Massa estreia na Williams, faz comparações e projeta vitórias

Brasileiro diz que resolução de problemas na Ferrari se dava de forma "emocional". "O jeito dos ingleses é diferente. É na base da força”.

Depois de oito anos na Ferrari, Felipe Massa fez sua estreia com a Williams nesta quinta-feira, no terceiro dia de testes em Jerez de la Frontera, na Espanha. Antes de guiar pela primeira vez o novo carro, no entanto, o piloto deu entrevista coletiva fazendo comparações entre a antiga e a atual equipe.

“Ferrari: emocional. Williams: força. Um pequeno problema na Ferrari se transforma em um grande problema. Na Williams, ele se mantém do mesmo tamanho. O jeito de aceitar problemas é diferente para os ingleses”, disse o brasileiro.

Ressaltando sua vontade de vencer com o novo time, Felipe também garantiu que a equipe tem grandes chances de voltar a figurar entre as principais equipes do grid da Fórmula 1.

“A Williams tem tudo para dar a volta por cima. Eles têm uma fábrica sofisticada, têm o melhor túnel de vento, têm pessoas muito boas. Eles têm tudo para serem bem-sucedidos outra vez, e este é o fator chave número um. O segundo é fazer funcionar. Você tem todos os ingredientes certos, agora faça o bolo”, completou.

Além de contratar Massa, a Williams promoveu mudanças importantes nos bastidores, contratando nomes consagrados no automobilismo mundial, como Pat Symonds para o cargo de chefe do departamento técnico. Para o brasileiro, essa vontade da equipe é semelhante à dele, o que deixa os dois ainda mais fortes para a temporada.

“Quando você desiste da sua fome de sucesso, você não corre mais com o coração. Só estar lá, este não é o meu estilo. Quero vencer corridas outra vez. E a Williams quer a mesma coisa e é aí que nossos caminhos se encontram: a Williams sente falta de vencer, eu sinto falta de vencer, então este deve ser um bom ponto de partida”, concluiu.

Um grande abraço.

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Fonte: FOX SPORTS

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Gerente corintiano manda recado a Pato: técnica, sozinha, não resolve

Ao invés de Diego Macedo, Paulo André ou Uendel, jogadores mais criticados pela atuação na goleada por 5 a 1 para o Santos, Emerson Sheik ou Alexandre Pato, atletas em descrédito com a torcida desde o ano passado, quem deu as caras no dia seguinte à humilhante derrota da quarta-feira passada foi o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar.

O cartola não apontou o dedo para nenhum ‘bode expiatório' e disse que eventuais mudanças no elenco serão responsabilidade da comissão técnica. Porém, mandou um recado para Pato, reforço de R$ 40 milhões que até 2013 era blindado pela diretoria, hoje com um discurso diferente.

"Sobre esses jogadores criticados, Pato e Emerson, temos conversado com o Emerson, que tem um perfil positivo, não se abate com cobranças, está sempre querendo mostrar seu valor e não se esconde das jogadas, está sempre disposto a querer ajudar, independente do momento." 

"O Pato também passa por um momento de desconfiança e cabe ao atleta estar se dedicando cada vez mais, entender o que é vestir a camisa do Corinthians e tentar reverter a imagem que todos tem colocado, porque é inegável a qualidade que ele tem como atleta", completou.

Hoje dirigente, Edu também já sentiu na pele o que é ser cobrado pela arquibancada. Ele estava no clube quando torcedores invadiram o Parque São Jorge e tentaram agredir jogadores depois da segunda eliminação seguida para o Palmeiras na Copa Libertadores, em 2000. 

Edu, que também teve passagens por seleção brasileira, Arsenal e Valencia, era um volante conhecido por sua técnica, mas também pela entrega em campo. Por isso mesmo, aconselha.

"Pato - Tem que tentar a volta por cima e se mostrar para todos com vontade, dedicação e empenho, que é o que a torcida quer. Às vezes eles não querem um atleta que esteja bem tecnicamente, mas um jogador comprometido e ai eles começam a vir pro seu lado. É muito gostoso vestir a camisa do Corinthians, mas tem um preço também." 

Um grande abraço.

