Léo Moura cutuca o Vasco

Títulos falam por si só', diz lateral do Flamengo, mesmo tentando fugir de polêmica com o rival, adversário na semifinal da Taça Rio

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Leonardo Moura tentou evitar o clima de provocações com o Vasco, adversário deste domingo do Flamengo pela semifinal da Taça Rio, mas acabou dando uma cutucada no rival. Quando o adversário levou a melhor na semi da Taça Guanabara, o atacante Alecsandro acabou dando declarações que não foram bem digeridas pelo lateral-direito rubro-negro.

“Estamos vacinados, isso acontece. Na outra semifinal, o Vasco ganhou e o Alecsandro disse que tinha acabado. No jogo passado nós vencemos e ficamos quietos, não precisamos falar. Vamos entrar, jogar, pensar no adversário e não ficar em provocações. Vamos deixar do lado do torcedor que faz isso. Os títulos falam por si só. Não precisa ficar debochando de ninguém”, disse.

Mais do que dar uma resposta ao rival, Léo Moura espera ajudar o técnico Joel Santana, ameaçado caso o Flamengo seja eliminado no Campeonato Carioca. O lateral-direito promete correr pelo treinador.

“Sou até suspeito. Trabalhei com o Joel outras vezes, sei que ele é bom, tem um coração grande. É difícil encontrar um treinador que respeita tanto e dá liberdade. É difícil no meio do futebol deixar tão à vontade. Temos de dar continuidade para manter sempre um ambiente alegre e tranquilo aqui. Isso faz o time jogar para um treinador como esses”, afirmou.

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Grêmio vence Canoas e vai à finalGrêmio vence Canoas e vai à final

Tricolor Gaúcho ganhou por 1 a 0, com gol de André Lima

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O Grêmio ganhou do Canoas por 1 a 0 neste sábado e garantiu vaga na final da Taça Farroupilha. O único gol da partida foi marcado por André Lima, que abriu o placar aos sete minutos do primeiro tempo.

O adversário gremista na finalíssima sairá do duelo entre Internacional e Veranópolis, que se enfrentam neste domingo, às 16h, no Beira-Rio.

Com este triunfo, o Grêmio se manteve invicto atuando no Olímpico sob o comando de Luxemburgo. São sete vitórias em sete jogos. Um aproveitamento de 100%. Luxa soma 12 vitórias, um empate e apenas uma derrota no Tricolor.

O jogo

O Grêmio tratou de impôr o seu ritmo de jogo desde o apito inicial de Jean Pierre Gonçalves Lima. A tática gremista era clara: pressionar o rival e abrir o placar o quanto antes. E o Tricolor foi feliz. André Lima, aos cinco minutos, quase tirou o zero do placar, após toque de letra. Eis que, um minuto depois, a zaga do Canoas protagonizou cenas de comédia pastelão, o camisa 99 aproveitou cruzamento perfeito de Souza, cabeceou, o goleiro Vaná deu rebote e o centroavante tricolor fez Grêmio 1 a 0.

O gol só aumentou a ofensiva do Tricolor. O segundo tento só não veio aos 14 por detalhe. Bertoglio se livrou da marcação do Canoas e serviu Marco Antônio, que finalizou com perigo à esquerda de Vaná. O Grêmio era o dono do jogo no Olímpico.

Se os comandados de Vanderlei Luxemburgo não abdicaram do ataque após abrir a contagem, o Canoas perdeu o receio que teve nos primeiros minutos do jogo, passou a atacar também e o jogo ficou aberto na casa gremista. Jé, de falta, aos 27 minutos, quase empatou em cobrança de falta.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Grêmio desacelerou e ficou distante daquele time que sufocava o adversário. Errando muitos passes e sem encontrar os espaços que antes eram abundantes, o Tricolor foi para o intervalo com a sensação de que poderia ter liquidado a fatura. Já o Canoas não teve a tranquilidade necessária para vencer Victor. A derrota por "apenas" um gol ficou de bom tamanho para os comandados de Rogério Zimmermann.

