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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ranking para equilibrar vôlei brasileiro só serve para inglês ver

A ideia é simples: classificar os jogadores com uma pontuação, impedir que os clubes ultrapassem determinado número de pontos e, consequentemente, fazer com que o campeonato seja bem mais equilibrado.
Na prática, porém, a história é bem diferente.
E basta olhar a lista das últimas decisões do vôlei brasileiro para se comprovar isso. O Sada Cruzeiro fará nesta temporada sua quinta final consecutiva de Superliga masculina. E terá pela frente o Sesi, que estará em sua terceira decisão em cinco anos.
No feminino, foram nove finais consecutivas entre Osasco e Rio de Janeiro até que o Sesi conseguisse chegar na decisão na última temporada.
Não precisa muito para se concluir: o ranking de pontos da CBV não cria competitividade nenhuma.
A regra da pontuação até que seria simples. Cada jogador é pontuado de 0 a 7. Cada time pode ter, no máximo, três jogadores de nota 7. E as equipes não podem ultrapassar a pontuação máxima de 40 na soma de todos os seus atletas.
O problema todo é que a regra da pontuação é cheia de exceções. Tentando premiar as equipes mais tradicionais e que revelam mais jogadores, a pontuação acaba fazendo com que seja muito complicado acabar com uma dinastia de um time.
A final masculina entre Cruzeiro e Sesi, por exemplo, será disputada por times que somariam quase 60 pontos não fossem as exceções.
O Cruzeiro tem pontuação 59, mas vê o número cair para 31 nas contas da CBV. O time conta com três jogadores de nível 7. Juntos, porém, os três atingem apenas 2 pontos na somatória da equipe.
Como? Por conta da manutenção do elenco.
Wallace, por exemplo, é indiscutivelmente um dos melhores jogadores do mundo e nota 7 no ranking da CBV. Quando chegou ao Cruzeiro, porém, era nota 2. E carrega essa pontuação até hoje.
Já o levantador William foi repatriado ainda em 2010 e caiu da nota 7 para 0 por conta do incentivo da CBV à contratação de atletas brasileiros que atuam no exterior. Ele também carrega essa pontuação até hoje.
Por fim, o cubano Leal se aproveita ainda da regra antiga da contratação de estrangeiros. Quando foi contratado, há três temporadas, um jogador de fora chegava com pontuação 0. Por isso, segue carregando essa pontuação até agora. Hoje, essa regra até já mudou: todo estrangeiro chega valendo 5 pontos.
O Sesi conta com dois jogadores nota 7, um a menos que o permitido. E conta com uma ajuda para que um deles conte menos: Lucarelli, que valia 5 quando foi contratado.
O time paulista, porém, usa outra exceção da regra para montar sua equipe: o bônus por idade. A partir de 36 anos, cada ano vale um ponto a menos no ranking. Assim, o levantador Marcelinho (40 anos), cai de 5 pontos para 0. E o líbero Serginho (39), sai de 6 pontos para apenas 2.
Assim, é muito mais difícil que um time novo se estabeleça entre os melhores. O Taubaté, por exemplo, até teve dinheiro para atrair três jogadores de nível 7 (Dante, Rapha e Sidão) e ainda mais um de nível 6 (Lipe), mas teve muitas dificuldades para compor o restante do elenco.
A única exceção foi o Minas, que apostou na categoria de base e mesmo assim conseguiu chegar às semifinais - onde acabou atropelado pelo Cruzeiro.
DIVULGAÇÃO
Jaqueline brigou pela mudança do ranking
Jaqueline brigou pela mudança do ranking
O ranking é constantemente criticado por jogadores. Para esta temporada, por exemplo, Jaqueline chegou a fazer um apelo para que houvesse uma mudança e ela tivesse um time para jogar. Ela ficou um ano sem atuar por conta de uma gravidez e, mesmo assim, se manteve com nota 7 no ranking. A situação chegou a sensibilizar e unir os jogadores em busca da extinção desta pontuação. Nada, porém, foi mudado.
A CBV, inclusive, fez na última quarta-feira uma reunião para começar a definir a pontuação dos jogadores para a próxima temporada. Perguntada sobre as críticas feitas ao sistema, a entidade diz que o modelo é aprovado por todas as equipes, inclusive as menores. 
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Goleiro Julio César entra na Justiça contra o Corinthians

Formado nas categorias de base, o goleiro Julio César entrou nessa semana com uma ação na Justiça contra o Corinthians. Hoje no Náutico, o jogador cobra do ex-clube luvas atrasadas, direitos de arena não pagos, verbas rescisórias, como décimo terceiro e férias. Não há informações sobre os valores reivindicados. 
O processo está sob os cuidados do especialista em direito trabalhista João Henrique Chiminazzo. Procurados, atleta e advogado não quiseram comentar o assunto. 
Julio vestiu por quase 15 anos a camisa do time do Parque São Jorge, chegando a ser titular durante algumas temporadas, como em 2011, quando foi Campeão Brasileiro.
Sem espaço, no entanto, foi deixado de lado e não conseguiu renovar seu contrato no final do ano passado, quando seu vínculo chegou ao fim. 
No final do ano passado, Paulo André também decidiu abrir uma reclamação judicial contra o alvinegro. Andrés Sanchez, ex-presidente e hoje superintendente de futebol, e outros declararam decepção com a atitude do zagueiro.
Atualmente, o alvinegro passa por problemas financeiros e tem dívidas com o elenco. Enquanto os salários estão em dia, o clube deve direitos de imagens, premiações e até luvas para alguns jogadores titulares.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Luxa se revolta, diz que não vai ao Fla-Flu, coloca mordaça e avisa: 'Não vão me calar'

O técnico Vanderlei Luxemburgo perdeu de vez a paciência com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Nesta sexta-feira, ele concedeu coletiva no Flamengo, afirmou que não estará no Maracanã para o Fla-Flu, colocou uma mordaça na boca e avisou que os cartolas que comandam o futebol do Rio não irão calá-lo.
"Não vão me calar, meu movimento vai continuar, se quiserem me tirar do Campeonato, se quiserem me tirar do Carioca, que me tirem, se querem fazer isso de forma arbitrária e sem nenhum embasamento, que façam. Não vou me posicionar mais, mas não vão me calar. Só vão me calar quando colocar isso aqui", disse Luxa, colocando uma mordaça sobre a boca.
Luxa garantiu que não estará presente no Maracanã, após se sentir prejudicado pela FERJ.
"É uma decisão minha, contando com o apoio do presidente. Não vou ao Maracanã, não vou ao jogo, me senti prejudicado, portanto não faz sentido estar no meu local de trabalho sem poder exercer o meu trabalho. Sou torcedor do Flamengo, mas não vou porque não vou poder atuar e pra mim não faz sentido estar lá como espectador", afirmou.
O treinador aproveitou para relembrar o histórico 7 a 1 e os tempos da ditadura, e garantiu que se sentiu injustiçado pela decisão.
"Enquanto cidadão, me senti violentado, agredido. Já fiz muitas coisas para merecer ser punido, dessa vez so busquei o melhor para o futebol brasileiro. Acabamos de sair de um episódio onde o esporte foi humilhado, o futebol, que é o esporte do brasileiro, foi humilhado e estamos todos buscando uma solução para o futebol brasileiro", bradou.
"Eu me posicionei não contra a Federação ou a pessoa do presidente, mas contra qualquer um que impeça jovens de jogar futebol, em um momento que estamos buscando melhorias e soluções", garantiu o treinador.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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