Troca de farpas no futsal: supervisor acusa Falcão de faltas, e atleta vê 'irresponsabilidade' do dirigente

Restando menos de uma semana para a viagem da seleção brasileira para o Japão, onde irá se preparar para a Copa do Mundo de Futsal na Tailândia, o clima entre a Confederação Brasileira e um dos principais jogadores do elenco não parece ser dos melhores. Em meio à recuperação de lesão na coxa direita, Falcão é acusado pelo supervisor Reinaldo Simões de não comparecer aos trabalhos programados pela CBFS; o atleta, por outro lado, diz que a irresponsabilidade no caso é do dirigente, que tornou público um mal entendido na agenda da fisioterapia.

Falcão e toda a comissão técnica e diretoria da seleção se reuniram na sexta-feira em Brasília e traçaram a rotina para esta semana. O jogador informou que tinha compromissos pessoais marcados para segunda e terça, e aí começa o atrito entre as versões colocadas pelas partes.

Segundo Simões, o combinado foi que Falcão iria iniciar a recuperação no Santos, clube que o jogador defendeu, em meio à agenda que incluia gravação de campanha publicitária e consulta no dentista. O jogador, campeão nacional pela Intelli Orlândia, diz que foi ele próprio quem propôs tentar conciliar os horários e usar os intervalos para ir ao clube santista, mas que oficialmente o trabalho teria início nesta quinta-feira.

"Eu coloquei a possibilidade de tentar ir ao Santos para tratar, foi uma vontade minha. O combinado foi ir até lá caso eu tivesse espaço. Mas a programação era a partir de quinta e eu já consegui antecipar para hoje [quarta-feira], onde comecei a tratar em Orlândia", explicou Falcão em entrevista ao ESPN.com.br.

Simões confirmou que o atleta trabalhou com um fisioterapeuta da CBFS nesta quarta. "Infelizmente o relatório mostrou que a lesão dele não evoluiu positivamente. O relato diz que o edema no local traz desconforto quando ele exercita o quadril. A gente torce para que ele fique bom, precisamos dele no Mundial. A gente torce por ele", disse o dirigente à reportagem.

Em relação ao problema muscular, Falcão disse que espera se recuperar na série de atividades que irão ocupar de dois a três períodos diários até o dia 15 de outubro, véspera da viagem. O atleta ainda disse ter um bom relacionamento com a Confederação e se mostrou otimista e tranquilo sobre a lesão. Para finalizar, afirmou que "se der para ir ao Mundial, ótimo, se não der, espero que vá outro em condições".

O Brasil, seis vezes campeão do mundo, está no grupo C da Copa ao lado de Japão, Líbia e Portugal. O primeiro jogo, contra os japoneses, acontece no dia 1º de novembro; no dia 4 a seleção pega a Líbia, antes de fechar a primeira fase diante de Portugal, dia 7.

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Após jejum de seis jogos, Ponte Preta bate o Náutico de virada e respira na luta contra a degola

Acabou o jejum de vitórias da Ponte Preta no Campeonato Brasileiro. Depois de seis rodadas, a equipe campineira voltou a triunfar na competição nacional. Nesta quarta-feira, a Ponte contou com o apoio de sua torcida e conseguiu uma ‘virada relâmpago’ sobre o Náutico: 2 a 1. O duelo, válido pela 29ª rodada do Brasileirão, aconteceu no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

Com o resultado positivo, a Ponte Preta se afasta da temida zona de rebaixamento. A equipe paulista, agora, soma 37 pontos, abrindo dez de vantagem para o Sport, primeiro integrante da zona da degola. O Sport atua somente nesta quinta-feira, diante do Grêmio. O Náutico, por sua vez, também soma 37 pontos. O time do técnico Alexandre Gallo continua vivendo a sina de não conseguir vitórias fora de casa. Por outro lado, o Náutico sustenta uma bela campanha nos Aflitos.

Nesta quarta-feira, o Náutico abriu o placar logo aos 4 minutos do primeiro tempo. Patrick lançou para Douglas Santos, que dominou e bateu cruzado para o fundo da rede. Na segunda etapa, a Ponte Preta chegou ao empate aos 28 minutos. Giancarlo fez o cruzamento na medida para Rildo, que mandou de cabeça para o fundo do gol. Pouco depois, aos 32, a equipe da casa virou. Marcinho bateu pênalti com força, no canto do goleiro do Náutico.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta visita o líder Fluminense, no domingo. Já o Náutico retorna aos Aflitos para duelar contra o desesperado Palmeiras, também no domingo.

O jogo

Embalado pela vitória diante do Corinthians, o Náutico entrou no Majestoso sem dar chances para a Ponte Preta respirar. Logo aos quatro minutos, o lateral esquerdo Douglas Santos recebeu na intermediária, avançou e, da entrada da área, bateu rasteiro e cruzado para vencer o goleiro Édson Bastos.

O Náutico chegou com perigo mais uma vez no início da partida, mas o forte chute de Kim passou raspando o travessão alvinegro. Também de fora da área, foi a primeira chance da Ponte. Nikão aproveitou espaço na zaga pernambucana e soltou o pé para boa defesa de Felipe.

