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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rogério Ceni salva, São Paulo vence jogo eletrizante com a Católica e avança às quartas

Atual campeão da Copa Sul-Americana, o São Paulo segue vivo na briga pelo bicampeonato. Nesta quarta-feira, a equipe paulista visitou a Universidad Católica-CHI, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, e conseguiu avançar na competição depois de uma emocionante vitória por 4 a 3. Na partida de ida, no Morumbi, as equipes empataram em 1 a 1. No ano passado, o São Paulo também eliminou o adversário chileno da competição, na fase semifinal.
O goleiro Rogério Ceni e o atacante Aloísio foram os dois principais destaques da classificação são-paulina. O arqueiro viveu uma noite inspiradíssima, praticando ao menos cinco defesas difíceis. Já Aloísio, herói da equipe na vitória do último domingo, sobre o Bahia, fez os dois primeiros gols do time, além de ter dado a assistência para o gol anotado por Ademílson. O outro gol do time paulista foi marcado por Welliton. O São Paulo ainda teve Paulo Henrique Ganso expulso no fim da partida.
Nas quartas de final da competição sul-americana, o São Paulo vai duelar com o vencedor do confronto entre Bahia e Nacional de Medellín, da Colômbia. Os colombianos venceram o primeiro compromisso por 1 a 0. As duas equipes estarão frente a frente novamente nesta quinta-feira, na Arena Fonte Nova.
Classificado na Copa Sul-Americana, o São Paulo tentará continuar a sua arrancada no Campeonato Brasileiro. No domingo, a equipe do técnico Muricy Ramalho visita o Internacional, no estádio Centenário.
O jogo
Nesta quarta-feira, apesar de ter dito que pouparia parte do time, Muricy fez uma única substituição em relação ao fim de semana: a volta de Rodrigo Caio ao meio-campo. O volante ficou com a vaga do lateral esquerdo Reinaldo, vetado por dores musculares. O treinador então deslocou Douglas para o lado oposto, deixando Paulo Miranda pela direita.
A escalação dos titulares não deixou a tarefa menos difícil. Com menos de um minuto de jogo, a Católica deu mostras de quão complicada seria a partida para o São Paulo. Cordero avançou com liberdade pela ponta esquerda e tentou o cruzamento para o meio da área. A bola desviou na zaga e sobrou para Castillo cabecear. Bem colocado, Rogério Ceni fez a defesa.
Mais tarde, uma saída de bola comprovou a desatenção com que alguns são-paulinos haviam ido a campo. Por estar conversando com seus companheiros, Maicon deixou a bola passar quando foi acionado na intermediária defensiva, e Milovan Mirosevic agradeceu. O meia notou Rogério Ceni adiantado e tentou encobri-lo, mas errou o arremate.
Com oito minutos, uma nova oportunidade para a Católica. Castillo foi encontrado sem marcação no meio da área, após outro cruzamento pela esquerda, e cabeceou para o chão. No quique da bola, Rogério Ceni saltou e espalmou para escanteio. Para amenizar o susto, o São Paulo respondeu quatro minutos depois, em arremate de Aloísio, de longa distância, que acertou o travessão do goleiro Cristopher Toselli.
O gol estava próximo. Aos 16 minutos, Tomás Costa tentou passar por três marcadores e trombou com eles na entrada da área. Após corte parcial do zagueiro Rafael Toloi, a bola caiu nos pés de Sosa, que bateu rasteiro, por baixo de Rogério Ceni, para abrir o placar no San Carlos de Apoquindo e aumentar ainda mais a necessidade dos visitantes de gol.
Necessidade que foi saciada rapidamente. Aos 19 minutos, Aloísio recebeu de costas para área, girou sobre a marcação e tocou por cima, na saída do goleiro. Um gol que levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Levaria se, logo três minutos mais tarde, a Católica não ficasse novamente em vantagem: após contragolpe iniciado em escorregão de Douglas, Cordero bateu rasteiro da esquerda e balançou a rede novamente.
Muricy ainda esbravejava à beira do campo - irritado talvez com as repetidas quedas de seus jogadores -, no minuto seguinte, quando Aloísio amorteceu com o peito um lançamento, tabelou com Ganso e recebeu de volta na área. Em velocidade, o centroavante passou pelo goleiro e tocou para a rede e, mais uma vez, igualar o marcador em Santiago.
