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domingo, 20 de janeiro de 2013

Santa Cruz e CRB estreiam técnicos e Martelotte leva a melhor: 1 a 0


No último jogo da primeira rodada da Copa do Nordeste, Santa Cruz e CRB se enfrentaram no estádio Arruda, no Recife, com direito às estreias dos técnicos das duas equipes. Neste domingo, o ex-santista Marcelo Martelotte foi quem levou a melhor na vitória por 1 a 0, gol marcado por Philco. Já Heriberto da Cunha precisará repensar sua formação no retorno a Maceió.

No mesmo dia em que o Vitória venceu o América-RN por 2 a 1, fora de casa, o Sport empatou com o Sousa-PB por 1 a 1, e o Fortaleza foi superado pelo Confiança por 3 a 0, Santa Cruz e CBR entraram em campo a partir das 19h30 (de Brasília) e protagonizaram um duelo de ataque contra defesa, com superioridade total para os donos da casa.
Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Renatinho cruzou no meio da área e Philco se antecipou à defesa alagoana para abrir o placar. Cinco minutos depois de abrir o placar, Vágner balançou as redes mais uma vez a favor do Santa Cruz, mas o árbitro anulou o lance no ato. Mesmo após diminuir o ritmo, o time da casa seguiu superior e dominando as ações.
Em vantagem no placar, o Santa Cruz apostou em jogadas individuais de jogadores como Renatinho e Natan, destaques da estreia de Marcelo Martelotte, mas não conseguiu marcar o segundo e acabou se contentando com a vitória simples na estreia. A segunda rodada da Copa do Nordeste tem início na próxima quarta-feira, quando o CRB recebe o Feirense no estádio Rei Pelé e o Santa Cruz visita o Campinense na Paraíba.
Confira os resultados da primeira rodada da Copa do Nordeste:
Grupo A: Ceará 1 x 0 ABC-RN
Bahia 3 x 2 Itabaiana
Grupo B: Confiança 3 x 0 Fortaleza
Sousa-PB 1 x 1 Sport
Grupo C: 
Salgueiro 1 x 0 ASA-AL
América-RN 1 x 1 Vitória
Grupo D: 
Feirense 2 x 2 Campinense
Santa Cruz 1 x 0 CRB-AL

Chapecoense vira contra o Joinville no fim; Figueirense vence apertado o Guarani

No complemento da primeira rodada do Campeonato Catarinense, a Chapecoense venceu o Joinville com um gol no fim da partida, na Arena Joinville. O time da casa abriu o placar com Marcelo Costa, de pênalti, aos 33 minutos do primeiro tempo. A Chapecoense empatou aos 11 minutos do segundo tempo, com Diego Felipe, em rápida jogada de contra-ataque. Aos 42 minutos, Diego Felipe recebeu dentro da área e chutou de primeira para virar o jogo.

No outro jogo, o Figueirense venceu o Guarani fora de casa, por 2 a 1. Maylson abriu o placar para os visitantes, aos sete minutos de jogo, com um chute cruzado. Aos 29 minutos, Douglas da Silva aproveitou falha da zaga do Guarani e ampliou o placar. O time da casa descontou ainda na primeira etapa, aos 37 minutos, com um chute de longe de Clebinho. O Figueirense ainda viu Gérson Magrão perdet um pênalti logo no primeiro minuto da partida.

Figueirense e Joinville se enfrentarão na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no estádio Orlando Scarpelli. No mesmo dia, a Chapecoense receberá o Avaí em casa, às 22h.

Contira o resultado dos outros jogos da primeira rodada do Catarinense:

Avaí 1 x 0 Atlético Ibirama
Criciúma 6 x 0 Camboriú
Juventus 1 x 3 Metropolitano


Em dia de homenagem a Garrincha, Botafogo põe Duque de Caxias na roda e vence na estreia no Carioca





Não que os dribles de Garrincha tenham voltado à vida no Engenhão. Longe disso. Mas o Botafogo, como nos tempos de Mané, colocou o adversário na roda. No aniversário de 30 anos da morte de um dos maiores ídolos do clube, o time de Oswaldo de Oliveira venceu o Duque de Caxias por 3 a 0 no Engenhão, na estreia no Campeonato Carioca. Andrezinho, Bolívar e Antônio Carlos fizeram os gols. A homenagem a Garrincha, oficialmente, foi apenas um minuto de silêncio antes do jogo. Mas houve espaço para bem mais ao longo dos 90 minutos. 

Difícil dizer que o Duque de Caxias entrou em campo. Talvez só mesmo o forte tom alaranjado de sua camisa tenha chamado a atenção. De resto, foram 11 espectadores privilegiados. Sem o ídolo Seedorf, poupado, a envolvente troca de passes coube ao trio Fellype Gabriel, Andrezinho e Lodeiro deixou tonto o adversário. O buraco pelo lado esquerdo da zaga do Duque era um convite. Edílson e Fellype Gabriel não se cansaram de aparecer nessa brecha e lançar a bola para a área. Em uma delas, aos 14 minutos, a rebatida sobrou para Marcelo Mattos, que chutou de primeira e assustou o goleiro Fernando. Era o Botafogo, mané. Ou melhor, o Botafogo em dia de homenagem a Mané. 

