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sábado, 30 de junho de 2012

Brasileiro Série A 2012: Samuel faz dois e Fluminense vence e lidera


Atacante marcou duas vezes na vitória sobre o Náutico por 2 a 0, nos Aflitos


Com brilho do centroavante Samuel, que marcou dois gols e do goleiro Diego Cavalieri - que salvou o Fluminense em diversas oportunidades, o Tricolor derrotou o Náutico por 2 a 0, em pleno estádio dos Aflitos.

Com o resultado e a derrota do Cruzeiro para o São Paulo, os cariocas assumiram provisoriamente a liderança do Brasileiro. Na próxima rodada, o Flu enfrenta o Flamengo, no Engenhão e os pernambucanos visitam o Atlético-GO no Serra Dourada.

O Jogo

Empurrado pela torcida que compareceu em peso no estádio dos Aflitos, o Náutico foi para cima do Fluminense no primeiro tempo. O time pernambucano - repleto de nomes conhecidos dos times do eixo Rio-São Paulo - assustou o Tricolor, criou diversas oportunidades na primeira etapa e teve mais volume de jogo do que os cariocas.

A primeira chegada mais incisiva foi aos 13 minutos, quando o camisa 10 Souza recebeu lançamento de Rhayner e bateu rasteiro para defesa de Diego Cavalieri, principal personagem dos 45 minutos iniciais.

O Fluminense não conseguia criar lances de perigo principalmente por conta dos três volantes do Timbu - Elicarlos, Derley e Martinez. Eles anulavam Deco, principal jogador do Fluminense. Elicarlos marcou individualmente o luso-brasileiro e chegou a protagonizar uma cena curiosa, ao seguir Deco até quando recebia instruções do treinador Abel Braga na lateral do gramado.

Aos 20 minutos, o Náutico já somava dez chutes ao gol, enquanto o Flu estava zerado. Porém, o futebol sempre reserva surpresas e por isso é tão apaixonante. Aos 31 minutos, Deco cobrou falta com maestria na cabeça de Samuel, livre dentro da área para abrir o placar. Foi a primeira finalização do Flu no jogo.

O gol não mudou muita coisa no panorama do confronto. O Náutico seguiu atacando impiedosamente e só não empatou graças as intervenções milagrosas de Diego Cavalieri. Aos 37, Souza recebeu livre no meio da zaga tricolor e finalizou para bela defesa de Cavalieri com a mão direita.

Sete minutos depois, foi a vez de Kim cabecear para defesa de Cavalieri. E aos 45, o camisa 12 do Flu fez mais um milagre: Novamente, Souza recebeu livre de marcação e - dentro da pequena área - finalizou cara a cara com o arqueiro. Com o pé esquerdo, Diego salvou o Fluminense de ir para os vestiários com o empate.

Samuel

No intervalo, Abel teve que fazer uma alteração. O lateral-direito Bruno sentiu dores após uma entrada forte de Martinez no primeiro tempo e saiu para a entrada de Wallace, seu reserva imediato.

Mas foi só isso que mudou do primeiro para o segundo tempo. O Náutico continuou indo para cima dos cariocas e antes de completar 60 segundos no relógio, Martinez soltou uma bomba para mais uma defesa de Diego Cavalieri. E aos três minutos, Kim, ex-Vasco, invadiu a área e chutou forte. Adivinhem o que aconteceu? Mais uma ótima defesa do goleiro tricolor.

O mesmo Kim ainda perdeu ótima chance ao cabecear, livre, para fora aos seis minutos. E para completar a sequência de milagres, Cavalieri pegou uma ótima cobrança de falta de Martinez aos 12.

E a mesma teoria de quem não faz leva aplicada no primeiro tempo castigou os nordestinos. Deco, em um momento de descuido de Elicarlos, fez ótimo lançamento para Jean na direita. O volante chutou em cima de Felipe e no rebote, o iluminado Samuel marcou pela segunda vez na partida. Foi também seu terceiro gol no Brasileiro-2012, o que lhe dá o posto de artilheiro do Flu na competição até o momento.

O gol foi uma ducha de água fria no Timbu. A torcida começou a deixar os Aflitos aos 35 minutos do segundo tempo, com um coro de "Olé" puxado pelos torcedores do Flu, enquanto o time fazia o tempo correr. Liderança provisória e torcida contra Vasco e por um empate entre Grêmio e Atlético-MG para se manter na ponta da tabela ao final da rodada.

FICHA TÉCNICA

NÁUTICO 0 X 2 FLUMINENSE

NÁUTICO: Felipe; Alessandro, Ronaldo Alves, Márcio Rosário e Lúcio (Breitner 40'/2ºT); Elicarlos, Derley, Martinez e Souza (Cleverson 21'/2ºT); Rhayner e Kim (Romero 28'/2ºT) - Técnico: Alexandre Gallo.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace - Intervalo), Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho e Jean; Wágner (Valencia 18'/2ºT), Deco (Thiago Neves 28'/2ºT) e Wellington Nem; Samuel - Técnico: Abel Braga.

Local: Estádio dos Aflitos, Recife (PE)
Data-Hora: 30/6/2012 - 16h20 (Horário de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Pedro Santos de Araújo (AL)
Renda e público: Não divulgado
Cartões amarelos: Martinez e Lúcio (NAU); Deco e Jean (FLU)
Gols: Samuel 30'/1ºT (0-1) e 26'/2ºT (0-2)





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Brasileiro Série A 2012: São Paulo bate líder Cruzeiro e vence 1ª fora


Sob o comando do interino Milton Cruz, Tricolor tirou invencibilidade da Raposa em jogo eletrizante no Independência


A saída de Emerson Leão, ao menos aparentemente, fez bem ao São Paulo. Sob o comando do interino Milton Cruz, o Tricolor demonstrou muita vontade em campo e venceu o agora ex-líder Cruzeiro por 3 a 2 em jogo eletrizante neste sábado, no Independência, pela sétima rodada do Brasileirão. Foi o primeiro triunfo da equipe fora de casa na competição.

Com a vitória, o São Paulo chegou aos 12 pontos e assumiu a sexta posição da tabela. Já a Raposa, que perdeu sua invencibilidade no Brasileirão, caiu para a vice-liderança, com 14.

