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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Adriano na Roma, no Corinthians e no Flamengo: dois gols e pelo menos R$ 12 milhões na conta


02-11-2012
As novas faltas de Adriano podem até fazer com que ele seja dispensado do Flamengo. Mas, apesar do discurso conciliador do técnico Dorival Jr., parece certo que o atacante não deve jogar mesmo em 2012 com a camisa rubronegra.

Assim, a relação custo/benefício de quem já foi um dos maiores centroavantes do mundo segue ladeira abaixo desde que ele assinou contrato com a Roma, no início do segundo semestre de 2010.

Serão praticamente 30 meses até o fim deste ano. E, contando a passagem pelo clube italiano e por Corinthians e Flamengo, Adriano soma só 17 jogos e míseros dois gols desde então.
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Adriano beija a camisa do Flamengo na apresentação
Adriano beija a camisa do Flamengo na apresentação
Na maioria das raras vezes que entrou em campo, Adriano, com suas seguidas lesões e faltas em treinos e sessões de fisioterapia, ainda participou de poucos minutos dos jogos.

Produção pequena para quem ganhou muito. Contando salários dos três clubes e multa da rescisão com o Corinthians, Adriano embolsou pelo menos R$ 12 milhões, ou cerca de R$ 400 mil mensais, salário que o colocaria entre os jogadores mais bem pagos do Brasil atualmente.

Na Roma, Adriano ficou por oito meses. Atuou em nove partidas oficiais, onde passou em branco. Saiu de lá com cerca de R$ 5,2 milhões.

Foi então para o Corinthians, onde passou longo tempo no departamento médico. Quando voltou, até fez um gol importante contra o Atlético-MG. Ainda marcou outro pelo Campeonato Paulista deste ano, mas terminou sua passagem no Parque São Jorge dispensado e com apenas oito partidas no currículo.

No clube paulista, o atacante ganhava, entre salários e direitos de imagem, cerca de R$ 400 mil. Quando foi demitido, ameaçou ir à Justiça contra o clube. Mas as duas partes se acerteram mediante um cheque de R$ 1,8 milhão recebido pelo jogador.

Adriano foi para o Flamengo com um conrato de risco. Seu contrato, assinado em agosto, previa um pagamento mensal fixo de R$ 50 mil. Além disso, estipulava o mesmo valor para cada disputada.

Mas até agora ele não entrou em campo na sua terceira passagem pela equipe rubronegre. E talvez isso nem acontece desta vez.



SÉRIE B: Atlético-PR e São Caetano decidem vaga na elite com os mesmos 'coronéis' de final de 11 anos atrás


02-11-2012


Mario Petraglia e Nairo Ferreira, ainda no poder em Atlético-PR e São Caetano
Mario Petraglia e Nairo Ferreira, ainda no poder em Atlético-PR e São Caetano
No dia 23 de dezembro de 2001, o Atlético-PR calava o Anacleto Campanella com uma vitória magra por 1 a 0 sobre o São Caetano e levantava o título do Campeonato Brasileiro, a principal conquista da história do clube. Neste sábado, quase 11 anos depois, os dois times se reencontram em outra partida decisiva. Esta, porém, com um objetivo menos glorioso: se aproximar do retorno à elite do futebol nacional. Muita coisa mudou neste meio-tempo, mas, curiosamente, os mesmos homens seguem no comando do futebol de ambos os clubes.

Atlético-PR e São Caetano têm histórias parecidas nos últimos 17 anos. Os dois clubes surgiram com administrações de vanguarda, que prometiam quebrar com as gestões arcaicas e transformar a forma de gestão. De fato, muita coisa aconteceu para ambos. O que praticamente não ocorreu foi a alternância de poder.