Daí até o fim do primeiro tempo, só deu Católica, até porque, pela primeira vez, a vaga momentaneamente passava a ser do São Paulo. Castillo desperdiçou três grandes chances de marcar. Na primeira, tirou de Rogério Ceni, mas Maicon salvou com o pé. Na seguinte, o próprio goleiro fez o serviço, e em grande estilo, ao buscar uma bola no ângulo direito. Por fim, a trave direita impediu que chute do atacante fosse para a rede.
Antes do intervalo, a torcida chilena ainda prendeu o grito na garganta mais uma vez. Aos 42 minutos, Tomás Costa arriscou de fora da área e contou com desvio para quase superar Rogério Ceni. Só não superou porque o goleiro, decisivo depois de sofrer os dois gols, deu um passo atrás para não ser encoberto e fez outra ótima defesa, espalmando a bola pela linha de fundo.
O segundo tempo não foi menos emocionante. De diferente, apenas o fato de que o São Paulo conseguiu ficar à frente no placar. Depois de chances desperdiçadas no começo pelos dois lados, Ademilson recebeu por trás da marcação e tocou na saída do goleiro para marcar o terceiro gol brasileiro.
A classificação parecia bem encaminhada, porém, aos 25 minutos, o árbitro deu pênalti de Douglas. Ceni, que fazia grandes defesas, não acertou o canto escolhido por Mirosevic, e a Católica alcançou o empate.
O time chileno se animou tanto que sofreu o castigo aos 40 minutos. Após boa troca de passes na entrada da área, Welliton recebeu na marca penal, e colocou a bola entre as pernas do goleiro. Nos acréscimos, Tomás Costa e Ganso foram expulsos.
FICHA TÉCNICA:
UNIVERSIDAD CATÓLICA 3 X 4 SÃO PAULO
Local: Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile)
Data: 23 de outubro de 2013 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Carlos Cáceres (PAR)
Cartões amarelos: Sosa e Mirosevic (Universidad Católica); Edson Silva, Wellington e Rodrigo Caio (São Paulo)
Cartões vermelhos: Tomás Costa (Universidad Católica); Ganso (São Paulo)
Gols: UNIVERSIDAD CATÓLICA: Sosa, aos 16, e Cordero, aos 22 minutos do primeiro tempo; Mirosevic, aos 25 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Aloísio, aos 19 e aos 23 minutos do primeiro tempo; Ademilson, aos 19, e Welliton, aos 40 minutos do segundo tempo
UNIVERSIDAD CATÓLICA: Cristopher Toselli; Cristián Álvarez, Marko Biskupovic (Ramiro Costa), Hanz Martínez e Alfonso Parot; Fernando Meneses (Muñoz), Tomás Costa, Fernando Cordero e Milovan Mirosevic; Ismael Sosa e Nicolás Castillo
Técnico: Martín Lasarte
SÃO PAULO: Rogério; Paulo Miranda, Toloi, Edson Silva e Douglas; Rodrigo Caio, Denilson (Wellington), Maicon e Ganso; Ademilson (Lucas Evangelista) e Aloísio (Welliton)
Técnico: Muricy Ramalho
Um grande abraço.

      Postado por: Juarez Alves
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      Fonte: ESPN

Com show de Hernane e da torcida, Flamengo goleia Botafogo e avança às semifinais da Copa do Brasil

A noite de quarta-feira foi de festa rubro-negra. E que festa. Com o apoio maciço da torcida, que lotou a área exclusiva e teve predomínio absoluto nas zonas mistas do Maracanã, o Flamengo goleou o Botafogo por 4 a 0 e avançou às semifinais da Copa do Brasil. O nome do jogo foi o artilheiro Hernane, que marcou três vezes. Aniversariante do dia, Léo Moura completou o placar em cobrança de pênalti.
Agora, o Fla aguarda o vencedor do confronto entre Vasco e Goiás para saber quem enfrentará já na próxima semana. Como venceu o jogo de ida por 2 a 1, o Esmeraldino só precisa de um empate nesta quinta-feira, no Maracanã, para avançar. O time carioca precisa vencer por 1 a 0, ou por qualquer outro placar com dois gols de diferença. Um novo 2 a 1 leva a decisão para a disputa de pênaltis.