Aos 28 minutos, um lance polêmico levantou a torcida no Moisés Lucarelli. Rildo fez jogada individual, trombou com o ex-pontepretano Jean Rolt e pediu pênalti, mas a arbitragem nada marcou.

Na volta do intervalo, o Náutico quis repetir a pressão do começo do jogo e chegou com perigo em chute de Rogério defendido por Édson Bastos. A resposta campineira saiu dos pés de Luan, que limpou dois marcadores e obrigou Felipe a espalmar no susto.

No desespero, Guto Ferreira sacou Roger para a entrada do grandalhão Giancarlo e passou a apostar nos chuveirinhos na área. Mas foi o baixinho Rildo quem resolveu. João Paulo cruzou da esquerda e o atacante apareceu na área para deixar tudo igual em Campinas.

No lance seguinte, o inspirado Luan foi derrubado por Souza na grande área e a Ponte Preta teve um pênalti marcado a seu favor, algo que não acontecia há mais de seis meses. Na cobrança, o experiente Marcinho não vacilou e alcançou a virada.

Atrás no placar em Campinas, o Náutico se mandou para o ataque e Édson Bastos apareceu para salvar forte chute do lateral direito Patric. Minutos depois, o ala alvirrubro entrou de maneira criminosa em Luan e foi expulso, encerrando de vez os planos de Alexandre Gallo de conquistar a trinca e colaborando para a Ponte Preta se tranquilizar na briga contra a degola.

FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 2 x 1 NÁUTICO

Local: estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 10 de outubro de 2012, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Luiz Antônio Muniz de Oliveira (ambos do RJ)
Renda: R$ 43.027,00
Público: 6.856 pagantes
Cartões amarelos: Roger, Rildo, Marcinho, Cicinho (Ponte Preta); Souza e Rhayner(Náutico)
Cartão vermelho: Patric (Náutico)
Gols:
PONTE PRETA: Rildo, aos 28, e Marcinho, aos 32 minutos do segundo tempo
NÁUTICO: Douglas Santos, aos quatro minutos do primeiro tempo 

PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Ferron, Diego Sacoman e João Paulo; Baraka, Wendell, Lucas (Luan) e Nikão (Marcinho); Rildo e Roger (Giancarlo)
Técnico: Guto Ferreira

NÁUTICO: Felipe; Patric, Alison, Jean Rolt (Josa) e Douglas Santos; Martinez, Souza, Rhayner e Kim (Reis); Rogério e Araújo (Rogerinho)
Técnico: Alexandre Gallo

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Em duelo de lanternas, Figueirense bate o Atlético-GO e mantém sonho contra o rebaixamento

No confronto entre o pior e o segundo pior time deste Campeonato Brasileiro, o torcedor do Figueirense deixou o Orlando Scarpelli contente com a vitória do seu time por 3 a 1 nesta quarta-feira, em duelo válido pela 29ª rodada da competição nacional.

Com este resultado, o Figueirense segue em penúltimo, mas vai aos 25 pontos e pode se aproximar da saída da zona de rebaixamento ao final da rodada. Isso porque Palmeiras (26 pontos) e Coritiba (32 pontos) jogam nesta quinta-feira. Já o Atlético-GO segue na lanterna com 20 pontos.

"Conseguimos subir um degrau e agora é pensar no São Paulo para darmos sequência", disse Ronny, do Figueirense. O Figueirense mereceu vencer. Essa é a verdade. Temos que ser mais agudos, mais agressivos", analisou Arthur Neto, técnico do Atlético-GO.

O próximo compromisso do Figueirense é contra o São Paulo, no domingo, no Morumbi. O Atlético-GO joga contra o Internacional, no sábado, em casa.

No ataque desde o início, o Figueirense abriu o placar um lance de sorte de Aloísio, aos dez minutos. O atacante teve liberdade na intermediária e arriscou de longe. No meio do caminho, um desvio em Diego Giaretta tirou Márcio da bola, que entrou calmamente no canto direito do gol.

O zagueiro do Atlético-GO se redimiria dois minutos depois, empatando a partida. Giaretta aproveitou rebote na área e fuzilou a meta defendida por Wilson, que nada pode fazer.

A partida era bem disputada e, aos 16, Patric deu de calcanhar para Felipe, que saiu na cara do gol e não aproveitou. O atacante tentou driblar o goleiro, mas Wilson saiu bem do gol e ficou com a bola.

Quinze minutos mais tarde, o Figueirense voltaria a ficar na frente. No ataque seguinte ao que Reniê salvou uma bola de Julio Cesar debaixo das linhas, o atacante alvinegro deu um belo passe de letra para o companheiro Ronny. Com muito espaço, o meia ajeitou e bateu de fora, para superar Márcio e desempatar a partida.

Na volta dos vestiários, o Figueirense quase ampliou com Aloísio, que mandou por cima da trave uma ótima oportunidade.

Aos 19, o empate não veio por pouco. Adriano mandou do bico da grande área e Wilson espalmou de qualquer jeito para a lateral.