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Palmeiras bate Penapolense e segue com campanha impecável no Paulista

Palmeiras, o melhor time do Campeonato Paulista. Ainda estamos no início da temporada, mas o clube de Palestra Itália já se destaca diante dos rivais. Nesta noite de quinta-feira, no Estádio do Pacaembu, a equipe comandada por Gilson Kleina aumentou para quatro jogos a campanha até aqui perfeita na competição: vitória simples por 1 a 0 sobre o Penapolense e a manutenção dos 100% de aproveitamento no Estadual.

Satisfeito por mais uma vitória, o torcedor testemunhou mais uma atuação destacada de Marquinhos Gabriel. Depois de duas assistências no último final de semana (goleada por 4 a 1 sobre o Atlético Sorocaba, no interior paulista), o recém-contratado saiu do banco para anotar o gol da vitória sobre o Penapolense, levando o Palmeiras aos 12 pontos, número que deixa o time na liderança do Grupo D.

Enquanto o palmeirense vibra com a campanha incontestável até o momento, o torcedor do Penapolense volta a desconfiar da equipe. O revés mantém o clube estacionado com apenas três pontos, conquistados na última rodada diante do Rio Claro (1 a 0). O time interiorano ocupa a vice-lanterna do Grupo A, com números melhores do que o Atlético Sorocaba, que soma dois pontos.

Embalado pela quarta vitória consecutiva neste início de temporada, o time comandado por Gilson Kleina terá o primeiro grande teste do Campeonato Paulista: recebe o São Paulo no domingo, às 17h (de Brasília), no Estádio do Pacaembu. Já o Penapolense volta a campo na mesma data: a partir das 19h30, o clube tentará a reabilitação na competição diante do Mogi Mirim, em Penápolis.

O jogo

Em busca do conforto na tabela já neste início de Paulista, o Palmeiras enfrentou um adversário disposto a truncar o confronto. Com uma marcação forte no setor de meio-campo, o Penapolense dificultou a organização ofensiva do Palmeiras. O público presente no Pacaembu assistiu a um jogo com poucas jogadas de ataque e muita marcação.

Marcello Zambrana/Inovafoto

Expulsão de Heleno 'facilitou' o jogo para o Palmeiras

A situação melhorou para o Palmeiras aos 41min da etapa inicial. Um dos jogadores mais ativos na marcação do meio-campo visitante, o experiente volante Heleno Faísca, ex-Santos, cometeu falta duríssima em Wesley e recebeu o segundo cartão amarelo. Expulsão que abriu os espaços tão procurados pelo clube alviverde no segundo tempo de partida.

Logo no primeiro minuto após o intervalo, por exemplo, o Palmeiras acertou a trave adversária. Depois de cobrança de escanteio, Marcelo Oliveira desviou de cabeça e por pouco não marcou. No rebote, o veterano zagueiro Lúcio errou o chute e mandou a bola lá no tobogã. Aos 13min, Wendel assustou com um chute de fora da área.

Mais presente no ataque, o clube de Palestra Itália chegou ao gol aos 20min. Já decisivo diante do Atlético Sorocaba no último final de semana, Marquinhos Gabriel voltou a aparecer nesta quinta. O meia-atacante aproveitou rebote após chute de Alan Kardec e apenas empurrou a bola para a rede, assegurando mais uma vitória para o Palmeiras no Campeonato Paulista.

Assegurou por um simples motivo: com um jogador a menos, o Penapolense pouco ameaçou a defesa. Somente em duas oportunidades, por conta de erros de posicionamento da defesa mandante, o time do interior assustou o público presente no Pacaembu. Nada que tenha tirado a satisfação do palmeirense, que poderá nesta sexta-feira discursar com todo o orgulho: 'sou o único 100% no Estado'.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 0 PENAPOLENSE

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 30 de janeiro de 2013, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Público: 11.232 pagantes
Renda: R$ 410.187,50
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Alexandre Basilio Vasconcellos (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Marcelo Prieto Alfieri e Camilo Morais Zarpelão (ambos de SP)
Cartões amarelos: Juninho, Leandro, Wendel e Serginho (Palmeiras); Gualberto e Rodrigo Biro (Penapolense) Cartão vermelho: Heleno (Penapolense)
Gol:
PALMEIRAS: Marquinhos Gabriel, aos 20 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Wendel, Lúcio, Wellington e Juninho; Marcelo Oliveira, Wesley, Valdivia (Marquinhos Gabriel) e Mazinho (Felipe Menezes); Leandro (Serginho) e Alan Kardec
Técnico: Gilson Kleina