Enquanto isso, o Flamengo volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro, pelo qual enfrentará a Portuguesa, às 16h (de Brasília) deste domingo, no Canindé. O Botafogo, por sua vez, tem pela frente o Atlético-MG, às 18h30 de sábado, novamente no Maracanã.
O jogo
De maneira bem parecida com o que ocorrera no jogo de ida - empate em 1 a 1 -, o Flamengo começou mais vibrante, empolgado com a presença maciça do seu torcedor. O Botafogo conseguia momentos de pressão em erros de saída de bola e chutões atrapalhados da zaga  rubro-negra.
Mas o "mapa da mina" seria desvendado bem cedo: o lado direito da defesa botafoguense, onde Paulinho "deitou e rolou" sobre Gilberto. Logo aos 6 minutos, o camisa 26 recebeu na ponta e fez bela jogada individual antes de finalizar para defesa de Jefferson. O primeiro grito de "uh!" ecoou pelo Maracanã.
Aos 11, o Botafogo respondeu com Gegê, que dominou pela esquerda e chutou forte. Felipe voou para espalmar no canto.
O Flamengo voltou a assustar aos 17. Paulinho recebeu pela esquerda após cobrança de escanteio de Seedorf, ganhou de Gilberto novamente e puxou ótimo contra-ataque. O camisa 26 serviu Carlos Eduardo, que, sozinho, chutou fraco e desperdiçou a melhor chance de abrir o marcador até então. Jefferson, ligado, defendeu.
Mas não houve sequer tempo para a torcida rubro-negra lamentar o ocorrido. No minuto seguinte, André Santos cobrou falta na grande área e Marcelo Mattos tentou afastar. A bola bateu nas costas de Rafael Marques e sobrou à feição para Hernane, que fez 1 a 0.
O Maracanã explodiu, e o jogo, inversamente, acalmou um pouco. Em vantagem, o Flamengo se preocupou mais em garantir-se na defesa e explorar os contra-ataques. Mas duas coisas se mantiveram inalteradas: a superioridade rubro-negra e, sobretudo, os espaços que Paulinho encontrava pelo lado esquerdo.
Fla Imagem
Jogadores do Flamengo comemoram o segundo gol de Hernane no Maracanã
Jogadores comemoram o segundo gol de Hernane
E foi exatamente assim que o Fla ampliou sua vantagem antes do intervalo. Aos 33 minutos, Paulinho recebeu mais uma vez pela ponta esquerda, ganhou da marcação na velocidade e chutou de pé direito. Jefferson defendeu parcialmente, e o rebote sobrou para Hernane conferir: 2 a 0.
Veio o segundo tempo, e com ele a tentativa de reação do Botafogo, que trocou Marcelo Mattos por Sassá. A alteração chegou a parecer que ia dar certo, e o próprio Sassá teve chance de diminuir a desvantagem aos 5 minutos, mas parou na boa cobertura de Léo Moura. Um minuto antes, Lodeiro saíra cara a cara com Felipe, mas Wallace protegera bem o lance.
O fato é que o jogo já tinha seu herói, e ele completou seu "hat-trick" aos 12 minutos. Em mais uma jogada pela esquerda, André Santos recebeu de Paulinho e cruzou. Hernane subiu e cabeceou para fazer 3 a 0. Foi o 14º gol do "brocador" em 12 jogos no Maracanã, e seu sexto na Copa do Brasil. Ele agora é o artilheiro isolado da competição, ultrapassando Rafael Marques, do eliminado Botafogo, e Walter, do Goiás, que irá a campo na quinta-feira.
E ainda não era o fim. Aos 26 minutos, Hernane, sempre ele, tabelou com Carlos Eduardo e saiu cara a cara com Jefferson. Dória tentou desarmar o camisa 9 por trás, mas cometeu pênalti e foi expulso. Aniversariante do dia, Léo Moura converteu a cobrança para selar o placar em 4 a 0, ao som de "parabéns para você" vindo de um dos lados da arquibancada.
