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domingo, 2 de junho de 2013

Brasil até joga bem, mas segue sem saber o que é ganhar de grande


Sim. A seleção brasileira de Felipão pode jogar bem, como fez na maior parte do tempo na reinauguração do Maracanã, contra a Inglaterra, neste domingo à tarde, no Rio de Janeiro.

Não. Brasil parece que não pode mais ganhar de um time grande. Diante de quase 70 mil pessoas, o time nacional empatou em 2 a 2 contra um desfalcado time inglês.

Tirando o Superclássico das Américas, quando a Argentina não escala seu melhor time A, já são quase quatro anos e nove partidas que o Brasil não sabe o que é vencer uma seleção que já foi campeã ou vice de uma Copa do Mundo. Nesse período, foram seis derrotas e três empates.

Getty
Paulinho comemora gol do Brasil contra a Inglaterra
Paulinho comemora gol do Brasil contra a Inglaterra
Seca que chega a ofuscar um grande jogo na reabertura do estádio que vai abrigar as finais da Copa do Mundo e da Copa das Confederações.

Felipão não repetiu a escalação com que iniciou os treinamentos no Rio. Filipe Luís, Luiz Gustavo e Hulk entraram nas vagas de, respectivamente, Marcelo, Fernando e Lucas.

Assim, como havia dado sinais no sábado, o time ganhou jogadores mais altos, apesar do treinador ter afirmado que os ingleses agoram colocam a bola no chão e não mais insistem nas bolas aéreas.

Neymar, agora camisa 10, se movimentava bastante e era o responsável pelas cobranças de faltas. Mas o jogo era amarrado.

Reuters
Neymar lamenta gol perdido do Brasil contra a Inglaterra
Neymar lamenta gol perdido do Brasil contra a Inglaterra

O Brasil ameaçou a meta inglesa aos 17min, em chute de Daniel Alves que passou rente à trave defendida pelo goleiro Hart. No minuto seguinte, falha da defesa dos europeus, e bola lima para Neymar abrir o placar, mas o agora jogador do Barcelona chutou em cima de Hart.

Recuada, a seleção inglesa deixava Rooney, um dos mais aplaudidos no anúncio das escalações, isolado na frente, e o astro do Manchester United quase nem tocava na bola.

Neymar seguia arisco. Aos 22min, ele fez linda jogada e chutou colocado, da entrada da área. A bola passou bem perto da trave.

Tiago Leme/ESPN
Brasil e Inglaterra alinhados para os hinos nacionais
Brasil e Inglaterra alinhados para os hinos nacionais
Seus erros nas finalizações eram perdoados pela torcida, ao contrário do Hulk. Logo depois de chutar com péssima pontaria, o jogador do Zenit ouviu a torcida pedir a entrada de Lucas.

E o Brasil foi para o intervalo com uma atuação bem acima das demais partidas da era Felipão, mas novamente sem conseguir vantagem contra um rival de tradição. Mas dessa vez pelo menos aplaudido.

Só que Felipão não pareceu satisfeito. Tanto que fez duas substituições. Marcelo entrou no lugar de Filipe Luís e Hernanes no de Luiz Gustavo.

E o Brasil não manteve o ritmo. Logo os gritos por Lucas ficaram mais fortes. E Felipão atendeu ao Maracanã

O meia-atacante do Paris Saint-Germain entrou na vaga de Oscar. E aí o treinador irritou a torcida, que vaiou de forma intensa a troca e chamou Felipão de "burro".

Mas o treinador mostrou que tem estrela. Logo aos 12min, Hernanes chutou e acertou o travessão. No rebote, livre de marcação, Fred chutou para abrir o placar.

Foi o quarto gol do atacante do Fluminense na seleção sob o comando de Felipão (ele é o artilheiro do time na gestão do treinador).

Mas, se Felipão tem estrela, Roy Hodgson também. Em desvantagem, ele mudou o time e colocou o atacante Chamberlain no posto do lateral Glen Johnson.

E, logo em um de seus primeiros lances, aos 22min, o jogador do Arsenal, após bela troca de passes, chutou rasteiro para empatar o jogo.

Getty
Rooney acertou um belo chute e marcou um golaço no Maracanã contra o Brasil
Rooney acertou belo chute e marcou um golaço no Maracanã
O gol inglês desanimou a torcida. Os aplausos só voltaram quando Hulk saiu, numa troca em que Felipão tirou um atacante para a entrada de um volante defensivo, Fernando

Mas o Maracanã quase virou um pesadelo para a seleção aos 34min, quando Rooney dominou, carregou a bola e chutou no ângulo para fazer um golaço e colocar os ingleses em vantagem.