Segundo tempo

O Grêmio tentou repetir a tática vista no início do jogo e quase ampliou logo com dois minutos de jogo. Após investida de Pará pela esquerda, Souza finalizou com força, mas Vaná fez bela defesa. No lance seguinte, foi a vez de o zagueiro Werley cabecear e o camisa 1 do Canoas fazer grande defesa.

Após o volante Léo Gago receber o cartão amarelo que valeu a sua suspensão para a final da Taça Farroupilha, Luxemburgo sacou o camisa 8 e promoveu a entrada do atacante Miralles. A intenção de Luxa era tornar o time mais ofensivo. O argentino, um dos queridinhos da torcida, quase venceu Vaná, aos 17 minutos, e tranquilizou Luxa.

O Canoas não desistiu de chegar ao empate e endureceu o jogo. Só que faltava qualidade para a equipe de Zimmermann. O Grêmio, por sua vez, só foi criar boa chance de gol aos 34. Gabriel iniciou a jogada, André Lima deixou a bola passar e recebeu belo passe de Miralles. Mas o camisa 99 finalizou muito mal, quando estava cara a cara com Vaná.

O gol perdido acabou não fazendo falta. A goleada que era esperada após um início avassalador do Grêmio não veio, mas o time de Luxa está na final da Taça Farroupilha.

GRÊMIO 1 X 0 CANOAS

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Borussia Dortmund conquista Campeonato Alemão

Ao derrotar o Borussia Mönchengladbach por 2 a 0, o Dortmund abriu oito pontos de vantagem sobre o vice Bayern faltando duas rodadas

O Borussia Dortmund garantiu o título do Campeonato Alemão neste sábado ao derrotar em casa o Borussia Mönchengladbach por 2 a 0.

Com a vitória, o time do treinador Jürgen Klopp foi para 75 pontos e abriu oito pontos de vantagem para o Bayern de Munique, faltando duas rodadas para o fim da Bundesliga.

O primeiro gol saiu ainda no primeiro tempo, quando o meio-campista croata Ivan Perisic aproveitou uma bola cruzada na área, em cobrança de falta, e cabeceou no canto direito, aos 23 minutos.

Aos 14 minutos do segundo tempo, em jogada que envolveu dois dos principais jogadores do Dortmund. Lewandowski pegou a bola no lado esquerdo de seu campo de ataque e achou Kagawa dentro da área. O japonês só teve o trabalho de limpar o goleiro da jogada e tocar para o fundo da rede.

No embalo de sua torcida, que lotou mais uma vez o Westfalenstadion, o Dortmund administrou a vantagem até o fim. Este é o oitavo título alemão da história do clube.

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LOCO BRILHA, BOTAFOGO BATE O BANGU E VAI À SUA PRIMEIRA FINAL NO ENGENHÃO

Se o jogo é decisivo, Loco Abreu é protagonista. Em noite de fortes emoções no Engenhão, o Botafogo fez de tudo para se complicar diante do Bangu - errático, porém valente - mas, com três gols do uruguaio, que isolou a fase irregular, e um de Maicosuel, passou finalmente à sua primeira final no estádio, sua casa há cinco temporadas.

A vitória por 4 a 2 classifica o Alvinegro à decisão da Taça Rio, para enfrentar o vencedor de Vasco e Flamengo, que se enfrentam neste domingo. Lucas (contra) e Sérgio Júnior descontaram. Além dos três gols, Loco Abreu também chamou a atenção por mais um pênalti perdido - para fora -, o sexto nos sete últimos que cobrou. O jogo de seis gols foi acompanhado por 15.757 pagantes (19.786 presentes) e teve boa presença da torcida do Bangu.

Domínio alvinegro

Não foi difícil decifrar, logo nos primeiros minutos, quem controlaria as ações do jogo. Impetuoso, o Botafogo não deu chance ao Bangu, que preferiu adotar o máximo de cautela e só se expor nos eventuais contra-ataques. O problema é que a saída de bola era deficiente. Com uma marcação compacta, o time de Oswaldo de Oliveira comprovou a boa fase da retaguarda e neutralizou o rival.

