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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Após pênalti perdido e falta de ambulância, Náutico derrota o lanterna Petrolina

Na liderança do Estadual, o Náutico manteve a invencibilidade no campeonato diante do lanterna Petrolina. Fora de casa, a equipe alvirrubra contou com a sorte e venceu por 1 a 0, com gol do estreante Vinícius Pacheco, em jogo que a falta de ambulância atrasou o início do segundo tempo. O resultado mantém cada time em uma ponta da tabela.

O jogo

Diante do lanterna do Campeonato Pernambucano, o Náutico não encontrou facilidade e foi surpreendido aos 20 minutos da primeira etapa. Alex Sandro desceu com velocidade, foi derrubado pelo zagueiro Alemão e o árbitro marcou o pênalti para o Petrolina. Na cobrança, o meia Giovane bateu no canto direito e o goleiro Felipe se esticou para evitar o primeiro gol.

O único gol da vitória do Náutico foi marcado ainda na etapa inicial. Aos 44 minutos, Bruno Collaço fez bom cruzamento para Elton, o atacante deixou para Vinícius Pacheco, que estreava pelo Náutico, e o meia chutou de bico para balançar a rede.

No intervalo da partida, um problema com a ambulância do Estádio Paulo Coelho atrapalhou o início do segundo tempo. O carro foi chamado para atender a uma ocorrência na cidade e foi obrigado a deixar o local. Sendo assim, o árbitro só começou a etapa complementar quando o atendimento médico retornou.

A vitória, que parecia encaminhada, ficou dramática nos minutos finais da segunda etapa. Alison fez falta dura sobre o atacante do Petrolina, tomou o cartão vermelho e deixou o Náutico com um jogador a menos até o final do jogo. A desvantagem numérica, no entanto, não alterou o resultado da partida.

Confira os resultados desta quarta-feira no Pernambucano:

Serra Talhada 1 x 4 Pesqueira 
Petrolina 0 x 1 Náutico
Belo Jardim 1 x 0 Ypiranga
Central 2 x 1 Chã Grande


Em jogo de seis gols, Fortaleza e Santa Cruz empatam; Sport fica no zero

No primeiro confronto das quartas de final da Copa do Nordeste, Fortaleza e Santa Cruz fizeram um jogo movimentado no Estádio Presidente Vargas, com seis gols, que terminou empatado em 3 a 3. A decisão do duelo será no próximo domingo, às 17 horas, no Estádio Arruda, no Recife.

O jogo

Mesmo fora de casa, a equipe coral abriu o placar aos quinze minutos de jogo. Paulo César recebeu a bola na direita, cruzou na medida para Renatinho, que completou para o gol sem deixar a bola cair.

E a equipe pernambucana não demorou para ampliar o placar. Sorriso cobrou falta da esquerda, a bola sobrou para Paulo César, que completou de cabeça para o fundo da rede na saída do goleiro João Carlos.

Cinco minutos mais tarde, o Fortaleza conseguiu descontar com uma falha do goleiro Tiago Cardoso. Esley avançou pelo meio e arriscou o chute rasteiro. A bola saiu fraca, no canto esquerdo, mas o arqueiro aceitou e recolocou o Leão na partida.

Aos 43 minutos, no entanto, o Santa Cruz teve a chance de ampliar o marcador. Danilo Santos foi derrubado por Ronaldo Angelim dentro da área e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, Marquinhos bateu no cano direito e João Carlos defendeu.

No segundo tempo, o Fortaleza conseguiu empatar logo aos três minutos de jogo. João Henrique cruzou para a área, a zaga do Santa Cruz não tirou e Assisinho apareceu para colocar no fundo do gol.

Animado com o gol, o Fortaleza conseguiu a virada aos 25 minutos. Marinho Donizete recebeu na entrada da área, puxou para a perna direita e mandou no ângulo esquerdo de Tiago Cardoso, que nada pôde fazer para evitar o terceiro gol.

Valente, o Santa Cruz conseguiu empatar novamente a partida no final do jogo. Aos 37 minutos, Everton Sena mostrou categoria e acertou um belo chute no canto esquerdo de João Carlos, para dar números finais à partida: 3 a 3.