Na parte final da segunda etapa, o Figueirense começou a mandar no jogo. Por três vezes, o alvinegro catarinense quase marcou o terceiro com Aloísio e Ronny, que chegou a acertar a trave.

Aos 37, porém, a pressão surtiu efeito. Em jogada individual, o meia limpou o zagueiro e bateu de canhota, no cantinho de Márcio, para decretar a vitória do Figueira.

FICHA TÉCNICA:
FIGUEIRENSE 3 x 1 ATLÉTICO-GO

Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data: 10 de outubro de 2012
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (CBF-MG)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (CBF-PR) e Celso Luiz da Silva (CBF-MG)
Cartões amarelos: Aloísio, Ronny e Botti (Figueirense); Diego Giaretta, Marino, Dodó e Reniê (Atlético-GO)
Gols: FIGUEIRENSE: Aloísio, aos 10, e Ronny, aos 31 minutos do primeiro tempo, e aos 37 minutos do segundo tempo; ATLÉTICO-GO: Diego Giaretta, aos 12 minutos do primeiro tempo

FIGUEIRENSE: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson e Helder; Claudinei, Coutinho (Diogo), Botti e Ronny (William Pottker); Julio César (Doriva) e Aloísio
Técnico: Márcio Goiano

ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Diego Giaretta, Reniê e Bruno (Watthimem); Pituca, Dodó e Marino; Patric, Felipe e Alexandre Oliveira (Rayllan)
Técnico: Artur Neto

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Cruzeiro dá fim a jejum, bate a Portuguesa e vence após mais de um mês

Depois de sete jogos, o Cruzeiro voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. A equipe mineira recebeu a Portuguesa no Estádio Melão, em Varginha, nesta quarta-feira, e venceu por 2 a 0, em partida válida pela 29ª rodada. Montillo, de pênalti, e Souza, no último minuto de jogo, marcaram os gols da vitória do time celeste.

Com o triunfo, o Cruzeiro, que vinha de cinco derrotas e dois empates, encerrou o seu pior momento em um ano. Isso porque entre o final de agosto de 2011 e outubro do mesmo ano, o time celeste ficou 11 partidas sem somar os três pontos. A última vitória da equipe havia ocorrido diante do Náutico, por 3 a 0, em casa, no dia 2 de setembro.

Agora, os mineiros têm 39 pontos e estão na oitava colocação. Já os paulistas, que vinham de um empate e duas vitórias, sendo uma por 5 a 1 sobre o Sport, estacionam nos 36 e estão na 13ª posição.

As duas equipes entraram em campo com desfalque na lateral direita. Pelo lado do Cruzeiro, Ceará tem dores no tornozelo direito e foi vetado pelo departamento médico. O jovem Mayke foi testado, mas quem ficou com a posição foi Diego Renan, que foi improvisado. Assim, Everton iniciou pelo lado esquerdo. Já pela Portuguesa, Luís Ricardo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, deu lugar a Zé Antônio.

Vivendo momentos distintos na competição, as duas equipes protagonizaram um início de jogo bastante agitado, se alternando no campo de ataque e criando boas chances de gol, principalmente os mandantes.

Depois de boas oportunidades desperdiçadas por ambos os lados, o time celeste abriu o marcador com um gol de pênalti, aos 36 minutos do primeiro tempo. Após bola alçada na área dos paulistas, Borges cabeceou, e a bola acertou o braço de Valdomiro. Na cobrança, Dida até acertou o canto, mas não impediu que Montillo balançasse a rede.

Na volta do intervalo, os visitantes adotaram uma postura mais ofensiva e saíram em busca de empate. Dominante, o time rubro-verde levou perigo à meta adversária ao longo da etapa final e até chegou a balançar a rede. Aos 16 minutos, Marcelo Cordeiro foi lançado na esquerda, cruzou rasteiro, e Bruno Mineiro completou para o fundo da meta. Porém, o tento foi anulado, pois o lateral esquerdo estava impedido no lance.

Artilheiro do Brasileiro com 14 gols, Bruno Mineiro era a grande peça do ataque dos visitantes. O atacante apareceu com frequência no jogo e desperdiçou algumas boas chances de gol.

Apesar de a etapa final ter sido dominada pela Lusa, o Cruzeiro quase ampliou aos 26 minutos, quando Martinuccio fez bela jogada individual, cruzou e viu Anselmo Ramon dar carrinho na pequena área e perder ótima oportunidade.

Nos últimos minutos, o duelo ficou emocionante, e as chances se tornaram ainda mais frequentes. O Cruzeiro aproveitava o espaço cedido pelos visitantes e também atacava. Porém, a Lusa era quem levava mais perigo. Neste cenário, Souza recebeu assistência de Martinuccio, marcou aos 48 minutos e definiu o triunfo dos mineiros.

Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa fará clássico com o Corinthians no Canindé, no sábado, às 21h (de Brasília). No mesmo dia, o Cruzeiro visitará o Flamengo no Engenhão, às 18h30.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 2 X 0 PORTUGUESA

Local: Estádio Melão, em Varginha (MG)
Data: 10 de outubro de 2012 (quarta-feira)
Horário: 19h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Márcio Gleidson Correia
Dias (PA)
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Thiago Carvalho, Mateus, Everton, Rafael Donato, Diego Renan, Souza (Portuguesa) Léo Silva, Boquita
Gols: Cruzeiro: Montillo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Souza, aos 48 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio; Diego Renan, Mateus, Thiago Carvalho (Rafael Donato) e Everton; Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira, William Magrão (Souza) e Montillo; Anselmo Ramon e Borges (Martinuccio)
Técnico: Celso Roth

PORTUGUESA: Dida; Zé Antônio (Diguinho), Gustavo (Lima), Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Léo Silva (Rogério), Boquita e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro
Técnico: Geninho

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Com Botafogo longe do G-4, Oswaldo é alvo de protestos: 'Não vou pedir demissão'

Irritada com o jejum de seis jogos sem vencer na disputa do Campeonato Brasileiro, a torcida do Botafogo não perdoou o técnico Oswaldo de Oliveira na derrota por 2 a 0 diante do Santos, nesta quarta-feira, no Engenhão. Mesmo debaixo de vaias, Oswaldo não cogita deixar o clube.

“Minha capacidade não pode ser medida por conta dessa sequência de jogos. Tenho 37 anos como profissional e 38 títulos importantes conquistados, 14 como treinador. Repito: ganhar e perder faz parte do futebol. Eu não vou pedir demissão. Não passa pela minha cabeça nem ser demitido”, comentou o treinador.

No primeiro tempo, o Botafogo chegou a colocar três bolas na trave do goleiro Rafael, mas acabou diminuindo o ritmo no segundo tempo e levou dois gols no intervalo de três minutos. Ainda com bola rolando, a torcida entoou gritos em provocação ao treinador: ‘Fora, Oswaldo’, ‘Volta Loco Abreu’ e ‘Olé’ quando o Santos tocava na bola.

“Querendo ou não foi uma partida equilibrada e às vezes se perde em sequência, assim como se ganha em sequência, não podemos nos iludir por um momento, seja ele bom ou ruim. Isto faz parte da conjuntura de um trabalho, por isso tenho contrato longo. Perder e ganhar é a rotina da minha vida e eu ganho muito mais que perco”, concluiu o comandante.

Torcida pede Loco Abreu

Liberado pelo Botafogo em função da falta de oportunidades na formação com um único atacante, Loco Abreu, atualmente no Figueirense, foi lembrado pela torcida nas arquibancadas do Engenhão. Em caso de rebaixamento do Figueirense, uma cláusula no contrato do uruguaio autoriza o retorno ao Rio de Janeiro já em 2013.

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Ceni brilha, São Paulo vence confronto direto com o Vasco no Rio e fica a um ponto do G-4

Contando com ótimas defesas do goleiro Rogério Ceni e gols de Luis Fabiano e Osvaldo, o São Paulo venceu o Vasco, por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. O resultado no confronto direto entre duas equipes que brigam por uma vaga na Libertadores foi importantíssimo para a equipe paulista na busca para entrar no G-4

Com a vitória no Rio, o São Paulo se manteve na quinta posição e chegou aos 49 pontos, diminuindo para apenas um ponto a diferença para o Vasco. A equipe carioca, quarta colocada na tabela, parou nos 50 pontos.

No duelo desta quarta, o São Paulo  abriu o placar aos 20 minutos com Luís Fabiano e permaneu tendo o controle do jogo, ampliando a vantagem no início do segundo tempo, em um belo gol de Osvaldo. A partir dai, o Vasco buscou mais o ataque, mas viu o goleiro Rogério Ceni aparecer como grande nome da partida, com muitas defesas difíceis para garantir os três pontos da equipe.

Na próxima rodada, o Vasco vai até a Vila Belmiro para encarar o Santos, no domingo. No mesmo dia, o Sâo Paulo recebe o Figueirense no Morumbi. Dependendo dos resultados, os paulistas podem assumir a quarta posição do Brasileiro.

O jogo - Mesmo atuando em São Januário, o São Paulo começou melhor o confronto. No entanto, os visitantes só tiveram a primeira chance aos 12 minutos, quando Rogério Ceni cobrou falta no ânculo, mas a bola foi para fora. Os paulistas seguiram melhores e quase abriram o placar quatro minutos depois. Após bola rebatida por Fernando Prass, Luís Fabiano finalizou, mas Thiago Feltri salvou o Vasco se jogando e impedindo o gol.

Só que aos 20 minutos não teve jeito. Luís Fabiano recebeu na entrada da área, penetrou e chutou cruzadom no canto esquerdo de Fernando Prass. A bola ainda bateu na trave antes de ir para a rede.
Somente após o revés, o Vasco passou a ir com mais ênfase ao ataque. Os cruzmaltinos tinham muita dificuldade de criar boas jogadas e só conseguiram concluir pela primeira vez com perigo aos 29 minutos. Éder Luís recebeu lançamento pela direita e chutou para boa defesa defesa de Rogério Ceni.