O primeiro tempo pode ser adjetivado como emocionante. Em apenas quatro minutos, os times marcaram três gols. O Tricolor foi quem inaugurou o placar com Luis Fabiano e, dois minutos depois, viu Rafael Donato empatar para a Raposa. Aos 15, Lucas recolocou o Tricolor em vantagem.

No segundo tempo, Jadson marcou o terceiro gol do São Paulo, ainda aos 3 minutos. Cinco minutos depois, novamente Rafael Donato diminuiu a vantagem dos visitantes. Luis Fabiano, de pênalti, ainda teve a chance de marcar o quarto gol, porém, parou na defesa do goleiro Fábio.

Na próxima rodada, o Cruzeiro mede força contra o Internacional, sábado, às 18h30, no Beira Rio. Já o São Paulo recebe o Coritiba - adversário que o eliminou da Copa do Brasil -, domingo, às 16h, no Morumbi.

O jogo

Nem de longe o São Paulo parece ser o mesmo dos tempos de Emerson Leão. Com nova postura tática em campo, o Tricolor protagonizou um duelo pra lá de emocionante com o Cruzeiro, durante o primeiro tempo. O saldo? Três gols em apenas quatro minutos.

Apesar da fragilidade da defesa com Rhodolfo, João Filipe e Edson Silva - os dois últimos promovidos à titularidade para atuar no 3-5-2 -, o São Paulo ganhou força no meio campo com Maicon e na lateral direita com Douglas.

A força então foi exibida pelo Tricolor logo aos 5 minutos. Em um contra-ataque, Cortez recebeu pela direita e cruzou rasteiro para Jadson. O camisa 10 mandou muito perto da trave direita do goleiro Fábio e quase marcou no estádio Independência.

Mas se a bola de Jadson teimou em não entrar, Luis Fabiano fez questão de ensinar o caminho que ela deveria fazer. Aos 11, depois de uma belíssima jogada de Douglas pela direita, o lateral tocou para Fabuloso, que só teve o trabalho de mandar para o fundo das redes.

O Cruzeiro, no entanto, não se abateu e também quis mostrar ao São Paulo que estava ligada no jogo. Dois minutos depois, Rafael Donato, o mesmo que falou no gol de Luis Fabiano, se redimiu e, de cabeça, marcou o gol de empate da Raposa.

Foi então que Lucas apareceu para recolocar o São Paulo à frente do placar novamente. Aos 15, Luis Fabiano, na raça, se livrou de três defensores e caiu. Na sequência, o oportunista camisa 7 ficou com a bola e tocou na saída do goleiro Fábio.

E como se a desvantagem não bastasse, o técnico Celso Roth perdeu Fabinho. Aos 31 minutos, o jogador teve de ser substituído por Souza, devido às dores na panturrilha. A Raposa então mudou a forma de jogar e aproximou Montillo do atacante Wellington Paulista.

Depois foi a vez do interino Milton Cruz perder Rhodolfo. O zagueiro sentiu dores na coxa esquerda e saiu para a entrada de Paulo Miranda. O treinador preferiu manter o esquema tático.

Na volta do segundo tempo, aquele mesmo Jadson que havia perdido o gol no início do primeiro tempo, marcou o terceiro do Tricolor. Aos 3 minutos, Maicon tocou para o Cortez, que parou nas mãos de Fábio. No rebote, Jadson não desperdiçou e ampliou a vantagem do São Paulo.

E lembra da fragilidade da defesa do São Paulo? Ela foi a responsável pelo segundo gol do Cruzeiro e segundo do defensor Rafael Donato. Aos 8, após cobrança de escanteio pela direita, Léo desviou de cabeça, e Rafael Donato, também de cabeça, marcou.

O São Paulo ainda teve a chance de marcar o quarto gol, entretanto, Fábio evitou uma goleada dos visitantes. Aos 18, Lucas foi derrubado dentro da área por Souza e Luis Fabiano foi para a cobrança de pênalti. Fabuloso chutou no lado direito do goleiro, que foi buscar.

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO (2): Fábio; Léo, Victorino, Rafael Donato e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Wallyson 11'/2T), Tinga (Willian Magrão 34'/2T) e Montillo; Fabinho (Souza 31'/1T) e Wellington Paulista. Técnico: Celso Roth

SÃO PAULO (3): Denis, João Filipe, Rhodolfo (Paulo Miranda 38'/1T) e Edson Silva; Douglas, Denilson, Maicon, Jadson (Cícero 21'/2T) e Cortez; Lucas (Casemiro 36'/2T) e Luis Fabiano. Técnico: Milton Cruz

Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data/ hora: 30/06 - 16h20
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Rodrigo Pereira Joia
Renda/ público: R$ 605.095/ 17.695
Cartões amarelos: Denilson, Luis Fabiano, Douglas e Denis (SPO); Weelington Paulista e Willian Magrão (CRU)
Cartões vermelhos: -
Gols: Luis Fabiano 11'/1T (0-1); Rafael Donato 13'/1T (1-1); Lucas 15'/1T (1-2); Jadson 3'/2T (1-3); Rafael Donato 8'/2T (2-3)




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Brasileiro Série B 2012: Atlético-PR empata com o Bragantino na estreia de Jorginho e flerta com rebaixamento



O Atlético-PR flerta com a zona do rebaixamento da Série B e nem a mudança de técnico provocou uma reação. Na estreia do técnico Jorginho, a equipe não saiu de um 0 a 0 com o Bragantino, neste sábado, e segue em situação complicada no torneio.
O time completa um mês sem vencer. A última vitória foi em 1º de junho quando derrotou o Grêmio Barueri por 3 a 0. Na sequência, perdeu para CRB e Ceará e empatou com o Goiás.
Os resultados recentes deixam a equipe na 14ª colocação com oito pontos ao lado justamente do Bragantino (15º) que tem a mesma pontuação. Os times têm apenas um ponto a mais que o Guarani, primeiro da zona da degola.
O reflexo da má fase foi sentido na diretoria do Furacão e causou a demissão do diretor de futebol, Sandro Orlandelli, na última sexta-feira.  O técnico Ricardo Drubscky, que havia substituído o uruguaio Juan Carrasco, também deixou o cargo após somente duas semanas de trabalho. Campeão da Série B pela Lusa no ano passado, Jorginho foi anunciado na quinta-feira e já comandou o time neste sábado, mesmo sem ter muito conhecimento dos atletas.
Atlético-PR e Bragantino fizeram um primeiro tempo equilibrado com domínio dos donos da casa. O time rubro-negro tomou a iniciativa e as ações ofensivas do jogo e explorou as jogadas pela ponta direita com o lateral-direito Gabriel Marques.
O Furacão apostava ainda na boa atuação de Pablo que dominou o setor de criação e quase marcou um belo gol, mas a bola acertou a trave. Já o Bragantino tentava sair nos contra-ataques e explorava também as bolas paradas com o armador Fernando Gabriel.
No segundo tempo, o Atlético foi mais agressivo e trabalhou bastante a bola no campo de ataque. A equipe pressionava e obrigava o Bragantino a recuar e se encolher na defesa. O Furacão teve várias chances com o zagueiro Cleverson, Manoel e Tiago Aidan. No entanto, não aproveitou as oportunidades e o resultado se manteve inalterado.




