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domingo, 13 de abril de 2014

Bahia toma empate do Vitória, mas é campeão estadual pela 45ª vez

O Bahia é o campeão baiano de 2014. A equipe tricolor entrou em campo com uma ótima vantagem depois de vencer o jogo de ida, chegou a estar ganhando por 2 a 0 neste domingo, mas acabou tomando o empate por 2 a 2 do Vitória. Nada, porém, que estragasse a festa tricolor. Fahel e o veterano Lincoln marcaram para os tricolores, mas Juan e Ayrton buscaram o empate na etapa final;
O primeiro gol da partida saiu logo aos 20 minutos do primeiro tempo. Lincoln tentou jogada pelo lado direito do campo e acabou derrubado pelo lateral-esquerdo Juan. Na cobrança da falta, Anderson Talisca cruzou a bola fechada, e Fahel apareceu na primeira trave para cabecear para as redes.
O titulo ficou mais perto ainda no primeiro tempo. Aos 42 minutos, Rhayner cobrou mais uma falta, desta vez pela intermediária, a zaga do Vitória ficou dormindo e deixou Lincoln sozinho dentro da área. O veterano dominou com tranquilidade e bateu com tranquilidade, por baixo do goleiro.
No segundo tempo, Juan ainda descontou de pênalti aos 13 minutos. O juiz marcou a infração após Diego Macedo colocar a mão na bola em uma tentativa de cruzamento. Na cobrança, Juan bateu com categoria, no canto oposto do goleiro.
O problema é que, logo em seguida, Matheus Salustiano fez falta dura em Rhayner e acabou expulso. Mesmo com um a menos, o Vitória ainda foi buscar o empate. Aos 28, Ayrton tabelou com William Henrique e bateu forte para o fundo das redes. Não havia mais forças, porém, para buscar a reação completa.
A conquista do Bahia foi a 45ª na história. O time tricolor aumenta ainda mais a vantagem como o maior campeão do estado. A segunda equipe com mais taças é justamente o Vitória, com 27 taças.
Outra curiosidade é que Lincoln marcou o gol que selou o seu terceiro título estadual consecutivo. O veterano meia chegou ao Bahia com o rótulo de bicampeão paranaense com a camisa do Coritba.
As duas equipes voltam a campo agora já no meio de semana pela Copa do Brasil. Na quarta, o Vitória tenta deixar de lado a dor da perda do título para passar pelo J.Malucelli. O jogo de ida foi 1 a 1. No dia seguinte é a vez do Bahia tentar passar pelo Villa Nova (MG) depois de também empatar a ida por 1 a 1. No fim de semana, ambos estreiam no Brasileirão: os rubro-negros no sábado, fora de casa, diante do Internacional, e os tricolores no domingo, em casa, contra o Cruzeiro.

FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 2 X 2 BAHIA

Local:
 Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA)
Data: 13 de abril de 2014
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira (RJ) e Kléber Lúcio (SC)
Cartões amarelos: Ayrton, Juan, Cáceres e Souza (Vitória). Marcelo Lomba, Rafael Miranda, Lincoln e Rhayner (Bahia)
Cartão vermelho: Matheus Salustiano (Vitória)
GOLS:
VITÓRIA: Juan, aos 13, e Ayrton, aos 28 minutos do segundo tempo
BAHIA: Fahel, aos 20, e Lincoln, aos 42 minutos do primeiro tempo

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Matheus Salustiano, Luiz Gustavo e Juan; Neto Coruja, Cárceres (Dão), José Welison (Mansur) e Marquinhos; Dinei e Souza (William Henrique)
Técnico: Ney Franco

BAHIA: Marcelo Lomba; Diego Macedo, Demerson, Titi e Pará; Fahel, Rafael Miranda, Lincoln (Pittoni) e Anderson Talisca; Maxi Bianccuchi (Anderson Conceição) e Rhayner (Rafinha)
Técnico: Marquinhos Santos
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Figueirense devolve placar da ida ao Joinville e é campeão Catarinense