Na frente, o lado direito era uma avenida para Lucas, que deitou e rolou sobre Renan Oliveira. Os gols só não saíram a partir de tabelas suas com Renato e Andrezinho porque os cruzamentos poucas vezes acharam o alvo certeiro. Ainda assim, Fellype Gabriel, bem colocado, esteve perto de marcar de cabeça. Em outra tentativa, o zagueiro Santiago tirou com a mão e o árbitro ignorou.

Do lado alvirrubro, era flagrante a falta que fazia o meia Almir, vetado momentos antes do jogo no vestiário. Ainda assim, o ex-alvinegro Thiago Galhardo não aproveitou a única brecha dada e isolou uma bola que caiu limpa em seus pés, na marca do pênalti. Durante o tempo técnico, o volante Renato colocou uma proteção no pé esquerdo e passou a preocupar. Bastaram dois piques para ver que não dava mais, e Maicosuel entrou. Fellype foi recuado para ajudar Marcelo Mattos.

O temporal na região do Engenhão cessou na hora da partida, mas a chuva de oportunidades continuou. Sem dar margem para críticas de outrora, o Glorioso explorava a fragilidade do adversário, que não pareceu a equipe consistente do turno. Aos 30 minutos, Loco serviu Fábio Ferreira, que desperdiçou, de carrinho. Aos poucos, Márcio Azevedo também passou a ser acionado, e a pressão se transformou em gol. Depois de escanteio de Andrezinho, o zagueiro devolveu a gentileza, escorando para o uruguaio completar e abrir o marcador, aos 41.

Na volta do intervalo, Cleimar Rocha tentou resolver os espaços atrás, com a entrada do lateral Gedeilson no lugar do meia Gabriel Galhardo, irmão do mais famoso. Mas sua estratégia foi por água abaixo quando, em novo passe preciso de Andrezinho, Loco abriu caminho e meteu a cabeça nela, vencendo Willian Alves, que chegou muito depois e contribuiu desta vez.

A vantagem, porém, não durou. Em cruzamento despretensioso do Bangu, Lucas desviou torto e marcou contra: 2 a 1. A apreensão cresceu, mas o Botafogo soube controlar os nervos e seguiu melhor. Para virar show e pedir música no Fantástico, Loco tornou a brilhar, deixando claro que decisão é com ele. Aos 14, fuzilou a meta, novamente pelo alto e levou o público à loucura.

Mas o Bangu era valente e não esmoreceu. Deu orgulho à seus fiéis torcedores, apesar de ter marcado seu segundo também em jogada esquisita. Em lançamento longo, somente Sérgio Júnior partiu, Jefferson foi indeciso na dividida, e o camisa 9 deu ares de drama a então festa no Engenhão: 3 a 2 Faltavam vinte minutos, e o Bangu foi para cima. Deixou de ser franco-atirador para oferecer ao Alvinegro o papel de contragolpeador, que o aceitou perigosamente.

Com o duelo aberto, a partida esquentou e Thiago Galhardo acabou expulso por falta no meio de campo. Logo em seguida, Loco teve a chance de carimbar o passaporte à final, mas... errou o sexto pênalti em sete cobranças. A torcida se calou. Desta vez, foi com um chute forte à esquerda. Vez por outra, o Alvirrubro assustava, mas Jefferson se redimiu.

E, já nos acréscimos, quando o rival não tinha mais forças, Maicosuel, o melhor do segundo tempo, resolveu, em nova disparada: 4 a 2 . O Botafogo está em sua primeira decisão no Engenhão.

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São Paulo goleia e se garante na semifinal

Tricolor fez 4 a 1 no Bragantino, com dois de Luis Fabiano, e avança. Mas time perdeu o Fabuloso, suspenso, para a próxima partida

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Se vencer o Bragantino era obrigação, o São Paulo deu poucas chances para a zebra aparecer no Morumbi na noite deste sábado, na abertura das quartas de final do Paulistão. Sem grandes dificuldades, o Tricolor goleou por 4 a 1 e avançou à semifinais. Luis Fabiano foi o nome do jogo.