Sport e Campinense empatam sem gols

Também pelas quartas de final da Copa do Nordeste, o Sport visitou o Campinense, no Estádio Amigão, e não conseguiu sair do empate, em 0 a 0. O Leão da Ilha do Retiro fez um jogo equilibrado diante do adversário, mas nenhuma das equipes conseguiu balançar as redes. O jogo de volta será neste sábado, às 16 horas, na Ilha do Retiro, e quem vencer garante vaga na semifinal, sendo que o empate com gols classifica a equipe paraibana.


Atlético-PR não sai de empate com Arapongas e segue mal no Estadual

O time sub-23 do Atlético Paranaense empatou mais um jogo no Campeonato Paranaense 2013, desta vez diante do Paranavaí, por 1 a 1, no Estádio dos Pássaros, e se despediu de qualquer chance de conquistar o primeiro turno. Com oito pontos, um menos que o adversário, o Rubro-Negro fica na oitava colocação, mal na competição.

O Furacão abriu o placar aos 19 minutos, com Harrison, que aproveitou cochilo da zaga pra mandar uma bomba para as redes. O empate veio aos 32 minutos, com Marcelo, tocando de cabeça. Depois do intervalo, Ricardinho ainda desperdiçou um pênalti.
Na próxima rodada, o Arapongas encara o Paraná Clube, domingo, na Vila Capanema. Já o Atlético Paranaense terá pela frente o J.Malucelli, sábado, no Eco Estádio Janguito Malucelli.
O jogo - Com muita chuva no interior paranaense, o jogo começou com um festival de erros, tecnicamente muito fraco. Aos cinco minutos, Hernani bateu de longe e isolou a bola no primeiro chute do Furacão. O Arapongão segurava a bola, mas não tinha força no campo de ataque.
O primeiro gol sairia apenas em um cochilo de uma das defesas, e foi o que aconteceu aos 19 minutos, quando Harrison, esperto, ganhou da defesa e fuzilou para o fundo das redes, abrindo o placar para o Rubro-Negro. Aos 23 minutos, Léo também tentou aproveitar o gramado escorregadio e a bola saiu com perigo.
Aos poucos, o Arapongas passou a equilibrar as ações, até que, aos 32 minutos, Marcelo apareceu na área e testou. Erwin tentou salvar, mas o assistente confirmou o gol. Hernani respondeu aos 35 minutos com um chute forte que assustou o goleiro Edson. A chuva apertou e o gramado pesado atrapalhava os dois times.
Para o segundo tempo, as equipes retornaram sem nenhuma modificação. Logo no primeiro minuto, o Arapongão assustou com Cristovan, que chutou de longe e carimbou o travessão. A marcação era forte, deixando a partida travada. Sem conseguir entrar na defesa adversária, Harrison chutou de longe, aos nove minutos, nas mãos de Edson.
Em jogada individual, aos 12 minutos, Edu Amparo deixou a defesa atleticana para trás e cruzou. Silvio espalmou e ninguém conseguiu aproveitar o rebote. Aos 19 minutos, Jabá cobrou falta na intermediária e isolou a bola. Também de bola arada, Harrison, aos 22 minutos, mandou por cima da meta. Apesar da vontade demonstrada pelos jogadores, o jogo era ruim.
Ataque em velocidade para o Furacão, aos 27 minutos, Ricardinho arrancou, abriu espaço e fuzilou na rede, pelo lado de fora. Aos 32 minutos, Pablo foi derrubado na área o árbitro marcou a penalidade. Na cobrança, Ricardinho mandou para fora. Aos 38 minutos, Hernani cobrou falta, pela linha de fundo. Aos 44 minutos, Hernani ainda foi expulso após uma falta violenta. Em silêncio, os jogadores do Furacão saíram de campo com mais um resultado indesejado.