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Brasileiro Série B 2012: Com camisa alvinegra, Vitória bate Avaí e abre vantagem sobre concorrentes diretos



Com uma atuação segura, o Vitória venceu o Avaí por 2 a 0 neste sábado, no Barradão, pela oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e abriu vantagens sobre os concorrentes diretos na luta pelo acesso. Pedro Ken e Mineiro fizeram os gols da partida.

Na próxima rodada, o Avaí recebe o ASA, sexta, às 21h, na Ressacada. Já o Vitória, visita o ABC, sábado, às 16h20, no Frasqueirão.

Por conta de uma campanha promovendo a doação de sangue, o Vitória entrou em campo com uma camisa listrada nas cores preta e branca. A cor vermelha foi retirada e poderá voltar ao uniforme na medida que os torcedores avançarem com as doações.
Jogando em casa, o Vitória iniciou a partida tentando impor um ritmo forte para abrir o placar nos primeiros minutos. Com uma boa atuação dos meias Marquinhos e Pedro Ken, os baianos armaram bons lances de gol e quase saíram na frente. O primeiro chegou a ter ótima chance, aos sete, ao finalizar em cima de Diego.

Mesmo com mais posse de bola, o time rubro-negro passou a deixar alguns espaços em sua defesa e o Avaí chegou a equilibrar a partida. A resposta aconteceu, aos 21, quando Cássio acertou a trave de Douglas. No minuto seguinte, foi a vez de Diogo Acosta perder na frente do goleiro do time baiano. Entretanto, o primeiro tempo acabou mesmo sem gols.
O time baiano começou melhor o segundo tempo e passou a criar jogadas mais consistentes. Marquinhos chegou a perder boa chance, aos 14, ao finalizar por cima da meta adversário. O gol, porém, acabou saindo em um forte chute de Pedro Ken, aos 29. Após boa troca de passes na frente, o meia recebeu de Neto Baiano e acertou o canto de Diego.
Os catarinenses ainda tentaram reagir e tiveram um gol anulado pela arbitragem, aos 37. Entretanto, isso não mexeu com o Vitória que acabaram ampliando a vantagem, aos 44, com Mineiro. O jogador, que tinha entrado no lugar de Marquinhos minutos antes recebeu na área e finalizou na saída de Diego para fazer 2 a 0 e dar números finais ao jogo.




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Brasileiro - Série B 2012: São Caetano sai atrás, mas empata e consegue manter série de seis jogos sem derrotas


O São Caetano empatou com o Paraná por 1 a 1 neste sábado no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano. O jogo pela oitava rodada marcou o choque entre duas equipes em ascensão na Série B. Com o resultado, ambos ficaram com 12 pontos, próximo ao G-4. O Azulão não perde há cinco rodadas.
O jogo começou com domínio do Paraná, que ocupava os espaços deixados pelo time do ABC e pressionava o adversário. Logo aos 6min, Wellington aproveitou uma bola rebatida pela defesa rival e fez um golaço.
 
Na frente do placar, o Paraná tocava bem a bola e controlava as ações no meio de campo. Após os 20min, no entanto, o São Caetano passou a equilibrar o jogo e chegar à meta rival com perigo. Sem pensar em perder pontos jogando em casa, o Azulão usava as laterais para chegar ao ataque.
 
Aos 35min, o atacante Wendel quase aumentou o placar para o tricolor paranaense. Mas foi o São Caetano que chegou ao empate, aos 43min, após uma bobeira da defesa do Paraná, Diego cruzou e Leandrão aproveitou para deixar o jogo 1 a 1.
 
No segundo tempo, o jogo voltou eletrizante, com boas chances para os dois lados e um ligeiro domínio do São Caetano. Aos 11min, Arthur, do Paraná, tentou um drible, a bola bateu na mão do zagueiro e o árbitro interpretou que não foi pênalti.  Em seguida, aos 15min, o São Caetano fez duas substituições: saíram Eder e Leandrão para entrar Pedro Carmona e Somália.
 
A alteração deixou o Azulão mais ofensivo.  Aos 25min, Diego cruzou, Somália desviou e a zaga conseguiu afastar. Em um jogo aberto, o São Caetano dominava as ações e o Paraná buscava os contra-ataques.
 
Aos 34min, o São Caetano ficou muito perto da vitória. A defesa do Paraná voltou a marcar bobeira, Danielzinho aproveitou, bateu na saída do goleiro e a bola explodiu no travessão.




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De dono de restaurante a presidente de clube: veja por onde andam os pentacampeões do mundo dez anos depois

Marcos, Dida, Rogério Ceni; Lúcio, Roque Júnior, Edmilson, Anderson Polga; Cafu, Roberto Carlos, Belletti, Júnior; Gilberto Silva, Kléberson, Vampeta; Ricardinho, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Juninho Paulista; Rivaldo, Ronaldo, Denílson, Luizão e Edílson. No comando, o técnico Luiz Felipe Scolari.

Era esse o grupo de 23 jogadores que levaram o Brasil à conquista do pentacampeonato mundial em 2002, na disputa da Copa do Mundo, na Coréia do Sul e no Japão. Dentre esses nomes, uma década mais tarde, apenas dez seguem sua carreira como jogador, enquanto os outros 13 já penduraram as chuteiras.

