27 de março de 2013

Com time misto, Inter só empata com São José e vê sequência de vitórias acabar


A sequência de vitórias do Internacional foi interrompida. Nesta quarta-feira, a equipe visitou o São José no gramado sintético do estádio Passo D’Areia e ficou em um empate sem gols, pela quarta rodada da Taça Farroupilha – o segundo turno do Campeonato Gaúcho.

O clube colorado vinha de seis triunfos consecutivos – algo que não conseguia havia três anos – e poderia estender a sequência. No entanto, se a série de 100% de aproveitamento caiu, o mesmo não se pode dizer da invencibilidade do clube, que já não perde há dez confrontos, sendo oito vitórias e dois empates. O último revés ocorreu diante do Lajeadense, em 6 de fevereiro.

Agora, a equipe colorada chega a dez pontos no returno e lidera o grupo B ao lado de Veranópolis e Juventude, que também empataram nesta rodada. Já o São José completa o nono duelo sem ganhar (seis derrotas e três igualdades), mas ao menos soma o seu primeiro ponto na Taça Farroupilha. 

Procurando preservar alguns de seus principais jogadores (D’Alessandro, Rodrigo Moledo e Juan) a fim de evitar lesões no gramado sintético e sem contar com o lesionado Fred, o treinador Dunga escalou uma equipe mista. 

Mesmo sem ter força máxima, o time colorado atacou mais ao longo da primeira etapa, mas não conseguiu tirar o zero do placar. Na volta do intervalo, a equipe colorada também não brilhou e acabou ficando na igualdade.

Pela próxima rodada do Campeonato Gaúcho, os comandados de Dunga receberão o Esportivo, no sábado, às 21h (de Brasília). Um dia depois, o São José jogará em casa diante do Canoas, às 16h.

O jogo - O Internacional deu indícios de que não sofreria com o gramado sintético e iniciou o duelo pressionando o São José. Logo aos oito minutos, o argentino Dátolo alçou a bola para dentro da área, e Gilberto testou muito perto da meta de Vitor. A investida, porém, foi a única que realmente ameaçou os donos da casa e não serviu para empolgar o time comandado pelo tetracampeão Dunga.

A partida seguiu em ritmo monótono, e ambas as equipes abusavam dos erros de passe no meio-campo. O clube colorado tinha seu estilo de jogo prejudicado pela velocidade com que a bola corria e adotava uma cautela excessiva para não expor os atletas a problemas físicos. Ciente do temor adversário, o São José soube se organizar para evitar qualquer investida e até ameaçou o goleiro Muriel, em desvio de Luizinho, aos 30 minutos.

Com o início do segundo tempo, as duas equipes procuraram no banco de reservas a solução para os seus problemas. Os técnicos abusaram das substituições e tornaram as bolas paradas uma prioridade para os jogadores. O atacante Gilberto foi quem melhor atendeu ao conselho do comandante e obrigou Vitor a espalmar uma forte cobrança de falta, aos seis minutos.

A sequência do que se viu foi uma repetição dos erros da etapa inicial e uma larga vantagem mantida pelos defensores de ambos os lados. O Inter abdicou do ataque após a metade do segundo tempo e apenas administrou o empate para sair de campo com um ponto na conta. Já o São José se conformou com o resultado diante de um dos favoritos ao título e evitou qualquer exposição na frente.

FICHA TÉCNICA
SÃO JOSÉ 0 x 0 INTER

Local: 
Estádio Passo D’Areia, em Porto Alegre-RS
Data: 27 de março de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Júlio César dos Santos e Lúcio Beiersdorf (ambos do RS)
Cartões Amarelos: Gustavo, Diego Rocha, Goiano e Cléber Oliveira (São José); Alan (Inter)

SÃO JOSÉ: Vitor; Tiago Matos, Gustavo, Everton e Diego Rocha; Bruno Martins, Maycon (Goiano), Hugo (Aldayr) e Cléber Oliveira; Henrique e Luizinho (Lucas Gaúcho)
Técnico: Agenor Piccinin

INTER: Muriel; Gabriel, Alan, Romário e Fabrício; Airton, Josimar, Dátolo e Vitor Júnior; Gilberto (Caio) e Leandro Damião
Técnico: Dunga

Antes de volta de titulares e clássico com São Paulo, Corinthians empata com Penapolense



Como já havia acontecido em outras oportunidades neste Campeonato Paulista - contra XV de Piracicaba, Palmeiras e Paulista -, o Corinthians saiu na frente, mas cedeu o empate, o oitavo em 15 partidas na competição. Nesta quarta-feira, no Pacaembu, o adversário foi o Penapolense. Heleno fez contra para o Corinthians nos primeiros minutos da etapa inicial, e Silvinho igualou no segundo tempo.