Ficou nisso. Festa do Flamengo, que devolveu com juros a primeira derrota em 13 anos, sofrida há pouco mais de uma semana para o Botafogo, e chega com moral nas semifinais da Copa do Brasil. O Alvinegro, por sua vez, tenta juntar os cacos e impedir que a goleada desta atrapalhe na boa campanha no Campeonato Brasileiro, onde o time é o 4º colocado, com 50 pontos.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 4 X 0 BOTAFOGO
Local: Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 23 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Fifa-SP) e Fábio Pereira (Fifa-TO)
Público e renda: 50.505 pagantes / 59.848 presentes; R$ 2.955.555,00
Cartões amarelos: Hernane e Elias (Flamengo); Dória (Botafogo)
Cartão vermelho: Dória (Botafogo)
Gols: Hernane, aos 18 e aos 33 minutos do primeiro tempo, e aos 12 do segundo tempo; Léo Moura, de pênalti, aos 26 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura (Rafinha), Chicão, Wallace e André Santos; Amaral, Luiz Antônio e Elias; Paulinho (Bruninho), Carlos Eduardo (Adryan) e Hernane.
Técnico: Jayme de Almeida.
BOTAFOGO: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Sassá), Renato (Lucas Zen), Seedorf (Dankler), Lodeiro e Gegê; Rafael Marques.
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Um grande abraço.

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Pato 'recua' pênalti decisivo para Dida, Grêmio passa e enterra sonho do Corinthians

O Grêmio é o semifinalista da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira, o clube gaúcho venceu o Corinthians nos pênaltis por 3 a 2, depois de empate sem gols durante os 90 minutos na Arena do Grêmio, e avançou à próxima etapa da competição. Alexandre Pato, após cobrança fraca, parou em Dida e viu o estádio do adversário explodir com a vaga no torneio nacional.
Assim como nos dois confrontos recentes (primeiro duelo pela Copa do Brasil e jogo válido pelo segundo turno do Brasileiro), Grêmio e Corinthians realizaram uma primeira etapa truncada. Parecidos na questão da disposição defensiva, os dois clubes pouco ameaçaram os goleiros. A melhor oportunidade foi dos gaúchos, com Vargas, que perdeu um gol incrível dentro da pequena área.
O chileno voltou a ser protagonista durante a segunda etapa. Na reta decisiva do confronto em Porto Alegre, Vargas desperdiçou a melhor chance do tempo final, quando invadiu a área e acertou a trave. O Corinthians, por outro lado, se manteve mais preocupado em se posicionar e marcar do que buscar o gol da classificação. Antes do final do jogo, Emerson Sheik e Vargas ainda foram expulsos.
Depois de uma tensa classificação, o Grêmio duelará contra o Atlético Paranaense na semifinal da Copa do Brasil. O clube rubro-negro alcançou esta etapa da competição ao empatar sem gols com Internacional. O Corinthians, por outro lado, viu praticamente ser encerrado o sonho de uma vaga na Libertadores de 2014, já que vive situação complicada no Campeonato Brasileiro - ocupa apenas a 12ª posição.
O jogo
O empate sem gols obrigou o Grêmio a atuar mais ofensivamente na Arena. Escalado com Vargas, Barcos e Kleber no ataque, o time gaúcho pressionou a defesa corintiana a fim de evitar a forte marcação rival. A primeira boa chance ocorreu aos 14min, quando Vargas arrematou sobra de bola de primeira e acertou o zagueiro Gil, que colocou o corpo na direção do arremate para afastar o perigo.
Acuado e defensivo, o Corinthians surgiu no campo de ataque somente em uma oportunidade. Mais preocupado em marcar, o time do Parque São Jorge ameaçou aos 15min. Em contra-ataque bem encaixado, Douglas recebeu passe de Romarinho, invadiu a área e exigiu boa defesa de Dida; a única durante os primeiros 45 minutos de confronto na Arena do Grêmio.
A oportunidade rara do Corinthians resultou em uma pressão ainda maior do clube gaúcho. Sem conseguir sair do campo de defesa com tranquilidade, o clube alvinegro testemunhou o crescimento do adversário. Abusando dos cruzamentos, o Grêmio quase chegou ao gol aos 19min, quando Vargas pegou sobra na entrada da pequena área e chutou sobre o travessão.