Dos onze atletas que entraram em campo, naquele 30 de junho de 2002, e superaram a Alemanha por 2 a 0, garantindo o pentacampeonato para a seleção brasileira, seis ainda seguem em atividade: Lúcio, Gilberto Silva, Kléberson, Roberto Carlos, Ronaldinho e Rivaldo. Completando o time, Marcos, Edmílson, Roque Júnior, Cafu e Ronaldo já se aposentaram.

O mais curioso é que entre os 13 aposentados, apenas um exerce uma nova profissão não relacionada ao futebol. O lateral-esquerdo Júnior, reserva imediato de Roberto Carlos na conquista do penta, atualmente é sócio-proprietário, ao lado da esposa e de um amigo, de um restaraunte em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Agência Estado
Time do penta em 2002 perfilado para a final contra a Alemanha
Time do penta em 2002 perfilado para a final contra a Alemanha

Confira o que fizeram e o que estão fazendo todos os 23 campeões mundiais pelo Brasil:

GOLEIROS

Marcos (38 anos): ‘embaixador’ do Palmeiras
Um dos destaques brasileiros na conquista do pentacampeonato, Marcos mostrou-se em grande fase todas as vezes que foi exigido na Copa do Mundo de 2002. Tido por muitos como o melhor goleiro daquele Mundial, acabou vendo Oliver Kahn, da Alemanha, ficar com o posto. Dez anos depois do título, o goleiro do penta se aposentou no início de 2012, encerrando a carreira no clube que defendeu durante toda a vida, o Palmeiras. É o único goleiro presente no penta que já pendurou as luvas. Atualmente, atua como ‘embaixador’ do time alviverde, em eventos publicitários.

Dida (38 anos): em atividade, na Portuguesa
Além da experiência de ter composto o grupo da Copa do Mundo de 1998, Dida trazia na bagagem duas conquistas naquele ano de 2002, com a camisa do Corinthians. Apesar da boa fase vivida no Brasil, o goleiro não conseguiu ganhar a vaga do titular absoluto, Marcos. Mesmo sem ter jogado o Mundial, após a disputa na Coréia e no Japão, voltou ao Milan, onde permaneceria por mais oito anos. Em 2010, deu adeus ao clube italiano e permaneceu sem jogar, aumentando os rumores de sua aposentadoria. Em 2012, o camisa 12 do penta retornou aos gramados, vestindo a camisa da Portuguesa, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Em sua estreia, vitória lusa sobre o São Paulo, por 1 a 0.

Rogério Ceni (39 anos): em atividade, no São Paulo
Um dos maiores ícones da história do São Paulo, Rogério Ceni nunca conseguiu repetir as grandes atuações que o consagraram na seleção brasileira. Apesar de ter sido titular em cinco jogos das eliminatórias, o goleiro chegou para a disputa da Copa do Mundo apenas como a terceira opção para a função e, assim como Dida, não teve chance para desbancar a grande fase vivida por Marcos. Uma década depois, Ceni segue vestindo a camisa do clube onde é ídolo, no entanto, sofre um momento inusitado em sua carreira. Sempre regular, o goleiro passou por uma cirurgia no ombro e está afastado dos gramados desde o início de 2012.


ZAGUEIROS

Lúcio (34 anos): em atividade, sem clube

Convocado para sua primeira Copa do Mundo, Lúcio chegou para o Mundial de 2002 colhendo os louros de ter sido eleito o melhor jogador do Campeonato Alemão na temporada e de ter marcado o gol de seu time, o Bayer Leverkusen, na derrota da final da Uefa Champions League, para o Real Madrid. Em alta, o zagueiro foi titular em todas as partidas do Brasil, mas uma falha nas quartas de final, diante da Inglaterra, quase custou a classificação da seleção. Dez anos mais tarde, o zagueiro teve seu contrato rescindido com a Internazionale de Milão na sexta-feira (29). Segundo especulações, o jogador deve acertar sua ida para o futebol turco.

Roque Júnior (39 anos): diretor do Primeira Camisa
Um dos zagueiros mais questionados entre os titulares de Luiz Felipe Scolari, Roque Júnior fez uma Copa do Mundo bastante segura, em 2002. Poupado em apenas um dos jogos da campanha – contra a Costa Rica, quando o Brasil já estava classificado na primeira fase – o jogador acabou sendo o líder do trio defensivo brasileiro. Após a conquista do pentacampeonato, disputou mais uma temporada pelo Milan e foi emprestado para o Leeds, da Inglaterra, e posteriormente para o Siena, retornando a Itália. Ainda passou pelo futebol alemão, árabe, retornou ao Brasil para jogar pelo Palmeiras e encerrou a carreira no Ituano. Atualmente, o ex-zagueiro é diretor do Primeira Camisa, clube fundado por ele e voltado para revelar jovens jogadores.

Edmilson (35 anos): atuando na ‘Fundação Edmilson’, em Taquaritinga-SP
Após a estreia na Copa do Mundo, contra a Turquia, Edmilson foi o único titular a deixar o time na segunda partida. No terceiro duelo, no entanto, o até então jogador do Lyon ganhou nova chance e não desperdiçou. Na goleada por 5 a 2 contra a Costa Rica, marcou um golaço de bicicleta e não saiu mais trio defensivo do time até a conquista sobre a Alemanha. Após o penta, chegou a vestir a camisa do Barcelona. Posteriormente, passou por Villarreal, Palmeiras e Zaragoza, até uma breve passagem pelo Ceará, onde encerrou a carreira, no início de 2012. Atualmente se dedica a ‘Fundação Edmilson’, fundada por ele em 2006, que atende crianças na cidade de Taquaritinga, em São Paulo, onde o ex-jogador nasceu.

Anderson Polga (33 anos): em atividade, sem clube
Uma das apostas de Felipão na lista, Anderson Polga ganhou uma chance entre os titulares na segunda partida da seleção no Mundial. Seguro, o zagueiro voltou a figurar entre os onze iniciais no duelo seguinte, mas não foi tão bem. Mesmo na reserva, Polga se viu valorizado após a conquista do penta e, em 2003, trocou o Grêmio pelo Sporting. Em Portugal, virou ídolo, disputando mais de 300 partidas com a camisa do clube. No início de 2012, no entanto, chegou ao fim sua trajetória no José Alvalade. Sem clube, o zagueiro é constantemente especulado em clubes brasileiros, mas seu futuro segue indefinido. Em sua despedida do Sporting, Polga deixou claro que ainda não quer se aposentar.