PENAPOLENSE: Samuel; Rodnei, Jaílton, Gualberto e Rodrigo Biro; Heleno, Liel (Fernando), Petros, Washington e Guaru (Rafael Ratão); Alexandro Créu (Lukas)
Técnico: Narciso

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Pabón assina contrato com São Paulo e prestigia novos companheiros no Morumbi

Horas antes de entrar em campo para encarar o Rio Claro, em confronto válido pela quarta rodada do Campeonato Paulista, o São Paulo acertou a contratação de mais um reforço para a temporada. Na noite desta quarta-feira, o atacante Pabón assinou contrato com o clube do Morumbi e oficializou a negociação já tratada há alguns dias.

Emprestado pelo Valencia, o colombiano permanecerá 18 meses com a camisa do time tricolor. O jogador, inclusive, fez questão de comparecer ao Cícero Pompeu de Toledo para prestigiar os novos companheiros nesta quarta-feira.

Revelado pelo Bajo Cauca, Pabón se destacou com a camisa do Atlético Nacional, um dos principais times do seu país natal. O jogador deixou o clube e passou por Parma (Itália), Betis (Espanha) e Monterrey (México), antes de vestir o alvinegro do Valencia.

Aos 26 anos, Pabón fez 18 jogos pelo Valencia na temporada e marcou três gols pelo time espanhol. Segundo dados da ferramenta ESPNTruMedia, ele criou 11 chances de gol para os valencianos em 16 jogos, contando Campeonato Espanhol e Liga Europa.

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Maicon diz que não quer trocar o São Paulo pelo Bologna; Muricy: 'Se ficar, é bem-vindo'

O meio-campista Maicon continuará no São Paulo, apesar do interesse do Bologna em sua contratação. Após a goleada por 6 a 3 sobre o Rio Claro, na noite desta quarta-feira, o jogador aproveitou a presença de repórteres no gramado do Morumbi para avisar que não tem intenção de deixar o clube.

"Já falei para o meu empresário dizer que não quero ir embora. Não precisam nem me ligar. Fico feliz pela sondagem, mas estou em um time grande do futebol brasileiro e pretendo seguir aqui", avisou Maicon, titular absoluto sob o comando do técnico Muricy Ramalho.

Não foi apenas com o seu procurador que o meio-campista conversou. Muricy também já foi informado sobre a decisão de Maicon. "Ele falou para mim que não queria sair. Disse para ficar à vontade, pois gostamos dele. Só vai embora se quiser. Aqui, está em casa, sem problema algum", comentou o treinador.

Se Maicon tivesse outra atitude, contudo, Muricy não faria o menor esforço para demovê-lo da ideia de ir embora do Morumbi. "Não interfiro nisso. Se quer ficar, é bem-vindo. Mas não seguro jogador. Comigo, não tem essa. Não posso interromper a carreira de alguém. Às vezes, o cara tem planos de conhecer outra cultura, de ganhar um pouco mais", disse.

Especula-se que o Bologna, atualmente na 17ª colocação do Campeonato Italiano (à beira da zona de rebaixamento), estaria disposto a desembolsar aproximadamente R$ 6,5 milhões para ter Maicon. Para a posição do carioca de 28 anos, o São Paulo está próximo de se reforçar com Souza, do Grêmio, em negociação que envolve a permanência do zagueiro Rhodolfo em Porto Alegre.

A janela de transferências para o futebol europeu fechará nesta semana. Com Maicon assegurado, Muricy Ramalho não demonstra preocupação com a possibilidade de o São Paulo conseguir lucrar com a venda de outro jogador. "Ninguém me falou nada. Não me meto nisso, porque técnico é empregado do clube. Na minha primeira passagem pelo São Paulo, por exemplo, muitos atletas foram vendidos", recordou.