A partida passou a ficar muito movimentada e os dois times tiverma boas chances de marcar. Aos 33 minutos, Osvaldo recebeu passe de Jadson dentro da área e finalizou em cima de Fernando Prass. No rebote, Jadson chutou, mas em Renato Silva. A resposta do Vasco veio em seguida quando Marlone cruzou rasteiro e Éder Luís não conseguiu chutar em gol.

Nos minutos finais, o Vasco ainda esboçou uma pressão, mas viu o Sâo Paulo sair nos contra-ataque com certo perigo. No entanto, o jogo foi para o intervalo com os visitantes com a vantagem no placar.
Assim como na etapa inicial, o São Paulo iniciou o segundo tempo melhor e desta vez marcou logo nos primeiros minutos, Aos três, Osvaldo fez bela jogada individual pela esquerda, passou Auremir, e finalizou no ângulo de Fernando Prass, que ainda tocou na bola, mas a viu ir para a rede.

Após o novo revés, o Vasco foi novamente para cima para tentar diminuir o marcador. Os donos da casa tiveram boa chance aos nove minutos em cobrança de falta de Juninho Pernambucano. Só que Rogério Ceni estava atento e salvou o São Paulo. O lance animou os cariocas, que tiveram uma sequência de finalizações aos 15 minutos. Primeiro Juninho Pernambucano, depois Alecsandro e Marlone obrigaram Rogério Ceni a fazer grandes defesas.

Os vistantes melhoraram a marcação e equilibraram o jogo. O Sâo Paulo passou a tocar mais a bola e esfriou o ímpeto do Vasco de fazer o primeiro gol. Com o controle da partida, os paulistas voltaram a chegar com perigo aos 30 minutos. Em contra-ataque rápido, Osvaldo penetrou na área e chutou cruzado, mas a bola passou a esquerda do gol de Fernando Prass. A resposta dos donos dacasa veio em seguida, com Juninho Pernambucano, mas o meio finalizou muito mal após passe de Felipe.

Depois de um período sem emoção, o Vasco quase fez o seu primeiro gol aos 41 minutos. Éder Luís cruzou rasteiro para a área, Alecsandro dfeixou passar e Juninho Pernambucano apareceu para finalizar, mas viu Rogério Ceni voar e salvar o São Paulo mais vez. Nos minutos finais, os paulistas apenas administraram o resultado e esperaram o apito final do árbitro.

FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 2 SÃO PAULO
´

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 10 de outubro de 2012 (quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Elmo Resende Cunha (GO)
Assistentes: Fabrício da Silva (Fifa-GO) e Fábio Pereira (TO)
Cartões amarelos: Nilton e Rodolfo (Vasco); Rafael Toloi (São Paulo)
Gols: SÃO PAULO: Luís Fabiano, aos 20 minutos do primeiro tempo, e Osvaldo, aos três minutos do segundo tempo

VASCO: Fernando Prass, Jonas (Auremir), Renato Silva (Fabrício), Rodolfo e Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho e Marlone; Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi (Edson Silva), Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson (Cícero); Douglas, Osvaldo (Ademilson) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco

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Em meio a punição polêmica de Ronaldinho, Atlético-MG leva três do Inter e vê Flu disparar

Em dia de polêmica em torno do auditor Jonas Lopes, responsável por punir Ronaldinho Gaúcho, tirar o jogador da rodada e depois ser flagrado no Facebook com uma foto-montagem do meia-atacante, o Atlético-MG jogou mal, perdeu para o Internacional por 3 a 0 e viu o Fluminense abrir nove pontos na liderança do Brasileiro.

Para o Internacional, a vitória no Beira Rio mantém as esperanças do time gaúcho em chegar à Libertadores. O time chegou aos 45 pontos no sexto lugar, cinco a menos que o quarto colocado Vasco. Agora, assim como o concorrente São Paulo, enfrenta os dois últimos colocados: visita o Atlético-GO no sábado e recebe o Figueirense na quarta-feira.

O primeiro tempo foi bastante fraco, e a melhor chance saiu da cabeça de Rafael Moura. O atacante do Inter tocou no contrapé do goleiro Giovani, que se esticou e fez bela defesa. 

No segundo tempo, as poucas investidas seguiam sendo por parte do clube gaúcho, que abriu o placar aos 21 minutos. Jackson pegou sobra na entrada da área, limpou a marcação e soltou o pé para fazer 1 a 0. Depois, Cassiano ainda carimbou a trave mineira, e aos 34 minutos Fred marcou o segundo.

Já perto do fim, Cassiano também deixou o dele: 3 a 0. Ainda deu tempo de aos 43 minutos Neto Berola ser derrubado na área por Nei. Jô, ex-jogador do Inter, cobrou mal e Muriel defendeu a batida, para alegria da torcida gaúcha.

Para o Atlético-MG, o próximo compromisso está marcado para domingo, às 16h, quando o vice-líder recebe o Sport no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Depois, visita Santos e recebe o líder Fluminense.

O jogo – O mistério feito pelo técnico Fernandão durante a semana de fato surpreendeu a todos. A escalação que iniciou a partida foi bem diferente da que se imaginava. Sem Juan e Dagoberto, o Inter entrou com Ygor improvisado na zaga, Bolatti no meio ao lado de Josimar e Cassiano formando o ataque com Rafael Moura. O Atlético-MG tentou conseguir efeito suspensivo para a punição sofrida por Ronaldinho pelo STJD, mas não levou. O craque viu o jogo das tribunas do Beira-Rio.