O Fabuloso fez dois gols, perdeu um pênalti e levou um cartão amarelo, e desfalca o time na briga por um lugar na decisão. Fernandinho e Osvaldo completaram o placar, com Junior Lopes descontando para o Bragantino.

O jogo

No início, o São Paulo buscou surpreender. Aos quatro minutos, Lucas avançou pela esquerda e chutou forte, por cima do gol. Já o Bragantino começou marcando forte. logo aos nove minutos, Luis Henrique cometeu falta dura em Luis Fabiano e recebeu o primeiro cartão amarelo do jogo.

Principalmente com Lucas, o Tricolor buscava ataques em velocidade. Mas o Massa Bruta marcava firme e dava poucos espaços aos mandantes. Com maior posse de bola, o São Paulo chegou ao gol aos 19. Fernandinho recebeu ótimo passe de Jadson, adentrou a área do goleiro Rafael e teve muita tranquilidade para finalizar, abrindo o marcador no Morumbi.

Depois de fazer o gol, o São Paulo manteve o volume de jogo, mas pouco finalizava. O Massa Bruta buscava ligar contra-ataques com Romarinho, mas sem sucesso.

Aos 33, nova chance para o Tricolor. Luis Fabiano adentrou a área com liberdade pela direita, e chutou cruzado em tentativa de surpreender o goleiro Rafael. A bola estufou as redes, porém do lado de fora.

Durante o restante da primeira etapa, os mandantes seguiram dominando a posse de bola, mas sofrendo com a forte marcação do Bragantino, que só assustou aos 41. Cambará fez ótima tabela com Victor Ferraz e chutou forte, em cima do goleiro Denis, que afastou para escanteio.

Aos 43, Luis Fabiano cometeu falta dura em Fernando Gabriel e recebeu o cartão amarelo. Com isso, o camisa nove do Tricolor está suspenso para as semifinais do Paulistão.

Segunda etapa

Logo no começo do segundo tempo, o Massa Bruta teve boa oportunidade de empatar. Léo Jaime, que substituiu Luis Henrique no intervalo, driblou Denilson e ficou cara-a-cara com Denis, mas bateu em cima do goleiro do Tricolor.

Na sequencia, Romarinho tabelou com Serginho e finalizou novamente em cima de Denis. Outra boa chance de empate desperdiçada.

Aos sete minutos, Luis Fabiano ampliou. Em cobrança de falta perfeita, o camisa nove 'guardou' a bola no ângulo direito de Rafael, fazendo a festa da torcida são-paulina no Morumbi.

Em seguida, pênalti para o São Paulo. Fernandinho é derrubado por Serginho e o árbitro assinalou a penalidade máxima. Na cobrança, Luis Fabiano bateu no canto direito de Rafael, que fez grande defesa e evitou o terceiro do Tricolor.

Já aos 19, o Massa Bruta diminuiu. Em cobrança de escanteio, o zagueiro Júnior Lopes conseguiu o desvio e marcou o primeiro do Bragantino na partida. O goleiro Denis ainda tocou na bola, mas não evitou o gol.

Mas o Tricolor não se mostrou abatido e ampliou aos 23. Casemiro, que havia acabado de substituir Jadson, deu passe perfeito para Luis Fabiano, dentro da área. O camisa nove dominou com classe e bateu forte, marcando seu segundo na partida e o terceiro do São Paulo.

O Bragantino, após sofrer o terceiro gol, foi praticamente anulado pela marcação são-paulina. Já os mandantes mantiveram a posse de bola, administrando o resultado.

Aos 38, Osvaldo, que substituiu Lucas, fez o quarto. Avançou com velocidade pela direita, e com muita classe, encobriu o goleiro Rafael, decretando a goleada no Morumbi.

Sob os gritos de 'o campeão voltou' e muitos 'olés', o Tricolor tocou a bola e segurou o resultado até o apito final.

