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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Com golaço de Seedorf, Botafogo vira sobre o Náutico e volta a vencer após cinco jogos de jejum

Com um golaço de Seedorf, a má fase do Botafogo ficou para trás. Depois de cinco partidas sem vencer, o time foi a Pernambuco enfrentar o lanterna Náutico e venceu. Após levar um susto, o time bateu o Náutico por 3 a 1, chegou aos 46 pontos e chegou à terceira posição no campeonato. O Náutico continua na laterna, com 17 pontos.
Apesar de um esboço de recuperação, com duas vitórias nas três últimas rodadas, o Náutico continuava isolado na laterna do Brasileiro, com 17 pontos conquistados. Para a partida, o técnico Marcelo Martelotte não pôde contar com cinco jogadores, todos por lesão: Helder, Dadá, Leandro Amaral, Tiago Real e Rogério.
Já o Botafogo tinha como maior desfalque o técnico Oswaldo de Oliveira. Após sentir-se mal na partida contra o Grêmio, no último fim de semana, o treinador foi afastado por uns dias devido a uma arritmia cardíaca. Seu auxiliar Luiz Alberto o substituiu.
Sem Jefferson e Lodeiro, a serviço das seleções brasileira e uruguaia, respectivamente, o Botafogo contou com Renan e Octávio para tentar pôr fim à má fase de cinco partidas sem vitória. Além disso, o atacante Elias voltou ao time após ficar afastado por desgaste muscular na coxa direita.
Na próxima rodada, o Botafogo tem um clássico contra o rival Flamengo, às 18h30 de domingo, no Maracanã. Já o Náutico vai até o Rio Grande do Sul para enfrentar o Internacional.
O jogo
Nos poucos minutos iniciais, o Botafogo parecia disposto a mandar na partida e aproveitar a chance de voltar a vencer diante do lanterna. Com Elias, Seedorf e Rafael Marques, o time perdeu três boas chances com cinco minutos. Mas futebol não parece ter mesmo lógica às vezes e consegue ser cruel.
Logo aos oito minutos, Maikon Leite apareceu na frente da grande área e arriscou o chute. A bola deu um quique no gramado, mas nem isso justificou a falha grave de Renan, que aceitou. Náutico 1 a 0.
O Botafogo, no entanto, não se perdeu mesmo na má fase que vivia no Campeonato Brasileiro. Organizado, partindo ao ataque, o time fazia o jogo girar por Seedorf e usava bem a chegada dos laterais, principalmente com Julio Cesar, que tentava o cruzamento para Elias.
De tanto insistir, o time conseguiu e provou a importância em ter a volta do centroavante. Aos 25 minutos, Seedorf invadiu a área pelo lado esquerdo, levou dois marcadores, mas conseguiu cruzar. Elias dividiu com a zaga, de cabeça, e a bola sobrou na área. Rafael Marques, esperto, pegou de primeira o rebote e fuzilou o canto direito de Ricardo Berna. 1 a 1.
O Botafogo tinha maior posse de bola, mas o Náutico conseguiu assustar em chute de Bruno Colaço que Renan quase aceitou, rente à trave direita. Os cariocas, entretanto, eram melhroes em campo, principalmente por conta da disposição de Seedorf. Mais ligado do que nas partidas anteriores, o holandês chamava a responsabilidade. Aos 37 minutos, ele arriscou bom chute da entrada da área, ams Berna espalmou.
Aos 39 minutos, no entanto, a redenção. Edílson cobrou escanteio pelo lado direito nos pés de Seedorf, na entrada da área. O camisa 10 bateu com capricho e mandou a bola no ângulo direito do goleiro Ricardo Berna, completamente inerte no meio do gol. Virada alvinegra. Botafogo 2 a 1. E chegara o intervalo.
No segundo tempo, o Náutico tentou ser mais incisivo e buscou jogadas individuais. Aos 12 minutos, Morales fez fila, driblou três adversários, mas na hora do arremate Renan fez boa defesa com o pé e impediu o empate do Náutico.
Para tentar aumentar a pressão sobre o adversário, Luiz Alberto sacou o jovem Octávio do meio de campo do Botafogo para a entrada do atacante Hyuri. A presença no ataque aumentou, mas com pouca efetividade. O jogo ficou parelho e o Náutico, mesmo atrás do placar, passou a explorar os contra-ataques.
MArcelo Martelotte respondeu com as entradas de Oliveira e Jones Carioca para tentar dar mais força ao lanterna do campeonato. Mas era pouco. Esbarrando nas deficiências, o Timbu pouco fez. Aos 34 minutos, Ricardo Berna ainda evitou que o Botafogo ampliasse o placar, em jogada de Seedorf para Hyuri, que bateu forte, mas o goleiro defendeu.
Com o passar do tempo, o Botafogo puxou o freio de mão, diminuiu o ritmo e passou a tocar a bola, já à espera do fim da partida e da volta das vitórias. Mas conseguiu mais. Aos 45 minutos, na troca de passes, Edílson recebeu lançamento pelo lado direitoe cruzou para trás. Na entrada da área, Gegê dominou e bateu com categoria, no canto esquerdo de Berna. 3 a 1. A má fase, enfim, ficou para trás.
FICHA TÉCNICA
NÁUTICO 1X3 BOTAFOGO
Local: Arena Pernambuco, em Recife (PE)
Data: 9 de outubro de 2013
Horário: 21h50
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Luiz Carlos Bezerra (RN) e Braney Machado (PB)
Gols: Maikon Leite (NAU), aos oito minutos, Rafael Marques (BOT), aos 25 minutos e Seedorf (BOT), aos 39 minutos do primeiro tempo e Gegê (BOT), aos 45 minutos do segundo tempo.
NÁUTICO: Ricardo Berna; Maranhão, William Alves, João Filipe e Bruno Collaço; Elicarlos, Martinez, Derley (Marcos Vinícius) e Morales (Jones Carioca); Hugo (Oliveira) e Maikon Leite
Técnico: Marcelo Martelotte
BOTAFOGO: Renan; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Octávio (Hyuri), Seedorf e Rafael Marques (Gegê); Elias (Henrique)
Técnico: Luiz Alberto