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Atlético-PR mostra confiança em virada sobre o Sporting em Curitiba

O time principal do Atlético Paranaense estreou na pré-Libertadores da América com derrota por 2 a 1 para o Sporting Cristal, em Lima, no Peru, mas pelas circunstâncias do jogo, a equipe brasileira saiu de campo com certa satisfação. O meia Frán Mérida, que entrou apenas no segundo tempo, acredita que o grupo não sentiu as ausências em relação ao elenco de 2013 e acredita na virada.

"Já mostramos o ano passado, temos um grupo, todos prontos para entrar. Entrando 30, 20 minutos ou desde o inicio estamos prontos para entrar. Somos um grupo", garantiu o espanhol, que minimizou as dificuldades mostradas em campo, exaltando a chance de reverter o resultado. "É a primeira partida oficial e é dificil. Mas, estamos vivos, que é o mais importante", completou.

Estreante da noite, o técnico Miguel Ángel Portugal acredita que cada time dominou uma metade da partida, mas os 45 minutos finais do Atlético-PR dão uma boa perspectiva para a volta.

"Um tempo foi melhor o Sporting, outro o Atlético. Evidentemente temos que ganhar para podermos passar a eliminatória. Teremos uma proposta de ataque e no segundo tempo vimos que temos um caminho. Agora temos uma semana para sabermos o que fazer", concluiu.

As duas equipes voltam a se encontrar na próxima semana, na Vila Capanema, em Curitiba. Quem passar, entra no grupo 1, que já conta com Vélez Sarsfield-ARG, The Strongest-BOL e Universitario-PER. O Rubro-Negro só se classificará em caso de vitória. Se devolver o placar de 2 a 1, decisão nas penalidades.

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Sob olhares de Felipão, Fluminense faz jogo ruim, mas vence o Resende com gol de Conca

Felipão e Murtosa estavam na plateia. Mas o técnico da Seleção Brasileira e seu axiliar viram uma partida de nível técnico muito baixo. Sem mostrar um bom futebol, o Fluminense venceu por 1 a 0 o Resende, na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Conca após belíssima jogada, a única do Tricolor na partida, marcou o gol da vitória. Agora o Fluminense tem sete pontos na tabela do Campeonato Carioca pulando para a terceira colocação. Já o Resende segue com cinco em sexto lugar.

Renato Gaúcho vinha dizendo em suas entrevistas que a torcida poderia cobrar um futebol de maior nível a partir da quarta rodada. No entanto, não foi isso que os poucos presentes no Maracanã acompanharam. Resta saber se já no sábado o time irá subir de produção.

Após a vitória, o Fluminense volta a entrar em campo no próximo sábado, diante do Bangu, às 17h, em Moça Bonita. Já o Resende encara o Boavista no domingo, também às 17h, no Estádio do Trabalhador.

O jogo

No Maracanã, além do baixo número de torcedores, dois espectadores em especial chamaram a atenção. O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, e seu auxiliar técnico Flávio Murtosa estavam no estádio para acompanhar três jogadores em especial que já foram chamados por ele em diversas oportunidades, inclusive na Copa das Confederações: Diego Cavalieri, Jean e Fred. Mas principalmente no primeiro tempo, a dupla acompanhou um jogo de nível técnico baixo.

Foram poucas oportunidades criadas pelos times. Aos 11 minutos, Felipão pelo menos viu um bonito gol envolvendo inclusive um do trio. Rafael Sobis recebeu pela direita e de calcanhar acionou Jean. O volante dominou na área e rolou para Conca receber e com um giro se livrar do marcador. A finalização com força superou o goleiro Mauro. Foi o segundo gol do argentino neste retorno ao Fluminense.

Reprodução/Instagram

Felipão e Murtosa acompanham jogo do Fluminense

Na sequência, o ritmo do jogo caiu. Fred ainda visivelmente longe do melhor ritmo de jogo, sofria com a forte marcação ajudando pouco o Fluminense e também não enchendo os olhos de Felipão e Murtosa. Próximo do fim do primeiro tempo, aos 39 minutos, Marcel assustou Diego Cavalieri ao completar de letra um escanteio.

O nível na etapa final não aumentou muito. Nos primeiros 20 minutos, foi o Resende quem teve mais perto do gol. Logo aos três minutos, Marcel cobrou falta e a bola desviou em Bruno deixando Diego Cavalieri vendido no lance. Por sorte do camisa 12 tricolor, ela saiu pela linha de fundo.

