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quarta-feira, 11 de março de 2015

Sem dó, Bayern faz 7 no 'brasileiro' Shakhtar e avança às quartas

O favoritismo alemão era evidente na teoria, e a diferença de qualidade ficou ainda mais clara dentro de campo. Sem dó do adversário e sem deixar qualquer dúvida, o Bayern de Munique massacrou o "quase brasileiro" Shakhtar Donetsk, goleou por 7 a 0, nesta quarta-feira na Allianz Arena, na Alemanha, e avançou às quartas de final da Uefa Champions League.
Thomas Müller, duas vezes, Jérôme Boateng, Ribéry, Badstuber, Lewandowski e Götze, fizeram os gols dos donos da casa, que jogaram com um homem a mais desde os 2 minutos do primeiro tempo, após a expulsão de Kucher.
Depois de um empate por 0 a 0 no jogo de ida, na Ucrânia, o Shakhtar, recheado de jogadores brasileiros, sucumbiu diante de uma das maiores potências do mundo. Nesta quarta, Luiz Adriano, Taison, Alex Teixeira, Fred e Douglas Costa começaram entre os titulares, enquanto Ilsinho e Wellington Nem entraram na segunda etapa. Depois de desperdiçarem algumas chances no primeiro tempo e irem para o intervalo ganhando por apenas 2 a 0, os alemães demonstraram toda a força na etapa final.
O adversário do Bayern na próxima fase será conhecido no dia 20 de março, em sorteio realizado para definir os confrontos das quartas.
O jogo
Sem poder contar com o volante Xabi Alonso, suspenso, o técnico Pep Guardiola escalou o Bayern de Munique com uma formação bastante ofensiva, com o quinteto formado por Götze, Robben, Ribéry, Müller e Lewandowski. Do outro lado, Mircea Lucescu armou o Shakhtar Donestk com cinco jogadores brasileiros entre os titulares: Luiz Adriano, Taison, Alex Teixeira, Fred e Douglas Costa.
E não demorou muito para a qualidade do time alemão prevalecer e sair o primeiro gol do confronto de 180 minutos. Logo aos 2 minutos, o zagueiro Kucher derrubou Götze na área, o árbitro marcou pênalti e ainda expulsou o defensor ucraniano. Na cobrança, aos 3, Thomas Müller converteu e abriu o placar.
Vendo seu time acuado em campo, Lucescu rapidamente trocou o meia Taison pelo zagueiuro Kryvtsov, mas a mudança pouco adiantou. Com um homem a mais, o domínio do Bayern era notório, mas faltou pontaria para balançar as redes mais vezes. Robben e Müller tiveram chances, Lewandowski cabeceou na trave, e o Shakhtar se segurou lá atrás. Os donos da casa ainda perderam o holandês Robben, que sentiu dores e foi substituído por Rodes.
A pressão alemã só surtiu efeito aos 33 minutos, quando o zagueiro Jérôme Boateng fez o segundo gol da equipe aproveitando rebote do goleiro Pyatov em chute de Lewandowski.
Os gols que o Bayern não conseguiu concretizar antes do intervalo acabaram saindo logo no início do segundo tempo, e a goleada foi desenhada na Allianz Arena. Aos 3 minutos, o francês Ribéry deixou a sua marca depois de tabelar com Alaba. Aos 6, Müller fez o seu segundo no jogo, e o quarto do Bayern, após assistência de Lewandowski.
O Shakhtar bem que tentava se animar no jogo, mas pouco conseguiu produzir nas raras vezes que chegava ao campo de ataque. Então, aos 17 minutos, Badstuber, de cabela, amplioiu para o time da Bavária.
Com o confronto definido, os dois treinadores fizeram modificações nos dois times e deram chances a reservas, mas o panorama do jogo não se alterou. O sexto do do Bayern aconteceu aos 29 minutos, com o atacante Lewandowski, que matou no peito e avançou para finalizar depois de lançamento de Schweinsteiger.
Ainda houve tempo para o Bayer de Munique fechar a goleada aos 42 minutos, com um gol do meia Mario Götze, autor do gol do título da seleção da Alemanha na final da Copa do Mundo de 2014 no Brasil: 7 a 0.
FICHA TÉCNICA:
BAYERN DE MUNIQUE-ALE 7 X 0 SHALHTAR DONETSK-UCR
Uefa Champions League - Oitavas de final - Volta
Local: Allianz Arena, em Munique-ALE
Data: 11 de março de 2015, quarta-feira
Horário: 16h45 (horário de Brasília)
Árbitro: William Collum (Escócia)
Assistentes: Damien MacGraith (Irlanda) e Graham Chambers (Escócia)
Cartão vermelho: Kucher (SHA)
Cartões amarelos: Boateng e Badstuber (BAY); Douglas Costa (SHA)
GOLSBAYERN: Müller, aos 3 do primeiro e aos 6 do segundo tempo; Boateng, aos 33 do primeiro tempo; Ribéry aos 3, Badstuber aos 17, Lewandowski aos 29 e Götze aos 42 minutos do segundo tempo.
BAYERN DE MUNIQUE: Neuer; Rafinha, Boateng, Badstuber (Dante) e Alaba; Schweinsteiger, Robben (Rode), Müller (Gotze) e Ribéry (Bernat); Lewandowski.
Técnico: Josep Guardiola
SHAKHTAR DONETSK: Pyatov; Srna, Kucher, Rakitskiy e Shevchuk; Stepanenko, Fred, Douglas Costa (Wellington Nem) e Taison (Kryvtsov); Alex Teixeira (Ilsinho) e Luiz Adriano
Técnico: Mircea Lucescu
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