Entre algumas faixas em homenagem ao ídolo na arquibancada, a torcida botafoguense só tremeu na cadeira três minutos depois, quando Bolívar fez graça ao tocar de calcanhar. A bola parou nos pés de Charles Chad, que chutou rente à trave esquerda de Jefferson. Então, o Botafogo resolveu decidir a fatura e deu início ao massacre. A troca de passes no meio de campo aumentou, de um lado para o outro, com jogadas pela linha de fundo. Em uma delas, o time conseguiu um escanteio. Lodeiro cobrou, a bola sobrou limpa para Andrezinho em frente à área. Sem perdão, o camisa 17 dominou no peito e chutou com o peito do pé. A bola ainda desviou levemente no zagueiro Sérgio Raphael antes de entrar. 1 a 0, aos 24 minutos da primeira etapa.

Quatro minutos depois, novo escanteio e a redenção de Bolívar. Estreante da noite, o zagueiro mergulhou no meio da área adversária após escanteio de Andrezinho e, de cabeça, estufou a rede adversário. 2 a 0. A cada jogada pelo lado direito, a torcida levantava. Talvez uma reverência insconsciente à faixa do campo de que Mané mais gostava. E o terceiro gol veio mesmo por ali. Em jogada ensaiada, Lodeiro cobrou falta para Fellype Gabriel, que achou Andrezinho justamente na ponta...direita. O meia cruzou rasteiro, a bola beliscou chuteiras adversárias, mas encontrou mesmo os pés de Antônio Carlos, que a colocou no fundo da rede, aos 35 minutos. A nota tiste ficou apenas pela saída de precoce de Renato, com dores na coxa esquerda, para a entrada de Cidinho. O time desceu o campo sob aplausos. Talvez, mesmo, como nos tempos de um tal Mané.

Na volta do vestiário, o Botafogo diminuiu o ritmo diante da vantagem construída. O técnico do Duque, Josué Teixeira, enxergou o buraco no lado esquerdo e trocou o lateral Pedro Júnior por Dudu. Pouco adiantou. Assim que se sentiu com menos domínio na partida, o Botafogo passou a insistir pelo lado direito. Em boa jogada pelo lado direito, o lateral Gilberto driblou dois jogadores e chutou rente à trave esquerda de Fernando. Ao fundo, a faixa da torcida dizia "Impossível te esquecer, Garrincha". Um tanto quanto sugestivo. 

O Duque de Caxias até tentou, mas Jefferson fez boas defesas em dois chutes de Charles Chad. Outro estreante da noite pelo Botafogo, o atacante Henrique pouco foi notado, muito recuado. No mais, a estreia alvinegra ficou por aí. Adversário na roda, aplausos da arquibancada, jogadas pela direita e faixas de homenagem. Lá de cima, certamente, Mané ficou orgulhoso com o que viu.


FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 3X0 DUQUE DE CAXIAS


Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: André Rodrigo Rocha
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia e Daniel Pereira
Cartões amarelos: Henrique e Andrezinho (BOT) e Jefinho e Marcus Vinicius (DUQ) 
Gols: Andrezinho, aos 24 minutos; Bolívar, aos 28 minutos; e Antônio Carlos, aos 35 minutos do primeiro tempo.  
Renda e público: 4.690 pagantes / R$ 119.710,00


BOTAFOGO: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Antônio Carlos (Rodrigo Defendi) e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato (Cidinho), Fellype Gabriel (Rodrigo Dantas), Lodeiro e Andrezinho; Henrique
Técnico:Oswaldo de Oliveira

DUQUE DE CAXIAS: Fernando; Jefinho, Paulão Sérgio Raphael e Pedro Júnior (Dudu); Renan Silva, André Gomes, Marcus Vinicius e Carlos Alberto (Leandro Cruz); Thiago Souza e Charles Chad (Rafinha).
Técnico: Josué Teixeira

Com pênalti perdido e problema no carro-maca, Coritiba empata na estreia do Paranaense


O Coritiba não iniciou do jeito que queria sua caminhada rumo ao tetra do Campeonato Paranaense. Mesmo jogando fora de casa e com um time misto, o clima era de decepção após o empate por 0 a 0 diante do Operário, no Estádio Germano Krüguer, em Ponta Grossa.

A partida foi tecnicamente ruim, mostrando que os times ainda precisam de ritmo de jogo neste início de temporada. A principal jogada da partida aconteceu nos acréscimos do primeiro tempo. Ruidíaz cobrou penalidade e parou nas mãos do goleiro Sílvio.

O duelo ainda ficou marcado por um episódio inusitado. Rafhael Lucas, do Coritiba, se machucou e precisou ser retirado de campo pelo carro-maca. Porém, o veículo quebrou e teve de ser empurrado pelo árbitro e pelos jogadores. Rafhel Lucas deixou o gramado pela maca tradicional, carregada pelos paramédicos. Os torcedores deram risada com a situação incomum.

Na próxima rodada, o Operário terá pela frente o Arapongas, quarta-feira, no Estádio dos Pássaros. Já o Coritiba encara no mesmo dia o Paranavaí, em sua estreia no Estádio Couto Pereira.

O jogo

A partida começou morna, com o Operário muito recuado, apenas rebatendo as primeiras investidas alviverdes. Aos quatro minutos, depois de cobrança de falta, a bola sobrou para Ruidíaz arrematar em cima da defesa. O Coxa mostrava muita ansiedade e errava alguns passes. Aos dez minutos, Grilo chutou, e Vanderlei fez a defesa, cedendo escanteio.

O Operário começou a sair para o jogo e, aos 12 minutos, Thiago Augusto partiu em velocidade, mas Vanderlei se antecipou e ficou com a bola. Aos 18 minutos, Thiago Augusto invadiu a área e foi travado, ficando no chão pedindo pênalti, não marcado. Rone Dias chegou à lateral da área e levantou para boa saída do camisa 1 coxa-branca, aos 26 minutos.

