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domingo, 12 de abril de 2015

Bahia elimina Sport com três gols de volante ex-Palmeiras e vai à final da Copa do Nordeste

Numa partida bastante movimentada e de 2º tempo alucinante, o Bahia bateu o Sport na Fonte Nova, por 3 a 2, e garantiu a vaga na final da Copa do Nordeste. Os três gols tricolores foram marcados pelo volante Souza, ex-Palmeiras e Cruzeiro, enquanto Diego Souza e Renê descontaram para os visitantes.
Com o 0 a 0 no jogo de ida, na Ilha do Retiro, o Sport tinha a vantagem do empate com gols; nova igualdade pelo mesmo placar levaria o duelo para os pênaltis. A vitória baiana garantiu o tricolor na disputa do título contra o Ceará - que eliminou o Vitória na semi - e manteve a invencibilidade do time no seu estádio em 2015.
A partida, que contou com o bom público de mais de 40 mil presentes, teve de tudo um pouco: desde frango dos dois goleiros e pênalti polêmico para os donos da casa, até hat-trick de volante e virada relâmpago.
Após um primeiro tempo sem graça, quando o Sport abriu o placar com Diego Souza, a segunda etapa começou pegando fogo, com o Bahia virando nos primeiros dez minutos. Os dois gols foram marcados por Souza, o da virada num pênalti bastante contestado pelos rubro-negros.
Depois de os pernambucanos igualarem em falha clamorosa de Douglas Pires, o Bahia chegou ao gol da vitória novamente com Souza, aproveitando rebote do goleiro Magrão, e sacramentando a classificação.
A decisão da Copa do Nordeste começa apenas daqui há dez dias, em 22 de abril. O primeiro jogo deve acontecer na Fonte Nova, e o segundo no dia 29, no Castelão.
O jogo
Segurando as escalações o máximo possível, os dois treinadores só revelaram neste domingo o time completo. Pelo lado do Sport, Eduardo Baptista optou pela entrada do garoto Neto Moura, volante promessa rubro-negra. Já Sérgio Soares, apostou em quatro atacantes, colocando Willians no lugar de Thiago Real.
Enquanto a torcida tricolor vaiava o rubro-negro pernambucano e "homenageava" a eliminação do Vitória contra o Ceará, os torcedores visitantes gritavam "2ª divisão"; na última temporada, o Sport subiu para a Série A do Brasileiro e o Bahia caiu para Série B.
O jogo começou disputado e tenso. Como o 0 a 0 levava a partida para os pênaltis, nenhuma das equipes se arriscava demais. Com bastante marcação, o Sport encontrou seu gol aos 22 minutos, numa jogada de bola parada. Renê cobrou falta na cabeça de Diego Souza, que escorou para abrir o placar. Depois do 1 a 0, os pernambucanos passaram a explorar mais o contra-ataque.
Precisando virar, o Bahia não conseguia criar oportunidades e ainda via o adversário ser mais perigoso quando chegava. Antes do intervalo, os donos da casa ainda perderam o lateral-esquerdo Patric, que teve de sair lesionado para entrada de Bruno Paulista.
Na volta da segunda etapa, não deu nem tempo do Sport administrar a vantagem. Aos 7 minutos, Souza empatou num chute da entrada da área, contando com falha do goleiro Magrão na quicada da bola. Dois minutos depois, o árbitro marcou pênalti sobre Kieza, bastante contestado pelos jogadores do Sport. Souza, novamente, foi para a batida e virou.
Não demorou muito, e o camisa 1 do Bahia devolveu o erro de Magrão. Renê cobrou falta e Douglas Pires engoliu um verdadeiro frango. Com os dois times lançados ao ataque, os donos da casa ficaram na frente novamente com o nome da noite: Souza aproveitou rebote do goleiro do Sport e fez 3 a 2.
Após o 3º gol, o Bahia passou a controlar melhor a partida, ficando mais com a bola e levando perigo, especialmente com Kieza. Antes do apito final, a partida quase descambou para a violência, com o juiz distribuindo cartões amarelos para os dois lados e Bruno Paulista sendo expulso, deixando os donos da casa com um a menos, faltando 5 minutos do acréscimo.
O Sport chegou a ameaçar - enquanto os jogadores baianos clamavam pelo apito final no banco de reservas - com Felipe Azevedo, que havia entrado na segunda etapa, mas os visitantes não tiveram forças para chegar à igualdade.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Em clássico quente, Arrascaeta faz outro golaço, e Cruzeiro arranca empate contra o Atlético-MG