O Figueirense é o campeão catarinense de 2014. Após a bom desempenho na segunda fase da competição estadual, o Figueirense superou a derrota por 2 a 1 no jogo de ida da decisão, venceu o Joinville pelo mesmo 2 a 1 e levantou o troféu no estádio Orlando Scarpelli por ter a vantagem de melhor campanha.
O primeiro tempo foi de domínio claro dos anfitriões. A equipe comandada pelo técnico Vinícius Eutrópio chegou ao primeiro gol logo no primeiro minuto de jogo, com Giovanni Augusto. Depois disso, o JEC ficou apenas se defendendo, enquanto o Figueira só pressionava até ampliar o marcador com Lúcio Maranhão, aos 36.
Na volta dos vestiários, o panorama da partida mudou e o Joinville reagiu. Aos 11 minutos Wellington Saci marcou e colocou fogo no jogo. Enquanto isso, o Figueira tentava ampliar e ao mesmo tempo se segurava na defesa.
O jogo - Aos 10 segundos do primeiro tempo, Everton Santos foi derrubado por Ivan dentro da área e o árbitro Héber Roberto Lopes marcou penalidade máxima. Na cobrança, Giovanni Augusto bateu, Ivan defendeu, mas o camisa 7 do Figueira pegou o rebote e mandou para o fundo do gol para inaugurar o marcador.
Após marcar, os anfitriões seguiram pressionando o JEC. Aos 7 minutos da etapa inicial, Dudu recebeu na segunda trave e chutou de primeira, mas a zaga mandou para a linha de fundo. Desde então, o Figueira teve uma sequência de escanteios e o goleiro Rafael conseguiu afastar o perigo.
Foi um bombardeio na defesa do Joinville. Aos 15 do primeiro tempo, Everton Santos recebeu ótimo passe, invadiu a área e bateu; Ivan conseguiu pegar a bola no cantinho e Rafael afastou o rebote. Dois minutos depois, Lucio Maranhão abriu na meia lua da área e deixou para Santos bater de primeira, mas a bola foi para a linha de fundo.
O JEC não conseguia encaixar uma boa jogada de ataque, enquanto o Figueira fechava bem o meio-campo e só pressionava os visitantes. O segundo gol dos anfitriões não tardou. Após bola lançada na área aos 36 minutos do primeiro tempo, o goleiro Ivan mandou rebote para o meio e Lúcio Maranhão estufou as redes adversárias para ampliar o placar no Orlando Scarpelli.
Na volta dos vestiários, o Joinville tratou de correr atrás do prejuízo e chegou com perigo logo no início. Aos 3 minutos da etapa complementar, Bruno Costa cruzou, Fernando Viana ganhou a disputa dentro da área, perdeu o ângulo, mas chutou para o gol e a bola bateu na rede do lado de fora.
Aos 11, o primeiro gol do Joinville saiu. Wellington Saci passou pelos adversários e chutou com convicção, sem chances para o goleiro Volpi. Com isso, a partida, que era tranquila para o Figueira, ficou tensa.
Embalado com o gol, o JEC quase ampliou. Aos 17 minutos do segundo tempo, Fernando Vianna aplicou um chapéu sobre o zagueiro Thiago heleno, ganhou na velocidade e bateu de fora da área; a bola passou muito perto do travessão.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Com gol aos 48min do 2º tempo, Atlético-GO vence Goiás e é campeão estadual


De maneira dramática, o Atlético-GO conquistou o 13º título estadual de sua história. Neste domingo, a equipe tricolor venceu o clássico contra o Goiás por 1 a 0, no Serra Dourada, com um gol marcado aos 48 minutos do segundo tempo.
O Atlético-GO entrou em campo precisando da vitória para ser campeão. Com o empate por 0 a 0 na primeira partida, o Goiás atuava por uma nova igualdade, já que tinha a melhor campanha. Mas o gol nos acréscimos da partida definiu o título do Atlético depois de dois anos.

