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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Outra vez campeão: Leandro Damião dá bi da Recopa ao Inter


É uma fonte que não seca, é uma rotina que não cansa, é uma história escrita sem ponto final. Ano após ano, desde 2006, o Inter conquista pelo menos um título de nível internacional. O novo integrante da lista é a Recopa Sul-Americana de 2011. Com primeiro tempo inadjetivável de Leandro Damião, autor de dois gols, o time gaúcho bateu o Independiente por 3 a 1 e conquistou o bicampeonato.
Damião sobrou. Chegou a 34 gols na temporada e virou o grande protagonista do título. Kleber, cobrando pênalti sofrido por Jô, fechou o placar depois de o Independiente descontar. No primeiro jogo, na Argentina, o time de Avellaneda havia vencido por 2 a 1.



Leandro Damião comemora, Internacional x Independiente (Foto: EFE)Leandro Damião comemora um de seus gols na final da Recopa Sul-Americana (Foto: EFE)














Assim, o Inter repete a conquista de 2007. Já são oito títulos internacionais desde 2006 – duas Libertadores, um Mundial, uma Sul-Americana, uma Copa Suruga e uma Copa Dubai completam a coleção. O título embala o Inter para o Campeonato Brasileiro. E tem Gre-Nal. Domingo, os colorados encaram seu maior rival no Olímpico.
O eterno retorno de Damião
O futebol certamente não era a preferência de Nietzsche, pensador dos mais pirados (e dos mais geniais), quando ele criou a tese do eterno retorno. Em um resumo simplista, é como se o mundo vivesse um ciclo em repeteco infinito: o passado, o presente e o futuro ocorrendo repetidas vezes, eternamente, sempre com os mesmos fatos. Se não entendeu, peça explicação a um colorado. Ele acorda, todos os dias, com a certeza de que Leandro Damião fará gol.
O Inter vive em um paradoxo de tempo e espaço. Está em eterno retorno por causa de seu camisa 9. O passado de gols dele, o presente de goleador dele, o futuro certamente de matador dele parecem se juntar a cada instante, se repetir a cada dia. Os gols de ontem são os gols de hoje e serão os gols de amanhã – um pouco diferentes uns dos outros, é bem verdade, mas sempre presentes.
Exageros à parte, não foi brincadeira o que o camisa 9 do Inter fez nos primeiros 45 minutos do jogo contra o Independiente. Ele marcou dois gols, quase deixou mais um, quase encerrou a carreira de Gabriel Milito, zagueiro com pompa de Europa, ex-jogador do Barcelona, que vai passar alguns dias se perguntando de onde saiu esse centroavante.
Oscar, Internacional x Independiente (Foto: Lucas Uebel/Vipcomm)

Cinco minutos separaram os dois gols. No primeiro, aos 20, Damião passou reto por dois marcadores pela ponta direita, especialmente por Milito, avançou área adentro e bateu. De bico. O mesmo jogador que havia feito um gol de bicicleta contra o Flamengo agora marcou de bico. Belo gol.
Aos 30, aconteceu o segundo. A bola viajou até a direção onde estavam Damião e Milito. No corpo, o colorado ganhou a jogada. A bola tocou no chão, subiu e já encontrou a chuteira do centroavante. Foi uma pancada em diagonal. Golaço.
Não foi tudo. Damião deu chapéu em um marcador e saiu fazendo embaixadinhas de cabeça. O Beira-Rio soltou um grito coletivo de prazer estético. O mesmo centroavante quase fez outro. Mandou uma patada cruzada. A bola voltou a encontrar a rede, mas por fora.
Mas havia um porém, um aviso, um recado. Por duas vezes, o Independiente chegou com força no ataque. Poderia ter diminuído, levado o jogo a um placar que renderia prorrogação. O sinal ficaria mais claro no segundo tempo.
Susto antes do título
Parecia encaminhado o título. Só parecia. Veio o segundo tempo, e com ele, a galope, veio o susto. Com apenas três minutos do período final, a defesa colorada vazou (o que também passa um sentimento de eterno retorno: acontece sempre), e Maxi Velázquez recebeu dentro da área, acossado apenas por Elton, para mandar chute forte. Muriel não teve muito a fazer. Era o gol do Independiente.
kleber Internacional  x independiente final recopa (Foto: EFE)