Teve um belo gol em jogada coletiva e golaço em jogada individual. Teve bom público, confusão, muitos amarelos e uma expulsão. Atlético-MG e Cruzeiro fizeram um clássico quente neste domingo na Arena Independência, pelo jogo de ida da semifinal do Mineiro. O time alvinegro saiu na frente com gol de Carlos, mas De Arrascaeta garantiu o 1 a 1 com uma verdadeira pintura. 
O time alvinegro abriu o placar aos 39 minutos do primeiro tempo. Em contra-ataque, Guilherme, livre na intermediária, recebeu e deu belo lançamento para Luan na direita. O atacante correu até a linha de fundo e cruzou rasteiro. Fábio não conseguiu cortar e, na segunda trave, Carlos ganhou na corrida para completar para o fundo das redes.
O empate do time celeste veio somente no segundo tempo. Até então um pouco sumido da partida, Arrascaeta recebeu de Willians na entrada da área. Com muita habilidade, ele deu uma "caneta" em Josué, passou por mais dois defensores do adversário e bateu cruzado, sem chances para Victor, para fazer um golaço.
Foi a segunda "pintura" que o uruguaio fez em quatro dias. Na última quarta-feira, ele fez um gol de bicicleta na vitória do Cruzeuiro sobre o Mineros-VEN, pela Libertadores.
Aos 15 minutos, seis minutos após o empate, o Cruzeiro ficou com um jogador a mais. Após disputa de volta, Leonardo Silva caiu no chão após disputa de bola com Leandro Damião e segurou a bola com as mão. O centroavante tentou arrancar a bola do defensor, mas levou um chute do adversário.
De frente na jogada, o árbitro Raphael Claus expulsou o atleticano e deu um amarelo para o cruzeirense. O juiz, de São Paulo, não economizou nos cartões durante os 90 minutos: além do vermelho, foram 10 cartões amarelos.
A partida de volta está programada para o próximo domingo, dia 19 de abril, às 16h, no Mineirão. Em caso de novo empate, por qualquer placar, o Cruzeiro se classificará para a decisão, por ter feito melhor campanha na primeira do que o arquirrival.
Antes de voltarem a se enfrentar, no entanto, os dois clubes têm compromissos pela Libertadores da América. O time de Marcelo Oliveira enfrentará o Huracán na terça-feira, fora de casa. Já o Galo entra em campo na quarta-feira, contra o Atlas. Os dois times atuarão como visitantes.
FICHA TÉCNICA 
ATLÉTICO-MG 1 X 1 CRUZEIRO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) 
Data: 12 de abril de 2015, domingo 
Horário: 16h (de Brasília) 
Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa/BA) e Rodrigo Correa (Fifa/RJ)
Cartões amarelos : (Atlético-MG) Rafael Carioca, Jemerson, Josué, Dátolo, Marcos Rocha (Cruzeiro) Léo, Paulo André, Mena, Leandro Damião, Willian 
Cartão vermelho : (Atlético-MG) Leonardo Silva
GOLS
ATLÉTICO-MG : Carlos, aos 39 minutos do primeiro tempo
CRUZEIRO : De Arrascaeta, aos nove minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Patric), Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Josué (Edcarlos), Dátolo e Carlos (Cárdenas); Luan e Guilherme 
Técnico: Levir Culpi
CRUZEIRO: Fábio; Fabiano, Léo (Manoel), Paulo André e Mena (Fabrício); Willians, Henrique, De Arrascaeta e Willian (Gabriel Xavier); Alisson e Leandro Damião
Técnico: Marcelo Oliveira
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