Até o goleiro Márcio foi à área esmeraldina para cobrança de escanteio. Mas foi Lino, de cabeça, acertando o canto esquerdo de Renan, o herói do título do Atlético-GO, impedindo o tricampeonato do Goiás.

O jogo

A primeira chance do embate, criada aos nove minutos de jogo, foi do Goiás. Aproveitando tiro de meta executado por Renan, Ramón desviou de cabeça e viu Thiago Mendes, na cara do gol, isolar a bola. No momento da conclusão, o meia esmeraldino acabou atrapalhado pelo zagueiro Artur. A resposta do Atlético-GO veio com Júnior Viçosa, que completou por cima do gol um cruzamento de Jorginho, executado na ponta esquerda.

Com 39 jogados, Jorginho cruzou na área, mas viu Júnior Viçosa e Juninho furarem em sequência. No rebote, Fábio Lima isolou. Três minutos mais tarde, foi a vez de Jorginho, responsável por arquitetar as investidas de perigo rubro-negras, ser acionado na área e não conseguir finalizar.

Na segunda etapa, os comandados de Claudinei Oliveira voltaram determinados a buscarem a vitória. Aos cinco minutos, Araújo recebeu de Thiago Mendes e finalizou de direita, mas parou em boa defesa de Márcio. Dois minutos mais tarde, Rychely recebeu livre de marcação, porém, acabou travado por Thiago Feltri no momento da conclusão.

A insistente pressão esmeraldina no início da etapa complementar deu resultado. Aos oito minutos, o rubro-negro Artur colocou a mão na bola e o árbitro marcou pênalti. Entretanto, na cobrança, o experiente atacante Araújo cobrou fraco, no lado esquerdo, e viu Márcio praticar a defesa.

Quando o relógio apontou a marca dos 38 minutos, o Goiás, imerso na pressão rubro-negra, perdeu o lateral-direito Vítor, expulso após cometer falta em Júnior Viçosa. A baixa numérica fez o Esmeraldino se fechar no campo de defesa e pagar um preço caro: aos 48 minutos, em bola alçada na área, o zagueiro Lino subiu mais alto que a defesa mandante e testou firme para vencer Renan.

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0x1 ATLÉTICO-GO
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO
Data: 13 de abril de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho (FIFA-GO) e Marco Antônio Moreira (GO)
Cartões amarelos: Renan e Vítor (Goiás); Artur, Eusébio, Thiago Feltri e Júnior Viçosa (Atlético-GO)
Cartão vermelho: Vítor (Goiás)
GOL:
ATLÉTICO-GO: Lino, aos 48 minutos do 2T
GOIÁS: Renan; Vítor, Jackson, Pedro Henrique e Lima; Amaral, David, Thiago Mendes (Tiago Real) e Ramon; Araújo (Clayton Sales) e Rychely (Léo Bonatini)
Técnico: Claudinei Oliveira
ATLÉTICO-GO: Márcio; Pedro Bambu, Artur, Lino e Thiago Feltri; Léo (Eusébio), Renan Foguinho (Yago), Jorginho e Fábio Lima (Diogo Campos); Juninho e Júnior Viçosa
Técnico: Marcelo Martelotte
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Internacional humilha Grêmio e conquista o tetracampeonato gaúcho