Ficou ruim. E poderia ter ficado ainda pior. Muriel fez defesa muito difícil em pancada de Ferreyra. No rebote, Pérez arrumou o corpo para empatar, mas Kleber cortou na hora certa.
A torcida tentava apoiar. Mas era palpável a tensão no estádio. O Inter se ajeitou em campo e quase ampliou primeiro com Índio, de cabeça, depois com Dellatorre, parado pelo goleiro Navarro. E aí veio outra má notícia. D’Alessandro sentiu fisgada muscular e teve de ser substituído.
Andrezinho entrou no lugar dele. Jô também foi a campo, na vaga de Dellatorre. O Independiente passou a dar sinais de satisfação com o resultado. E foi punido. O goleiro Navarro fez pênalti em Jô. Kleber partiu para a cobrança. E fez. Era o gol do título!
Aí foi esperar, foi deixar o tempo passar, foi contar os minutos até mais um título. Doce rotina: desde 2006, ano após ano, o Inter conquista pelo menos um troféu estrangeiro. Também é um eterno retorno...
Fonte- Globoesporte.com

São Paulo acorda no segundo tempo, goleia Ceará e segue na Sul-Americana


Dois times completamente opostos. No primeiro tempo, com uma equipe teoricamente ofensiva, mas que não tinha ligação no meio e referência na área, o São Paulo pouco fez diante do Ceará. Na etapa complementar, mais organizado, o Tricolor teve a sorte de marcar um gol logo no início e depois passeou em campo. Pelo que foi apresentado nos 45 minutos finais, foi justo o placar de 3 a 0, que garantiu a equipe paulista na próxima fase da Copa Sul-Americana. Foi a primeira vitória são-paulina após quatro partidas em 2011 e, mais do que isso, o time voltou a comemorar um triunfo dentro do estádio do Morumbi após dois duelos.
A equipe de Adilson Batista agora espera o adversário da próxima fase, o que será definido apenas no dia 21 de setembro. Isso porque o Libertad (PAR) ainda espera o vencedor do confronto entre Juan Aurich (PER) e La Equidad (COL), que definem a série nesta quinta. Quem vencer o duelo seguinte, pega o Sâo Paulo. Pelo Campeonato Brasileiro, paulistas e cearenses atuarão no final de semana. No domingo, o Tricolor desce a serra e enfrenta o Santos na Vila Belmiro. Já o Ceará receberá a visita do Bahia em Fortaleza.
Ceará arma ferrolho e Tricolor decepciona no primeiro tempo
Precisando da vitória para reverter a vantagem construída pelo Ceará em Fortaleza, o São Paulo entrou com um esquema tático completamente diferente do usado no clássico contra o Palmeiras. Com apenas um treino, Adilson passou do 3-5-2 para o 4-3-3, com a saída de Xandão para a entrada de Lucas, que voltava de suspensão. Rivaldo também deixou a equipe para a volta de Casemiro. O Ceará, que tinha a vantagem do empate, colocou três volantes no meio e apostou tudo na velocidade de Osvaldo para tentar surpreender no contra-ataque.
Quando a bola rolou, o São Paulo até armou uma blitz para tentar marcar um gol logo no início. Lucas começou aberto pela direita, Fernandinho pela esquerda e Dagoberto mais centralizado. Aos cinco minutos, Juan assustou em chute de pé esquerdo.  A torcida nas arquibancadas se inflamou na expectativa de que um gol pudesse sair rapidamente.
Dagoberto, São Paulo x Ceará (Foto: Wagner Carmo/Vipcomm)Dagoberto sofreu com a marcação do Ceará no primeiro tempo no Morumbi (Foto: Wagner Carmo/Vipcomm)
Ledo engano. Com o passar do tempo, o São Paulo se perdeu em campo. Havia um buraco entre o meio e o ataque. Ninguém fazia a ligação. Dagoberto ainda tentava retornar para buscar a bola, mas pouco fazia diante do ferrolho armado por Vagner Mancini. Pelas laterais, como Iván Piris pouco ataca, o jogo concentrou-se mais pela esquerda com Juan, que também não levou perigo. Para piorar ainda mais, faltava uma referência na área.
Fernadinho, após dar um chute perigoso aos 24, se machucou e deixou o gramado. Insatisfeito com a produção no esquema com três homens de frente, Adilson então passou para o 4-4-2 com a entrada de Cícero. O camisa 16 foi jogar pelo lado direito, enquanto Lucas passou a atuar na esquerda. Mais uma vez, o camisa 7 não era notado em campo. O Ceará, bem na marcação, não foi ameaçado em nenhum momento. Tanto que, ao apito de Marcelo de Lima Henrique para o intervalo, as vaias ecoaram no estádio do Morumbi.
Começo arrasador do São Paulo e gols para garantir a classificação.
Com a mesma formação, o Tricolor voltou mais ligado para o segundo tempo. Cícero, em chute de fora da área, exigiu grande defesa de Diego aos dois minutos. Mais na base da empolgação do que da organização, o São Paulo encontrou o gol aos 11 com Cícero. Carlinhos Paraíba cruzou da esquerda, Anderson Luis errou o tempo da bola e o camisa 16, sozinho, como se fosse um centroavante, tocou na saída de Diego: 1 a 0. Com a vantagem, o time se tranquilizou em campo. No Vozão, Mancini mexeu, sacando o lateral Boiadeiro e colocando o meia Felipe Azevedo. Mas mal houve tempo para os visitantes esboçarem alguma reação. Aos 16, em ataque iniciado por Dagoberto, Lucas recebeu de Casemiro e bateu cruzado, no canto direito: 2 a 0.
Lucas, São Paulo x Ceará (Foto: Wagner Carmo/Vipcomm)Lucas cresceu de produção no segundo tempo e marcou um belo gol  (Foto: Wagner Carmo/Vipcomm)
A partir daí virou um passeio. O Ceará subiu sua marcação, na tentativa de pelo menos marcar um gol e levar a decisão para os pênaltis. Porém, deixou o contra-ataque à disposição do São Paulo que, aos 19, fez o terceiro com Dagoberto, após passe açucarado de Lucas, bem mais acordado na etapa final. Com 3 a 0, os 23.344 presentes no Morumbi foram ao delírio e começaram a gritar "olé". Adilson Batista, já pensando no clássico de domingo, contra o Santos, sacou Lucas para colocar Rivaldo e Casemiro para a entrada de Jean. Do lado contrário, Vagner Mancini, mesmo sabendo que a virada era praticamente impossível, mandou o time para frente com o atacante Roger.
Com a situação definida, o São Paulo diminuiu seu ritmo mas, mesmo assim, seguiu melhor. Dagoberto, em jogada individual, exigiu bela defesa de Diego. Nos descontos, Juan quase fez o seu. Depois, foi esperar o apito final e comemorar a esperada classificação.