O Internacional começou com mais iniciativa. Aos sete minutos, o goleiro Giovanni falhou em cruzamento despretensioso de Nei e quase colocou a bola para dentro. O Atlético-MG errava passes em demasia, o que facilitava a marcação colorada. A primeira boa chegada do time de Cuca foi aos 15 minutos, em tentativa de Bernard de encobrir Muriel, mas o goleiro gaúcho estava esperto e fez a defesa.

A melhor chance da primeira etapa ocorreu aos 24 minutos, e foi vermelha. Cassiano recebeu na direita e cruzou na medida para Rafael Moura, que cabeceou com o endereço certo, mas Giovanni fez uma defesa espetacular, mandando para escanteio. O goleiro do Galo voltaria a ser exigido aos 29, em bom chute de Dátolo. Três minutos depois, a resposta: Escudero entrou livre, driblou Muriel, mas perdeu ângulo e não conseguiu a conclusão.

Fernandão retirou Dátolo e colocou Lucas Lima no intervalo do jogo. O panorama mudou pouco: a partida continuou em ritmo lento, com leve superioridade gaúcha. Aos 10 minutos, Josimar mandou uma bomba de longe e Giovanni espalmou. Quando o jogo dava pinta de que terminaria 0 a 0, o Inter chegou ao gol: aos 21, após cobrança de escanteio, Jackson apanhou a sobra e fuzilou as redes atleticanas.

Com Neto Berola no lugar de Serginho, o Galo tentou adotar postura mais ofensiva, mas esbarrava na falta de criatividade. O Inter quase ampliou aos 29: Cassiano entrou livre após belo passe de Josimar e chutou cruzado. A bola bateu na zaga e lambeu a trave. Melhor em campo, o Colorado definiu a partida aos 34: Fred recebeu de Dagoberto na área, entortou a marcação de Carlos César e chutou de biquinho, marcando um golaço: 2 a 0.

O Atlético-MG fez um segundo tempo tão decepcionante que só chegou com relativo perigo pela primeira vez aos 38 minutos: Jô escorou cruzamento para Bernard, que tentou uma bicicleta, por cima do gol. Aos 41, Dagoberto fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou na medida para Cassiano empurrar de cabeça para as redes.

Dois minutos depois, Neto Berola foi derrubado por Nei dentro da área: pênalti para o Galo. Mas Jô cobrou no meio do gol, à meia altura, permitindo a defesa de Muriel com o pé, coroando a péssima noite do Atlético-MG em Porto Alegre.

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 3 x 0 ATLÉTICO-MG

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ)
Público: 4.088 (3.373 pagantes)
Renda: R$ 48.435,00
Cartão amarelo: Josimar (Internacional); Rafael Marques e Serginho (Atlético-MG)

Gols:
INTERNACIONAL: Jackson, aos 21, Fred, aos 34, e Cassiano, aos 41 minutos do segundo tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Ygor, Jackson e Kléber; Josimar, Bolatti, Fred e Dátolo (Lucas Lima); Cassiano (Otavinho) e Rafael Moura (Dagoberto)
Técnico: Fernandão

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Rafael Marques, Leonardo Silva e Júnior César; Serginho (Neto Berola), Fellipe Soutto, Guilherme (Carlos César) e Escudero (Leonardo); Bernard e Jô
Técnico: Cuca

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Corinthians vira sobre o Flamengo e se aproxima de meta do Mundial

Os 45 minutos finais do jogo com o Flamengo foram suficientes para o Corinthians vencer o adversário por 3 a 2, nesta quarta-feira, no Pacaembu. Depois de levar gol de Renato Santos e sair do primeiro tempo perdendo em uma atuação apática, o time da casa, como em um passe de mágica, acordou, fez três e venceu de virada. Edenílson, Paulo André e Emerson, que só entrou em campo por recurso no STJD, marcaram. O ex-corintiano Liedson descontou na última jogada da partida.

Os cerca de 25 mil corintianos presentes no Pacaembu só se frustraram por não terem visto Zizao em campo pela primeira vez com a camisa alvinegra. O chinês contratado no meio do como estratégia de marketing do clube foi para o banco de reservas pela terceira vez e teve o nome gritado no estádio. Mas em seu lugar estrearam o zagueiro Anderson Polga e o meia Chiquinho.

Com a vitória o time paulista chega a 42 pontos, a três da meta estabelecida pelo técnico Tite para que já não exista risco de queda para a Série B e alguns dos titulares possam ser poupados pensando no Mundial de clubes. Os cariocas ainda têm que se preocupar com rebaixamento, já que possuem 35 pontos, oito a mais que o primeiro time no Z-4, o Sport, que ainda tem um jogo a fazer nesta quinta - contra o Grêmio, em casa.