Categórico. O Internacional alcançou o quarto título consecutivo do Campeonato Gaúcho de maneira histórica: com goleada e diante do maior rival. Na tarde deste domingo, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, o clube colorado massacrou o Grêmio pelo placar de 4 a 1 e conquistou o tetracampeonato estadual de maneira incontestável.
A 43ª taça gaúcha do Internacional fora construída desde a primeira partida, quando, em plena Arena do Grêmio, o time colorado vencera por 2 a 1. A vantagem deu tranquilidade ao clube comandado por Abel Braga, que assumiu o protagonismo da partida desde o início e garantiu (de maneira surpreendente) o título com relativa facilidade.
Impressiona o desempenho colorado diante do arquirrival nesta decisão. O Grêmio, reconhecido em 2014 pela alta capacidade defensiva, se tronou presa fácil diante do ataque do adversário. O clube tricolor, dono da melhor da defesa da Copa Libertadores com apenas um gol sofrido nos seis jogos da fase de grupos, buscou seis bolas no fundo da rede em apenas dois jogos contra o Inter.
A eficiência ofensiva colorada deve-se muito ao desempenho de Andrés D'Alessandro, o grande personagem das finais. Depois de comandar o time na Arena, o camisa 10, voltou a deixar a sua marca. Também neste domingo, Alex (duas vezes) e Alan Patrick, de pênalti, definiram. Ernando (contra) marcou para o Grêmio.
Passado o Campeonato Gaúcho, os dois times se concentram no Brasileiro. O clube colorado estreia no sábado, às 18h30 (de Brasília), contra o Vitória, no novíssimo Beira-Rio. O Grêmio buscará se reerguer depois da dura derrota na decisão somente no domingo, quando, a partir das 16h, encara o Atlético-PR, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
O jogo
Gazeta Press
Alex, com dois gols, se destacou na decisão
Alex, com dois gols, se destacou na decisão
Já com a vantagem, em virtude da vitória no primeiro confronto, o Internacional atuou de uma maneira consistente em Caxias do Sul. Sem a necessidade de construir o resultado, a equipe de Abel Braga controlou o ritmo de jogo e envolveu o arquirrival Grêmio na partida.
Além de sofrer com a organização colorada, o Grêmio acabou prejudicado por um erro individual. Aos 26min, depois de longo lançamento, Werley errou o tempo da bola e permitiu a Rafael Moura dominá-la dentro da área. O ‘He-Man' achou D'Alessandro, que dominou e arrematou de direita para o fundo do gol, aproximando o Inter ainda mais da taça.
O gol desestabilizou o Grêmio. O Inter achou ainda mais espaços para jogar e controlou a partida durante a primeira etapa. Sem inspiração ofensiva, o time de Enderson Moreira se tornou um adversário previsível . A vida gremista, entretanto, só pioraria na parte final da partida.
Logo com 4min da etapa complementar, Alex ampliou o marcador. O chileno Aranguiz recebeu lançamento dentro da área, dominou e rolou para Alan Patrick. O meia chutou mascado, mas viu a bola morrer nos pés do camisa 12, que, com um leve desvio, tirou de Marcelo Grohe. Festa vermelha no interior do Rio Grande do Sul.
Desorganizado no meio-campo, o Grêmio se perdeu completamente dentro de campo. Tanto que aos 10min, Dudu, meia-atacante (leia-se meia-atacante), cometeu pênalti em D'Alessandro. Na cobrança, Alan Patrick, contratado nesta temporada, anotou o terceiro.
O resultado minou qualquer chance gremista. O Inter, em contrapartida, presenteou o torcedor com um golaço, um espetáculo. Quatro minutos depois do terceiro tento, depois de linda triangulação, Alex recebeu na área, cortou o goleiro e marcou o quarto. Ernando, aos 21min, tentou cortar cruzamento de Dudu e marcou contra, mas nada que tirou a festa do tetracampeão.
 Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Com polêmica e sem gols: em novo empate, Cruzeiro é campeão estadual e impede tri do Atlético-MG



Teve jogadas plásticas. Teve emoção. Bola trave e polêmica, também. Em um Mineirão lotado, só não teve mesmo gol. Melhor para o Cruzeiro, azar do Atlético-MG.
Frente a mais de 45 mil pessoas, o atual campeão brasileiro e o atual detentor do título da Libertadores da América empataram em 0 a 0 neste domingo no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro. Um resultado suficiente para garantir ao Cruzeiro o 37º título estadual de sua história e impedir o tricampeonato do Galo.
O placar sem gols repetiu o jogo de ida, disputado no Independência. A diferença ficou na imagem dos gols perdidos. Se no primeiro duelo Diego Tardelli perdeu uma chance incrível, no Mineirão lotado a "honra" coube a Everton Ribeiro. Ainda na primeira etapa, ele saiu cara a cara com Victor, mas chutou para fora. Um gol que não fez falta: clube de melhor campanha da final, o Cruzeiro tinha a vantagem do empate na grande decisão. E fez valer o regulamento do torneio, o qual conquistou de maneira invicta.
Gazeta Press
Ronaldinho gesticula durante a final do Mineiro
Ronaldinho gesticula durante a finaL