No domingo, o time do técnico Tite, quase todo reserva nesta quarta, terá quase todos seus titulares de volta para enfrentar o rival São Paulo. Paulinho e Alexandre Pato, fora das últimas partidas por lesão e Cássio, Alessandro, Gil, Ralf e Danilo, poupados contra o Penapolense, voltam no final de semana.

No Campeonato Brasileiro do ano passado o Corinthians perdeu as duas partidas que fez contra o São Paulo. No Paulistão, venceu o rival por 1 a 0, gol de Danilo. As três partidas aconteceram no Pacaembu. O último clássico entre as equipes no Morumbi aconteceu no Brasileirão de 2011, empate por 0 a 0. 

O resultado desta quarta não foi o esperado, mas o Corinthians conseguiu ganhar uma posição na tabela: passou o Botafogo-SP e pulou de sexto para quinto, com 25 pontos. O Penapolense, que no sábado recebe o Mirassol, também está na zona de classificação para as quartas de final, com 21 pontos. 

O jogo

Um só chute no gol de Marcelo acertou o Corinthians ao longo de todo o primeiro tempo. E não foi nele que abriu o placar. Logo aos três minutos, uma cobrança rápida de falta permitiu a Emerson encarar a marcação na ponta esquerda e cruzar. Heleno, de cabeça, marcou contra.
Diferentemente do que se poderia imaginar, o lance não abriu o caminho para os donos da casa. Eles trocavam bons passes, especialmente quando a jogada começava pela direita, com Jorge Henrique, mas não achavam espaço para finalizações limpas.
A segunda chance surgiu de uma falta sofrida e batida por Jorge na ponta direita. Liel dividiu com Guerrero e contou com Marcelo para não marcar o segundo gol contra do jogo, que se tornava perigoso para o Timão quando Guaru conseguia faltas perto da área.
Os cruzamentos e as jogadas pelos lados criavam dificuldade pela óbvia falta de ritmo de Chicão. Paulo André, de cabeça, trabalhou bem e manteve a vantagem mínima alvinegra. Do outro lado, após ótima jogada de Romarinho da esquerda, Guilherme acabou errando o alvo na última chance da etapa inicial.
Após o intervalo, o ritmo se manteve, com o Corinthians prendendo bastante a bola e se ressentindo da falta de um articulador, já que Jorge, Emerson e Romarinho eram os “meias” na linha de suporte ao centroavante Guerrero. Nas chances que se apresentaram, um chute do peruano na área e uma falta batida por Chicão na meia-lua, a pontaria não foi boa.
O Penapolense teve a oportunidade do empate em um contra-ataque mal cortado por Edenílson. Fernando aproveitou o vacilo, foi preciso no passe e deixou Silvinho na cara de Julio Cesar, que não conseguiu evitar o empate, já na marca dos 30 minutos.
Na busca pela vitória na parte final, o Timão voltou a esbarrar na falta de um organizador. Jorge Henrique deu um chute de pé esquerdo perigoso, e Paulo André quase balançou a rede de cabeça no último lance, mas, pela oitava vez, o Alvinegro viu um placar em igualdade ao fim dos 90 minutos.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 1 PENAPOLENSE