O Coritiba chegou no ataque, aos 31 minutos, com Ruidíaz, que foi travado na hora do chute e ganhou escanteio. Rafhael Lucas recebeu uma entrada mais forte de Neguetti e saiu de campo lesionado e chorando para a entrada de Rafael Silva. Aos 38 minutos, Eltinho cobrou falta e Silvio defendeu sem dificuldade. Nos acréscimos, Fabinho derrubou Djair, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Ruidíaz parou em Sílvio.

Depois do intervalo, nenhuma mudança nas equipes. O Coritiba voltou com mais disposição e pressionava, ainda que sentisse falta de entrosamento. Aos cinco minutos, Robinho levantou na área e Chico desviou de cabeça, pela linha de fundo. Na resposta, Thiago Augusto arriscou de fora da área, sem perigo algum. Aos nove minutos, Rafael Silva desviou de cabeça, e Silvio fez um milagre.

Depois da velocidade dos primeiros minutos, o ritmo do time alviverde caiu. Aos 16 minutos, houve boa jogada de Primão para Djair, que arrematou pela linha de fundo. Sem ter com quem jogar, Valdir partiu para jogada individual, aos 24 minutos, mas Chico apareceu para desarmar. No lance seguinte, Júnior Urso chutou de longe, totalmente sem direção.

O Operário parava as jogadas do jeito que dava, e os jogadores colecionavam cartões amarelos. Aos 39 minutos, Robinho cobrou falta fechada, e Silvio defendeu em dois tempos. O cansaço era evidente no semblante dos atletas, que não mostravam força para fazer nada muito melhor. Aos 43 minutos, Thiago Augusto ainda tentou um chute de longe, mas a bola foi pela linha de fundo.

FICHA TÉCNICA
OPERÁRIO 0 X 0 CORITIBA

Local:
 Estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistentes: Bruno Boschilia e Moisés Aparecido de Souza
Cartões amarelos: Thiago Augusto, Alex Moraes, Grilo, Neguete, Fabinho e Marquinho (Operário); Rafhael Lucas (Coritiba)

OPERÁRIO: Silvio; Correa, Alex Moraes, Neguete e Fabinho; Edimar (Adoniran), Batista (Patrick), Grilo (Valdir) e Marquinho; Maicon e Thiago
Técnico: Lio Evaristo

CORITIBA: Vanderlei; Gil, Chico, Bonfim (William Rodrigues) e Eltinho; Júnior Urso, Djair, Robinho e Thiago Primão; Ruidíaz (José Rafael) e Rafhael Lucas (Rafael Silva)
Técnico: Marquinhos Santos


Com gols no fim, Sport empata, e Vitória estreia vencendo América-RN


Neste domingo, no complemento da primeira rodada da Copa do Nordeste, mais seis equipes entraram em campo para os jogos das 17 horas (de Brasília), com destaque para gols marcados nos últimos minutos em dois destes confrontos. No estádio Marizão, em Sousa-PB, o time da casa ficou no empate com o Sport por conta de um golaço marcado pelo estreante Roger perto do fim. Já no Nazarenão, o América-RN abriu o placar, mas sofreu virada aos 44 minutos do segundo tempo e acabou derrotado pelo Vitória, por 2 a 1.


Na cidade do Vale dos Dinossauros, no sertão paraibano, o Sousa não tomou conhecimento do Sport, que adotou ofensividade em sua primeira partida na temporada, mas esbarrou no forte poder de marcação de seu rival. Com o ataque formado por Felipe Azevedo, Gilsinho e o estreante Roger, o Sport demorou a se encontrar dentro de campo e só criou a primeira chance real aos 17 minutos, quando Felipe Menezes tentou aproveitar o rebote de um chute de Cicinho, mas bateu pela linha de fundo.

O Sport melhorou seu rendimento e reclamou muito de um lance ocorrido aos 30 minutos do primeiro tempo, quando o zagueiro Camilo derrubou Felipe Azevedo na área e o árbitro marcou pênalti. Depois de uma conversa com o auxiliar, o lance foi anulado e a partida teve sequência normalmente. Além do lance da penalidade, os jogadores do Sport reclamaram do gramado do estádio Marizão, prejudicado na tarde deste domingo.

Mas, no segundo tempo, quando pareceu ter se acostumado ao gramado, o time visitante foi surpreendido pelo poder de fogo do Sousa e principalmente por uma falha de sua defesa, formada pelos recém-contratados Gabriel e Mateus. No meio da área, o atacante Leandro, do time paraibano, precisou até se abaixar para concluir, de cabeça, e marcar o gol.

Mas o Sport deixou tudo igual aos 44 do segundo tempo, quando Roger chutou forte, de fora da área, no ângulo de Marcelo Silva.

Vitória triunfa com gols aos 44

No estádio Nazarenão, em Goianinha, América-RN e Vitória fizeram um duelo equilibrado, mas o resultado não confirmou o jogo ‘lá e cá’ dos times comandados por Roberto Fernandes e Caio Júnior. Estreante, o técnico do Vitória mesclou a base de 2012 com os reforços Fabrício e David Braz. Em retomada de temporada, o time demorou a se encontrar dentro de campo.

Logo aos oito minutos do primeiro tempo, Cascata recebeu passe curto e levantou a bola na área do Vitória, onde Fabinho apareceu para dominar de peito e estufar a rede de Deola. O Vitória só conseguiu reagir no segundo tempo, também aos oito. Após cruzamento de Arthur Maia, Marcelo Nicácio tentou de cabeça, mas a zaga cortou e acabou deixando a sobra com Marquinhos, que igualou a contagem e homenageou o irmão, falecido recentemente em um acidente de carro.