Sorte de Felipão que volante sabe fazer gol (ao contrário do que diz gostar). Aos 37min, como faz no Corinthians, Paulinho apareceu no meio da área para empatar o jogo: 2 a 2. Após o apito final, a maior parte da torcida brasileira aplaudiu os jogadores, reconhecendo o bom jogod e futebol.

A seleção viaja amanhã para Goiânia, onde treina até quinta-feira, dia que vai para Porto Alegre, onde enfrenta a França no próximo domingo.

Neymar vai direto do Maracanã para o aeroporto, onde embarca para a Espanha para sua apresentação no Barcelona. Ele só se junta aos companheiros da seleção na terça-feira.

FICHA TÉCNICA
BRASIL X INGLATERRA

Data: domingo, 2 de junho de 2013
Hora: 16 horas (de Brasília)
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Juiz: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Eduardo Diaz (COL) e Wilson Berrio (COL)
Público pagante: 57.280 pagantes
Renda: R$ 8.630.430,00.
Cartões Amarelos: Hulk (BRA), Jones (ING)
Gols: Fred, aos 12min, Chamberlain aos 22min, Rooney aos 34min, Paulinho aos 37min do segundo tempo

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago SIlva, David Luiz e Filipe Luís (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho (Bernard) e Oscar (Lucas); Neymar, Fred (Leandro Damião) e Hulk (Fernando)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Inglaterra: Hart; Johnson (Chamberlain), Cahill, Jones e Baines (Ashley Cole); Carrick, Jagielka, Milner e Lampard; Walcott (Rodwell) e Rooney.
Técnico: Roy Hodgson

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN

Bahia surpreende, vence Inter no Centenário e consegue 1ª vitória no Brasileiro


Goleada para o maior rival, dispensas, reformulação. A fase, definitivamente, não está a favor do Bahia. Mas o que poderia se traduzir apenas em desgraça virou só alegria neste domingo. Contra a maioria dos prognósticos, o time de Cristóvão Borges derrotou o Internacional por 2 a 1 no Centenário, em jogo válido pela terceira rodada do Brasileiro. 

A derrota deixa a equipe de Dunga com quatro pontos em três rodadas, na 9ª colocação da tabela. Por outro lado, o Bahia conseguiu sua primeira vitória na competição e também tem quatro pontos. No entanto, por causa do saldo de gols, a equipe é a 10ª colocada. 

De forma surpreendente para os torcedores colorados, não foi o Inter o primeiro a balançar as redes na partida. A honra coube ao meia-atacante Ryder. Ele aproveitou cobrança rápida de falta para chutar de fora da área e marcar um belo gol. 

Na segunda etapa, os baianos pareciam ter matado a partida quando fizeram o 2 a 0. Aos 16 minutos, depois de escanteio, Fernandão dominou a bola dentro da área, fintou o marcador e chutou para o fundo das redes do goleiro Muriel. 

O Inter deu esperanças para o torcedor aos 19 minutos. Depois de falha da zaga do Bahia, Forlán dominou dentro da área e chutou na saída do goleiro Marcelo Lomba para diminuir. O gol animou os colorados, que pressionaram até o fim do jogo - sem sucesso, no entanto. 

O Internacional tenta a recuperação na próxima quarta-feira, quando enfrenta a Portuguesa, no estádio do Canindé, em São Paulo. Já o Bahia, mais aliviado pela primeira vitória, recebe o Botafogo no mesmo dia. Os dois jogos são válidos pela quarta rodada.

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1 x 2 BAHIA

Local: 
Estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS)
Data: 2 de junho de 2013, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Bruno Boschilla e Luciano Roggenbaum (ambos do PR)

GOLS:
INTERNACIONAL: 
Forlán, aos 19 minutos do 2º tempo
BAHIA: Ryder, aos 9 minutos do 1º tempo; Fernandão, aos 16 minutos do 2º tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Aírton (Gilberto), Josimar, Fred e D’Alessandro; Forlán e Rafael Moura (Mike)
Técnico: Dunga

BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Hélder (Feijão), Fahel, Diones e Marquinhos (Raul); Ryder e Fernandão (Potita)
Técnico: Cristóvão Borges

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN

Denilson é expulso, mas São Paulo segura empate com Galo e segue líder

Partida disputada no Estádio Independência ficou no 0 x 0, apesar da pressão do Atlético-MG no final


Leandro Donizete disputa com Osvaldo no empate sem gols no Estádio Independência / Crédito: 
PEDRO VILELA/Agif/Gazeta Press