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 27 de março de 2013 (quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Adriano de Assis Miranda
Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Risser Jarussi Corrêa
Público: 12.866 pagantes
Renda: R$ 357.042,66
Cartões amarelos: Fábio Santos, Guilherme e Guilherme Andrade (Corinthians); Jailton, Luís Felipe, Biro e Geuvânio (Penapolense)
Gols:
Corinthians: Heleno (contra), aos três minutos do primeiro tempo
Penapolense: Silvinho, aos 30 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Guilherme Andrade e Guilherme (Giovanni); Jorge Henrique (Willian Arão), Romarinho e Emerson; Guerrero
Técnico: Tite
PENAPOLENSE: Marcelo; Luís Felipe, Jailton, Biro e Rodrigo Biro; Heleno, Liel (Neto), Fernando e Guaru (Sérgio Mota); Silvinho e Val Baiano (Geuvânio)
Técnico: Pintado

Luis Fabiano volta a sorrir, São Paulo bate Paulista e é o 1º garantido nas quartas de final


O São Paulo é o primeiro clube a garantir classificação para as quartas de final da Campeonato Paulista. A equipe tricolor visitou o Paulista no estádio Jaime Cintra e venceu por 2 a 0, nesta quarta-feira, pela 15ª rodada do Estadual, e confirmou a vaga na fase final da competição com quatro jogos de antecedência. 

O grande responsável pelo triunfo foi Luis Fabiano, que marcou os dois gols da partida e mostrou ter recuperado a alegria - Ademilson ainda deixou o dele no fim, mas, impedido, teve o tento anulado. Além disso, ele chegou a oito bolas na rede no Paulista, o que o deixa na condição de vice-artilheiro, com apenas um gol a menos que William.

Na última partida, ele havia marcado na vitória sobre o Bragantino, mas, abatido pela suspensão de quatro jogos que recebeu da Conmebol na Libertadores e com a sensação de estar sendo ‘minado’, ele não tinha comemorado. Após a polêmica levantada, o camisa 9 voltou a se destacar e mostrou, agora, estar de bem com a vida.

Agora, a equipe tricolor chega a 35 pontos, soma sua quarta vitória consecutiva e lidera o Estadual. Já o Paulista estaciona nos 17 pontos e fica na parte intermediária da tabela.

O São Paulo entrou em campo com uma formação recheada de reservas. Luis Fabiano e Rogério Ceni foram os únicos que vinham jogando normalmente e atuaram nesta quarta. Além deles, o recém-recuperados de contusões Rhodolfo, Cortez e Paulo Miranda também estiveram entre os 11 iniciais. Quem também começou o confronto foi o zagueiro Lúcio, que tinha perdido espaço no elenco após reclamar de uma substituição.

A ideia de poupar alguns atletas é justificada pelo calendário. No próximo domingo, a equipe tricolor fará clássico com o Corinthians, às 16h (de Brasília). Quatro dias depois, irá até La Paz, onde enfrentará o The Strongest em duelo decisivo, que poderá deixar os paulistas perto ou distante de uma vaga às oitavas de final da Libertadores. Já o Paulista voltará a campo no sábado, quando receberá o Bragantino, às 16h, pelo Estadual.

O jogo

Apesar de muita posse de bola, a eficiência era pouca. O São Paulo controlava a partida sem ameaçar de fato o adversário, que jogava muito atrás. A primeira chance razoável surgiu em jogada de Paulo Miranda, que invadiu a área após boa tabela pelo lado direito, mas chutou por cima do travessão, aos 14 minutos do primeiro tempo.

O zagueiro (ou lateral direito, como vem jogando desde o semestre passado) foi também quem ofereceu ao Paulista lance que assustou Rogério Ceni. Ele saiu jogando mal e entregou a bola a Cassiano Boldini, que arriscou fora da área e só não surpreendeu o goleiro porque o tiro desviou em Rhodolfo e saiu para escanteio.

Aos 26 minutos, o placar saiu do zero. Wallyson dominou com categoria a bola no peito, chegou à linha de fundo e atrasou para Luis Fabiano. Bem posicionado, livre da marcação, o centroavante deu apenas um toque para balançar a rede e comemorar com os demais companheiros.

Atrás no marcador, a equipe da casa se viu forçada a deixar mais o campo de defesa, embora sem levar muito perigo ao ataque. A última tentativa mais clara foi aos 30 minutos, quando Cassiano Boldini desarmou Cortez na lateral e tocou a Marcelo Macedo, que rolou para Chiquinho chutar de fora da área e ver Ceni espalmar a bola no canto esquerdo.