Depois de forte pressão exercida pelo time do técnico Caio Júnior, o resultado positivo só apareceu aos 44 minutos, quando Marcelo Nicácio aproveitou a cobrança de escanteio e marcou, de cabeça, o gol que deu os primeiros três pontos de 2013 ao time baiano.

Confira as partidas deste domingo, pela 1ª rodada da Copa do Nordeste:

Sousa-PB 1 x 1 Sport
América-RN 1 x 2 Vitória
Confiança-SE 3 x 0 Fortaleza
19h30 - Santa Cruz x CRB




Goiás não joga bem, mas vence o Itumbiara em sua estreia no Goiano


O primeiro jogo oficial do Goiás nesta temporada poderia ser melhor. A torcida que esperava as mesmas atuações vistas na última edição da Série B do Brasileiro se decepcionou com o rendimento do time e só não saiu frustrada do Serra Dourada porque Júnior Viçosa e Ramon salvaram o domingo. Os jogadores fizeram um gol cada na vitória por 2 a 0 sobre o Itumbiara e garantiram os três pontos na rodada inicial do Campeonato Goiano.

Os 45 minutos iniciais do jogo ficaram marcados pela falta de objetividade do Goiás e a boa marcação imposta pelo Itumbiara no meio-campo. A equipe visitante dificultou a vida dos atacantes esmeraldinos e aguentou bem a pressão dos donos da casa nos primeiros lances do confronto. Com a falta de espaços para os mandantes, a torcida local só comemorou mesmo os gols anotados pelo Goianésia no rival Atlético-GO.

A volta dos intervalos, porém, foi mais emocionante para a torcida. O segundo tempo teve início já com uma chance incrível desperdiçada por Ramon. Autor do gol que garantiu o título estadual de 2012, o meia não teve sorte e chutou para fora a boa jogada construída pelo Goiás. A resposta do Itumbiara veio logo em seguida. O clube tricolor aproveitou a desatenção da zaga, e Itacaré testou na trave de Harlei.

Mesmo com a superioridade demonstrada pelo Itumbiara na partida, o Goiás conseguiu comprovar o seu favoritismo com Júnior Viçosa. Os donos da casa organizaram um bom contra-ataque e desmontaram o sistema defensivo dos adversários. Livre de marcação, o atacante teve calma para testar firme e superar o goleiro tricolor. 

A vantagem estabelecida no marcador trouxe tranquilidade aos ansiosos jogadores do Goiás e Júnior Viçosa conseguiu anotar mais um gol. O bandeira, porém, anulou o tento e manteve o placar inalterado. Sem se abater, o time esmeraldino buscou o ataque novamente e conseguiu ampliar nos minutos finais com Ramon. O meio-campista se redimiu do gol perdido no início do segundo tempo e colocou números finais na partida.

Com os três primeiros pontos somados no Estadual deste ano, o técnico Enderson Moreira trabalhará ao longo da semana para corrigir os erros apresentados na estreia de sua equipe. O clube voltará aos gramados na próxima quarta-feira, contra Grêmio Anápolis, fora de casa. Já o Itumbiara buscará a reabilitação contra o Goianésia, no estádio Juscelino Kubitschek.



Com gol contra, Atlético-PR cede empate ao Rio Branco na estreia


O Atlético Paranaense começou sua caminhada no Campeonato Paranaense 2013 com um empate em 1 a 1 diante do Rio Branco, no Eco Estádio Janguito Malucelli. Jogando com o time sub-23, o Rubro-Negro saiu na frente no placar, mas permitiu a igualdade na segunda etapa.

Depois enfrentar uma defesa bem fechada, o Atlético-PR conseguiu abrir o placar aos 27 minutos da primeira etapa, com Pablo, que aproveitou cruzamento de Junior de Barros e testou para o fundo da rede. Depois do intervalo, o empate dos visitantes veio com Erwin, que desviou contra o próprio patrimônio.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense enfrenta o Nacional, quarta-feira, no Estádio Erich George, em Rolândia. Já o Rio Branco terá pela frente, no mesmo dia, o Londrina, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá.

O Jogo

O Atlético-PR tentava impor seu ritmo e, aos cinco minutos, criou a primeira grande oportunidade da partida, em lançamento de Harrison para Júnior de Barros, que tirou o goleiro e carimbou a trave. Na reposta, aos oito minutos, Meduna aproveitou cochilo da defesa rubro-negra e tocou por cima da trave, com perigo.

O Rio Branco equilibrou as ações e, aos 12 minutos, Bahia roubou de Pablo e bateu para defesa de Santos. O ritmo caiu um pouco, ficando truncado no meio campo. Aos 19 minutos, Edigar Junio partiu para a jogada individual, buscou o cruzamento e acertou a defesa, que estava bem postada. Vinícius vacilou, aos 25 minutos, entregou o ouro para Harrison, que bateu pela linha de fundo.

Mas, aos 27 minutos, cruzamento de Junior de Barros para Pablo, que testou firme para o fundo da rede para fazer o primeiro do Atlético-PR na competição. O Rio Branco tentou responder com Meduna, aos 30 minutos, dando trabalho para Santos, que buscou no ângulo. Aos 33 minutos, Pablo desviou de cabeça, desta vez pela linha de fundo. Aos 43 minutos, Harrison cobrou falta e isolou.