No próximo sábado, às 21h, o Corinthians enfrenta a Portuguesa, no Canindé. Um pouco mais cedo, às 18h30, o Flamengo recebe o Cruzeiro, no Engenhão. O zagueiro Welinton, o volante Amaral e o meia Renato Abreu serão desfalques. Os três estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

O jogo

Renato Abreu levou perigo ao gol do Corinthians em chute de longa distância, e os donos da casa chegaram pela primeira vez até a meta flamenguista em duas cabeçadas: uma de Paulo André, bem defendida por Felipe e outra de Guilherme, que saiu ao lado da trave.

O Corinthians não aproveitou, mas na primeira chance que teve em bola aérea, o Flamengo abriu o marcador. O zagueiro Renato Santos apareceu nas costas da defesa corintiana e empurrou para a rede aos 29. Douglas poderia ter empatado em bela cobrança de falta no final do primeiro tempo. Mas Felipe alcançou a bola no seu ângulo esquerdo e espalmou para escanteio.

No começo da segunda etapa, Douglas cruzou escanteio que passou por toda a pequena área sem que nenhum jogador corintiano encostasse. Aos 15 minutos da segunda etapa, Fábio Santos brigou pela bola e cruzou do lado esquerdo. Dessa vez Edenilson estava no segundo pau para tocar para o gol. 

Felipe apareceu novamente bem minutos depois, mandando para escanteio bola chutada dentro da área por Fabio Santos após tabelinha com Emerson. Mas o goleiro flamenguista nada pôde fazer quando Paulo André subiu com liberdade em falta lançada na área e cabeceou forte, virando o placar aos 30 minutos. Por pouco Wellington Bruno não empatou também de cabeça no lance seguinte. A bola explodiu no travessão.

Emerson fez o terceiro corintiano aos 44, estufando a rede em contra-ataque, e Liedson, campeão brasileiro de 2011 e da Libertadores deste ano pelo clube paulista, descontou nos acréscimos.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 3 X 2 FLAMENGO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 10 de outubro de 2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Fabricio Neves Correa (RS)
Assistentes: Tatiane Jacques de Freitas (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

Gols: CORINTHIANS: Edenílson, aos 15min, Paulo André, aos 30min e Emerson, aos 44min do segundo tempo
FLAMENGO: Renato Santos, aos 29min do primeiro tempo e Liédson, aos 47min do segundo tempo

Cartões amarelos: Fábio Santos, Emerson (COR) Amaral, Welinton e Renato Abreu (FLA)

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme (Guilherme Andrade), Edenílson e Douglas (Anderson Polga); Romarinho (Chiquinho) e Emerson
Técnico: Tite

FLAMENGO: Felipe; Wellington Silva, Renato Santos, Welinton e Magal; Amaral (Liédson), Ibson (Wellington Bruno), Renato Abreu, Léo Moura (Adryan) e Cléber Santana; Vagner Love.
Técnico: Dorival Jr.

Postado por Juarez Alves
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Líder Fluminense suporta pressão do Bahia e vence fora aos gritos de 'campeão'

Aos gritos de "é campeão" no final da partida, o líder Fluminense suportou a pressão do adversário, mostrou eficiência e venceu o Bahia, por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio Pituaçu, em Salvador. Mesmo criando bem menos chances de gol do que os donos de casa, o time carioca ganhou com um golaço de Bruno Vieira e outro de Rafael Sóbis, ambos no segundo tempo.

Com a vitória fora de casa, o Fluminense chegou aos 65 pontos e segue na primeira colocação do Campeonato Brasileiro, impedindo que o Atlético-MG se aproxime nesta 29ª rodada. O Bahia ficou com 35 pontos e caiu para a 15ª posição na tabela.

Até o momento do primeiro gol, o Flu tinha finalizado apenas cinco vezes a gol, todas elas erradas, contra 14 chutes do Bahia, que parou em grande atuação do goleiro Diego Cavalieri. A equipe baiana também teve um gol de Lulinha anulado incorretamente, já que o atacante não estava impedido no lance.

Porém, os visitantes abriram o placar aos 13 minutos da segunda etapa, em uma bela jogada do lateral Bruno Vieira, que deu um chapéu com a cabeça em um marcador e um drible da vaca em outro antes de finalizar. Os donos da casa ainda acertaram duas bolas na trave durante o confronto, mas o Fluminense selou a vitória com um gol do atacante Rafael Sóbis, aos 29 minutos. No final, a torcida do time carioca presente em Salvador gritou "é campeão", faltando nove rodadas para o término do campeonato.

Na próxima rodada, o Bahia vai encarar o Coritiba, no Couto Pereira. O Fluminense receberá a Ponte Preta, no Engenhão.

O Bahia começou a partida com grande movimentação de Gabriel e Elias no ataque, para tentar furar o bloqueio tricolor. E logo no primeiro minuto, Gabriel criou uma boa jogada, mas seu chute foi desviado por Bruno. O meia Deco era vigiado de perto por Diones e não conseguia fazer a bola chegar à área da equipe da casa.

Aos sete minutos, o lateral esquerdo Jussandro recebeu ótimo passe nas costas de Carlinhos, entrou na área e chutou para fora. No minuto seguinte foi a vez de Elias invadir a área e chutar cruzado, mas Diego Cavalieri fez grande defesa, espalmando a bola para o lado e permitindo que a zaga aliviasse o perigo.