A partida teve também um lance polêmico. Nofim da partida, Jô caiu na área após falta de Dedé. O árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou a falta na entrada da área - ele até marcou com  spray o local da falta. O auxiliar, no entanto, deu impedimento. Vuaden seguiu a indicação do assistente, revoltando os jogadores do Atlético-MG.
Foi a segunda taça do técnico Marcelo Oliveira no comando do time azul. Ano passado, ele - que havia sido vice do Estadual justamente contra o Galo - levantou a taça de campeão brasileiro. A comemoração do título, porém, não irá durar muito.
Já nesta quarta-feira, dia 16/4 , o Cruzeiro abrirá as apresentações dos times do Brasil nas oitavas de final da Libertadores. A equipe enfrentará o Cerro Porteño, às 22h, no Mineirão. Depois, no domingo (20/4), o clube estreia no Campeonato Brasileiro contra o Bahia, às 16h, na Fonte Nova.
Do outro lado, Paulo Autuori começa a campanha no Atlético-MG com o vice estadual. Da mesma forma como o rival, o Galo está classificado para as oitavas da Libertadores. A estreia no mata-mata continental, porém, será somente no dia 23/4, quando o time joga contra o Nacional de Medellín, às 22h, na Colômbia. Antes, o clube joga na Série A contra o Corinthians, em Uberlândia.

O jogo
Completo em campo, o Cruzeiro também se mostrou mais incisivo na busca do gol. Com muita velocidade pelas pontas, o time comandado por Marcelo Oliveira incomodou o Galo desde o primeiro minuto, quando Lucas Silva acertou um chute no travessão.
O Atlético-MG conseguiu levar mais perigo em duas jogadas seguidas. Aos 12 minutos, Ronaldinho e Alex Silva fizeram uma bela tabela. O lateral cruzou para o meio, e Samúdio afastou. Aos 16 minutos, Tardelli chutou de fora da área e a bola foi para fora. E então as chances de maior perigo da partida aconteceram - todas para o lado azul de BH.
Aos 24 minutos, a bola espirrou na defesa do Galo e sobrou para Everton Ribeiro. O meia arrancou, ficou cara a cara com Victor e chutou cavado, para fora - e para a frustração dos cruzeirenses. Depois, foi a hora do Cruzeiro colocar Victor para trabalhar. O goleiro foi seguro: pegou dois chutes de Júlio Baptista, um deles uma bicicleta, e outro de Dagoberto até o fim do primeiro tempo.
Gazeta Press
Júlio Baptista durante a decisão
Júlio Baptista durante a decisão

A segunda etapa começou como a primeira: com lance de perigo. E quem abriu os trabalhos foi o Atlético-MG. Ronaldinho fez o cruzamento da esquerda. Leonardo Silva, sozinho, cabeceou para fora - a a bola raspou na trave direita de Fábio. E foi só para o Galo.
Mesmo sem a intensidade da primeira etapa, o Cruzeiro continuou buscando o gol. Everton Ribeiro obrigou Victor a fazer boa defesa aos 3 minutos. Dez minutos mais tarde, a melhor chance da segunda etapa. Júlio Baptista deu ótimo passe para Ricardo Goulart. Na entrada da área, sem marcação, o meia chutou para fora.
Outra chance perdida. E que poderia ter custado caro se Fábio e Dedé, com cortes precisos, não evitassem possíveis gols do adversário. No fim, a defesa cruzeirense foi segura o suficiente para apagar qualquer perigo. No lance mais polêmico, Jô caiu dentro da área em falta de Dedé. O árbitro Leandro Pedro Vuaden seguiu indicação do auxiliar e deu impedimento - pela TV, estava na mesma linha.
No fim, o novo 0 a 0 deu o título ao Cruzeiro. 
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Incrível! Fla empata aos 45 minutos, supera o Vasco e é campeão carioca