O Atlético-PR tem o mesmo homem forte no futebol desde 1995. Mário Celso Petraglia foi presidente do clube de 1995 a 1997, de 2002 a 2003 e voltou no final do ano passado nos braços da torcida rubro-negra. Mesmo quando ficou fora da presidência, sempre foi o homem mais importante do futebol atleticano. Apenas entre 2008 e 2011, quando rompeu com o ex-aliado Marcos Malucelli, é que se afastou do poder e passou para a oposição.
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Atlético-PR levou o título de 2001 sobre o São Caetano, no Anacleto Campanella
Atlético-PR levou o título brasileiro de 2001 sobre o São Caetano

Petraglia é um homem polêmico. No momento, por exemplo, não está falando com a imprensa por conta das denúncias que vem sofrendo de que teria favorecido empresas de familiares nas licitações para as obras da reforma da Arena da Baixada. Quem fala por ele é Mauro Holzmann, diretor de comunicações do clube alvinegro.

Holzmann defende a continuidade de Petraglia no comando do Atlético-PR. Para ele, a alternância de poder deve acontecer apenas na política. Em clubes geridos como empresa não há motivos para se mudar um presidente que vem tendo sucesso. “Se você olhar o Atlético antes de 1995 e o que se transformou depois, você vai ver a diferença. Éramos um clube regional muito grande na alma do seu torcedor, mas que nunca tinha participado de competições nacionais para ganhar. E que se transformou em inovador nesse período todo”, diz.

“É uma visão muito particular sobre isso. Não estamos falando de partido politico ou de governo, mas de empresas. Alternância de poder não tem a ver com empresa. Se o administrador estiver fazendo um bom trabalho, não vejo motivo para trocá-lo. Tem empresa que tem o mesmo presidente há 20 anos”, completa.

De fato, o trabalho de Petraglia trouxe bons lucros ao Atlético-PR. O clube se tornou campeão brasileiro pela primeira e única vez e conseguiu chegar em uma final de Libertadores, em 2005, além de conquistar seis estaduais neste período. Além disso, construiu a Arena da Baixada, reformou os centros de treinamento e ainda acabou com quase todas as dívidas.

Petraglia até se envolveu em confusões fora de campo, como a de agora, de favorecimento aos familiares nas licitações para a escolha da empresa que forneceria os assentos da Arena para a Copa do Mundo, mas o fato é que foi eleito no fim do ano passado nos braços da torcida. Bem verdade que ajudado pelo fato de o time ter ido muito mal no curto período de tempo que ficou nas mãos de outra pessoa.
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Kléberson, do Atlético-PR, e Adãozinho, do São Caetano, em 2001
Kléberson, do Atlético, e Adãozinho, do S. Caetano, em 2001

“Embora tivéssemos em 2011 o melhor dos plantéis do Atlético nos últimos anos, não deu certo, o time não ganhou partidas. Não tendo resultado, traz um desgaste. Foi onde o Petraglia se aproveitou para ficar fomentando a volta dele. Ele trabalhou a volta dele em cima disso”, explica o ex-presidente Malucelli, que discorda de Osman sobre a continuidade no poder. “No futebol tem que ter a alternância de poder. Até para que a pessoa não acabe cedendo ao meio que está”, explica.

Do lado do São Caetano é Nairo Ferreira quem se perpetuou no poder. O presidente assumiu o clube em 1996 e nunca mais largou. Teve um começo fantástico no comando da equipe. Com a ajuda da prefeitura da cidade e um bom patrocínio da Consul, escalou as divisões do futebol brasileiro e foi vice-campeão do Brasileiro por duas vezes (2000 e 2001) e da Libertadores uma vez (2002). Em 2004, conquistou seu maior título, o de campeão paulista.

Aos poucos, porém, a situação foi se transformando. O time sofreu com a morte do zagueiro Serginho e também do ex-prefeito da cidade, Luiz Olinto Tortorello. Aos poucos foi mudando também a filosofia de trabalho: passou a contratar jogadores mais rodados e a ter menos paciência com treinadores. Como resultado, caiu para a segunda divisão em 2006 e ainda briga para voltar à elite. Nairo Ferreira também nunca conseguiu dar início às obras do centro de treinamento que sempre quis construir.