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO PARANAENSE 1 x 1 ARAPONGAS

Local: Estádio dos Pássaros, em Arapongas (PR)
Data: 13 de fevereiro de 2013, quarta-feira
Horário: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Ronaldo Parpinelli
Assistentes: Adair Carlos Mondini e Victor Hugo Imazu dos Santos
Cartões amarelos: Vitor (Arapongas); David Henrique, Elivélton (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Hernani (Atlético-PR)
Gols: ARAPONGAS: Marcelo, 32 minutos aos do primeiro tempo
ATLÉTICO: Harrison, aos 19 minutos do primeiro tempo

ARAPONGAS: Edson; Cristovan, Douglas, Marcelo e Victor; Russo, Paulinho (Ademar Xavier)(Jean), Edu Amparo e Danilo Lopes (Lucas Guma); Luis Paulo e Jabá.
Técnico: Edmilson Alves (interino)

ATLÉTICO-PR: Santos; Léo (Douglas Coutinho), Erwin, Bruno Costa e Héracles; David Henrique (Elivélton), Hernani, Harrison e Renato; Ricardinho e Pablo (Rafael Zuchi).
Técnico: Arthur Bernardes


Na reestreia de Bianchi na Libertadores, Toluca vira sobre o Boca em plena Bombonera


Na semana em que Juan Román Riquelme voltou a treinar pelo clube após sete meses parado, a torcida do Boca Juniors viu a reestreia de outro ‘rei de Copas’ na Libertadores: o técnico Carlos Bianchi. Campeão do torneio continental por quatro vezes (uma com o Vélez Sarsfield e três com o time xeneize), o treinador sentou no banco de La Bombonera para o duelo diante do Toluca.

Só que os mexicanos estragaram o debute dos argentinos em casa, e de virada: 2 a 1.

Na primeira etapa, Santiago Silva abriu o placar de pênalti, aos 23 minutos, após falta em Acosta. O Toluca poderia ter empatado também com penalidade máxima, mas o goleiro Orión defendeu de forma tranquila a batida de Gerardo Rodriguez.

Mas os visitantes não desistiram e chegaram à igualdade aos 12 do segundo tempo com Esquivel, se aproveitando de falha da defesa do Boca. A virada aconteceu aos 27 minutos, e em grande estilo: Edgar Benítez recebeu na esquerda, viu Orión adiantado e marcou por cobertura.

Assim, o Toluca lidera o grupo 1 da Libertadores com três pontos, enquanto Barcelona de Guayaquil e Nacional do Uruguai têm um cada (empataram por 2 a 2). O Boca Juniors está zerado. Na próxima rodada, os mexicanos recebem o Nacional, enquanto os argentinos pegam o Barcelona no Equador.

O jogo
Getty
Santiago Silva abriu o placar na Bombonera
Santiago Silva abriu o placar na Bombonera, mas não foi o suficiente para a vitória do Boca
Embalado por sua tradicional torcida, o Boca Juniors conseguiu fazer o primeiro gol em uma cobrança de pênalti. Aos 21 minutos, Acosta invadiu a área e foi derrubado por Novaretti. O árbitro não teve dúvidas e marcou a infração. Na cobrança, Santiago Silva bateu firme, no ângulo direito do goleiro do Toluca, e abriu o placar em La Bombonera.

O time mexicano, no entanto, não se abalou e quase chegou ao gol de empate aos 30 minutos da primeira etapa. Tejada ganhou da zaga argentina e saiu cara a cara com Orion. O goleiro do Boca saiu bem, fechou o ângulo e fez bela defesa.

A resposta do time da casa não demorou muito. Aos 36 minutos, o ex-corintiano Martínez aproveitou a bola na área e emendou para a meta adversária. Talavero mostrou agilidade e se esticou para evitar o segundo gol argentino.

No segundo tempo, o Toluca teve a chance de empatar a partida logo aos cinco minutos. Benítez fez boa jogada na área e foi derrubado por Caruzzo. Assim como no primeiro tempo, o árbitro marcou o pênalti com convicção. Na cobrança, no entanto, Gerardo Rodriguez cobrou no canto esquerdo e Orion foi buscar.
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Esquivel celebra seu gol na vitória do Toluca sobre o Boca Juniors na Argentina
Esquivel celebra seu gol na vitória do Toluca sobre o Boca Juniors na Argentina
Perto do gol de empate, o time mexicano se lançou ao ataque e conseguiu igualar o marcador com Esquivel. Aos 14, dois minutos depois de entrar na partida, o atacante teve liberdade para chegar pela direita e bateu cruzado, sem dar chances para Orion.

E os visitantes resolveram aprontar na estreia do tradicional time argentino na Libertadores. Aos 17 minutos, Benítez aproveitou o belo passe do meia Sinha, invadiu a área e tocou com categoria para o gol defendido por Orion. Era a virada do Toluca em La Bombonera.