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Real encerra jejum, bate o Barça com gol de CR7 e fica bem perto do título

Português decide na etapa final e leva time merengue a abrir sete pontos na liderança. Catalães não perdiam para rivais no Camp Nou desde 2007/08

O Real Madrid deu um passo importante rumo ao título do Campeonato Espanhol. E que passo. Neste sábado, os merengues venceram o Barcelona por 2 a 1, no Camp Nou, e abriram sete pontos de vantagem para os arquirrivais, a quatro rodadas do fim da competição. Na era Pep Guardiola, os "Galácticos" ainda não tinham vencido o adversário na Catalunha

Os gols do triunfo merengue foram marcados por Khedira, após falha de Puyol, e Cristiano Ronaldo. Alexis Sánchez balançou a rede para o Barcelona. Lionel Messi bem que tentou levar os donos da casa à vitória, mas não repetiu as últimas atuações. Esteve bem abaixo do normal. Com o resultado, o Real chegou aos 88 pontos, deixando o rival com 81. Na próxima rodada, a equipe de Mourinho recebe o Sevilla, no Bernabéu. O Barça terá pela frente o Rayo Vallecano, fora de casa.

Cristiano Ronaldo comemora gol da vitória sobre o Real Madrid (Foto: Agência EFE)

Além de se aproximar do título, que não consegue desde a temporada 2007-2008, o Real Madrid encerrou o incômodo jejum de não vencer o Barça desde a mesma temporada, quando o time rival era comandado pelo holandês Frank Rijkaard. Na última vitória, em dezembro de 2007, os merengues ganharam por 1 a 0, gol do brasileiro Julio Baptista 

"Mal acostumada", a torcida do Barça, por sua vez, viu algo raro: seu time perder dois jogos seguidos (vale lembrar que os culés foram batidos pelo Chelsea por 1 a 0 na última quarta-feira pela Liga dos Campeões). A última vez que isso aconteceu foi em maio de 2009, quando caiu para Mallorca e Osasuna.

Real mantém equipe da Champions, e Barça inicia com Tello e Thiago

Khedira comemora o gol marcado diante do
Barcelona, no Camp Nou (Foto: Reuters)

O técnico José Mourinho optou por escalar no clássico deste sábado contra o Barcelona o mesmo time titular que na última terça-feira perdeu por 2 a 1 para o Bayern de Munique, no jogo de ida pelas semifinais da Liga dos Campeões, e com isso deixou os brasileiros Marcelo e Kaká no banco de reservas.

O lateral, que normalmente começa jogando, cedeu lugar mais uma vez para Fabio Coentrão, mesmo com as críticas feitas ao português após a partida em Munique. No meio-campo, Mourinho incumbiu Özil e Di María de armar as jogadas para a dupla de ataque formada por Cristiano Ronaldo e Benzema.

No Barça, a maior surpresa foi a escolha do jovem Cristian Tello para ser o parceiro de ataque de Lionel Messi. O meia-atacante Thiago Alcântara, filho do ex-jogador Mazinho, também iniciou a partida, assim como os laterais Daniel Alves e Adriano.

Bobeada de Puyol ajuda Real a sair na frente no Camp Nou

Jogadores do Real comemoram gol marcado por Khedira no Camp Nou (Foto: Reuters)

Com a bola rolando, a primeira chance saiu logo aos três, com Cristiano Ronaldo subindo mais que a zaga do Barça e obrigando Valdes a se esticar todo para defender. A partida seguiu equilibrada. Ora o time catalão no ataque, ora os merengues.

E, mesmo jogando fora de casa, o Real Madrid foi premiado com uma bobeada de Puyol. Após cobrança de escateio, a bola caiu nos pés do capitão do Barça, que, em vez de afastar o perigo, tentou dominar a bola dentro da pequena área. Esperto no lance, Khedira dividiu com o espanhol e abriu o marcador no Camp Nou.