Há sinas que parecem não ter fim. E neste domingo uma de quase 25 anos esteve perto de de ser encerrada. Mas parece haver uma regra, quase lei, no Maracanã: decisão entre Flamengo e Vasco, o título é rubro-negro. Márcio Araújo, com um gol aos 45 minutos do segundo tempo, empatou em 1 a 1 a partida e deu a taça ao Flamengo. O Vasco, até então, vencia com um gol de Douglas. Mas o destino, mais uma vez, sorriu para o Flamengo. Gol rubro-negro. 33º título. 

Depois da dor pela eliminação ainda na primeira fase da Libertadores, com a derrota para o León-MEX na quarta-feira, a torcida flamenguista pôde sorrir neste domingo. Com a vantagem de jogar por dois empates por ter feito a melhor campanha da primeira fase do Carioca, o Flamengo comemorou o título após dois empates por 1 a 1. No duelo decisivo, o gol da explosão de alegria veio no finalzinho e, apesar de Márcio Araújo estar em posição duvidosa, a festa foi rubro-negra em um Maracanã com 49.139 torcedores presentes (42.697 pagantes).

O título do Fla, o primeiro Carioca no novo Maracanã, ainda mantém um tabu de 26 anos. Desde 1988 o Vasco não vence o rival rubro-negro em uma decisão estadual.