De vilão a herói, Thiago Silva ressurge das cinzas, tira o Chelsea e coloca o PSG nas quartas

Um capitão que em pouquíssimos minutos vai de vilão e herói. Um goleiro que em pouquíssimos segundos sai de uma defesa espetacular e é obrigado a buscar a bola dentro das redes. Um jogo espetacular, uma história incrível. E o PSG está nas quartas de final da Uefa Champions League. Heroico, o time francês jogou 90 minutos com um jogador a menos, mas foi buscar duas vezes o empate, garantiu um 2 a 2 diante do Chelsea e garantiu também a vaga com direito a gostinho de revanche um ano depois da eliminação no mesmo Stamford Bridge.
A classificação passou toda pela dupla de zaga pela seleção brasileira. Ou pela cabeça da dupla de zaga da seleção. David Luiz tinha tudo para ser o nome do dia. Cheio de identificação justamente com o Chelsea, foi ele quem salvou o PSG de uma eliminação ainda mais rápida. O time inglês havia aberto o placar com Cahill, mas David usou toda a cabeleira característica para subir mais que todo mundo em uma cobrança de escanteio e mandar uma bomba de cabeça para igualar o placar e garantir a prorrogação de maneira heroica - o PSG atuou com um a menos desde os 30 do primeiro tempo, quando Ibrahimovic recebeu o vermelho.
Thiago Silva, porém, não vivia um dia nem um pouco parecido com o companheiro. Em um lance inexplicável, o capitão do PSG entregou o duelo ao Chelsea. Em uma bola na área, ele subiu com o braço levantado em dividida com Zouma, encostou na bola e cometeu um pênalti bizarro. Na cobrança, Hazard rolou bonito para balançar as redes.
REUTERS
Thiago Silva, o herói do PSG
Thiago Silva, o herói do PSG
Não vivia, repare bem no verbo. Não vivia até aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação. Thiago Silva precisou de duas chances para se redimir, para vencer o também brilhante goleiro Courtois. Mas o brasileiro levou para dentro de campo toda sua história de superação e, em pouquíssimos minutos, renasceu das cinzas para garantir um dos empates mais heroicos da história e colocar o PSG nas quartas de final.
O rival da próxima fase será conhecido na próxima sexta-feira (20/3), em sorteio. Já o Chelsea deixa a competição com o péssimo gosto de ser eliminado em um jogo em casa, em que jogou com um a mais por quase todo o tempo. Uma punição para quem não saiu para o jogo, uma justíssima recompensa para a equipe que deu em campo tudo que tinha e que não tinha.
O jogo - O duelo desta quarta começou a ser escrito com as linhas que já estavam mais que claras desde antes da partida. Com o regulamento - e o 0 a 0 - embaixo dos braços, José Mourinho estacionou o seu time na defesa e ofereceu ao PSG o campo. Os franceses, claro, aceitaram a bola, mas pararam na fortíssima barreira inglesa. E também no apito holandês.
GETTY
Ibra deixa o campo após tomar o vermelho
Ibra deixa o campo após tomar o vermelho
Em um jogo de tantos craques, um dos nomes mais importante acabou sendo o de um ‘desconhecido'. Björn Kuipers roubou a cena ainda no meio do primeiro tempo. Aos 31 minutos, Ibrahimovic entrou pesado em uma dividida com Oscar. O lance foi forte, mas nem tanto assim. O sueco recolheu as pernas e mal encostou no rival. Mesmo assim, o juiz holandês não teve dúvidas e levantou o cartão vermelho para o atacante - o quarto dele na Champions League, um recorde que agora divide com o ex-volante holandês Edgar Davids.
A partir dali, o jogo mudou. Se já tinha dificuldades para encontrar espaços na defesa adversária, o PSG passou a ter dificuldades também para ficar com a bola. Em pouco tempo, a posse mudou, o Chelsea se soltou um pouco mais para o ataque e até conseguiu suas primeiras finalizações - na melhor delas, Sirigu fez boa defesa em chute de Oscar. Os ingleses chegaram até a reclamar de pênalti no finalzinho da etapa inicial, em queda de Diego Costa em lance com Cavani, mas o juiz nada marcou.