Na segunda etapa, as equipes retornaram sem alterações. Logo aos dois minutos, Pablo pegou sobra de bola e mandou o petardo sobre a defesa. Porém, o Rio Branco cresceu de produção. Aos nove minutos, Renan Meduna cobrou falta e bola subiu demais. Harrison fez bela jogada, aos 13 minutos, tirou a defesa e bateu para fora.

Porém, aos 16 minutos, William fez a jogada e cruzou. Erwin tentou cortar e mandou para dentro da própria rede para ceder o empate. Júnior de Barros partiu para cima da defesa e arrematou alto demais.

Os dois treinadores começaram a mexer nos times. Aos 25 minutos, Valdir fez falta infantil no meio-campo e recebeu o cartão vermelho. Mesmo com um a menos, o Rio Branco quase virou com Meduna, com um belo chute na rede, pelo lado de fora.

O técnico Arthur Bernardes colocou o Rubro-Negro no ataque com a entrada de Marcos Guilherme. Lance incrível aos 37 minutos, com Taiberson carimbando o travessão, de frente para o gol, dentro da pequena área. Aos 41 minutos, Júnior de Barros pegou sobra de bola e bateu para defesa de Felipe. Aos 45 minutos, o atacante atleticano caiu na área e reclamou pênalti. Ganhou apenas amarelo e não impediu o empate.

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 1 X 1 RIO BRANCO

Local: Eco Estádio Janguito Malucelli, em Curitiba (PR)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Antônio Denival de Morais
Assistentes: Luciano Roggenbaum e Marcos Rogério da Silva
Cartões amarelos: Junior de Barros (Atlético-PR); Valdir e Bahia (Rio Branco)
Cartão vermelho: Valdir (Rio Branco)
Gols - ATLÉTICO-PR: Pablo, aos 27 minutos do primeiro tempo; RIO BRANCO: Erwin (contra), aos 16 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-PR: Santos; Jean Felipe (Marcos Guilherme), Erwin, Bruno Costa e Héracles; Renatinho, Renan Foguinho, Edigar Junio (Taiberson), Harrison (Bruno Pelissari) e Pablo; Júnior de Barros
Técnico: Arthur Bernardes

RIO BRANCO: Felipe; Elvis, Valdir, Vinicius e Wagner; Peu, Duda (Samuel), Renan Medina (Fabinho) e Renan Tavares; Willian (Grafite) e Bahia
Técnico: Gassem



Mesmo com cabeça na altitude e time B em campo, Grêmio vence Esportivo na estreia do Gaúcho



Mesmo com o time reserva, o Grêmio venceu fora de casa o Esportivo por 2 a 0, no estádio Montanha dos Vinhedos, em confronto válido pela primeira rodada do Campeonato Gaúcho. Com o resultado, o time de Porto Alegre lidera o grupo A da Taça Piratini com três pontos, enquanto a equipe de Bento Gonçalves está zerada.

Os gols da vitória tricolor aconteceram apenas no segundo tempo e foram marcados por Lucas Coelho, aos 35 minutos, e Paulinho, aos 41.

Com isso, o Grêmio mostra sua imensa superioridade perante à maioria dos rivais em nível estadual. O time entrou apenas com jogadores da equipe de base e suplentes, já que os titulares estão em Quito desde a semana passada visando adaptação à altitude de 2,8 mil metros de Quito, local onde enfrentará a LDU pela pré-Libertadores.

Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Canoas, enquanto o Esportivo visita o Pelotas.

O jogo

Os reservas do Grêmio tentaram mostrar serviço logo início do confronto. Depois de cobrança de escanteio de Rondinelly, a defesa adversária afastou, e Léo Gago pegou o rebote para arrematar de primeira, mas para fora. O time tricolor exibiu sua dificuldade com a falta de entrosamento no começo do duelo, enquanto o Esportivo tentava arriscar em batidas de fora da área, mas sem sucesso.

A primeira boa chance gremista saiu aos 18 minutos, quando Tinga cruzou para Lucas Coelho, que ajeitou para Gustavo Xuxa finalizar com força, exigindo boa defesa do goleiro Fabiano. Pouco depois, Fabiano defendeu cobrança de falta de Léo Gago, mas Werley desperdiçou o rebote de frente para o gol.

A resposta do Esportivo saiu apenas aos 30 minutos, no lance em que Filipe Athirson chutou e viu Busatto trabalhar para evitar o gol. Ainda no primeiro tempo, Ediglê cabeceou e também obrigou o goleiro gremista a defender.

No intervalo, o técnico Marcelo Mabília tirou Rondinelly para a entrada de Jean Deretti. Logo em sua primeira jogada em campo, o meia passou por dois defensores e só parou em defesa do goleiro Fabiano.

O técnico Luís Carlos Winck, então, promoveu uma alteração no Esportivo, com a entrada de Paulo José na vaga de Léo. Pouco depois, Anderson Feijão deixou o jogo para a entrada de Diego Campos. Porém, o Grêmio ameaçou em cobrança de falta de Léo Gago, defendida pelo goleiro.

Na tentativa de mudar o ritmo do jogo, Marcelo Mabília fez nova substituição, com Misael Bueno na vaga de Calyson, mas o gol gremista só saiu aos 35 minutos. O garoto Lucas Coelho recebeu de Léo Gago e soltou um chute forte para superar o goleiro.

Aos 41, o time da capital ampliou. Lucas Coelho acertou a trave em um cabeceio, e a bola sobrou para o gol de Paulinho, que havia acabado de entrar no lugar de Gustavo Xuxa.