O goleiro são-paulino, cujo centésimo gol na carreira fazia aniversário de dois anos nesta quarta-feira, fez ainda mais duas difíceis defesas até o fim. Em falta cobrada por Rodolfo Testoni de muito longe, aos 35 minutos do segundo tempo, ele deu um leve tapa na bola antes que ela tocasse a trave direita e saísse para escanteio. A outra, logo em seguida, no canto direito baixo.

Antes de tudo isso, porém, Ceni já havia comemorado outro gol de Luis Fabiano: passados só três minutos do intervalo, o atacante subiu bastante para completar cruzamento de Fabrício e definir a classificação antecipada às quartas de final.

FICHA TÉCNICA
PAULISTA 0 X 2 SÃO PAULO

Local: 
Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí (SP)
Data: 27 de março de 2013 (quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Assistentes: Danilo Simon Manis e Maiza Teles Paiva
Cartão amarelo: Douglas (São Paulo)
Gols: Luis Fabiano, aos 26 minutos do primeiro tempo e aos três minutos do segundo tempo

PAULISTA: Richard; Thales (Hudson), Dráusio, Lázaro e Rodolfo Testoni; Matheus, Kasado, Chiquinho e Renato; Cassiano Bodini (Flávio) e Marcelo Macedo (Alfredo)
Técnico: Giba

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda (João Schmidt), Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Fabrício e Cañete (Aloísio); Douglas, Luis Fabiano e Wallyson (Ademilson)
Técnico: Ney Franco

Suárez é flagrado agredindo zagueiro chileno e pode ser suspenso


Tão talentoso quanto polêmico, Luis Suárez se envolveu em mais um episódio controverso. Durante a partida do Uruguai contra o Chile, em Santiago, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, na terça-feira, o atacante deu um soco no rosto de Gonzalo Jara e poderá ser punido por isso.

No lance em questão, que ocorreu aos 35 minutos do primeiro tempo, quando os chilenos venciam por 2 a 0 (acabariam com um triunfo por 2 a 0), o jogador do Liverpool tentava fugir da marcação do adversário que o segurava, até que agrediu o atleta. Como nem o árbitro e nem os auxiliares viram o lance, Suárez, a princípio, passou impune.
Reprodução/ESPN
Suárez é flagrado agredindo zagueiro chileno e pode ser suspenso
Suárez acertou soco no rosto de Jara
A Fifa já soltou um comunicado declarando que a arbitragem do confronto, liderada pelo argentino Nestor Pittana, tem um dia para enviar o relatório da partida, para que, então, uma punição seja discutida. “Nós seguimos coletando todos as informações pós-jogo, sendo que os oficiais têm 24 horas para envia-las. Baseada nestes dados, a Fifa irá proceder de acordo.”

De qualquer forma, o atacante já está fora da próxima partida do Uruguai. Isto porque estava pendurado e recebeu o cartão amarelo durante a derrota para os chilenos. Assim, terá que cumprir suspensão no confronto com a Venezuela, fora de casa, em junho.


Com três gols do jovem Michael, Fluminense vence o Macaé em São Januário e vira líder


Substituto de Fred, o jovem atacante Michael brilhou, fez três gols, e o Fluminense venceu o Macaé, por 3 a 1, nesta quarta-feira à noite, em São Januário, pela Taça Rio. O jogo seria disputado no Engenhão, mas foi transferido às pressas de local, após a interdição do principal estádio do Rio de Janeiro por causa de problemas na cobertura.

A vitória do Fluminense, que colocou o time na liderança do grupo B no segundo turno do Carioca, foi mais uma vez acompanhada por um péssimo público no campeonato. Apenas 703 pagantes (1.793 torcedores presentes) estiveram presentes no estádio do Vasco.

Com o resultado positivo, o Tricolor agora soma sete pontos em três jogos disputados e está provisoriamente na primeira colocação. No entanto, o Resende ainda entra em campo nesta rodada, visita o Duque de Caxias nesta quinta e pode retomar a ponta da tabela.