Ciente de que o time precisava de sangue novo, Renato Gaúcho colocou Chiquinho e logo em seguida Wagner. Mas as mudanças surtiram pouco efeito. O Fluminense continuou criando pouco diante de um time com defesa bem postada. Já o Resende buscava complicar, mas esbarrava na falta de poder ofensivo. No fim, vitória magra para confirmar a ascensão do Tricolor, que deixou o Maracanã debaixo de vaias.

FLUMINENSE X RESENDE
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 29 de janeiro de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Estevão Cunha da Trindade
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia e Jackson Massara dos Santos
Gols: 11' 1ºT Conca (FLU)
Cartões Amarelos: Conca (FLU), Everton, Peter (RES)
Público e renda: 5.934 pagantes/ 6.995 presentes/ R$ 140.240,00

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Jean e Conca; Rafael Sobis (Chiquinho) e Fred
Técnico: Renato Gaúcho
RESENDE: Mauro; Muriel (Admilton), Thiago Sales, Marcelo e Everton (Gerson); Léo Silva, Hiroshi, Marcel e Bruno Gallo; Geovane Maranhão (Peter) e Clebson Monga
Técnico: Paulo Campos

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Zaga falha e Deportivo Quito abre vantagem sobre Botafogo na primeira fase da Libertadores

O "primeiro round" da disputa entre Botafogo e Deportivo Quito foi favorável aos equatorianos. No frio e altitude do estádio Olímpico Atahualpa, a 2.800 metros do nível do mar, Estupiñán marcou ainda no primeiro tempo, e os donos da casa venceram um Alvinegro pouco inspirado pelo placar de 1 a 0.

A partida de volta está marcada para 22h (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo precisa vencer por dois gols para confirmar a classificação à fase de grupos da Copa Libertadores, ou devolver o 1 a 0 e levar a melhor na disputa de pênaltis.

Antes disso, o Alvinegro tem pela frente o primeiro clássico do Campeonato Carioca, às 19h30 de domingo, contra o embalado Vasco, no Maracanã. O técnico Eduardo Hungaro não confirmou se mandará uma equipe titular, mista ou reserva a campo.

O jogo

No frio dos 2.800 metros de altitude do estádio Olímpico Atahualpa, o jogo começou quente. Logo no primeiro minuto, o zagueiro Lucho Romero, único remanescente do time de 2013 do Deportivo Quito, cabeceou e obrigou Jefferson a fazer defesa plástica, segurando com as duas mãos.

O Botafogo respondeu rápido com o estreante Ferreyra, que quase marcou nos seus primeiros toques na bola pelo clube. Lodeiro descolou belo passe pelo meio e o argentino saiu cara a cara com o goleiro Ramírez, mas demorou a finalizar. A bola acabou saindo pela linha de fundo, em tiro de meta.

A abertura do placar veio na marca de 18 minutos. Após levantamento na área de Bravo, Jefferson defendeu a tentativa de Romero. No rebote, o zagueiro Dória afastou muito mal e a bola ficou com Estupiñán, que dominou na entrada da área e chutou no canto, de pé direito.

O Botafogo pareceu sentir o golpe, e não fez muito mais do que observar a movimentação do Deportivo Quito nos minutos seguintes. Bravo chegou a assustar em novo chute de fora da área.

Os visitantes pareceram "acordar" apenas no final do primero tempo, quando conseguiram, enfim, reter a posse de bola e tocar com qualidade, apesar da escassez de grandes oportunidades. Edílson dominou com liberdade na entrada da área e chutou para fora. Ferreyra também recebeu de Lodeiro em boa condição, mas finalizou mal, e a arbitragem assinalou impedimento de forma equivocada.

A melhora do Botafogo no primeiro tempo pareceu transpor-se para a etapa final, e o jogo, muito morno no primeiro tempo, cresceu um pouco em emoção. Mas quem assustou primeiro foi o Deportivo Quito, com Feraud. Jefferson pegou firme.