FICHA TÉCNICA:
ESPORTIVO 0 X 2 GRÊMIO

Local: 
Estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Horário: 17 h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Júlio César Santos e Alexandre Antônio Kleiniche (ambos de RS)
Cartões amarelos: Ediglê e Fábio Oliveira (Esportivo). Léo Gago (Grêmio)
GOLS: GRÊMIO: Lucas Coelho, aos 35, e Paulinho, aos 41 minutos do segundo tempo

ESPORTIVO: Fabiano; Mateus, Ediglês e Dirley; Erick, Fábio Oliveira, Filipe Athirson, Rafael Bittencourt e Anderson Feijão (Diego Campos); Léo (Paulo José) e Gillian
Técnico: Luís Carlos Winck

GRÊMIO: Busatto; Tinga, Gérson, Werley e Carlos Alexandre; Ramiro, Léo Gago, Calyson (Misael Bueno) e Rondinelly (Jean Deretti); Gustavo Xuxa (Paulinho) e Lucas Coelho
Técnico: Marcelo Mabília


Com time 'B' e dois de Wagner, Fluminense bate Nova Iguaçu na estreia do Carioca



Com um time recheado de jogadores considerados reservas, o Fluminense enfrentou o Nova Iguaçu na tarde deste domingo, pela primeira rodada do Campeonato Carioca. E o atual campeão brasileiro contou com dois gols do meia Wagner para superar o adversário por 2 a 0. O duelo aconteceu em São Januário.

Depois de um primeiro tempo sem grandes emoções, o Fluminense abriu o placar aos 34 minutos da segunda etapa. Wellington Silva tabelou com Rhayner, foi ao fundo e cruzou na cabeça de Wagner, que mandou no canto esquerdo do goleiro Jeferson.

Já aos 45 minutos, Ronan evitou a saída pela lateral e fez o cruzamento preciso para Wagner tocar de cabeça, no ângulo esquerdo de Jeferson.

O resultado fez a equipe das Laranjeiras dividir a liderança do Grupo B com o Flamengo, ambos com três pontos ganhos. O Nova Iguaçu está na sétima colocação do grupo A, ainda sem marcar pontos.

O Fluminense atuou com a equipe reserva e encontrou muita dificuldade para superar a marcação imposta pelo Nova Iguaçu. Só após as mudanças efetivadas por Abel Braga na metade da segunda etapa, principalmente com a entrada de Wagner, é que o atual campeão carioca conseguiu subir de produção e marcar os gols que garantiram a estreia vitoriosa.

Na próxima rodada, o Fluminense pega o Olaria, no Engenhão. O Nova Iguaçu vai encarar o Audax Rio, em Moça Bonita.

O Jogo

A partida começou com o Nova Iguaçu pressionando. Os jogadores de meio campo da equipe da Baixada Fluminense se colocavam no campo tricolor para empurrar o adversário para a defesa. O Fluminense demorou a sair para o ataque, o que só começou a acontecer a partir dos cinco minutos, pelo lado direito do ataque onde o estreante Wellington Silva era constantemente acionado. O péssimo estado do gramado de São Januário prejudicava os jogadores das duas equipes na hora de executar os passes.

Depois da primeira jogada perigosa na área do Nova Iguaçu, aos dez minutos, quando Rhayner tentou a conclusão que explodiu na zaga, o time do Nova Iguaçu passou a atuar de forma mais cautelosa, dando espaço para o time dirigido por Abel Braga manobrar com um pouco mais de facilidade. Aos 14 minutos, Samuel fez boa tabela com Fábio Braga, recebeu dentro da área, mas foi bloqueado por Rodrigo na hora de tentar a conclusão.

O Fluminense assumiu o controle da partida, mas seguia encontrando dificuldades para penetrar na área do Nova Iguaçu que se defendia com competência. Aos 18 minutos, Wellington Silva, o mais acionado da equipe, cruzou fechado e quase surpreendeu o goleiro Jéfferson. Um minuto depois, o goleiro fez uma defesa difícil em chute de Fábio Braga.

Aos 21 minutos, o Nova Iguaçu criou sua primeira grande chance. Dieguinho se livrou de Diguinho e bateu de fora da área. Ricardo Berna deu rebote e depois teve que se atirar nos pés de Glauber para evitar o chute do atacante. A equipe comandada por Abel ficava mais tempo com a bola, mas encontrava dificuldades para penetrar na defesa do Nova Iguaçu. O meia Fernando, improvisado na lateral esquerda, embolava pelo meio campo, o que facilitava o sistema defensivo do Nova Iguaçu.

Aos 28 minutos, Anderson agarrou Rodrigo na área da equipe carioca, mas o árbitro não marcou o pênalti pedido pelos jogadores do Nova Iguaçu. Na cobrança do escanteio, Rodrigo ganhou a disputa com Anderson e cabeceou com perigo. Aos 34 minutos, o atacante Rhayner roubou a bola no meio campo, evitou a marcação e cruzou para Samuel, mas a zaga aliviou o perigo. Aos 40 minutos, após cobrança de escanteio, o zagueiro Rodrigo Almeida subiu mais do que a zaga tricolor, mas cabeceou por cima do travessão do goleiro Ricardo Berna, no último lance importante do primeiro tempo.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. E com o mesmo ritmo lento já mostrado no primeiro tempo. Aos três minutos, Léo Salino arriscou de longe para fácil defesa de Ricardo Berna. Os torcedores tricolores perderam a paciência e começaram a vaiar os erros de passe. Fábio Braga, filho do treinador Abel Braga, e Fernando eram os mais visados pelos protestos. Aos 12 minutos, o Nova Iguaçu conseguiu colocar a bola na rede, mas a arbitragem invalidou a jogada porque Flávio estava em posição de impedimento, quando concluiu para as redes de Ricardo Berna.