     Um grande abraço.
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      Fonte: ESPN

Cris marca, Vasco se segura e vence clássico 'catarinense' contra o Fluminense

O Vasco marcou logo no início, com o questionado zagueiro Cris, e se segurou para vencer o clássico contra o Fluminense no estádio da Ressacada, em Florianópolis. O resultado não tirou o Cruzmaltino da zona de rebaixamento, mas melhorou sua condição. O Tricolor, por outro lado, acumula a segunda derrota seguida após uma série de oito partidas invicto, e volta a se aproximar perigosamente do Z-4.
Na 17ª colocação, com 32 pontos, o Vasco tem pela frente o Criciúma, às 16h (de Brasília) do próximo domingo, no Heriberto Hülse. O Flu, que é o 12º, com 34, encara o vice-líder Grêmio, às 18h30 de sábado, no Maracanã.
O jogo
Em condições melhores no campeonato, o Fluminense começou o jogo com mais atitude. A aposta era o lado esquerdo, com o jovem Igor Julião, improvisado, e o veloz Rhayner. Mas o Vasco marcava bem, e o Tricolor não chegou e incomodar o goleiro Diogo Silva.
A abertura do placar não demorou a vir. Logo aos 11 minutos, Marlone cobrou falta pela esquerda, Cris passou por trás de Gum e Leandro Euzébio e cabeceou firme para o fundo das redes. O gol, que acabaria sendo o da vitória, veio como uma "redenção" para o camisa 13, muito questionado pela torcida por falhas recentes.
Atrás no placar, o Fluminense teve de se lançar mais ao ataque. Mas quem encontrou mais uma boa oportunidade em um jogo de poucas emoções foi o Vasco. Aos 23, o estreante Francismar, ex-Boa Esporte, arriscou um "canudo" da entrada da grande área, e viu a bola explodir no travessão após leve desvio de Kléver.
O Fluminense começou a se encontrar conforme o final do primeiro tempo se aproximava. Aos 30, Wagner chutou forte e parou em Diogo Silva. Aos 38, o mesmo Wagner finalizou à queima-roupa após chute desviado de Rafael Sóbis, e parou em grande defesa do camisa 25.
Veio o fim do primeiro tempo de vitória vascaína, apesar da "blitz" tricolor no fim. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo parece não ter gostado do que viu, e promoveu três substituições de uma vez: Diguinho, Felipe e Samuel entraram nos lugares de Igor Julião, Rhayner e Biro Biro, e o time mudou radicalmente de um 4-2-3-1 para um 3-5-2.
O resultado foi uma demora para "encaixar" o jogo. Mesmo assim, o Fluminense conseguiu criar as primeiras boas oportunidades em chutes perigosos de Jean, aos 12, e Rafael Sóbis, aos 16 minutos. O Vasco, fechado e à espera de um contra-ataque, quase marcou aos 23, quando Henrique avançou com liberdade e chutou cruzado. A bola desviou em Leandro Euzébio e passou raspando a trave esquerda.
O jogo foi se encaminhando para o fim, e o Fluminense não teve opção se não partir para cima. Wagner tentou de cabeça aos 39, mas novamente parou em Diogo Silva.
No fim, não houve jeito: 1 a 0 para o Vasco, que chega a quatro jogos de invencibilidade - duas vitórias e dois empates - e ganha força na luta contra o rebaixamento. O Tricolor segue sem vencer nenhum clássico em 2013, e chega à segunda derrota consecutiva.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE
Local: Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 9 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)
Cartões amarelos: Jomar, Francismar e Fillipe Soutto (Vasco); Felipe, Leandro Euzébio e Gum (Fluminense)
Gol: Cris aos 11 minutos do primeiro tempo
VASCO: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley (Wendel) e Francismar (Willie); Marlone (Sandro Silva) e André.
Técnico: Dorival Júnior
FLUMINENSE: Kléver; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Igor Julião (Felipe); Edinho, Jean e Wagner; Biro Biro (Samuel), Rhayner (Diguinho) e Rafael Sóbis.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