R10 entra, resolve, e Fla obtém vaga e vitória inéditas diante do Atlético-PR


Um gol solitário de Ronaldinho Gaúcho, que entrou no segundo tempo, garantiu ao Flamengo sua primeira vitória na história sobre o Atlético-PR dentro da Arena da Baixada. O triunfo por 1 a 0, na noite de quarta-feira, proporcionou aos cariocas outro feito inédito: pela primeira vez eles avançaram à fase internacional da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, no Engenhão, houve outro 1 a 0 para o Fla, também com gol de R10.
O próximo adversário do Flamengo na competição será o vencedor do confronto entre Nacional-URU e Universidad de Chile, que só será conhecido em 21 de setembro. Ainda não foram divulgadas as datas para os jogos das oitavas de final. Pelo Brasileirão, o Flamengo volta a campo neste domingo, no clássico contra o Vasco. No sábado, o Atlético-PR também mede forças com seu maior rival local, o Coritiba.
Festival de reservas e poucas emoções
Os dois times entraram em campo dando a nítida impressão de que não encaram a Copa Sul-Americana como prioridade. O Furacão, que luta para sair da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mandou a campo 11 reservas. O Flamengo, vice-líder do Brasileirão, adotou postura parecida: apenas Felipe, Renato, Luiz Antônio e Ronaldo Angelim vêm sendo titulares ultimamente e começaram jogando nesta quarta-feira. Angelim, por sinal, jogou improvisado na lateral esquerda. Galhardo atuou pela direita, com Gustavo e Alex Silva formando a dupla de zaga.
O jogo no primeiro tempo foi equilibrado, com poucas chances de gol. No lado do Atlético-PR, Branquinho foi o destaque. O meia deu trabalho à marcação do time carioca e assustou o goleiro Felipe, principalmente em conclusões de média distância.



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