Michael, de 20 anos, foi titular na vaga de Fred, que voltou da seleção brasileira nesta quarta-feira e foi poupado da partida. O jovem atacante balançou as redes três vezes no primeiro tempo, depois que Douglas Assis tinha aberto o placar para o Macaé. Já o meia-atacante Rhayner, que não marca um gol há mais de dois anos ou 81 jogos, perdeu um pênalti, o segundo desperdiçado por ele este ano pelo Flu.
 Sem poder contar com Fred e Wellington Nem, dupla de ataque titular, Abel optou pelos jovens Marcos Júnior e Michael, deixando Rafael Sóbis e Samuel no banco de reservas.
A nova formação encontrava muita dificuldade para penetrar a defesa do Macaé e só aos oito minutos conseguiu criar a primeira jogada de perigo. Após lateral cobrado por Carlinhos, a defesa adversária se confundiu e a bola quase sobrou para Rhayner, mas o goleiro Luis Henrique chegou primeiro e impediu que o ex-jogador do Náutico quebrasse o incômodo jejum.
Aos 14 minutos, o Macaé que pouco tinha feito ofensivamente, acabou marcando o primeiro gol. Jean saiu jogando errado e a bola ficou com Norton, que rolou para Douglas Assis arriscar de longe e colocar no ângulo esquerdo de Diego Cavalieri.
Depois de sofrer o gol, o time tricolor passou a acelerar o ritmo da partida, buscando o empate, principalmente com investidas de Rhayner, marcado com faltas pela zaga do Macaé.
O Flu acabou chegando ao empate aos 22 minutos. Douglas Assis errou ao tocar para Márcio Goiano que foi desarmado por Michael. O atacante arrancou em velocidade e tocou na saída do goleiro Luis Henrique.
O time dirigido por Abel Braga ficou empolgado e passou a pressionar em busca do segundo gol, o que acabou acontecendo aos 26 minutos, novamente com Michael, que escorou um passe perfeito de Wagner e colocou no canto direito de Luis Henrique.
Aos 44 minutos, com o Macaé desnorteado, o jovem voltou a marcar. Wagner, outra vez, tocou de calcanhar para Michael, que bateu forte, da entrada da área, no canto direito de Luis Henrique.
Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Logo aos dois minutos, Rhayner fez boa jogada individual, driblou Douglas Assis e chutou cruzado. O goleiro Luis Henrique defendeu parcialmente e Marcos Júnior tentou aproveitar o rebote, mas bateu por cima, perdendo uma grande oportunidade para ampliar o marcador.
A equipe dirigida por Abel Braga seguiu pressionando em busca de mais um gol e, aos cinco minutos, Marcos Júnior investiu pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola saiu. Aos oito minutos, foi a vez do lateral Carlinhos partir para dentro da área e tentar a conclusão, mas foi desarmado por Diego na hora de concluir.
O técnico do Macaé alterou sua equipe numa tentativa de torná-la mais ofensiva, mas foi o Fluminense que quase marcou o quarto gol, aos 15 minutos. Após cruzamento, Rhayner tentou uma bicicleta, a bola saiu prensada e acabou nos pés de Leandro Euzébio que bateu para fora.
Com as modificações feitas pelo treinador, o Macaé se tornou um pouco mais agressivo e chegou a criar chances para marcar. Aos 21 minutos, após cobrança de escanteio, Anderson Costa cabeceia e Cavalieri fez grande defesa. No minuto seguinte foi a vez de Jones, que fez boa jogada pela direita e chutou. Diego Cavalieri se atrapalhou, mas conseguiu evitar que a bola entrasse.
Aos 30 minutos, Rhayner invadiu pela esquerda e foi derrubado por Diego Macedo. O árbitro marcou pênalti e a torcida pediu que o próprio meia fizesse a cobrança para quebrar o jejum de 81 jogos sem gols. O jogador bateu e perdeu, mandando a bola por cima do travessão. Foi a segunda penalidade perdida pelo ex-jogador do Náutico no Campeonato Carioca.
O Fluminense seguiu mandando na partida e, aos 36 minutos, Wagner recebeu de Rhayner e, mesmo fora da área, tentou encobrir o goleiro do Macaé, mas a bola acabou saindo.
Nos minutos finais, com Samuel no lugar de Michael, o Fluminense seguiu procurando o quarto gol, e aos 45, Rafael Sobis fez boa jogada na área, mas concluiu para fora, no último lance de emoção.