O Botafogo respondeu com Jorge Wagner, que tentou o gol olímpico em cobrança de escanteio e quase surpreendeu o goleiro Ramírez. Aos 13 minutos, os donos da casa chegaram a balançar as redes novamente, mas a arbitragem assinalou, desta vez de forma correta, impedimento de González após falta cobrada por Bravo.

O jogo voltou a entrar em "banho-maria", embora o Botafogo fosse tomando mais a iniciativa e o Deportivo Quito fosse recuando mais conforme os minutos avançavam e se aproximavam da confirmação do resultado de 1 a 0. O técnico Eduardo Hungaro apostou nas entradas de Wallyson, que estreava, e Elias nos lugares de Gabriel e Ferreyra.

Mas pouco adiantou. No fim das contas, a derrota foi confirmada em um jogo de poucas emoções e pouco futebol na altitude de Quito. Agora, o Botafogo precisa vencer por dois gols de diferença para garantir a classificação à fase de grupos na próxima semana, no Maracanã. Um 1 a 0 a favor dos cariocas leva a decisão para a disputa de pênaltis.

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Acelerado, Santos massacra 'sonolento' Corinthians e leva adversário à crise

Uma atuação soberba. Um time envolvente. Um time sonolento. Santos e Corinthians realizaram o clássico dos opostos. Enquanto um lado, o praiano, procurou jogar futebol, o outro apenas admirou o espetáculo do rival. Melhor para a torcida presente no Estádio da Vila Belmiro, que testemunhou a histórica goleada santista sobre o arquirrival: 5 a 1. Sim, cinco a um.

O cenário na Vila Belmiro relembrou ao título brasileiro de 2002. Há quase 12 anos, Robinho e Diego, garotos, acabaram com o Corinthians. Desta vez, Geuvânio e Gabriel assinaram com louvor o seu nome dentro do clássico; muito com a ajuda de Arouca, dono de uma atuação soberba diante de um rival desmotivado, fora de ritmo e perdido taticamente em campo.

A atuação excepcional deixa o Santos na liderança do Grupo C do Campeonato Paulista, com dez pontos em quatro rodadas na competição. O início do trabalho de Oswaldo de Oliveira, após não convencer nas três primeiras jornadas, enfim, ganha um alento para o público - ainda mais pelo fato de o time ainda não contar com o principal reforço da temporada, o centroavante Leandro Damião.

Em contrapartida, o Corinthians já passa a conviver com a primeira crise nesta temporada. Ainda é janeiro, mas Mano Menezes, em seu primeiro mês de trabalho, já sofreu a pior derrota corintiana desde a goleada sofrida por Tite para a Portuguesa: 4 a 0, em 29 de setembro do ano passado. O clube do Parque São Jorge, agora com duas derrotas seguidas na tabela, permanece estacionado com seis pontos.

Embalado pela memorável atuação, o Santos retorna a campo no próximo sábado, às 19h30 (de Brasília, quando terá pela frente o Botafogo-SP, líder do Grupo B, o mesmo do Corinthians. Agora em crise por conta da primeira derrota em clássicos desde a queda por 3 a 1 para o São Paulo, às vésperas do Mundial de 2012, o time do Parque São Jorge encara a Ponte Preta no domingo, às 17h, em Campinas.

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Luis Fabiano faz três, iguala marca histórica, e São Paulo vence jogo de nove gols contra o Rio Claro

'Estão satisfeitos? Não? Então, paciência!'

Há seis dias, Luis Fabiano reclamava dos insultos da torcida no Morumbi na vitória sobre o Oeste. Nesta quarta, os torcedores não podem reclamar da atuação do camisa 9. Com três gols do centroavante, o São Paulo não encontrou nenhum empecilho para vencer o Rio Claro por inusitado placar de 6 a 3, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Ademilson, Ewandro e Antônio Carlos marcaram os outros gols. Álvaro Pereira (contra), Léo Costa e André Luiz fizeram para o time do interior.

Com o resultado, o São Paulo conquista a terceira vitória consecutiva e assume a liderança isolada do grupo A do Estadual, com nove pontos. Comercial e Linense, com quatro cada, Penapolense com três, e Atlético Sorocaba, com dois pontos, completam a chave. Já o Rio Claro é o lanterna do grupo D, com quatro pontos.