O time da Baixada Fluminense mostrava maior disposição ofensiva, enquanto o campeão carioca seguia com dificuldades para criar jogadas ofensivas. Por volta dos 20 minutos, Abel trocou Sobis e Fábio por Wagner e Michael. E as mudanças tornaram o Fluminense mais agressivo. O time das Laranjeiras passou a pressionar a defesa do Nova Iguaçu em busca do primeiro gol, principalmente através de Samuel, que passou a utilizar o lado esquerdo do ataque, enquanto Michael ocupava a posição entre os zagueiros.

Aos 26 minutos, o lançamento de Samuel quase possibilita que Wagner chegue primeiro, mas o goleiro Jéfferson se antecipou e ficou com a bola. Aos 30 minutos, Talles Cunha recebeu na intermediária, se livrou de Valencia com um drible curto, e mandou para o gol, mas Ricardo Berna espalmou para escanteio. Aos 34 minutos, Wellington Silva tabelou com Rhayner e cruzou para a cabeçada certeira de Wagner, sem chances para o goleiro Jéfferson, marcando o primeiro gol do Fluminense.

Os jogadores do Nova Iguaçu reclamaram de falta no início da jogada, mas o árbitro nada marcou e confirmou o gol tricolor. Depois de assegurar a vantagem, o Fluminense seguiu pressionando e criou algumas chances para ampliar o marcador, mas acabou desperdiçando as chances criadas, principalmente através de Samuel e Rhayner.

Quando tudo indicava que o placar não seria modificado, Ronan fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para Wagner, cabecear, e definir a vitória tricolor por 2 a 0.

FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 2 x 0 NOVA IGUAÇU

Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Hora: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Pathrice Maia
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone e Marcos Sivolella
Gols - Fluminense: Wagner aos 34 e 45 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Wellington Silva, Elivélton, Anderson e Fernando (Ronan); Valencia, Diguinho, Fábio Braga (Michael) e Rhayner; Rafael Sobis (Wagner) e Samuel
Técnico: Abel Braga

NOVA IGUAÇU: Jéfferson; Marcelinho, Leonardo, Rodrigo Almeida e Uallace; Léo Salino, Rodrigo Souza, Filipe Alves e Glauber (Talles Cunha); Dieguinho(Márcio Guerreiro) e Lukian (Flávio)
Técnico: Leonardo Condé

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN




Barcos perde pênalti, e Palmeiras empata sem gols com Bragantino e completa 3 meses sem vencer


Rebaixado à Série B do Brasileiro, o Palmeiras começou 2013 com o objetivo de se recuperar. Porém, a primeira partida não teve o resultado esperado. A equipe recebeu o Bragantino no Pacaembu, neste domingo, e ficou em um empate sem gols pela primeira rodada do Campeonato Paulista.

A equipe alviverde ainda poderia ter conseguido os três pontos, mas desperdiçou um pênalti. Barcos, que prometeu repetir 2012 e marcar 28 gols neste ano, cobrou na trave e perdeu a grande chance. Com a falha do camisa 9 e capitão, a equipe, sem ritmo e entrosamento e com pouca qualidade, ficou nervosa demais para ir além de um 0 a 0. 

Mesmo assim, Mazinho ainda acertou o poste em rara chance em meio à retranca adversária. Por isso, a equipe toda saiu de campo vaiada, assim como o presidente Arnaldo Tirone e o vice-presidente Roberto Frizzo, xingados.

O empate ainda aumenta o jejum de vitórias do clube de Palestra Itália, que venceu um jogo oficial pela última vez em 20 de outubro de 2012, há exatos três meses, quando bateu o Cruzeiro por 2 a 0, pelo Nacional. Desde então foram cinco derrotas e três empates.

Pela próxima rodada do Estadual, o Palmeiras poderá encerrar o jejum de vitórias diante do Oeste, fora de casa, na quarta-feira, às 22h (de Brasília). No mesmo dia, o Bragantino receberá o Linense, às 17h.

O jogo

Por ser o primeiro jogo na temporada, após um tempo curto de preparação, Gilson Kleina não exigiu a marcação sob pressão no campo adversário que gosta de ver no time. Mas voltou-se ao ataque taticamente: segurou Márcio Araújo quase como um zagueiro para Juninho ajudar Luan pela esquerda, Patrick Vieira corria pelo outro lado e Wesley tentava se aproximar de ambos.

Mas a prática não ocorreu como o técnico queria. Sem ritmo, Wesley não conseguiu dar dinâmica, assim como Patrick Vieira: ambos erravam passes demais. As investidas de Juninho ainda eram atrapalhadas por Luan, quase sempre falhando ao tentar dominar a bola. Assim, Barcos ficava isolado, sendo obrigado a sair da área para fazer o time andar, mas sem sucesso nas tabelas.

Para piorar, o estreante lateral direito Ayrton parecia temeroso em atacar e ainda dava espaço na defesa, tanto que Léo Jaime apareceu com liberdade para isolar diante do também recém-contratado Fernando Prass, logo aos seis minutos. A partir daí, o principal nome do primeiro tempo começou a aparecer: Souza.