Palmeiras toma 6 gols no 1° tempo e sofre goleada vergonhosa do Mirassol


O Palmeiras viveu nesta quarta-feira mais uma noite que entrará de forma trágica para a história quase centenária do clube. Em menos de 45 minutos do jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Paulista, no Interior do estado, o time de Palestra Itália conseguiu levar seis gols do modesto Mirassol, que briga contra o rebaixamento na competição e acabou derrotado por 6 a 2.

Em 99 anos de vida o Palmeiras nunca havia sofrido tantos gols em apenas um tempo.
Caio e Ronny ainda diminuíram para a equipe da Capital, que em 11 minutos já perdia por 3 a 0, mas até ensaiou uma reação. Em um novo ‘apagão’ de sua defesa, porém, os comandados de Gilson Kleina deixaram o adversário disparar outra vez na frente. O técnico, aliás, deixa o jogo com rumores de demissão.

A última vez em que o Palmeiras tinha levado seis gols foi nas quartas de final da Copa do Brasil de 2011, para o Coritiba. Para um time pequeno o Alviverde não perdia de seis desde 1962, quando levou outro 6 x 2, da Ferroviária.

Apesar do feito histórico o Mirassol segue perto das últimas colocações do Paulistão, em 13° lugar, com 15 pontos. O Palmeiras está em sétimo, ainda na zona de classificação para as quartas de final, com 25 pontos. O Alviverde tentará se levantar após a vergonhosa goleada diante do Linense, sábado que vem, em casa. No mesmo dia o Mirassol recebe o Penapolense.

Gazeta Press
Jogadores do Mirassol comemoram na vitória sobre o Palmeiras
Jogadores do Mirassol comemoram na vitória sobre Palmeiras
O jogo

A partida em Mirassol já começou de forma improvável. Com menos de 40 segundo de jogo o jovem zagueiro Marcos Vinícius, que fazia sua estreia como profissional, cabeceou contra a própria rede cruzamento de André Luis da direita.
Aos nove, Caion recebeu bola com tranquilidade na entrada da área após toque de calcanhar de Leomir e chutou no canto direito de Fernando Prass: 2 a 0. Aos 11, Caion ganhou na corrida de Márcio Araújo em contra-ataque e saiu na cara de Prass para tocar por cima do goleiro e fazer o terceiro dos donos da casa.
Ronny entrou em campo com 18 minutos de partida no lugar do volante Charles e iniciou a tentativa de reação palmeirense. Quatro minutos depois o meio campista contratado neste ano do Figueirense já cruzava com perfeição para Caio cabecear e diminuir a desvantagem. Foi o primeiro gol do atacante, outro revelado pelo Palmeiras, como profissional. Aos 30, Ronney girou em cima do marcador e de fora da área arriscou. A bola saiu forte e rasteira e morreu no canto esquerdo do goleiro Gustavo.
Antes do final do primeiro tempo, porém, o time de Palestra Itália receberia uma ‘ducha de água fria’: com o golaço de falta de Leomir, aos 39 minutos e com o belo gol de Medina, que aos 43 ganhou de Juninho pelo alto. O golpe final foi o gol de Camilo, mais um em contra-ataque nas costas da desmantelada defesa rival.

Nenhuma das equipes marcou no segundo tempo, e a partida terminou com o vergonhoso 6 a 2 contra o Palmeiras.

Filho de Romário faz 1º gol como profissional em vitória do Brasiliense

O deputado federal Romário tem motivos de sobra para comemorar nesta quarta-feira. Após anotar mil gols em sua carreira e se tornar ídolo do Vasco, o Baixinho viu o seu filho Romarinho, de 19 anos, anotar o seu primeiro gol como jogador profissional. O atleta entrou em campo para defender o Brasiliense, nesta quarta-feira, e contribuiu para a vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo-DF, na Boca do Jacaré, pelo Estadual.
A partida teve pleno domínio do Brasiliense e começou com dois gols marcados pelo atacante Washington, ex-Palmeiras. Aos 26 minutos do segundo tempo, Romarinho foi acionado por Thiago Crispin e tocou no canto direito do goleiro. O tento foi muito festejado pelo elenco e fez com que o jovem fosse ovacionado nas arquibancadas da Boca do Jacaré.