No jogo, mais do que os três gols e não desperdiçar nenhuma grande chance, Luis Fabiano ainda atingiu uma marca histórica: ele chegou a 182 gols pelo clube e igualou França, atacante que defendeu o time entre 1996 e 2002, como quarto maior artilheiro da história do São Paulo. Ele ainda está a sete de Teixeirinha, o terceiro na lista.

Muito do bom desempenho do atacante veio do começo intenso do São Paulo na partida. Com posse de bola, a equipe rapidamente dominou o time do interior paulista. Aos 11 minutos, Osvaldo chutou de fora da área. O goleiro Cléber Alves rebateu para frente, e Luis Fabiano aproveitou o rebote para abrir o placar.

Cinco minutos depois, mais um. Em bela jogada, Ganso serviu Osvaldo. O camisa 17 deu bela enfiada para Luis Fabiano fazer o segundo. Aos 28, Osvaldo avançou pela esquerda, puxou para o meio e tocou para o camisa 9. O centroavante dominou e bateu no canto direito de Cléber Alves para fazer 3 a 0.

Na segunda etapa, o São Paulo não diminuiu o ímpeto ofensivo. Aos 11 minutos, Ganso deu belo passe de letra para Álvaro Pereira. O uruguaio cruzou para o meio e Ademilson completou: 4 a 0. Com a partida praticamente ganha, o técnico Muricy Ramalho aproveitou para rodar o elenco. Tirou Ganso e colocou Boschilia na partida.

Aos 25 minutos, o Rio Claro conseguiu diminuir. Depois de jogada pela esquerda, Álvaro Pereira tentou cortar o cruzamento, mas acabou marcando contra. Com a vantagem ainda grande, Muricy colocou mais um garoto da Copa São Paulo para jogar: Ewandro entrou no lugar de Luis Fabiano. E foi o garoto que o fez o quinto.

Anderson Luis escorreu na direita, Douglas aproveitou, roubou a bola e cruzou rasteiro para o jovem atacante chutar e balançar as redes. O Rio Claro ainda faria mais dois gols, aos 39 com Léo Costa e com André Luiz, aos 46, depois de erro de Rogério e Wellington. No fim, Antonio Carlos ainda marcou de cabeça e fez o sexto.

Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Palmeiras, domingo, no Pacaembu. Já o Rio Claro joga contra o Comercial fora de casa.

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Henrique se despede do elenco e vai à Itália para assinar com Napoli

Jogadores palmeirenses já lamentam pela saída do defensor

O Palmeiras já começou a vida sem seu capitão. Henrique se despediu dos colegas na terça-feira e foi liberado para ir à Itália assinar contrato de quatro anos com o Napoli. Basta passar nos exames médicos e passar por todos os trâmites burocráticos para o Palmeiras anunciar oficialmente a negociação.

Os jogadores já lamentam pela saída do defensor. “Ele vai fazer falta. É uma grande pessoa também, no dia a dia com a gente, um cara brincalhão que também chama a responsabilidade. Não à toa era o nosso capitão”, disse Juninho.

O lateral, escolhido para dar entrevista coletiva nesta quarta-feira, aponta para os problemas técnicos da venda do colega. “O Henrique vai fazer uma falta muito grande. Estava no meu terceiro ano com ele, criamos entrosamento. Sabemos da qualidade dele, ficamos tristes por perder um jogador como ele.”

A negociação de Henrique foi concluída em 4 milhões de euros (mais de R$ 12 milhões), com 80% desse valor repassado ao Palmeiras. A diretoria não quis mantê-lo após seus representantes entrarem com ação judicial cobrando R$ 1 milhão que deveria ter sido pago em 2011 na gestão de Arnaldo Tirone. Paulo Nobre quitou a dívida recentemente, mas se irritou e não fez força para segurá-lo.

O Verdão só não tinha cedido abrir mão de Henrique por empréstimo, como solicitou o Napoli primeiramente. Agora, faltam opções na zaga., já que Tiago Alves ainda está em recuperação de luxação no ombro direito, Victorino não joga desde setembro de 2012 e segue sem condições físicas de estrear e Wellington não inspira confiança. A melhor opção, por enquanto, é improvisar o volante Marcelo Oliveira.

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Fonte: FOX SPORTS

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