O volante que ocupa o posto de Marcos Assunção em campo, também tomou conta das bolas paradas. E se tornou a melhor (e única) opção de ataque do Palmeiras. Em duas faltas laterais, gerou chute perigoso de Barcos e em outra encobriu o goleiro Rafael Defendi, batendo rente ao travessão.

Confiante, o meio-campista que volta do Náutico passou a preencher o vazio no meio-campo entre os três zagueiros do Bragantino e seus volantes, que perseguiam Wesley e Patrick Vieira. Logo, teve espaço para arriscar com a bola rolando, levando perigo com seus fortes arremates.

A disposição de Souza até acordou Ayrton, que começou a atacar. Mas o camisa 2 não agradava, mesmo quando o volante permitiu que ele cobrasse faltas ou escanteios – o ex-jogador do Coritiba facilitou o trabalho dos defensores do Bragantino neste domingo. Assim, faltavam opções para o time mandante quando o adversário passou a fechar o caminho de Souza.

A falta de ritmo ainda prejudicava no campo defensivo, tanto que, nos minutos finais, Léo Jaime voltou a ter liberdade nas costas de Ayrton para finalizar, desta vez nas mãos de Fernando Prass, e Lincom, diante do goleiro, só não fez o gol porque faltou habilidade para dominar a bola e Luan correu para atrapalhá-lo.

No intervalo, Gilson Kleina cobrou a presença de seu time no campo adversário, e o Palmeiras dominou a posse de bola trocando passes do meio-campo para frente. Assim, Souza tinha companheiros para tabelar. Desta forma, entrou na grande área, driblou Rafael Defendi e sofreu pênalti, aos 12 minutos. Coube a Barcos fazer a cobrança. E o argentino acertou a trave.

Ver o poste esquerdo do gol do tobogã balançar tirou de vez a paciência dos palmeirenses presentes no Pacaembu. E do time também. A equipe não tinha criatividade para achar espaço na retranca armada pelo Bragantino, que nem passava pelo meio-campo.

Gilson Kleina resolveu abrir o time, escalando Maikon Leite e Mazinho nas pontas. Para mexer, contudo, acabou expondo Luan, intensamente vaiado e xingado quando foi substituído aos 26 minutos. Estava claro que é necessário mais do que correr neste ano para agradar, muito menos insistir em cruzamentos. E o time de Palestra Itália, neste domingo, não fez mais do que isso. No desespero, a última meia hora de partida não foi além de um chute de Mazinho na trave, aos 31. Muito pouco.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 0 X 0 BRAGANTINO

Local: 
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de janeiro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Público: 10.167 pagantes
Renda: R$ 340.890,00
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Alex Alexandrino (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Leandro Bizzio Marinho e Márcio Roberto Soares (ambos de SP)
Cartão amarelo: Rafael Defendi (Bragantino)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton, Mauricio Ramos, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Souza, Wesley e Patrick Vieira (Maikon Leite); Luan (Mazinho) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina

BRAGANTINO: Rafael Defendi; Carlinhos, André Astorga e Kadu; Geandro, Preto (Neto), Thiago Santos (Mateusinho), Malaquias e Léo Jaime; Barboza e Lincom (Diogo)
Técnico: Mazola Júnior

Fonte: ESPN

Sob neve, Chelsea vence duelo londrino contra Arsenal com pênalti e gol polêmico



O Chelsea venceu o Arsenal por 2 a 1 no clássico londrino disputado neste domingo, no Stamford Bridge, pela 23ª rodada do Campeonato Inglês. A vitória dos comandados de Rafa Benítez foi construída graças a um pênalti clamoroso de Szczesny em Ramires (convertido por Lampard) e também por um gol polêmico de Mata. Walcott fez para o Arsenal.

Com o resultado, o Chelsea segue firme na terceira posição da Premier League, com 45 pontos. Já o Atrsenal, com mais este tropeço, perde a chance de se aproximar da zona para as competições europeias. O time de Arsène Wenger está com 34 pontos, na sexta posição.

Na próxima rodada, o Chelsea enfrenta o Reading, fora de casa. Já os Gunners enfrentam o West Ham na próxima quarta-feira, em jogo adiado da 19 ª rodada, no Emirates Stadium.

Gol polêmico e pênalti indiscutível

As equipes foram ao campo com desfalques de última hora. David Luiz ficou de fora por causa de uma lesão leve no joelho. No Arsenal, o atacante Lukas Podolski e o meia-atacante Alex Oxlade-Chamberlain ficaram de fora por estarem doentes.

No começo do duelo, o Arsenal logo teve uma boa chance. Após bom passe de Walcott, Giroud, sozinho na esquerda, chutou cruzado, para fora. Na sequência, o Chelsea abriu o placar. Coquelin foi solado por Ramires no meio-campo, mas o árbitro não apontou falta. No contra-ataque, Mata recebeu pela esquerda e chutou forte, sem chances para Szczesny, aos seis minutos.

Dez minutos mais tarde, os Blues aumentaram. Dentro da grande área, Ramires tirou bola de Szczesny, mas foi derrubado pelo arqueiro. Na cobrança, Lampard chutou para ampliar a vantagem para 2 a 0 e marcar seu 195º com a camisa do clube - ele deixará o Chelsea no final da temporada e já teria sua ida ao Los Angeles Galaxy, segundo o site norte-americano Goal.com. 

O Arsenal só conseguiu diminuir no segundo tempo. Aos 13 minutos, Cazorla deu ótima enfiada de bola para Walcott. De contrato renovado até junho de 2016 e agora com um dos maiores salários do elenco, o camisa 14 não desperdiçou e chutou na saída de Cech para diminuir. 

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