Destaque, Bertoglio não se abate por ausência na Libertadores


Dos seis candidatos a serem inscritos na fase de grupos da Libertadores, um iria sobrar. E foi Facundo Bertoglio que acabou ficando de fora, para as entradas de Barcos, Kleber, Welliton, Adriano e André Santos. Mas o argentino não se abate: nesta quarta, marcou dois gols e foi o grande destaque da vitória do time B gremista no Gauchão, sobre o Santa Cruz-RS, por 5 a 0.

“É claro que eu gostaria de jogar a Copa Libertadores, mas não me tocou ser inscrito. Tenho que seguir trabalhando, e estou muito feliz. Atuar e marcar gols é importante para mim”, resignou-se o argentino, que, apesar de não disputar a fase de grupos do torneio continental, é o artilheiro do time em 2013, com 3 gols. Ele ainda poderá ser inscrito nas oitavas de final, caso o Grêmio passe de fase.

Já o centroavante Willian José se mostrou aliviado após a goleada desta quarta. Em seu sexto jogo com a camisa gremista, ele enfim marcou pela primeira vez. E foram logo dois gols: um aproveitando passe de Bertoglio. Outro, batendo pênalti cavado pelo argentino.

“Eu estou muito feliz. Marcar gols é importante para quem chega a um clube, ainda mais para mim, que sou atacante. Tirei o peso das costas. E esta vitória ainda nos deixou perto da classificação para a próxima fase”, lembrou o centroavante, que enfrenta a forte concorrência de Barcos e Marcelo Moreno pela titularidade no Grêmio.


Jogadores valorizam vitória difícil do Internacional em Caxias

Os três pontos obtidos pelo Internacional nesta quarta-feira foram muito valorizados por seus jogadores. Primeiro, porque os 2 a 0 foram sobre o Caxias, então um dos invictos do Campeonato Gaúcho; segundo, porque foi na casa do adversário; terceiro, e principalmente, por conta das condições inóspitas do gramado do Estádio Centenário, que alagou devido aos temporais ocorridos durante a partida.

“Foi um jogo de bola longa, o Caxias tentou fazer o mesmo. Não tem como saber se teria sido uma boa partida sem a chuva. Melhorou no segundo tempo, mas hoje demos uma amostra do espírito do grupo. Nem sempre dá pra jogar do que jeito que a gente quer, mas a vitória foi muito importante”, destacou o meia D’Alessandro, autor do segundo gol colorado na partida.

O zagueiro Rodrigo Moledo também entende que a condição do gramado melhorou na etapa complementar, e elogiou a luta do Internacional em campo.

"Segundo tempo foi melhor, mas também estava difícil. O importante é que conseguimos segurar a vitória e a classificação”, afirmou o defensor.

Com 14 pontos, o Internacional assumiu a liderança do Grupo B, e garantiu vaga nas quartas de final da Taça Piratini. Domingo, a equipe enfrenta o Cruzeiro-RS. Nesta quarta, o Colorado entrou em acordo com seu adversário do fim de semana e conseguiu a transferência da partida para o Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas. A ideia é evitar jogar no gramado sintético do Estádio Passo d’Areia, do São José, onde o Cruzeiro tem mandado seus jogos no estadual 2013.


Jogadores do São Paulo lamentam 1º tempo ruim: 'Poderíamos ter criado mais'

Depois da derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG na estreia da Copa Libertadores, os jogadores do São Paulo lamentaram os extremos do time, que fez um primeiro tempo muito ruim e melhorou na etapa final, mas não foi suficiente para evitar o revés.

“No 2º tempo, nós estávamos melhor na partida. Acho que o placar justo era o empate, mas é futebol”, disse Osvaldo, na saída do gramado do estádio Independência. “Tomamos 2 gols que a gente não estava esperando. A equipe lutou, buscou, agora é trabalhar para sábado”, analisou o lateral Cortez.
O único gol do São Paulo foi marcado já no final do segundo tempo por Aloísio. “Esse gol com certeza eu trocaria por 3 pontos que nos ajudariam muito mais. Procuramos de todas as formas buscar a vitória, infelizmente não saiu. Vamos colocar os pés no chão e trabalhar um pouco mais. O Ganso teve uma chance ali, jogamos de igual para igual, tomamos aquele gol, infelizmente não deu, vamos trabalhar. Poderíamos ter criado um pouco mais no primeiro tempo”.