O São Paulo não tem mais 100% de aproveitamento, mas ainda é líder do Campeonato Brasileiro invicto. Mesmo com a expulsão de Denilson na metade do segundo tempo, o time tricolor sustentou o 0 x 0 no reencontro com o Atlético-MG, neste domingo - após quatro duelos pela Libertadores -, e segue na dianteira do torneio, com melhor saldo de gols entre os primeiros colocados.
Com os mesmos sete pontos de Botafogo e Vitória, porém à frente nos critérios de desempate, o time de Ney Franco volta a campo na quarta-feira, quando recebe o Goiás, no Morumbi. Já os comandados de Cuca, que alcançam seu primeiro ponto em dois jogos, têm novo compromisso no mesmo dia, contra o Vasco, fora de casa.
O primeiro tempo foi muito menos interessante do que as partidas na Libertadores. Em comum, além do ritmo desacelerado, desfalques importantes. O Atlético não tinha Réver nem Bernard, ambos a serviço da Seleção Brasileira, enquanto o São Paulo sofria com baixas do igualmente convocado Jadson e dos lesionados Rafael Toloi, Paulo Henrique Ganso e Luis Fabiano.
O time tricolor perdeu outro jogador com dez minutos. O lateral Thiago Carleto machucou o joelho esquerdo e deixou o gramado chorando para dar lugar a Juan. O reserva, recém-integrado, voltou a fazer uma partida oficial depois de mais de seis meses - a última atuação havia sido em dezembro, ainda pelo Santos.
Não foi um primor de reestreia, a propósito. Juan foi quem originou uma das poucas oportunidades de gol do Atlético. Ao vacilar na proteção de bola, ele perdeu para Marcos Rocha, que disparou em velocidade e atrasou para Luan, da entrada da área, bater à esquerda do gol de Rogério Ceni, aos 41 minutos.
Antes disso, porém, o lateral esquerdo foi eficiente contra o próprio Luan. O atacante recebeu bola pelo lado esquerdo da área, deixou o goleiro são-paulino no chão e, no momento do chute, foi travado pelo substituto de Carleto. Próximo do lance, Paulo Miranda concluiu o corte ao despachar a bola para frente.
O ataque são-paulino, por sua vez, foi inoperante antes do intervalo. Coube a Lúcio, vilão no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores - e lembrado pela torcida atleticana antes da partida -, a única jogada de perigo. O zagueiro aproveitou saída errada de Victor após escanteio e cabeceou livre. Não fosse a cabeça de Marcos Rocha, em cima da linha, teria saído o gol.
Os visitantes voltaram para o segundo tempo com maior ímpeto ofensivo e quase chegaram ao gol aos 12 minutos. Aloísio, aos trancos, passou por dois marcadores na ponta direita e cruzou rasteiro para Osvaldo. De frente para o gol vazio, seu companheiro de ataque chutou para fora e desperdiçou ótima oportunidade.
Quatro minutos depois, Denilson tentou dominar longo lançamento no peito, mas ajeitou a bola com o braço e recebeu o segundo cartão amarelo. A expulsão forçou Ney Franco a tirar o estreante Lucas Evangelista, que pouco fez, para colocar o volante Wellington. Com um jogador a menos, a única chance na sequência foi arremate de Douglas defendido por Victor.
O Atlético tentou tirar proveito da desvantagem adversário. Cuca promoveu a entrada de Rosinei no lugar de Pierre, contudo não apresentou a mesma vontade de quando venceu o rival nas oitavas de final da Libertadores, após expulsão de Lúcio, no Morumbi. Talvez justamente por ainda estar focado na competição sul-americana. Ao contrário do São Paulo, que deixa Belo Horizonte satisfeito pelo empate e o retorno à primeira posição.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 0 X 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 2 de junho de 2013
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)
Assistentes: Alessandro Rocha de Mattos (BA) e Altemir Hausmann (RS)
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Leandro Donizete, Diego Tardelli, Leonardo Silva, Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG); Denilson, Maicon (São Paulo)
Cartão vermelho: Denilson (São Paulo)
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Josué), Gilberto Silva, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre (Rosinei), Leandro Donizete, Tardelli e Guilherme; Luan e Jô. Técnico: Cuca
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Lúcio e Carleto (Juan); Rodrigo Caio, Denilson e Maicon; Lucas Evangelista (Wellington), Osvaldo e Aloísio (Rhodolfo). Técnico: Ney Franco
Postado por Juarez Alves
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Fonte: PLACAR
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