LATERAIS

Cafu (42 anos): atuando na ‘Fundação Cafu’, no Jardim Irene, em São Paulo

Campeão do mundo em 1994, coube a Cafu a tarefa de levantar a taça em 2002, após o corte do até então capitão, Emerson. Além disso, o jogador pôde comemorar naquele Mundial a inédita marca de ter disputado três finais de Copa do Mundo – em seu caso, em sequência. Um dos mais experientes do grupo pentacampeão, Cafu foi o primeiro a se aposentar. Após o título no Japão, o lateral-direito se transferiu da Roma para o Milan, onde permaneceria até 2008. A despedida aconteceu na vitória rossonera, por 4 a 1, sobre a Udinese, com direito a um gol do brasileiro. Depois disso, teve seu retorno especulado para Palmeiras e São Paulo - clubes que defendeu na década de 90 -, mas optou mesmo por pendurar as chuteiras. Dez anos depois, atua com a ‘Fundação Cafu’, no Jardim Irene, periferia da cidade de São Paulo. O bairro foi imortalizado pelo lateral no momento de erguer a taça em 2002. Em sua camisa, Cafu demonstrou seu carinho pelo lugar onde nasceu com a inscrição ‘100% Jardim Irene’.

Roberto Carlos (39 anos): jogador e dirigente do Anzhi Makhachkala
Remanescente da perda do título mundial em 98, Roberto Carlos foi titular absoluto da conquista do pentacampeonato – tendo sido poupado apenas da partida contra a Costa Rica. Em 2002, o lateral marcou seu único gol em Copas do Mundo, na goleada por 4 a 0, sobre a China. Tento marcado em sua grande arma: uma bomba de perna esquerda, em cobrança de falta. Após o título na Coréia e no Japão, Roberto Carlos ainda teve presente em 2006, mas foi bastante criticado após a eliminação para a França. Após deixar o Real Madrid, onde fez história, vestiu a camisa do Fenerbahce, da Turquia, e voltou ao Brasil para jogar pelo Corinthians, até se transferir para o Anzhi Makhachkala, da Rússia, em 2011. Com contrato de dois anos, o lateral segue como jogador, no entanto, divide-se como dirigente do time russo.

Belletti (36 anos): faz curso para se tornar treinador
A participação de Belletti em campo na Copa do Mundo de 2002 se resume a alguns minutos na semifinal contra a Turquia, quando entrou no lugar de Kléberson, como volante – posição em que começou a carreira. Duas temporadas após o pentacampeonato, o jogador trocou o Villarreal pelo Barcelona, onde entrou para a história ao anotar o gol do título da Champions League para o clube catalão, em 2006. Depois disso, jogou pelo Chelsea e teve breves passagens por Fluminense e Ceará. No clube do Nordeste, sequer entrou em campo e, por lá, encerrou a carreira. Atualmente, Belletti faz um curso para virar treinador, e chegou a ter um ‘estágio’ com Cuca, no Atlético-MG. Esporadicamente, aparece também como comentarista em programas esportivos.

Júnior (39 anos): sócio-proprietário do restaurante Mes Amis
Substituto imediato de Roberto Carlos, Júnior teve sua chance em 2002 na partida contra a Costa Rica e teve boa atuação. O lateral-esquerdo deixou a sua marca, anotando o quinto gol brasileiro na goleada e aquele que seria seu único tento com a camisa verde-amarela. Após o penta, o jogador passou por São Paulo, Atlético-MG e Goiás, no futebol brasileiro. Com a camisa esmeraldina, encerrou a carreira em 2010. Hoje, Júnior é empresário do setor gastronômico, sendo sócio-proprietário, ao lado da esposa e um amigo, do restaurante Mes Amis, em Belo Horizonte.

VOLANTES
Gilberto Silva (35 anos): em atividade, no Grêmio
As boas atuações com a camisa do Atlético-MG fizeram com que Gilberto Silva ganhasse uma chance na seleção um ano antes da disputa da Copa do Mundo. Na Coréia e no Japão, foi titular absoluto em todas as partidas. Seu melhor momento foi na semifinal contra a Turquia, quando deu a assistência para o gol solitário de Ronaldo. Após o penta se transferiu para o Arsenal e só deixou a Inglaterra, em 2009, rumo ao Panathinaikos, da Grécia. No segundo semestre de 2011, retornou ao Brasil e veste até hoje a camisa do Grêmio, ora atuando como volante, ora como zagueiro.

Kléberson (33 anos): em atividade, no Bahia
Tido por muitos como surpresa na convocação, Kléberson iniciou três partidas como titular em 2002. “Apenas” as três mais importantes: nas quartas de final, contra a Inglaterra, na semifinal, contra a Turquia, e na grande decisão contra a Alemanha. O volante correspondeu às expectativas e saiu valorizado do Mundial. Em 2003, trocou o Atlético-PR pelo Manchester United. Jogou também pelo Besikitas e Flamengo, até acertar seu retorno, por empréstimo, ao time que o projetou. Há dois dias, o pentacampeão se transferiu para o Bahia e vive a expectativa de fazer sua estreia.

Vampeta (38 anos): dirigente do Grêmio Osasco-SP e comentarista esportivo
Em 2002, Vampeta acabou ficando conhecido pelas cambalhotas que deu em Brasília, na comemoração pelo pentacampeonato, ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Em campo, jogou apenas alguns minutos na estreia contra a Turquia, após sair do banco. Um dos jogadores mais descontraídos daquele elenco, curiosamente, Vampeta é, ao lado de Ricardinho, um dos únicos que seguiu carreira pós-aposentadoria como treinador. Como jogador, encerrou as atividades em 2008, após uma breve passagem pelo Juventus, da Móoca. Iniciou como técnico, em 2008, no Nacional-SP e comandou também o Grêmio Osasco, da segunda divisão paulista. Atualmente, é dirigente do clube e comentarista esportivo na 'TV Gazeta'.