“Eu estava ansioso, querendo fazer logo esse gol. Alguém cruzou lá, a bola chegou para mim, e eu fiz”, afirmou Romarinho, em entrevista concedida à TV Brasiliense. O gol do filho do Baixinho também serviu para manter a hegemonia do Jacaré no segundo turno do Estadual. O clube aparece com 100% de aproveitamento e já contabiliza seis pontos no Grupo A.

Na estreia de Paulo Autuori, Vasco não sai do zero com Olaria e entra em situação desesperadora na Taça Rio


A quarta-feira começou cheia de esperanças, mas terminou com mais uma decepção para o Vasco. Após duas derrotas consecutivas nas rodadas iniciais da Taça Rio, o time não saiu do 0 a 0 com o Olaria, na partida que marcou a estreia do téncico Paulo Autuori, em Moça Bonita.

Com o resultado, o Vasco conquistou seu primeiro ponto e subiu para a 6ª colocação do grupo A, uma situação extremamente complicada para buscar à classificação às semifinais do segundo turno do Estadual. O próximo compromisso da equipe é o clássico contra o Botafogo, adiado para a próxima quarta-feira (3/4), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O horário da partida ainda não foi confirmado.

O Olaria, por outro lado, segue na 3º colocação da chave A, agora com 5 pontos conquistados. O próxio adversário da equipe azul e branca é a partida é o Friburguense, em partida marcada para começar às 16h (de Brasília) deste domingo (31), no estádio Eduardo Guinle.

Pressionado pelos resultados recentes, o Vasco sabia que precisava de uma vitória em Moça Bonita. Mas o início da partida já deixou claro que o time de São Januário não teria dificuldades, e o Olaria assustou em cabeçada de Zé Carlos aos 15 minutos.

O Vasco, que havia até sido superior nos instantes iniciais de jogo, começou a ter dificuldades, sobretudo com as investidas de Eric pela ponta direita. Aos 21, o camisa 7 fez ótima jogada individual e cruzou com perigo, mas Alessandro pegou firme.

A parada técnica trouxe um momento melhor para o Cruzmaltino, que voltou a ter mais controle territorial e assustou em cobrança de falta perigosa de Wendel aos 23. Aos 24, foi a vez de Dedé aparecer bem em um lance de bola parada, tocando de calcanhar para defesa firme de Moreno.

O grande lance do primeiro tempo, no entanto, veio apenas no minuto final. O Olaria chegou tocando a bola pelo meio, e, após falha feia de Renato Silva na entrada da área, o camisa 10 Zé Carlos chutou colocado de pé esquerdo. A bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Alessandro, arrancando gritos de "uh" da modesta torcida azul e branca em Moça Bonita.

Na volta dos vestiários, o jogo esquentou. Logo aos 4 minutos, Carlos Alberto faz linda jogada pela direita e rolou para trás para Éder Luís. O camisa 7, no entanto, pegou muito em baixo da bola e acertou o travessão de Moreno, perdendo uma chance incrível.

Aos 7, veio a resposta do Olaria. Vitor cobrou falta forte pela direita e Alessandro defendeu parcialmente. Zé Carlos chegou de trás para completar para o gol, mas pegou mal e a bola sobrou novamente com Alessandro, para alívio vascaíno em Moça Bonita.

O Vasco, tendo o tempo como inimigo, aumentava o ritmo em busca da vitória. Elsinho tentou, Carlos Alberto tentou, Nei tentou... mas as finalizações, e a própria construção das jogadas, não saíram com o capricho esperado, e a tarde terminou mais uma vez com sabor amargo para uma torcida que compareceu em número razoável a Moça Bonita e apoiou a equipe durante a maior parte dos 90 minutos. 

No fim, no entanto, o placar em branco trouxe duas consequências inevitáveis: gritos de "vergonha" da arquibancada, e a certeza de que muito tem de ser feito para reverter o quadro complicado em São Januário.

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