     Um grande abraço.
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      Fonte: ESPN

Bahia resolve em 26 minutos, bate Vitória e acaba com jejum de nove jogos no clássico

Depois de nove clássicos sem saber o que era vencer o maior rival, o Bahia pôde sentir esse gosto de forma inédita após a reinauguração da Arena Fonte Nova. Nesta quarta-feira, sob muita chuva em Salvador, a equipe tricolor bateu o Vitória por 2 a 0, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O triunfo foi construído com apenas 26 minutos de bola rolando. Rafael Miranda abriu o placar aos 17 após completar de cabeça cobrança de escanteio. Nove minutos mais tarde, Fernandão aproveitou rebote na área e concluiu para o fundo do alvo.
O encerramento do jejum ainda tem um sabor mais especial para o Bahia neste ano, já que no começo da temporada, a equipe fora goleada duas vezes - por 7 a 3 e 5 a 1, ambas como mandante. O segundo revés, inclusive, gerou uma verdadeira crise, sendo que o então técnico Joel Santana deixou o cargo e torcedores invadiram o clube.
A última vez que o time tricolor havia vencido o Ba-Vi fora em 1º de maio de 2011, quando fizera 3 a 2, fora de casa, pelo Baiano. Desde então, ocorreram cinco empates e quatro triunfos do time rubro-negro. Na Fonte Nova, o Bahia não vencia o adversário desde 2004.
Com o resultado, o Bahia chega a 36 pontos, sobe para parte intermediária da tabela e se afasta da zona de rebaixamento. Já o Vitória estaciona nos 37 pontos e perde a chance de encostar na zona da Libertadores.
Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia visitará o Goiás no Serra Dourada, no domingo, às 18h30 (de Brasília). Um dia antes, o Vitória receberá o Coritiba no Barradão, às 18h30.