O Fluminense começou a equilibrar a partida e, aos doze minutos, Wewllington Nem foi derrubado na entrada da área. Deco bateu mal e a bola se chocou com a barreira.

Os jogadores do time da casa se mostravam muito irritados com a arbitragem de Raphael Claus, que aplicou dois cartões amarelos na equipe baiana, antes dos dez minutos de jogo. Por causa da advertência, o técnico Jorginho decidiu trocar a marcação, colocando Fahel para vigiar os passos de Deco.

Aos 17 minutos, foi a vez de Edinho derrubar Gabriel nas proximidades da grande área. Neto bateu forte e a bola se chocou com o travessão defendido por Diego Cavalieri. Aos 23 minutos, o volante Hélder sentiu dores lombares e teve que deixar a partida, sendo substituído por Fabinho.

O Fluminense chegou ao ataque, com perigo, aos 25 minutos, em cruzamento de Carlinhos para Fred, mas o goleiro Marcelo Lomba saiu com precisão e evitou o perigo. O Tricolor das Laranjeiras passou a tocar a bola com mais segurança, o que foi suficiente para neutralizar os avanços da equipe baiana, que já não conseguia manobrar com a desenvoltura do início.

Por volta dos 30 minutos, o Bahia já não conseguia se aproximar da defesa carioca, com a mesma velocidade e dependia das tentativas individuais de Gabriel, o único que incomodava à zaga tricolor. E foi Gabriel, que aos 34 minutos, se livrou da marcação e chutou rasteiro, mas Diego Cavalieri fez grande defesa. Dois minutos depois, Gabriel voltou a arriscar de longe e o goleiro tricolor fez outra intervenção difícil.

Aos 41 minutos, após cruzamento da direita, Fred saltou, e de cabeça, fez um passe perfeito para Wellington Nem, livre na pequena área,mas o atacante tricolor não conseguiu alcançar a bola, desperdiçando a melhor oportunidade criada pela equipe carioca, no primeiro tempo.

O segundo tempo começou com o Bahia pressionando e, no primeiro minuto, Zé Roberto obrigou Diego Cavalieri a praticar boa defesa para evitar o gol baiano. A pressão continuou e o goleiro do Fluminense voltou a aparecer bem, aos dois minutos, evitando que uma bola cruzada chegasse ao volante Fabinho que entrava pelo meio.

O Bahia teve um gol anulado aos quatro minutos quando Lulinha foi lançado, em posição legal, e chutou cruzado, mas o assistente marcou impedimento para desespero da torcida baiana. Aos seis minutos, Fred lançou Wellington em velocidade. O atacante tricolor chegou a driblar o goleiro Marcelo Lomba, que se recuperou e evitou a conclusão,

A resposta do Bahia veio em cabeçada perigosa de Fahel, após cobrança de escanteio, surpreendendo os zagueiros que não viram a penetração do ex-jogador do Botafogo. Aos 13 minutos, o Fluminense abriu o marcador. Bruno Vieira foi lançado pela direita, se livrou de Jussandro e Titi, entrou na área e tocou entre as pernas do goleiro Marcelo Lomba.

Aos 15 minutos, o Bahia teve a chance de marcar o gol de empate quando Neto chutou forte e a bola bateu na trave defendida por Diego Cavalieri. Lulinha ainda tentou aproveitar o rebote, mas não obteve sucesso. O técnico Jorginho decidiu arriscar tudo e trocou Zé Roberto pelo atacante Cláudio Pitbull, mas o time continuou mostrando dificuldades para chegar ao gol de empate.

E o Fluminense liquidou a partida aos 29 minutos. Após cruzamento na área, a defesa baiana rebateu mal e a bola acabou nos pés de Rafael Sobis, que mandou uma bomba, sem chances de defesa para Marcelo Lomba.

Com a vitória garantida, o técnico Abel Braga decidiu poupar alguns jogadores, mas o Bahia, sem forças e sem entusiasmo, não conseguiu mais alterar a sorte da partida. E Marcelo Lomba ainda evitou o terceiro gol do Fluminense. Aos 39 minutos, ele mandou para escanteio um chute perigoso de Carlinhos. E aos 41, defendeu a conclusão de Marcos Júnior.

FICHA TÉCNICA:
BAHIA 0 X 2 FLUMINENSE

Local: Estádio Pituaçu, em Salvador
Data: Quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Público: 21.993 torcedores
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Thiago Brígido (CE)
Cartões amarelos: Diones, Marcelo Lomba, Gabriel e Titi (Bahia); Deco e Wellington Nem (Fluminense)
Gols: Bruno Vieira, aos 13 minutos, e Rafael Sóbis, aos 29 minutos do segundo tempo.

BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Titi, Danny Morais e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder (Fabinho) e Zé Roberto (Cláudio Pitbull); Gabriel e Elias (Lulinha)
Técnico: Jorginho

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno Vieira, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Wagner); Rafael Sobis (Samuel), Fred e Wellington Nem (Marcos Júnior)
Técnico: Abel Braga

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