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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Metodista e Taubaté passam pela semi e decidem a Liga Nacional

Metodista e Taubaté estão na final da Liga Nacional masculina de handebol. Nesta quarta-feira, em Anápolis, as duas equipes bateram Maringá e Pinheiros, respectivamente, e garantiram lugar na decisão da disputa. As equipes se enfrentam na próxima sexta-feira, às 21h30m, também na cidade goiana, com transmissão ao vivo do SporTV. Mais cedo, às 17h, as equipes derrotadas disputam o terceiro lugar.


Em uma bela virada, Metodista garantiu o lugar na decisão ao vencer o Maringá por 37 a 34. No primeiro tempo, o time de São Bernardo perdia o duelo por 17 a 10. Artilheiro do jogo com 11 gols, o pivô Vini Teixeira, da Metodista, festejou o resultado, mas pediu mais consistência na defesa.
- Estou feliz por ter jogado bem e ajudado a equipe, mas mais feliz ainda pelo resultado. Esperamos fazer uma partida melhor ainda na sexta-feira, porque o ataque funcionou bem, mas erramos bastante defensivamente. Em uma final, não dá para tomar trinta gols como foi hoje.
Na outra semifinal, o Taubaté teve um jogo um pouco mais tranquilo diante do Pinheiros. O time do interior paulista bateu os rivais por 26 a 18, depois de um empate em 9 a 9 no primeiro tempo. O artilheiro foi o armador central André Silva, de Taubaté, com seis gols.
- As equipes se conhecem muito bem por jogarem o ano todo uma contra a outra. Já entramos em quadra mapeados e isso torna o jogo mais difícil ainda. Foi decidido nos detalhes; quem errou menos ficou com a vitória. Sobre a minha atuação, procurei me mexer bastante e consegui, mas os gols só saíram porque todos estavam bem – disse André.