INGLÊS: Van Persie chega para reencontro com o Arsenal vivendo melhor início de temporada na carreira


02-11-2012

Van Persie vive grande momento com a camisa do Manchester United
Van Persie vive grande momento com a camisa do Manchester United
Ver um ídolo se transferir para um dos maiores rivais é um dos sentimentos mais difíceis no futebol para um torcedor. Ver esse jogador brilhar com a camisa adversária só agrava a situação. E é exatamente este cenário que o torcedor do Arsenal vivenciará neste sábado, quando o time reencontrará Robin Van Persie no clássico diante do Manchester United, clube para o qual o holandês se transferiu após o fim da última temporada. 

A partida será em Old Trafford, casa do United, e será válida pela décima rodada do Campeonato Inglês, com início às 10h45 (de Brasília) e transmissão exclusiva dos canais ESPN. Será a primeira vez que o atacante ficará frente a frente com os Gunners desde que deixou Londres. 
Reuters
Van Persie deixou o Arsenal ao final da última temporada
Van Persie deixou o Arsenal ao final da última temporada

Além de ter que lamentar Van Persie vestindo a camisa dos Red Devills, o torcedor do Arsenal ainda corre grande risco de ter de sofrer com um gol do jogador. Afinal, o atacante, eleito o melhor jogador da Premier League 2011/2012, na qual marcou 30 gols e foi artilheiro, vive o início de temporada mais goleador de toda sua carreira.

Em 12 jogos oficiais feitos até aqui pelo time comandado por Sir Alex Ferguson, o atacante chegou às redes em nove oportunidades. Até então, o melhor começo de temporada dele havia ocorrido em 2007/2008, quando anotara sete tentos nas 12 primeiras partidas.

Outro fato que evidencia o bom momento do jogador no Manchester United é sua média de bolas na rede. Com uma marca de 0,75 gols/jogo, o retrospecto de Van Persie em 2012/2013 só fica atrás para a temporada anterior, na qual venceu os goleiros 37 vezes em 48 jogos, estabelecendo uma marca de 0,77 gols/jogo.

Veja as estatísticas de Van Persie:

Número de gols marcados nos 12 primeiros jogos de cada temporada

2001/2002 – nenhum gol (Feyenoord)
2002/2003 – seis gols (Feyenoord)
2003/2004 – três gols (Feyenoord)
2004/2005 – um gol (Arsenal)
2005/2006 – quatro gols (Arsenal)
2006/2007 – três gols (Arsenal)
2007/2008 – sete gols (Arsenal)
2008/2009 – seis gols (Arsenal)
2009/2010 – seis gols (Arsenal)
2010/2011 – dois gols (Arsenal)
2011/2012 – sete gols (Arsenal)
2012/2013 – nove gols (Manchester United)

Média de gols em cada temporada
2012/2013 – 12 jogos e nove gols (0,75 gol/jogo)
2011/2012 – 48 jogos e 37 gols (0,77 gols/jogo)
2010/2011 – 32 jogos e 22 gols (0,68 gols/jogo)
2009/2010 – 20 jogos e dez gols (0,5 gols/jogo)
2008/2009 – 44 jogos e 20 gols (0,45 gols/jogo)
2007/2008 – 23 jogos e 11 gols (0,47 gols/jogo)
2006/2007 – 31 jogos e 13 gols (0,41 gols/jogo)
2005/2006 – 33 jogos e oito gols (0,24 gols/jogo)
2004/2005 - 38 jogos e nove gols (0,23 gols/jogo)
2003/2004 – 30 jogos e seis gols (0,2 gols/jogo)
2002/2003 – 28 jogos e 15 gols (0,53 gols/jogo)
2001/2002 – 17 jogos e nenhum gol (0 gol/jogo)

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