Fred marca, Fluminense segura pressão no fim e estreia com vitória sobre o Caracas

Com um gol de Fred no primeiro tempo, o Fluminense estreou na Libertadores  2013 com vitória sobre o Caracas, por 1 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio Olímpico, na Venezuela. Apesar do domínio do time brasileiro durante boa parte do duelo, os donos da casa pressionaram nos minutos finais.

O resultado deixou o Fluminense na liderança do grupo 8 da Libertadores, com três pontos. Nesta quinta-feira, Grêmio e Huachipato, do Chile, completam a primeira rodada desta chave em Porto Alegre. Na quarta-feira da próxima semana, os dois times brasileiros se enfrentam no Engenhão.

O gol do Fluminense foi marcado pelo atacante Fred, aos 32 minutos do primeiro tempo, aproveitando uma sobra de bola da zaga após chute de Rafael Sobis. Prejudicado pelo péssimos estado do gramado, o Tricolor carioca teve dificuldade de transformar o maior volume de jogo que teve em finalizações claras a gol. Na segunda etapa, o Flu diminuiu o ritmo e deu espaços para o Caracas crescer e assustar. A grande chance da equipe venezuelana aconteceu aos 44 minutos, em um tiro livre indireto dentro da área, mas o chute de Otero saiu à direita do gol do goleiro Diego Cavalieri.

O atacante Fred fez o gol da vitória do Fluminense sobre o Caracas nesta quarta
O jogo - Pouco antes do início da partida, o dirigente Rogério Caetano comunicou que o meia Thiago Neves não seria escalado. O jogador utilizou um medicamento não prescrito pelo departamento médico do clube para aliviar uma sinusite. Segundo o dirigente, o Flu comunicou o caso à Conmebol e à CBF e aguardou uma liberação oficial por parte das entidades, o que não aconteceu. Por precaução, a diretoria preferiu deixar Thiago Neves fora da partida.

O jogo começou com as duas equipes mostrando muita cautela, trocando passes com lentidão, uma vez que o péssimo estado do gramado impedia que os toques fossem precisos.
Aos quatro minutos, a equipe brasileira chegou, pela primeira vez, com perigo. Leandro Euzébio lançou Bruno pela direita e o lateral cruzou para a entrada de Fred que, tocou de cabeça, mas não conseguiu ameaçar o gol venezuelano.
O Caracas tentava imprimir velocidade nas suas jogadas de ataque, mas cometia muitos erros de passes, o que facilitava a tarefa da defesa tricolor. O time dirigido por Abel Braga apostava nos lançamentos, em profundidade, para Wellington Nem, mas o atacante tricolor estava bem marcado e ainda enfrentava dificuldades por causa das irregularidades do gramado.
O lance animou o Tricolor das Laranjeiras e, aos 19 minutos, após cobrança de escanteio, Wagner cruzou para a área, Anderson desviou e Leandro Euzébio concluiu por cima do travessão. O lance animou o Fluminense e, no minuto seguinte, Rafael Sobis tocou de cabeça para Fred que chutou por cima.
Os brasileiros passaram a dominar inteiramente a partida e a criar seguidas situações de gol. Aos 22 minutos, após cruzamento de Bruno, Fred tocou de cabeça para o meio da área e Sobis completou, mas a bola bateu na trave. A equipe carioca voltou a desperdiçar outra boa oportunidade para marcar aos 24 minutos, quando Wagner bateu escanteio, Leandro Euzébio desviou e Fred completou por cima do travessão.
Só aos 29 minutos é que o Caracas conseguiu criar uma jogada de perigo. Carabali cruzou pela direita, Guerra cabeceou, a bola bateu em Anderson e voltou para Guerra que chuta com relativo perigo.
Aos 32 minutos, o Fluminense marcou o primeiro gol. Fred tabelou com Rafael Sobis e viu a bola sobrar limpa dentro da área. Com categoria e força, o centroavante acertou o ângulo de Baroja e balançou as redes.
Em desvantagem no marcador, o time da casa passou a adiantar seus jogadores de meio campo, mas os erros de passes impediam que o Caracas criasse jogadas de perigo na área tricolor. Aos 39 minutos, Edinho derrubou Otero na entrada da área. O mesmo Otero fez a cobrança e encobriu o gol defendido por Diego Cavalieri.
Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo. O Caracas tentava pressionar, mas encontrava dificuldades para superar a marcação do Fluminense. Aos cinco minutos, o time mandante criou sua primeira jogada de perigo e Diego Cavalieri precisou fazer grande defesa para evitar o gol de empate, depois que Cure tentou encobrir o goleiro tricolor.
O Fluminense não conseguiu repetir a atuação do primeiro tempo. O meio campo do Tricolor das Laranjeiras errava muitos passes e encontrava dificuldades para bloquear as investidas da equipe da Venezuela. Só aos 15 minutos é que o ataque da equipe carioca voltou a dar sinais de vida. Fred arriscou de fora da área e Baroja espalmou para escanteio.
O jogo seguiu morno, com o Fluminense administrando a vantagem e o Caracas mostrando muita dificuldade para buscar o gol de empate. Aos 30 minutos, Abel Braga trocou Rafael Sobis, que não conseguia manter o ritmo da primeira etapa, por Marcos Junior.
O Caracas chegou na área tricolor, com perigo, aos 31 minutos em chute de Otero que Diego Cavalieri defendeu sem muita dificuldade. Nos minutos finais, Abel colocou Valencia no lugar de Wagner para segurar o resultado. Aos 44 minutos, Diego Cavalieri segurou uma bola devolvida pelo colombiano e o árbitro marcou tiro indireto, dentro da área. Otero foi para a batida e acabou desperdiçando a melhor oportunidade do Caracas de chegar ao gol tricolor.