Santos atropela o XV na Vila e pega o São Paulo na semi do Paulista

Restava só o Santos entre os grandes paulistas confirmar seu favoritismo e avançar às semifinais do Campeonato Paulista. E o time praiano não teve dificuldades. Neste domingo, contra o XV de Piracicaba, clube de pior campanha entre os classificados às quartas, a equipe do litoral venceu por 3 a 0, com gols de Robinho, Ricardo Oliveira e Lucas Lima, na Vila Belmiro, e se classificou.
Agora, o Santos aguarda para ver se enfrenta o São Paulo no sábado ou no domingo que vem, em decisão que ainda será informada pela Federação Paulista de Futebol. Como soma mais pontos que o rival, o time da Vila Belmiro tem o direito de ser a equipe mandante do duelo válido pela semifinal do Campeonato Estadual. A outra semi será entre Corinthians e Palmeiras.
Mas, antes de pensar no clássico estadual, o Santos terá outro compromisso pelo caminho. O time de Robinho vai enfrentar o Londrina (PR), no Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, pela Copa do Brasil. Como venceu no confronto de ida por 1 a 0, o clube paulista tem a vantagem do empate.
GAZETA PRESS
Santos venceu o XV de Piracicaba com gol de Robinho
Santos venceu o XV de Piracicaba com gol de Robinho
O jogo na Vila Belmiro
O duelo deste domingo foi tranquilo para o Santos, que comandou o confronto desde os primeiros minutos na Vila Belmiro.
Logo aos 15, Lucas Lima invadiu a área pela direita e foi derrubado por Fabiano. O árbitro marcou pênalti. Robinho chamou a responsabilidade, tomou pouca distância e cobrou com perfeição, no canto esquerdo do goleiro Roberto, e fez o primeiro do Santos.
O gol não tirou a equipe alvinegra do ataque. Um erro de passe do XV no meio resultou em contra-ataque santista, puxado por Robinho. Ele serviu Lucas Lima, dentro da área, que soltou a bomba de direita na trave do goleiro Roberto.
O segundo quase aconteceu novamente pouco depois. Geuvânio invadiu a área pela direita, driblou a zaga e bateu rasteiro. Roberto fez boa defesa e salvou o XV.
O Santos seguiu no ataque durante todo o primeiro tempo. Lucas Lima tentou o chute, mas a zaga afastou. Na sequência, Ricardo Oliveira não conseguiu completar o cruzamento.
Na etapa final, o time da casa continuou melhor. Em mais uma roubada pelo meio, Robinho avançou com a bola e deixou Geuvânio livre, na cara de Roberto. O atacante bateu com a perna direita e o goleiro fez ótima defesa, salvando o XV.
A primeira parte da segunda etapa foi uma repetição do que foi o primeiro: o Santos o tempo todo com a bola, pressionando e perdendo chances. O XV apenas se defendia da forma que podia.
E, quando tudo se encaminhava para um triunfo pelo placar mínimo, Leonardo Luiz cortou chute com a mão e deu novo pênalti para o Santos. Ricardo Oliveira cobriu com perfeição, rasteiro, no canto esquerdo de Roberto.
No fim, aos 44 minutos, Lucas Lima deu números finais ao placar na Vila Belmiro. O jogador aproveitou bobeira da zaga do XV, tomou a bola na entrada da área, avançou, driblou o goleiro e fez um golaço.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 0 XV DE PIRACICABA
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Data: 12 de abril de 2015, domingo 
Horário: 16 horas (horário de Brasília) 
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP
Assistentes: Anderson Jose de Moraes Coelho e Rogerio Pablos Zanardo (ambos de SP)
Público: 11.260 torcedores 
Renda: R$ 456.095,00
Cartões amarelos: Lucas Lima e Leandrinho (Santos); Tony, Fabiano, Renan Foguinho e Leonardo Luiz (XV de Piracicaba)
Gols: SANTOS: Robinho, aos 16 minutos do primeiro tempo; Ricardo Oliveira, aos 35, e Lucas Lima aos 44 minutos do segundo tempo
SANTOS: Vladimir; Vitor Ferraz, Gustavo Henrique, Werley e Chiquinho; Valencia (Lucas Otávio), Leandrinho e Lucas Lima; Geuvânio (Gabriel), Robinho (Marquinhso Gabriel) e Ricardo Oliveira. 
Técnico: Marcelo Fernandes
XV DE PIRACICABA: Roberto; Éder Sciola, Leonardo, Rodrigo e Fabiano; Renan Foguinho, Diego Silva (Chico) e Tony; Paulinho, Henrique (Tiago) e Bruninho (Roni). 
Técnico: Toninho Cecílio
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