O primeiro tempo apagado não serviu de medida para Tite alterar o Corinthians para a segunda etapa. Com o mesmo comportamento passivo dos primeiros 45 minutos, o clube do Parque São Jorge seguiu esperando o Grêmio no campo defensivo. Entretanto, o acúmulo nos erros de passes e o péssimo momento técnico vivido por alguns jogadores impediu o visitante de assustar Dida.
O Grêmio, por outro lado, manteve as investidas pelas laterais e por pouco não abriu o placar aos 11min. Riveros cruzou na medida para Kleber, totalmente sozinho, cabecear para o gol. A bola ainda quicou no gramado e dificultou a tarefa da defesa para o goleiro Walter, que desviou para escanteio e manteve o 0 a 0 no marcador.
Sem presença ofensiva, Tite colocou em campo os experientes Danilo e Emerson. Contudo, as alterações não surtiram o efeito esperado. Embora melhor colocado em campo e afastando qualquer tipo de pressão dos mandantes, o Corinthians pouco atacou. O Grêmio, em contrapartida, quase matou o confronto aos 37min, quando Vargas invadiu a área e arrematou na trave.
Antes do final da partida, o árbitro Paulo Godoy Bezerra se tornou o protagonista. Depois de uma rápida discussão, Vargas e Emerson Sheik foram expulsos. Minutos depois, Edenílson, sem participar de uma jogada faltosa, recebeu o amarelo. Walter, um dos destaques corintianos, voltou a ser exigido nos acréscimos, quando espalmou para escanteio uma falta cobrada por Elano.
Um grande abraço.

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Em meio a choro, brigas e longa reunião, Patricia Amorim sai vitoriosa em votação de parecer na Gávea

A Gávea ferveu desde o início da noite de terça-feira até a madrugada desta quarta-feira. Em pauta na reunião do Conselho Deliberativo o parecer da comissão de inquérito instaurada no clube para averiguar as falhas nas contas de 2011 da gestão da ex-presidente Patricia Amorim. Sob clima muito tenso, a ex-mandatária saiu vitoriosa com a recusa do relatório da comissão de inquérito em uma votação com números finais de 170 a favor a 133 votos contra após uma noite com direito a choro, acusações, confusão e agressões.
Desde o início do dia a votação do parecer no Conselho Deliberativo agitou os bastidores do clube. A segurança foi reforçada desde a tarde com o receio de maiores confrontos. Representantes de Patricia Amorim tentavam recolher notas fiscais que comprovassem o gasto de R$ R$ 1.636.704,44 sem comprovação nas contas de 2011, de acordo com o parecer.
Ex-vice presidentes financeiro e do Fla-Gávea de Patricia Amorim, Michel Levy e Cacau Cotta compareceram ao Salão Nobre do clube para defender a ex-mandatária, assim como ex-presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo. Já após a apresentação das contas de 2011 e antes da leitura do parecer o clima ficou tenso entre acusações, xingamentos e ameaças mútuas entre integrantes de oposição e situação. Quando um conselheiro influente do primeiro grupo vociferou contra outro, uma confusão se armou e foi necessário que seguranças aparecessem para conter os ânimos. Ainda assim, por diversas vezes houve troca de agressões entre conselheiros exaltados. 
Patricia Amorim, então, teve a palavra. A ex-presidente não escondeu a mágoa com todo processo e adotou um tom mais áspero do que o utilizado durante os anos em que esteve na cadeira presidencial. Dizendo-se traída pelo clube, Patricia ameaçou ir à Justiça diante das acusações do parecer e se não houvesse retratação. Em sua retórica, a ex-presidente chorou e passou mal, o que levou a uma interrupção da sessão e a mais uma troca de acusações de ambos os lados.
Ao fim de quase cinco horas de reunião houve uma tentativa frustrada da votação com placas, como feito tradicionalmente em votações do Deliberativo. Não houve acordo e o jeito foi recorrer a uma votação nominal. Muitos conselheiros solidários a Patricia Amorim estiveram na Gávea e foram fundamentais para o resultado final. Conselheiros da situação deixaram o local antes da votação diante do clima hostil no ambiente. 
De acordo com o parecer, a ex-presidente, o ex-presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, Michel Levy e o ex-controller do clube William Pereira dos Santos poderiam ser punidos até mesmo com exclusão do quadro social.
     Um grande abraço.
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