O jogo
Devido ao mau tempo e ao trânsito de Salvador, o Vitória chegou à Arena Fonte Nova apenas às 20h35. O pouco tempo de preparação, no entanto, não desmotivou o time rubro-negro no início do clássico baiano. Logo nos primeiros minutos, o time pressionou o Bahia no campo de ataque, mas teve dificuldades para chegar com clareza ao gol adversário.
Os mandantes, por sua vez, preferiram apostar nos contra-ataques, explorando a velocidade de William Barbio, que ganhava espaço nas costas da marcação de Juan. Mesmo sem ficar mais tempo no ataque, foi o Bahia que teve a estratégia mais bem sucedida e quase abriu o placar com Fernandão, de cabeça, após um bom cruzamento para a área.
Aos 17 minutos do primeiro tempo, no entanto, o time tricolor inaugurou o marcador. Wallyson cobrou o escanteio com perfeição para a pequena área, Rafael Miranda apareceu entre os zagueiros do Vitória e desviou de cabeça, sem dar chances ao goleiro Wilson. Era a festa do torcedor tricolor, que, como mandante, era maioria no estádio.
Com a desvantagem no marcador, o Vitória ensaiou uma reação, voltou a ficar no campo de ataque, priorizando o toque de bola, mas a objetividade do Bahia, mais uma vez, deu resultado. Sem consistência defensiva, a equipe rubro-negra seguiu dando muitos espaços para as rápidas descidas do rival e viu o time tricolor fazer o segundo sem dificuldades.
Depois de roubar a bola na defesa, aos 26 minutos, Wallyson deu lindo passe para William Barbio na ponta direita. O atacante chegou batendo cruzado, e o goleiro Wilson espalmou para o meia. No rebote, Fernandão apareceu livre na área, emendou o chute de esquerda e ampliou a vantagem do Bahia na Fonte Nova.
Na volta do intervalo, o treinador Ney Franco mexeu na sua equipe, tentando deixar o Vitória mais ofensivo com o atacante Alemão, mas a postura do time rubro-negro mostrava que seria difícil diminuir a vantagem. Sem organização, os visitantes até esboçaram uma pressão, mas logo viram o Bahia tomar as rédeas da partida com tranquilidade.
Dessa forma, a única chance efetiva do Vitória que levou perigo ao gol de Marcelo Lomba foi em uma jogada individual de Alemão. O atacante limpou dois zagueiros e carimbou a trave do goleiro baiano. Apesar deste susto, o Bahia trocou passes com calma ao longo da segunda etapa e administrou o resultado para garantir a vitória no clássico estadual.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 2 X 0 VITÓRIA
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 9 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Fabio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Marcelo Lomba, Demerson, Madson (BAHIA), Kadu, Victor Ramos, Alemão, Marquinhos e Luiz Gustavo (VITÓRIA)
Gols: BAHIA: Rafael Miranda, aos 16, e Fernandão, aos 25 minutos do primeiro tempo
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson (Fabrício Lusa), Lucas Fonseca, Demerson e Raul; Feijão, Rafael Miranda e Hélder; Wallyson (Marquinhos Gabriel), William Barbio e Fernandão (Obina)
Técnico: Cristóvão Borges
VITÓRIA: Wilson; Luiz Gustavo, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel (Felipe), Cáceres, e Renato Cajá (William Henrique); Leílson (Alemão) Marquinhos e Dinei
Técnico: Ney Franco

     Um grande abraço.
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      Fonte: ESPN

São Paulo 'se vinga', freia o líder e acaba com invencibilidade do Cruzeiro no Mineirão

Depois de 14 jogos, com 11 vitórias e três empates, o Cruzeiro finalmente conheceu a primeira derrota em casa no Campeonato Brasileiro. E o carrasco foi um time que briga para não ser rebaixado: o São Paulo. O time tricolor visitou o favorito ao título do Campeonato Brasileiro e conseguiu o surpreendente resultado de 2 a 0, fora de casa, no Mineirão. O revés em frente ao torcedor mineiro ainda impediu que o líder da competição ficasse mais perto do título da competição.
O improvável resultado fora de casa deixa o São Paulo fora da zona de rebaixamento. O clube paulista é o 16º, primeiro time fora do Z-4, com 33 pontos. Já o Cruzeiro perde a chance de ficar ainda mais próximo do título. A equipe mineira para nos 59 pontos, enquanto o vice-líder Grêmio, que perdeu para o Criciúma, tem 48.

O resultado no Mineirão trouxe a segunda vitória seguida do São Paulo no Campeonato Brasileiro. O time paulista havia batido o Vitória por 3 a 2, no Morumbi, no último sábado. Já o Cruzeiro conhece a primeira derrota desde a 14ª rodada, quando perdeu por 3 a 1 para o Grêmio, fora de casa.

O 2 a 0 em Belo Horizonte pode até servir de "revanche" para o São Paulo. Isso porque, no primeiro turno, os mineiros venceram por nada menos que 3 a 0 no Morumbi com três gols do atacante Luan.

Depois de um primeiro tempo com Willian chutando na trave para o Cruzeiro, e, já aos 26 da etapa final, Ganso cobrando falta no travessão, Douglas foi quem colocou a bola na rede. Aos 30 minutos do segundo tempo, o São Paulo fez bela troca de passes, Maicon invadiu a área,
Ademílson fez o pivô e rolou para Douglas, que chutou de primeira e abriu o placar para os visitantes.