O jogo

Maracanã cheio, gritos da torcida, disputa pela taça. Clima de final. Mas o Flamengo, dono da vantagem do empate, entrou em campo recatado. Em ritmo lento, parecendo querer apenas administrar o resultado. E chamou o Vasco.
Adilson Batista, inteligente, observou que fechar as laterais rubro-negras é quase meio caminho para bater o rival. Assim o fez. Adianou Fellipe Bastos no meio e o fez pressionar Léo Moura. Na outra ponta, William Barbio caía nas costas de André Santos.
Gazeta Press
Léo Moura e Fellipe Bastos disputam bola
Léo Moura e Fellipe Bastos disputam bola
A opção do time de Jayme de Almeida era sair para o jogo com Amaral e Márcio Araújo num primeiro momento, com Luiz Antonio pela direita. Everton e Paulinho aprontavam o corre-corre. E, com isso, o Vasco dominava as ações, rondava a área.
Aos 11 minutos, Barbio sofreu falta de André Santos no bico da grande área. Na cobrança de Douglas, André Rocha desviou de cabeça e a bola passou próxima à trave direita de Felipe. A torcida vascaína se inflamou, cantava para ajudar o time.
O Flamengo, preso, parecia contar com a força da arquibancada ou com uma desatenção vascaína. Aos 28 minutos, Márcio Araújo achou Paulinho pelo meio, ele avançou, mas chutou fraco, à direita de Martín Silva. Quatro minutos depois, de novo Paulinho pelo meio e Martín Silva desta vez espalmou, mas sem perigo. Eram poucas emoções para uma final, embora o jogo fosse disputado.
Havia nas costas de vascaínos o peso de 25 anos sem vitórias em final sobre o maior rival. Havia sobre os rubro-negros o peso de mais uma eliminação na Libertadores, três dias antes. O jogo, talvez por isso, fosse truncado. Um Flamengo fechado à espera para contra-golepar um Vasco sedento pela taça. Aos 47 minutos, Pedro Ken recebeu pela direita, chutou forte e Felipe espalmou. O suspense continuaria com o fim da primeira etapa.
Na volta para a segunda etapa, as escalações eram as mesmas. Mas o Vasco precisava ser mais ofensivo. A taça dependia de uma postura mais agressiva. Então Adilson liberou o time. Com sete minutos, Douglas, Fellipe Bastos e Diego Renan tentaram os arremates. Mas a bola esbarrou em Chicão, Leó Moura e, por último, em felipe. O clima fervia na arquibancada.
Gazeta Press
Torcida do Flamengo provoca vascaínos
Torcida do Flamengo provoca vascaínos
Com o jogo aberto, o Flamengo também mandou à tática às favas e bateu no peito para ir ao ataque. Mais no gogó da torcida do que com qualquer organização. Aos 11 minutos, Paulinho tocou de calcanhar e deixou André Santos livre na área, mas o lateral bateu mal, cruzado, e a bola foi para a linha de fundo. O clima quente na arquibancada atingiu os jogadores em campo.
Em lance de escanteio na área vascaína, Chicão e André Rocha se provocaram, encostaram as cabeças. Marcelo de Lima Henrique não permitiu maiores arroubos: vermelho para os dois. Jogo mais aberto, clássico mais quente. E o Flamengo, ainda assim, continuava abslutamente retraído.
Jayme, em parte, abriu mão do contra-ataque ao tirar Everton para a entrada de Erazo e, assim, recompor a defesa. Ao rubro-negro na arquibancada cabia um pedido aos céus. Pois o Vasco era só pressão, dominava o jogo e tinha chances claras. Aos 19 minutos, Reginaldo cruzou e Thalles foi travado na hora da fianlização. No lance seguinte, Diego Renan bateu cruzado e tirou tinta da trave de Felipe.
Mas a sina, um dia, tem de acabar. O sofrimento acumulado de nos tem data para terminar. Aos 29 minutos, Thalles, garoto que nem era nascido em 1988, lançou Pedro Ken pelo lado direito da grande área. Erazo deu carrinho fatal. Pênalti claríssimo. Douglas, o camisa 10, de quem fora tirado o gol de falta no primeiro turno por culpa de Castanheira, cobrou com tranquilidade. Bola de um lado, Felipe do outro. E parecia fazer explodir mais de duas décadas Maracanã abaixo. Vasco 1 a 0.
A partir não importava mais tática, mais técnica. Era alma, o brio em campo. Na fé da arquibancada, na mística do Maracanã, a torcida o Flamengo mantinha a fé que diz que há uma regra nos últimos 25 anos: em decisão entre Flamengo e Vasco, o céu olha pelos rubro-negros. Aos 45 minutos do segundo tempo, a última esperança. Escanteio rubro-negro, bola na área. Wallace cabeceia na trave. No rebote, Márcio Araújo chegou junto com Nixon e tocou para o fundo da rede e fez o grito de campeão inverter de lado. Flamengo, de novo, campeão carioca. O futebol é implacável.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 1  VASCO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de abril de 2014 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Cartões amarelos: Luiz Antonio, Everton e Wallace (FLA) e Diego Renan, Luan, Rodrigo, Guiñazu e Erazo (VAS)
Cartões vermelhos: André Rocha (VAS) e Chicão (FLA)
Gol: Douglas (VAS), aos 30 minutos do segundo tempo, e Márcio Araújo (FLA), aos 45 do segundo tempo
Público e renda: 42.697 pagantes / 49.139 presentes / R$ 2.790.765,00 / 2.702 cativas / 3.740 gratuidades
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Chicão, Wallace e André Santos; Amaral (Gabriel), Márcio Araújo, Luiz Antonio e Everton (Erazo); Paulinho e Alecsandro.
Técnico: Jayme de Almeida.
VASCO: Martín Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Fellipe Bastos (Bernardo), Pedro Ken e Douglas; William Barbio (Reginaldo) e Thalles (Aranda).
Técnico: Adilson Batista.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Zebra gigante: Ituano bate Santos nos pênaltis e é campeão paulista


Uma zebra gigante como a cidade de Itu, famosa pelo tamanho avantajado de seus objetos. Depois de vencer o jogo de ida, o Ituano até perdeu por 1 a 0 para o Santos no tempo normal, mas conseguiu ficar com a surpreendente taça de campeão na cobrança de pênaltis.
Cícero marcou o único gol do tempo normal em um pênalti bastante polêmico. O próprio Cícero sofreu a penalidade, mas estava em impedimento no começo do lance. E o próprio carrinho do zagueiro Alemão gerou bastante discussão por ter acertado a bola antes de pegar o santista.
Na cobrança de pênaltis, Anderson Salles até errou para o Ituano, mas Rildo e Neto desperdiçaram para o Santos, e o título ficou com a equipe do interior.