FICHA TÉCNICA
CARACAS-VEN 0 X 1 FLUMINENSE

Local: Estádio Olímpico, em Caracas (Venezuela)
Data: 13 de fevereiro de 2013 (Quarta-feira)
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: José Buitrago (Colômbia)
Assistentes: Wilson Berrio (Colômbia) e Rafael Rivas (Colômbia)
Cartões amarelos: Fred e Edinho(Flu)
Gols:
FLUMINENSE: Fred aos 32 minutos do primeiro tempo
CARACAS: Baroja, Carabalí, Peraza, Andrés Sánchez e Amaral; Jiménez, Guerra(Peña), Meza(González) e Otero: Cure e Febles(Cabezas)
Técnico: Ceferino Bencomo
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner(Valencia) e Rafael Sobis(Marcos Junior); Wellington Nem(Rhayner) e Fred
Técnico: Abel Braga


Real massacra, Ronaldo marca, mas 1ª decisão com United acaba empatada


A atuação do Real Madrid diante do Manchester United no duelo de ida das oitavas de final da Champions League, nesta quarta-feira, correspondeu à expectativa do público local. A atuação de Cristiano Ronaldo também. O time espanhol massacrou os ingleses dentro do Santiago Bernabéu, e o atacante deixou sua marca. Mas a partida acabou empatada em 1 a 1. Antes de Ronaldo, Welbeck fez para o United.

Foram 28 finalizações do time da casa contra 12 do rival durante a partida. Cristiano Ronaldo, que arrematou dez vezes, marcou o 183° gol com a camisa do Real em 180 jogos e ultrapassou Gento entre os maiores artilheiros de toda história do clube. Ele agora é o sexto colocado da lista.

Só que será preciso fazer mais no próximo jogo para que o Real se classifique e mantenha vivo o sonho do décimo título europeu. United e Real, equipes com maior número de vitórias na história da Champions League - são 102 para cada um -, voltam a se encontrar em 5 de março, em Manchester. Um empate por 0 a 0 dá a vaga aos ingleses, e um novo 1 a 1 leva o confronto para a prorrogação. Com qualquer outro empate avança o Real.

A partida
O início de jogo foi de blitz do Real Madrid. Foram três chegadas ao gol adversário, a mais clara delas em chute na trave de Fábio Coentrão. Mas logo em sua primeira finalização o time inglês marcou: com 19 minutos Rooney bateu escanteio, e Welbeck cabeceou no meio de dois zagueiros para fazer 1 a 0. 