O segundo tempo começou na mesma toada do final do primeiro, só que com Willian no lugar de Oscar. E foi justamente com o ex-corintiano que o Chelsea quase abriu o placar. Em cobrança de falta pela intermediária, ele tentou surpreender Sirigu e só não balançou as redes porque o goleiro italiano voltou rápido para espalmar para escanteio. Na cobrança, o Chelsea ainda assustou mais uma vez, mas a rebatida de Diego Costa não teve o rumo certo.
GETTY
Cavani lamenta: ele quase pôs tudo a perder
Cavani lamenta: ele quase pôs tudo a perder
O problema é que os primeiros minutos da etapa final foram os únicos em que o Chelsea realmente tentou uma pressão ofensiva. E a falta de apetite dos ingleses só não custou caro por pura sorte. Aos 14 minutos, Pastore descolou um passe perfeito e deixou Cavani na cara de Courtois. O uruguaio fez tudo certo, deixou o goleiro na saudade em um ótimo drible e ficou com o gol aberto. Ou quase tudo certo! Na finalização, o atacante vacilou e mandou na trave.
Dez minutos depois, mais uma ótima chance para o PSG. Pastore invadiu a área pela esquerda, tabelou com o impedido Matuidi e chutou cruzado. O juiz não parou o lance, mas Courtois fez outra ótima defesa. No rebote, Cavani ainda ficou com ela e não soube muito bem o que fazer. Ele devolveu para o argentino, que encheu o pé para muito longe do gol.
E o futebol costuma mesmo punir quem não aproveita as chances que tem. Aos 34 minutos, o Chelsea deu o aviso do que estava por vir. Ramires apareceu pela direita, tabelou com William e saiu na cara do gol para chutar e para em ótima defesa de Sirigu. O problema para o PSG é que a cobrança do escanteio no lance seguinte seria mortal. No ponto mais forte da equipe, a bola parada, Cahill garantiu a tranquilidade. Após bate-rebate, a bola se ofereceu limpa para o zagueiro encher o pé do meio da área e estufar as redes do PSG.
GETTY
David Luiz não economizou vibração
David Luiz não economizou vibração
Mas o mesmo futebol que pune, também não se cansa de mostrar o quanto é imprevisível. Quando tudo parecia definido, quando o Chelsea parecia ter as duas mãos na vaga, apareceu David Luiz. Bem ele, que fez história justamente com a camisa dos Blues. Após cobrança de escanteio de Lavezzi pela esquerda, o brasileiro subiu mais que todo mundo no meio da área e acertou uma bomba de cabeça, sem chance alguma para Courtois. Comemoração contra o ex-time? Claro! Também pudera em tais circunstâncias. Era o gol da sobrevida, o gol da prorrogação.
O problema é que o PSG gastou todas as forças que tinha para buscar o empate. E o Chelsea sabia disso. Na base do abafa, o time inglês foi com tudo para cima e precisou de apenas seis minutos para conseguir o que queria. E muito por conta de uma enorme trapalhada brasileira. Após cruzamento na área, David Luiz afastou na primeira e Thiago Silva subiu para afastar de vez. Mas Thiago subiu inexplicavelmente com o braço para cima, encostou na bola e deu um tapa nas chances francesas. O juiz marcou pênalti, e Hazard, com a calma costumeira, rolou entre o meio e o lado direito dele para sair para a comemoração.

David Luiz ainda tentou salvar mais uma vez o dia do PSG. Em cobrança de falta muito traiçoeira vinda da intermediária do campo, o brasileiro encheu a bola de efeito só não marcou um golaço porque Courtois se esticou todo para mandar para escanteio.
Mas o futebol de novo mostrou tudo que pode proporcionar. Das cinzas, o PSG ressurgiu mais uma vez. E ressurgiu com aquele que tinha tudo para ser vilão. Thiago Silva aproveitou uma cobrança de escanteio para mandar a bola para as redes e garantir um dos empates mais heroicos da história.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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