MEIAS
Ricardinho (36 anos): técnico do Paraná
Quando Luiz Felipe Scolari anunciou os convocados para a Copa do Mundo de 2002, Ricardinho não estava entre os 23 nomes que viajariam para o Oriente. No entanto, a contusão de Emerson, as vésperas da estreia no Mundial, fez com que o então meia do Corinthians fosse chamado às pressas. No Mundial, não começou nenhuma partida como titular, mas apareceu como opção em quatro delas. Após a conquista do penta, Ricardinho trocou o time alvinegro pelo rival São Paulo, mas não teve sucesso. Depois disso, teve passagens por seis clubes, até se aposentar com a camisa do Bahia, na última temporada. No início de 2012, assumiu o comando técnico do clube que o revelou, o Paraná, com a missão de tirar o time da segunda divisão estadual.

Ronaldinho Gaúcho (32 anos): em atividade, no Atlético Mineiro
Ainda no Paris Saint-Germain, há dez anos atrás, Ronaldinho Gaúcho já esbanjava talento, mas foi convocado por Felipão ainda na condição de coadjuvante. Contudo, nas quartas de finais, contra a Inglaterra, com o jogo empatado, em 1 a 1, Gaúcho decidiu o jogo com uma cobrança de falta precisa, de longe, surpreendendo o goleiro Seaman. Minutos mais tarde, porém, demonstrou a inexperiência de seus 22 anos e acabou expulso em lance bobo. Depois do penta, foi eleito duas vezes melhor do mundo pela Fifa, com a camisa do Barcelona, e atualmente comanda o meio-campo do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro.

Kaká (30 anos): em atividade, no Real Madrid
Com 20 anos, Kaká foi convocado para a Copa do Mundo apenas como uma promessa. Tímido, o jogador fez sua estreia com a camisa verde-amarela já no ano do Mundial e, na Coreia e no Japão, jogou apenas 19 minutos, no duelo contra a Costa Rica. Sua participação poderia ter sido um pouco maior, no entanto, quando Felipão chamou o jovem para entrar nos minutos finais da decisão contra a Alemanha já era tarde demais, e o apito final veio com Kaká aguardando sua entrada à beira do gramado. Dez anos depois, o meio-campo é o único dos pentacampeões que segue jogando em um dos grandes centros europeus. No entanto, em baixa no Real Madrid, muito se especula sobre sua saída do futebol espanhol.

Juninho Paulista (39 anos): presidente do Ituano-SP
Após sofrer a decepção de ficar fora da Copa do Mundo de 1998, em virtude de uma grave lesão, Juninho Paulista foi convocado por Felipão para viajar ao Oriente mesmo sem viver grande fase no Flamengo. No Mundial, foi titular em todos os jogos até as quartas de final, quando perdeu espaço para Kléberson. Apesar disso, o jogador demonstrou grande aplicação tática já que teve que atuar mais defensivamente, com o Brasil contando com apenas um volante. Após o pentacampeonato, passou pelo futebol inglês, escocês e até australiano até desembarcar no Ituano, de São Paulo, onde havia iniciado a carreira, em 2003. No interior paulista, se dividiu entre presidente e jogador e salvou o time do rebaixamento no Estadual. Se aposentou oficialmente em 2010 e segue apenas como dirigente.

ATACANTES
Rivaldo (40 anos): em atividade, no Kabuscorp, de Angola
Ao lado de Ronaldo, Rivaldo foi um dos grandes nomes do pentacampeonato mundial. Presente em todos os jogos e autor de cinco gols, o jogador superou as críticas que vinha sofrendo nas eliminatórias e foi decisivo - com participação nos dois gols do título. Pós-2002, no entanto, não conseguiu repetir as boas atuações no Milan e no Cruzeiro, e se aventurou no futebol grego e uzbeque, até voltar ao São Paulo, em 2011. Sem conseguir estabelecer uma sequência se tranferiu para o futebol de Angola, para vestir a camisa do Kabuscorp, e se tornou uma das contratações mais caras do continente. No campeonato nacional, o time de Rivaldo ocupa a quinta colocação, entre 16 equipes participantes.
Ronaldo (35 anos): empresário e membro do COL para a Copa do Mundo-14Ronaldo foi, sem dúvidas, a maior história do pentacampeonato mundial. Apontado por muitos como acabado para o futebol, após duas graves lesões, o jogador deu sua respostas no gramados orientais e passou em branco em apenas uma oportunidade naquela Copa do Mundo - nas quartas de final, contra a Inglaterra -, mas compensou com dois gols na decisão diante da Alemanha. Dez anos depois, após ter passado pelos maiores clubes do mundo como jogador, Ronaldo se dedica à agência '9ine', uma empresa de marketing esportivo responsável por gerenciar carreiras de esportistas, fundada pelo próprio ex-jogador. Além disso, é membro do Comitê Organizador Local (COL) para a Copa do Mundo de 2014.

Luizão (36 anos): empresário de atletas
Convocado para ser coadjuvante, Luizão acabou assumindo o papel de protagonista logo na estreia do Brasil na Copa do Mundo. O atacante, que havia sido fundamental na reta final das eliminatórias, entrou faltando pouco menos de 20 minutos na partida contra a Turquia, com o jogo empatado em 1 a 1. Aos 41 do segundo tempo, o jogador cavou um pênalti, após ser puxado fora da área. Luizão só voltou a campo em um novo encontro com a Turquia, mas acabou não dando a mesma ‘sorte’ e foi apenas figurante. Entre 2002 e 2009, passou por dez clubes e optou por encerrar a carreira naquele ano, após ter sido contratado pelo Rio Branco-SP. Uma década após o penta, Luizão atua como empresário de atletas.

Edílson (41 anos): apresenta um quadro de entrevista em uma TV baiana
Edílson começou como titular apenas uma partida na Copa do Mundo, mas apareceu como opção em outras duas. Com sua velocidade característica, fez bom trabalho, mas não chegou a se destacar na reta final do Mundial – entrou nas quartas e semifinal. Depois de 2002, passou por nove clubes, até voltar a seu estado natal, a Bahia. Em Salvador, defendeu o Vitória e o Bahia, onde encerrou a carreira em 2010. Aposentado, Edílson chegou a auxiliar alguns projetos musicais e atualmente tem um quadro esportivo na afiliada da Rede Globo na Bahia, a Rede Bahia.