O Real só foi balançar a rede depois de 11 finalizações, também de cabeça, aos 30 minutos. Di María cruzou da esquerda, e Cristiano Ronaldo saltou alto e mandou a bola para o gol com estilo. O português, que defendeu o United entre 2003 e 2008 e até hoje é ídolo do clube, comemorou de forma discreta.
Por pouco os visitantes quase marcaram novamente com Walbeck minutos depois. Na pequena área, o atacante desviou cruzamento de Van Persie, e a bola passou perto da trave.
O Real seguiu melhor na segunda etapa, mas o United por pouco não frustrou os donos da casa mais uma vez. No meio do segundo tempo Van Persie acertou a trave, e na sobra Fábio Coentrão tirou nova tentativa do holandês.

FICHA TÉCNICA
REAL MADRID 1 x 1 MANCHESTER UNITED

Local: Estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha)
Data: 13 de fevereiro de 2013, quarta-feira
Horário: 17h45 (de Brasília)
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Assistentes: Mark Borsch e Stefan Lupp (ambos da Itália)
Cartões amarelos: Van Persie, Rafael e Valencia (Manchester United)
GOLS: Real Madrid – Cristiano Ronaldo, aos 30 minutos do primeiro tempo. Manchester United – Welbeck, aos 19 minutos do primeiro tempo.

REAL MADRID: Diego Lopez; Arbeloa, Varane, Sérgio Ramos e Fábio Coentrão; Khedira, Xabi Alonso (Pepe), Di María (Modric), Ozil e Cristiano Ronaldo; Benzema (Higuaín)
Técnico: José Mourinho

MANCHESTER UNITED: David de Gea; Rafael, Ferdinand, Jones e Evra; Carrick, Evans e Kagawa (Giggs); Welbeck (Valencia), Rooney (Anderson) e Van Persie
Técnico: Alex Ferguson

Brasileiro faz golaço, mas Dortmund arranca empate com Shakhtar no fim e leva vantagem para casa


Foi no fim, mas o Borussia Dortmund arrancou um bom resultado no jogo de ida das oitavas de final da Uefa Champions League. Perdendo por 2 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo, o time alemão empatou por 2 a 2 contra o Shakhtar Donetsk, nesta quarta-feira, na Donbass Arena, em Donetsk. Agora, o time aurinegro jogará por um empate de 0 a 0 ou 1 a 1 para ficar com a vaga. Os ucranianos precisam de uma igualdade de ao menos três gols. Quem vencer, avançará.

Antes de Hummels marcar, Srna havia aberto o placar com um gol de falta. Lewandowski deixara tudo igual, e Douglas Costa, com um golaço, fizera o time mandante ficar novamente à frente no marcador. Dos últimos 28 gols feitos pelo clube ucraniano no torneio, 22 foram de brasileiros.

O resultado mantém a invencibilidade do Dortmund, que passou em primeiro lugar no grupo da morte, que tinha Real Madrid, Manchester City e Ajax, com quatro vitórias e dois empates. Assim, somente o time comando por Jürgen Klopp, Málaga, Schalke e Juventus seguem sem perder na principal competição de clubes da Europa.

Vale lembrar que os dois clubes já haviam se enfrentado na Champions League na edição 2001/2002, quando se cruzaram pela terceira fase preliminar. Na ocasião, o Dortmund venceu as duas partidas por 2 a 0 e 3 a 1 e avançou à fase de grupos. 

A partida contou com cinco brasileiros entre os titulares. Pelos mandantes, Fernandinho, Alex Teixeira e Luiz Adriano começaram o confronto, assim como Taison, que foi contratado no último mercado de transferências junto ao Metalist Kharkiv e fez sua estreia oficial pelo novo time. No segundo tempo, Taison deixou o campo para a entrada de Douglas Costa. O brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva também foi a campo.

Já pelo lado do Dortmund, como Subotic, que se recuperou de lesão, ainda está sem ritmo, Felipe Santana novamente foi titular na zaga.

O duelo de volta entre as duas equipes ocorrerá no dia 5 de março (terça-feira), no Signal Iduna Park, em Dortmund, na Alemanha.

O jogo

Mesmo jogando na condição de visitante, o Dortmund impôs a sua tradicional marcação pressão no campo adversário e dava trabalho aos mandantes. Assim, os alemães criavam mais chances de gol e levavam perigo ao goleiro Pyatov. Com liberdade, Götze armava as investidas com tranquilidade. Aos 17 minutos, Hummels aproveitou cobrança de escanteio de Reus e cabeceou com força no travessão.
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Srna abriu o placar com um gol de falta
Srna abriu o placar com um gol de falta

O time da casa, por sua vez, apostava nos contra-ataques velozes, principalmente com Taison pelo lado esquerdo do campo. Com o tempo, o Shakhtar conseguiu neutralizar o adversário e passou a assustar o goleiro Weidenfeller.