Puyol falha no gol marcado por Khedira, o primeiro
da vitória do Real Madrid (Foto: Agência Reuters)

A partir do gol, o Real passou a esperar o Barça. Os visitantes recuaram e deixaram a responsabilidade de buscar o resultado para os donos da casa. E, aos 26 minutos, quase saiu o empate do time catalão. Messi puxou a marcação e deu um lindo passe para Xavi. O espanhol, que completou 32 jogos contra os rivais e se tornou o jogador do time catalão que mais vezes enfrentou a equipe da capital, dominou na frente de Casillas e finalizou. O goleiro salvou os merengues com um leve toque de perna direita na bola.

Até o fim do primeiro tempo, o panorama do jogo se manteve. O Barcelona buscava o empate, e o Real esperava fechadinho em sua defesa, apostando num contra-ataque para tentar matar a partida. Mas a etapa inicial ficou mesmo no 1 a 0 para os merengues.

CR7 acorda na etapa final e garante vitória do Real

Guardiola lamenta derrota para o Real Madrid na
partida deste sábado (Foto: Agência Reuters)

O panorama da partida seguiu da mesma maneira no segundo tempo. E, aos nove minutos, Tello perdeu um gol inacreditável. Thiago Alcântara fez um lançamento lindo para a revelação do Barça, que ficou na cara de Casillas. O atacante bateu de primeira e isolou a bola, desperdiçando uma ótima oportunidade de deixar tudo igual no Camp Nou.

O ataque contra a defesa seguiu da mesma maneira. Era o Barça pressionando, e o Real se defendendo. E, para piorar, os merengues não conseguiam aproveitar os contra-ataques. Cristiano Ronaldo era figura nula em campo. Pouco produzia a favor dos merengues. Não chamava a responsabilidade da partida.

Após tanto pressionar, o Barça foi premiado por seu esforço. Logo após entrar na vaga de Xavi, Alexis Sánchez aproveitou bate-rebate na área e igualou o marcador. Casillas salvou o primeiro chute do chileno, que, caído, conseguiu pegar o rebote e empatar a partida, aos 25 do segundo tempo. Foram seus primeiros toques na bola.

Dois minutos depois, CR7 finalmente acordou em campo. Özil fez um ótimo lançamento para Cristiano Ronaldo, que ganhou na velocidade de Mascherano, invadiu a área e tocou por cima de Valdes, colocando novamente o Real em vantagem. Após balançar a rede do Barça, o português provocou os rivais na comemoração. Apontou para o próprio peito, fez cara de ironia e fez gestos para que a torcida se acalmasse. Esse foi o 42º gol dele na temporada, ficando um à frente de Messi. Foi também 109º tento dos merengues na temporada - quebrando o recorde da equipe de 1989-1990.

Crsitiano Ronaldo estava apagado até marcar o gol da vitória sobre o Barça (Foto: Agência Reuters)

A 15 minutos para o fim do jogo, os ânimos ficaram exaltados, como de costume ultimamente no clássico. Daniel Alves dividiu a bola com Cristiano Ronaldo, que ficou caído no chão. Os jogadores das duas equipes iniciaram um princípio de discussão, que logo foi contido pelo árbitro.

Após o gol de CR7, o Barça não conseguiu mais reagir. Até manteve a posse de bola, mas nada que assustasse os merengues. No fim, o Real saiu de campo com o triunfo após quase quatro temporadas e muito próximo de mais um título do Espanhol. De quebra, chegou aos 19 jogos sem derrotas no Campeonato Espanhol, uma sequencia que não conseguia desde a temporada 1996/1997.

Mourinho e Guardiola têm duelos complicados no
meio de semana pela Champions (Reuters)

Liga dos Campeões

No meio de semana, na  quarta-feira, o Real recebe o Bayern de Munique no Bernabéu pelo jogo de volta das semifinais da Liga dos Campeões precisando tirar vantagem conquistada pelos bávaros na ida (2 a 1).

Um dia antes, o Barça, que não perdia no Camp Nou desde 11 de setembro de 2010 (2 a 0 para o Hércules), também entra em campo pela Champions. O time de Messi e companhia encara o Chelsea tendo que vencer por dois gols de diferença para ir à decisão (os culés foram batidos em Londres por 1 a 0).

Postado pro: Juarez Alves

Fonte- Globoesporte.com

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