Denílson (34 anos): comentarista esportivo
Apesar de ter aparecido em quase todos os jogos como opção na segunda etapa, Denílson acabou ficando marcado em 2002 por uma imagem no jogo da Turquia, nas semifinais. Com a bola dominada, o atacante foi cercado por quatro marcadores turcos, que o perseguiram pela ala direita. Após o Mundial passou por diversos clubes, chegando até a disputar uma partida por um time do Vietnã, em 2009. No ano seguinte, foi para o futebol grego, mas, sem atuar, preferiu encerrar a carreira. Atualmente é comentarista esportivo na ‘TV Bandeirantes’.

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Fonte: ESPN

Eurocopa 2012 - Presidente envia carta, italianos se emocionam e falam em 'supresa' na final

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enviou uma carta de incentivo à seleção do país na véspera da final da Eurocopa-2012 diante da Espanha, que será disputada neste domingo, em Kiev, na Ucrânia. O apoio foi bem recebido pelo elenco, que prometeu superação para tentar aprontar uma "supresa" para cima dos favoritos espanhóis. Ao falar do seu patriotismo o goleiro Gianluigi Buffon até se emocionou na entrevista coletiva deste sábado. 

O técnico Cesare Prandelli também falou da emoção que sentiu e agradeceu Napolitano pela carta enviada.

Reuters
Prandelli comanda treino da Itália antes da final da Euro
Prandelli comanda treino da Itália antes da final da Euro
"Li a carta e são palavras fantásticas, um apoio excelente, passei aos meu jogadores. A ideia de espírito de equipe, de determinação, de generosidade, essa é a mensagem para nós e para o país. Sentimos muito orgulho e espero cumprir o objetivo. Me sinto muto emocionado ao ler esta carta, podemos sentir que ele tem confiaça na gente", disse Prandelli, em entrevista coletiva no estádio Olímpico de Kieb.

O goleiro Buffon seguiu a linha do treinador e falou sobre o orgulho de defender a seleção italiana, chegando até a se emocionar durante uma resposta sobre o assunto.

"Canto o hino com muita emoção, é verdade. Para mim representa muito jogar pela Itália. Perdi meus avós, isso é um reconhecimento que dou a eles", afirmou Buffon, que compeltou.

"A Espanha é favorita, está trabalhando assim há quatro anos, tem troféus tem confiança, talento. A Itália é uma supresa nesse torneio para falar a verdade, e esperamos fazer uma surpresa também na final".



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Fonte: ESPN

Em nova fase, São Paulo encara o líder Cruzeiro


Cruzeiro e São Paulo fazem uma temporada que teve, para ambos, grandes sequências de vitórias e frustrações em fases decisivas que custaram o emprego de seus técnicos. O que falta para ambos é estabilidade para ascender. E o confronto direto entre os dois às 16h20 (de Brasília) deste sábado, no Independência, pelo Brasileiro, é decisivo para uma subida na montanha-russa que 2012 tem sido para as equipes.

A equipe celeste é quem está mais próxima da guinada. Na última rodada, o time de Celso Roth venceu o Vasco em São Januário e ficou com a liderança da liga nacional, mais um bom momento no ano em que o clube chegou a acumular nove vitórias seguidas entre Copa do Brasil e Campeonato Mineiro. As quedas precoces nos torneios, entretanto, geraram a saída do técnico Vagner Mancini.

O clube tricolor, por sua vez, igualou entre março e abril o recorde de triunfos consecutivos da história do clube (11), número esquecido com as traumáticas eliminações em semifinais do Paulista e da Copa do Brasil. Em Belo Horizonte, será a primeira partida desde a demissão de Emerson Leão. E a chance de melhorar a campanha no Brasileiro – o time tem 50% de aproveitamento, com nove pontos que o colocam em oitavo lugar.

“Temos que jogar para vencer. O Cruzeiro também não estava muito bem na primeira fase do ano e agora está muito bem, pode ser a mesma coisa com a nossa equipe. Começamos mal o ano, mas podemos terminar bem”, comparou Rhodolfo, usando o adversário deste fim de semana como um espelho.

Diante da forte marcação implantada por Celso Roth com três volantes no meio-campo e o zagueiro Léo na lateral direita, Milton Cruz reassume o São Paulo interinamente com a volta do 3-5-2. O coordenador técnico sacou Paulo Miranda, Cícero e Casemiro, três dos principais alvos dos protestos da diretoria, e aposta em três ex-renegados: Edson Silva, João Filipe e Maicon.

Sem desfalques além dos machucados Rogério Ceni, Wellington, Fabrício e Cañete, o grupo quer provar sua grandeza em um duelo complicado. “Esse jogo é pedreira, pegaremos o líder do campeonato. O Cruzeiro fez um baita de um jogo contra uma equipe boa como a do Vasco. Mas somos um time grande e experiente também. Vamos tentar complicá-los na casa deles”, disse Edson Silva.

Só os três pontos afastam a crise do Morumbi. “Somos um time bom, de muita qualidade. Temos que nos conscientizar, cada um se doar um pouquinho mais dentro de campo, se ajudar um pouco mais. A situação é complicada, mas só os 11 podem reverter isso”, enfatizou Rhodolfo, que deixa a faixa de capitão para Luis Fabiano, de volta após cumprir suspensão na derrota para a Portuguesa.

Já o Cruzeiro, apesar de ser líder com 14 pontos, evita a empolgação. Celso Roth destaca que a campanha é boa, mas acredita que o time ainda evoluirá mais. O técnico lembra que o Brasileiro está apenas no começo e, por isso, a equipe tem que ir trabalhando semana a semana, passo a passo, e respeitando cada adversário, como o São Paulo, rival deste sábado.

“Ainda não estamos como gostaríamos e muito menos como o torcedor gostaria. Temos muitas coisas para fazer. Conseguimos quatro vitórias consecutivas, mas é pouco ainda. Vamos respeitar muito o São Paulo, uma bela equipe. Está em um momento de desequilíbrio, sabemos e respeitamos isso, mas que não influenciará em nada o seu rendimento. O São Paulo virá aqui e vai respeitar o Cruzeiro, mas o maior respeito que se pode ter com um adversário é ganhar dele”, declarou.

Para superar o time paulista, o Cruzeiro contará com o apoio da torcida que lotará o estádio Independência. Depois de muita confusão, longas filas em todos os postos de venda e lentidão na venda antecipada, os torcedores esgotaram todos os ingressos para ver o duelo que pode manter o time na liderança do Brasileiro.