No momento que era melhor em campo, os ucranianos abriram o marcador. Aos 31, Srna cobrou falta da entrada da área sobre a barreira. O arqueiro adversário, mal posicionado, até chegou na bola, mas não evitou que a bola chegasse à rede.

Em vantagem, os mandantes seguiam incomodando o time aurinegro, que parava na marcação e não conseguia ter bons momentos. Assim, para superar a dificuldade, o Dortmund apostou em uma maior movimentação no time. Götze, não ficava tão centralizado e partia para os lados, principalmente à direita. Reus, que joga aberto pela esquerda, se aventurava como armador centralizado de vez em quando.

Neste contexto, o clube visitante empatou o jogo aos 41 minutos. Götze cruzou dias vezes da direita, na primeira foi bloqueado e, na segunda, Lewandowski dominou. O atacante errou a finalização na primeira tentativa, mas enganou Chygrynskiy e Fernandinho, que vacilaram e trombaram. Livre, o polonês chutou rasteiro no canto esquerdo para deixar tudo igual no marcador.

Antes do intervalo, os comandados de Mircea Lucescu quase voltaram a ficar à frente no placar. Aos 45, Taison fez boa jogada pela esquerda, escapou de Piszczek e chutou para defesa estranha de Weidenfeller. No rebote, Alex Teixeira concluiu, e Schmelzer salvou de peito em cima da linha.

Na volta do intervalo, o duelo seguiu bastante agitado, com as duas equipes apostando em um jogo de muita velocidade. Porém, diferentemente da etapa inicial, quando ambos alternavam bons momentos em campo, o confronto ficou equilibrado. O cenário se manteve ao longo do jogo, e ambos os times até conseguiam boas investidas, mas não criavam muitas chances claras de gol.
Reuters
Douglas Costa faz golaço e define a vitória do Shakhtar sobre o Borussia no jogo de ida das oitavas da Champions League
Douglas Costa fez um golaço na partida
Aos 23 minutos, o Shakhtar conseguiu ficar novamente em vantagem e com um golaço. Após lançamento longo vindo da zaga, Douglas Costa, que havia entrado em campo seis minutos antes, apareceu nas costas de Hummels, ganhou disputa com Schmelzer e concluiu de voleio no canto esquerdo de Weidenfeller.

Em desvantagem, a equipe alemã se mandou ao ataque, buscou a pressão e criava mais oportunidades de gol. Os mandantes voltaram a levar perigo na base dos velozes contra-ataques.

Quando parecia que o Shakhtar ficaria com o triunfo, Hummels aproveitou cobrança de escanteio de Schmelzer aos 42 minutos e, livre, cabeceou forte para o fundo da rede, dando números finais à partida.

Independência vê novatos x rodados da América


O primeiro confronto entre brasileiros na Libertadores, hoje à noite, no Independência, confronta o time nacional que mais conhece o futebol sul-americano contra um dos grandes do país que menos conhece esse ambiente.

Seja pelo histórico da Libertadores quanto pelo ranking da Conmebol, Atlético-MG e São Paulo estão em lados opostos.

De acordo com dados oficiais da confederação sul-americana, o clube do Morumbi é a equipe brasileira que mais jogos disputou pela Libertadores.

Em 16 edições (recorde brasileiro) disputadas, já contando a de 2013, o São Paulo soma 151 partidas pelo principal torneio sul-americano de clubes.

Entre os 12 principais times do país, só o Botafogo tem menos experiência do que o Atlético-MG em Libertadores. O clube mineiro jogou a competição em quatro oportunidades. No ranking de pontos ganhos feitos pela Conmebol, o time de Belo Horizonte ocupa um modesto 63º lugar (o São Paulo é o 11º).

O ranking sul-americano, que leva em conta os torneios disputados no continente nos últimos cinco anos, o Atlético-MG é o pior entre os grandes brasileiros. Ocupa o 59º posto. Já o São Paulo, campeão da Copa Sul-Americana no ano passado, é o quinto colocado.

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