O troféu foi o segundo do Ituano na história do Campeonato Paulista, mas o primeiro com todos os times grandes na competição. Em 2002, o time de Itu ficou com a taça, mas em um torneio sem Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras, que disputavam um estendido Torneio Rio-São Paulo.

Foi apenas a quarta vez que uma equipe do interior conseguiu levantar a taça de campeão com todos os times grandes envolvidos na disputa. Os únicos que haviam conseguido o feito eram Inter de Limeira, em 1986, Bragantino, em 1990, e São Caetano, em 2004. O Ituano ainda se transforma no segundo a bater um gigante na final - o outro é a Inter de Limeira, que levantou a taça contra o Palmeiras.

O jogo - Precisando vencer, o Santos partiu para cima logo no começo do jogo e criou boa chance já aos 3 minutos de jogo. Em cobrança de escanteio pela direita, Geuvânio cruzou na área, a bola passou por todo mundo e ia chegando para Thiago Ribeiro na segunda trave, mas Dener apareceu para mandar para longe da área do Ituano.
O time do interior marcava muito forte e as vezes exagerava na violência. Aos 8 minutos, Rafael Silva pisou em Cícero, que estava caído no chão, mas o juiz preferiu não expulsar ninguém e deu só o amarelo. O lance gerou o primeiro empurra-empurra do jogo. As duas únicas armas do Ituano eram o contra-ataque e as bolas paradas. Em uma das faltas, aos 27 minutos, Anderson Salles quase marcou em uma confusão de Aranha com a zaga.
O Santos ficou preso na marcação do Ituano durante quase todo o primeiro tempo. Quando saia dos zagueiros, era o goleiro Vagner quem aparecia para salvar. Aos 34 minutos, Cicinho chegou pela direita e cruzou com perfeição para Leandro Damião, que acertou a cabeçada mas parou em uma defesa de peito de Vagner.
Quando o primeiro tempo parecia se encaminhar para o empate, o Santos achou um pênalti polêmico. Aos 43 minutos, Cícero aproveitou posição irregular, ficou com a bola após bate-rebate na área e caiu após carrinho de Alemão. Os jogadores do Ituano reclamaram bastante, mas o juiz marcou a penalidade. Na cobrança, o goleiro Valter até acertou o canto, mas Cícero bateu com perfeição e não deu chances ao rival.
Sem mais jogar pelo empate, o Ituano voltou bem melhor para o segundo tempo e chegou a ter uma boa chance dentro da área, mas Paulinho e depois Esquerdinha demoraram muito para arriscar um chute e acabaram sendo desarmados.
O Santos, porém, era quem tinha as melhores chances. Aos 23, Geuvânio perdeu um gol incrível. Rildo achou um ótimo passe, e a jovem promessa santista saiu na cara de Vagner. Na hora do chute, porém, pegou mal na bola e acabou mandando pelo lado. Aos 31, foi a vez de Cícero perder um gol em cabeçada após cobrança de falta.
O Ituano ainda ficou perto do gol mais uma vez. Aos 37, Anderson Salles cobrou falta da área, a bola desviou na barreira, mas Aranha se esticou todo para fazer uma defesaça e evitar a derrota. Com o jogo aberto, o Santos respondeu aos 43 em uma tabela de Rildo com Cícero, mas o atacante adiantou muito a bola e nem conseguiu a finalização.
Antes do fim do jogo, só houve tempo para uma expulsão. Cicinho fez falta dura em Anderson Salles no campo de ataque, tomou o segundo amarelo e acabou excluído da partida.
Nos pênaltis, o Ituano saiu atrás com um erro de Anderson Salles, justamente o homem das bols paradas. Depois, porém, Rildo acertou a trave, e Vagner pegou a cobrança de Neto para transformar o Ituano no terceiro campeão do interior da história do Paulistão.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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