Um grande abraço.
Fonte: Globoesporte.com


Atlético desaba, perde para o Raja e vê fim de sonho no Mundial

No dia mais importante de sua história, o Atlético Mineiro sofreu como nunca em seus 104 anos. E chorou como nunca quando mais deveria sorrir.
No Mundial que poderia coroar sua reconstrução, o time de Cuca, de Victor, de Ronaldinho, Tardelli, Réver e Jô caiu. Desabou diante de um rival inferior, o Raja Casablanca, que fez o jogo de sua vida e venceu por 3 a 1.
A decepção de cada um dos mais de 10 mil atleticanos em Marrakech estava em olhares incrédulos, perdidos no horizonte. Em lágrimas de quem cruzou o Atlântico para viver um sonho, mas que talvez quisesse acordar de novo nesta quarta-feira para reviver a história, em busca de um final diferente.
Não houve Ronaldinho que resolvesse, mesmo com um belo gol de falta. Não houve Victor que impedisse o desastre, mesmo com uma defesa incrível.
Houve um time nervoso, que esbarrou em erros primários e num erro capital do árbitro espanhol Carlos Velasco Carballo, que marcou um pênalti duvidoso, decisivo para a partida.
O Atlético começou o duelo em Marrakech com o que tinha de melhor. Victor, um dos heróis da Libertadores, via à sua frente a mesma dupla de zaga daquela conquista - Réver e Leonardo Silva - além de Marcos Rocha, na lateral direita. Na esquerda, Lucas Cândido, garoto que começou o ano como volante e assistindo ao time principal pela TV; terminou como titular da lateral esquerda.
Getty
Ronaldinho Gaúcho tenta escapar da marcação marroquina
Ronaldinho Gaúcho fez golaço, mas não foi o suficiente 
No meio-campo, a dupla de volantes formada por Pierre e Josué. À frente, o quarteto ofensivo que fez do time um dos ataques mais temidos do Brasil. Diego Tardelli, Fernandinho, Jô e Ronaldinho.
O Ronaldinho do Atlético, como ele mesmo se definiu diante das provocações de um adversário que disse não vê-lo mais como o jogador do Barcelona. O Ronaldinho Mineiro, que disse não querer ser protagonista, mas apenas fazer parte de um time vencedor.
Mas o Atlético começou a partida tenso. Era como se os onze jogadores sentissem sobre suas costas o peso de uma responsabilidade que só o Atlético tinha: a de vencer a partida.
O Raja Casablanca, time de uma torcida apaixonada que fez do jogo uma festa digna de um campeonato mundial, era um franco-atirador. Um time que vencera de forma improvável o Monterrey nas quartas de final. Uma equipe que fazia, também, o maior jogo de sua história. Sua final de Copa do Mundo.
Os primeiros minutos foram de poucas chances e muita disputa. Em campo, o Raja tentava surpreender com ataques pelas laterais, e o Atlético tentava levar perigo nas bolas paradas. Nas arquibancadas, mais de 10 mil vozes empurravam o Atlético; o dobro de gente cantava pelo Raja. Eram 35219 pessoas no Grand Stade de Marrakech, em uma quarta-feira que o tornava ainda mais enorme e vibrante.
Uma gritaria que virou silêncio - das duas partes - aos 21 minutos do primeiro tempo. Depois de jogada de Fernandinho, Lucas Cândido avançou pela esquerda e cruzou para o meio da área; Jô chegou de carrinho e tocou na bola, que saiu à esquerda do gol de Askri. O Estádio de Marrakech prendeu a respiração.
A grande chance da partida até ali fez bem ao Atlético. Com mais paciência para tocar a bola no ataque e marcando pressão na saída de bola do adversário, o clube mineiro ainda criou outra grande chance aos 32 minutos: Fernandinho, livre na área após cruzamento de Marcos Rocha, chutou para fora.
Foram 15 minutos de lucidez, e que o gol atleticano parecia uma questão de tempo. Não era.
O Raja cresceu e quase marcou duas vezes, ambas com o capitão, Moutaouali. Na primeira, aos 36 minutos, Victor fez uma defesa que justificou a idolatria de cada um dos atleticanos no estádio. Aos 40, o camisa 5 mais uma vez teve a chance, mas chutou para fora.
Com as duas equipes acordadas, os cinco minutos finais tiveram chances de parte a parte. O Atlético, novamente em jogada de Jô e Marcos Rocha, quase marcou aos 43 - o atacante passou da linha da bola. O Raja respondeu com Iajour, que ficou frente a frente com Victor, mas chutou para fora.
O primeiro tempo acabou em um misto de alívio e sofrimento para a torcida atleticana. O sonho do Mundial, tão vivido durante o dia de festa em Marrakech, ficou em suspensão durante 45 minutos. Foi tenso, foi cruel, foi de roer as unhas.
Mas seria ainda mais tenso. Mais cruel. Mais terrível. De roer a alma.
Foi aos 8 minutos da segunda etapa. Depois de um contra-ataque pela esquerda, Iajour recebeu passe na intermediária, avançou e chutou na saída de Victor. O Raja fazia 1 a 0.
Getty
Torcida atleticana faz a festa no Mundial
Torcida atleticana invadiu Marrakech com mais de 10 mil pessoas, mas time acabou derrotado pelo Raja Casabanca
Poderia ter feito mais. O Atlético apagou. E nem os gritos de "Eu acredito" vindos da arquibancada pareciam acordar os jogadores. Por três minutos, nada se via em campo. O segundo gol do Raja só não saiu porque Chtibi estava impedido quando tocou a bola para as redes.
Moutaouali, capitão do time marroquino, fazia graça. Deu toque de letra, olhou para uma lado e tocou para outro. Era um Ronaldinho improvisado em uma noite em que o original pouco aparecia.
Aos 11 minutos, o treinador Faouzi Benzarti colocou em campo o zagueiro Mabide - aquele que, no domingo, disse que Ronaldinho não jogava mais como antigamente, que era "apenas um nome".
O Atlético parecia perdido. E as palavras do lateral direito Marcos Rocha, irritado ao ser substituído por Luan, mostravam um time que parecia à beira do abismo. "Burro pra caral***", gritou, enquanto deixava o campo.
O palco estava armado para um desfecho de pesadelo.
Getty
Jô e Ronaldinho comemoram com tradicional peitada
Jô e Ronaldinho comemoram com tradicional peitada
Era a hora de Ronaldinho, o mineiro, ser protagonista. Foi aos 18 minutos que o camisa 10 finalmente entrou no jogo. Em uma cobrança de falta perfeita, ele colocou a bola no ângulo, empatando o duelo e devolvendo esperança ao torcedor atleticano.
Valia a pena acreditar, e o chapéu em Erraki, no meio-campo, mostrava que Ronaldinho, o do Atlético mesmo, talvez já fosse o bastante para colocar o clube mineiro na final.
Até o telão do estádio, apagado desde o início da segunda etapa, voltou a funcionar. Ronaldinho voltou a funcionar. O Atlético voltou a funcionar. E a torcida do Raja, pela primeira vez, ficou minutos inteiros sem cantar, sem pular, sem transformar o estádio de Marrakech em sua casa.
Aos 30 minutos, Ronaldinho olhou para Réver, o capitão do Atlético, que passou por toda a reconstrução do clube nos últimos dois anos, e disse: "Faltam 15". E, em um quarto de hora, o clube poderia definir seu destino.