Para essa partida, Celso Roth não poderá contar com o zagueiro Mateus, que recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória contra o Vasco e terá que cumprir suspensão. O novato Rafael Donato, ex-Bahia, foi escolhido para a vaga e vai estrear com a camisa do Cruzeiro. No meio-campo as dúvidas são entre William Magrão e Tinga, mistério que só será desfeito nos vestiários do Independência.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X SÃO PAULO

Local: 
Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) 
Data: 30 de junho de 2012, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília) 
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ) 
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (Fifa-RJ) e Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ) 
Assistentes adicionais: João Batista de Arruda e Wagner dos Santos Rosa (ambos do RJ)

CRUZEIRO: Fábio; Léo, Rafael Donato, Victorino e Everton; Leandro Guerreiro, Charles, Tinga (William Magrão) e Montillo; Fabinho e Wellington Paulista
Técnico: Celso Roth

SÃO PAULO: Denis; João Filipe, Rhodolfo e Edson Silva; Douglas, Denilson, Maicon, Jadson e Cortez; Lucas e Luis Fabiano
Técnico: Milton Cruz (interino)



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Com boa atuação de Sheilla, Brasil bate a Tailândia e segue na briga pelo título do Grand Prix



Depois de começar a fase final do Grand Prix tropeçando contra os Estados Unidos, a seleção feminina de vôlei engrenou na competição.  Na madrugada deste sábado, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães novamente fizeram um bom jogo e com facilidade venceram a Tailândia por 3 sets a 0, com parciais de 25-20, 25-23 e 25-14.

O triunfo contra as tailandeses foi o terceiro do Brasil nesta fase final do torneio e manteve o país na briga pelo título. A seleção encerra sua participação na competição neste domingo contra a Turquia e precisa torcer por um tropeço das norte-americanas contra a China para conseguir a conquista.

NÚMEROS DO BRASIL:

  • 15

    Pontos de bloqueio
    anotou o Brasil
  • 15

    Pontos
    fez Sheilla
  • 11

    Pontos
    marcou Fernanda Garay
    A oposto Sheilla foi um dos destaques do Brasil no triunfo contra a Tailândia. A jogadora terminou a partida como a maior pontuadora do jogo com 15 acertos e elogiou as rivais.

    “O time jogou bem. A Tailândia é um adversário complicado. Nos mantivemos concentradas durante todo o confronto. Tivemos dificuldade com o saque delas no início do jogo, mas ao longo do confronto nosso saque e bloqueio funcionaram”, comemorou.

    Para o duelo desta madrugada, Zé Roberto manteve o mesmo time que atropelou Cuba na sexta-feira. Com isso, Fernandinha, Adenízia e Fernanda Garay novamente começaram a partida como titulares.

    Apesar disso, o Brasil não iniciou bem o jogo e viu as adversárias largarem na frente do placar impulsionadas principalmente pela boa consistência defensiva. Porém, a eficiência de Fernanda Garay e Sheilla recolocaram a seleção no jogo. Após virar para 18 a 17, a equipe de Zé Roberto não deu mais chances para as rivais e fechou o 1º set em 25 a 20.

    O 2º set começou mais tranquilo para as brasileiras. O time aproveitou a superioridade pelo alto e teve o bloqueio como principal armar para passar pelo volume de jogo da Tailândia. No fim, vitória do Brasil na parcial por 25 a 23.

    Já o 3º set foi praticamente decidido logo no início em um contra-ataque. Depois de boa disputa de bolas, a levantadora Fernandinha conseguiu o ponto para o Brasil, que abriu 10 a 7 e só teve o trabalho de administrar a vantagem. Com saque e bloqueio eficientes, a seleção brasileira fechou a parcial em 25 a 14 e decretou a vitória no duelo.

    Postado por Juarez Alves
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    Fonte: Uol Esporte

    Seleção de handebol encerra preparação no Brasil com nova vitória e convocação final




    A seleção brasileira feminina de handebol fechou em alto estilo sua preparação em solo nacional para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Nesta sexta-feira, a equipe venceu Cuba por 33 a 24 (17 a 11 no primeiro tempo) e somou seu terceiro triunfo consecutivo em três jogos contra o combinado caribenho.

    JOGOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL NA 1ª FASE EM LONDRES

    28/07 - sábado
    10h30 - Croácia x Brasil
    30/07 - segunda
    15h30 - Brasil x Montenegro
    01/08 - quarta
    12h15 - Reino Unido x Brasil
    03/08 - sexta
    12h15 - Rússia x Brasil
    05/08 - domingo
    07h15 - Brasil x Angola
    Encerrando o ciclo preparatório no Brasil, o técnico Morten Soubak anunciou, logo após a partida desta sexta, a convocação final do time para a Olimpíada. Ao todo, 14 atletas foram chamadas, das 18 que vinham treinando e participando dos jogos amistosos.
    "Definir o grupo é a coisa mais difícil que pode haver para um técnico. Ainda mais que para as competições da Federação Internacional é permitido levar 16 jogadoras, mas para as Olimpíadas só podemos ir com 14”, afirmou Soubak. “Já sabíamos disso desde o ano passado e, por isso, também optamos por jogar os amistosos que fizemos com 14 atletas relacionadas para cada partida, fazendo um rodízio entre as convocadas”.
    A convocação é praticamente a mesma do Mundial de 2010. A única mudança é a entrada da goleira Mayssa no lugar de Bárbara.
    Agora, as jogadoras foram dispensadas para um período de folga e se reapresentam no próximo dia 11, quando o grupo embarca para a Alemanha e depois para a Holanda visando à aclimatação para os Jogos.
    Em Londres, o Brasil integrará o Grupo A ao lado de Rússia, Angola, Croácia, Reino Unido e Montenegro. As croatas serão as adversárias da estreia, no dia 28 de julho, às 10h30 (horário de Brasília).
    Confira abaixo a convocação completa da seleção brasileira para a Olimpíada:
    Goleiras: Chana e Mayssa
    Armadoras-direitas: Deonise, Fran e Silvia
    Armadoras-esquerdas: Duda, Ana Paula e Mayara
    Pontas-direitas: Alê e Jéssica
    Pontas-esquerdas: Fê e Samira
    Pivôs: Dani Piedade e Dara

    Postado por Juarez Alves
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    Fonte: Uol Esporte

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