Pouco tempo depois, quando a expectativa era de um Cruzeiro na ofensiva, o São Paulo achou o segundo gol. Ganso cobrou falta na barreira, mas a bola sobrou para Welliton, que, da lateral da área, cruzou na cabeça de Reinaldo. O lateral-esquerdo escorou e fez o segundo do time tricolor para garantir a vitória fora de casa.

Na 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro faz o clássico mineiro contra o Atlético-MG, no Independência, no próximo domingo. No mesmo dia, o São Paulo também tem um clássico. O Corinthians é o adversário do time tricolor no Morumbi.
O jogo
Jogando em casa, o Cruzeiro costuma ser avassalador contra os adversários, geralmente resolvendo o jogo na primeira parte da etapa inicial, mas contra o São Paulo, a equipe celeste não encontrou a mesma facilidade de jornadas anteriores. Mesmo sem agredir tanto, os mineiros tiveram a bola nos pés por mais tempo, porém, com pouca objetividade.

A explicação para isso pode ser a forte marcação imposta pelo time tricolor em cima das principais peças cruzeirenses. O time de Muricy Ramalho adotou a estratégia de deixar poucos espaços para os celestes, mas sem abdicar do ataque, usando as laterais do campo ou explorando os lances de velocidade.

Com este cenário, as chances claras de gol não foram tão abundantes, mas apareceram para os dois lados. Na tentativa de confundir os marcadores da equipe do Morumbi, o técnico Marcelo Oliveira orientou os comandados a trocarem de posição no ataque, com isso, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Willian se movimentaram muito durante todo o tempo.

Apesar do toque de bola envolvente da equipe celeste, foram os visitantes que criaram uma oportunidade exceleste para abrir o marcador com Reinaldo, que tentou cruzamento e quase surpreendeu Fábio. A resposta cruzeirense veio logo na sequência com cabeçada forte de Ricardo Goulart, obrigando Dênis a espalmar para escanteio.

O gol animou a torcida do Cruzeiro no Gigante da Pampulha, e aos 32, a equipe mineira encaixou uma excelente trama ofensiva, que terminou com finalização cruzada de Ricardo Goulart, mas Dênis se esticou todo para fazer a defesa, no rebote, Willian perdeu um gol incrível, acertando trave do time tricolor. Sem se intimidar com a pressão dos mineiros, o São Paulo também protagonizou bons lances, deixando a partida aberta, com os dois times perseguindo a vitória.

Na volta para a etapa final, os donos da casa se mostraram mais agressivos, criando várias chances de abrir o placar. Percebendo o crescimento dos celestes, Muricy Ramalho cobrou atenção especial dos são-paulinos na marcação, para só depois buscar o ataque.

Após a pressão natural dos primeiros minutos, o clube tricolor passou a sair mais para o jogo, equilibrando as ações. Aos 15, Ademilson entrou na área cruzeirense driblando e finalizou, mas errou o alvo. Aparecendo pouco no jogo, Ganso cobrou falta colocada, que tirou tinta do travessão de Fábio, amadurecendo o gol dos visitantes.

A insistência do São Paulo foi premiada aos 31, com uma grande jogada ofensiva, que terminou com um petardo de Douglas estufando as redes do Mineirão e colocando o time Morumbi em vantagem. O que poucos acreditavam aconteceu, o São Paulo ampliou o placar com Reinaldo, calando o Mineirão e quebrando a invencibilidade do Cruzeiro no Gigante da Pampulha.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 2 SÃO PAULO


Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 9 de outubro de 2013 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Rafael Trombeta
Público: 40.743 pagantes
Renda: R$ 1.899.595,00
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Lucas Silva, Dagoberto (São Paulo) Wellington, Ganso
Gols: SÃO PAULO: Douglas, aos 31 e Reinaldo, aos 34 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Nilton, Lucas Silva (Allison), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart (Dagoberto); Willian e Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

SÃO PAULO: Denis; Paulo Mirada, Rodrigo Caio e Edson Silva; Douglas, Wellington, Maicon, Ganso (Lucas Evangelista) e Reinaldo; Ademilson e Aloísio (Welliton)
Técnico: Muricy Ramalho
Um grande abraço.
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      Fonte: ESPN

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