Não decidiu.
Para piorar, entrou em ação um personagem até então discreto na partida entrou em ação: o árbitro espanhol Carlos Velasco Carballo, que viu pênalti de Réver em Iajour aos 38 minutos. Na cobrança, Moutaouali chutou em um canto; Victor, canonizado pela torcida na Libertadores por uma defesa em um pênalti, não pôde fazer milagre.
 O milagre do dia era outro. Feito pelo Raja Casablanca, o segundo africano a chegar à decisão do Mundial de Clubes, repetindo o Mazembe, de 2010.
Madibe, aquele mesmo que falou que Ronaldinho não era mais o mesmo da época do Barcelona, fez o terceiro no fim - quando o Atlético, desesperado pelo empate, estava todo no ataque.
Na decisão, marcada para sábado, também em Marrakech, o clube marroquino enfrentará o Bayern de Munique, que bateu o Guangzhou por 3 a 0.

O Atlético, possivelmente no jogo mais triste de sua história, enfrentará o clube chinês na luta por um terceiro lugar com pouco ou nenhum significado.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Brasil supera síndrome e Hungria em jogo épico, faz história e está na semi do Mundial de Handebol

Esqueça os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Esqueça também o Mundial de 2011. A síndrome das quartas de final não existe mais.
Em partida emocionante e que terminou após duas prorrogações, a seleção brasileira comandada por Morten Soubak venceu a Hungria por 33 a 31 e pela primeira vez avançou às semifinais de uma grande competição no esporte. Agora, a equipe espera o vencedor do duelo entre Dinamarca e Alemanha para descobrir quem será a adversária por uma vaga na final no Mundial feminino, disputado na Sérvia.
Pelo retrospecto no campeonato, as brasileiras eram favoritas. Tinham feito campanha perfeita na primeira fase, com cinco vitórias em cinco jogos, e passaram bem pela Holanda. As húngaras, por outro lado, ficaram apenas na terceira posição na primeira fase, mas também se classificaram com relativa facilidade contra a Espanha.
Desta forma, o Brasil supera o fantasma das quartas de final nos grandes torneios. Em 2011, em solo nacional, a queda foi contra a Espanha em um jogo decidido no último lance. Em 2012, o algoz foi a Noruega, acusada pelas brasileiras de fazer corpo mole na fase de grupos da competição londrina.
Getty
Morten Soubak passa orientações durante o jogo contra a Hungria
Morten Soubak passa orientações durante o jogo contra a Hungria

O Brasil começou a partida de maneira avassaladora. Depois de sofrer o primeiro gol, a equipe dominou amplamente as ações e chegou a abrir 5 a 1. Méritos para a intensidade da defesa: foram nada menos do que 8min46s sem deixar as adversárias marcarem um golzinho sequer - quase uma eternidade no handebol.
A vantagem chegou a ser de cinco gols (7 a 2). No entanto, depois, a Hungria reagiu e encostou no placar. A seleção mostrou novamente a face cascuda - é o time mais indisciplinado do Mundial, segundo a Federação Internacional de Handebol - e levou quatro suspensões por 2min no jogo.
No momento mais delicado, com o cronômetro marcando 18min37s, o time de Morten Soubak sofreu duas suspensões: as armadoras Ana Paula e Deonise levaram a punição ao mesmo tempo, deixando o Brasil com apenas quatro na linha. Nada para se desesperar: com defesa forte, levaram apenas um gol e mantiveram a vantagem mínima de 9 a 8. Com o time refeito, os 30 minutos iniciais terminaram 12 a 11 para as brasileiras.
Na segunda etapa, o ritmo caiu. O Brasil até chegou a abrir dois gols de vantagem, mas sucumbiu frente a mais organizada defesa húngara. Pouco a pouco, os espaços diminuíram para a pivô e as jogadas a partir das centrais passaram a ser mais frequentes. As europeias chegaram a abrir dois gols de vantagem novamente, mas a seleção reagiu de novo e, em um fim nervoso, levou o jogo para prorrogação.
No tempo extra, com 26 a 26, o Brasil perdeu boa chance de sair na frente depois de Deonise, sozinha em contra-ataque, ver a goleira Herr defender. Depois, o castigo: em contragolpe, Kovacsicz não desperdiçou e fez 27 a 26.
No começo da segunda etapa, a ponta Alexandra empatou. No lance seguinte, a arbitragem marcou sete metros a favor das húngaras. Gorbicz converteu: 28 a 27. A esperança brasileira de um desfecho positivo veio quando Zekeres levou dois minutos. Fernanda desperdiçou o primeiro ataque, mas Alexandra, não: 28 a 28, faltando 1min30s. Alexandra chegou a fazer 29 a 28, mas Tomori empatou, e o duelo foi para mais uma prorrogação.
No segundo tempo extra, Brasil e Hungria chegaram empatados em 30 a 30 faltando 5min. Faltando dois minutos, Alexandra converteu sete metros e fez 31 a 30. Mayara Moura fez 32 a 30 faltando 30 s para o fim. No lance seguinte, a Hungria diminuiu. Mas, no último lance, Samira fez 33 a 31 e definiu: Brasil, enfim, classificado para a semifinal.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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