4 grandes nas semis? No século 21, esta é apenas a 3ª vez que acontece


Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo estão nas semifinais do Campeonato Paulista. Pode não parecer, mas a presença dos quatro grandes juntos nesta fase da competição é algo raro. Neste século, será apenas a terceira vez que os clubes mais vencedores do estado disputarão entre si o título.
De 2001 para cá, foram disputadas 14 edições do torneio. Três delas em pontos corridos (sendo que em 2002 os grandes jogaram o Rio-São Paulo), enquanto as outras 11 tinham a semifinal no seu formato. Destes 11 mata-matas, apenas em duas ocasiões os grandes dominaram as vagas finais: 2009, quando o Corinthians foi campeão, e 2011, quando o Santos levantou a taça.
Até por isso, as finais entre os times grandes são raras: fora 2009 e 2011, só ocorreram em 2003, com o Corinthians campeão contra o São Paulo, e em 2013, com o Santos sendo derrotado pelo time do Parque São Jorge na decisão.
Situações que demonstram que o domínio dos quatro grandes não é exatamente uma regra no Estadual.
Na atual temporada, os quatro grandes voltam a decidir a taça, e o emparelhamento das semifinais foram decididas através da campanha geral, que engloba a primeira fase e as quartas de final. Assim, o Corinthians, time de melhor campanha, enfrentará o Palmeiras, que ficou em quarto no geral. O Santos, segundo melhor time do torneio até aqui, pegará o São Paulo, terceiro colocado.
Assim como nas quartas de final, a semi é disputada em jogo único, com mando de campo das equipes com melhor desempenho até aqui. Empate nos 90 minutos leva a decisão para os pênaltis.
Os dois jogos irão ocorrer no próximo fim de semana. Ao que o calendário e a preferência da TV aberta indicam, Santos e São Paulo devem se enfrentar no sábado. Corinthians e Palmeiras, no domingo - a equipe alvinegra joga na quinta-feira pela Libertadores da América, o que praticamente exclui a chance do clássico ser jogado no dia anterior. 
Um grande abraço.

Fonte: ESPN

Em clássico quente, árbitro 'economiza' vermelho, e Vasco e Fla ficam no zero na primeira semi

Foi um clássico quente, pegado, com a rivalidade digna de Vasco contra Flamengo, mas faltaram os gols, e faltou também o cartão vermelho. No empate por 0 a 0 de cruz-maltinos e rubro-negros, neste domingo no Maracanã, o árbitro João Batista de Arruda distribuiu dez cartões amarelos, mas economizou nas expulsões. Com o resultado, o Fla manteve a vantagem do empate para o segundo jogo da semifinal do Campeonato Carioca.
O duelo de volta será disputado no próximo domingo, também no Maracanã, e quem avançar vai enfrentar na decisão o vencedor de Botafogo e Fluminense. Na primeira partida, o Tricolor ganhou por 2 a 1, no sábado.
Com um público abaixo do esperado, de 21.289 torcedores pagantes (24.747 presentes), o Clássico dos Milhões deste domingo teve um Vasco com mais posse de bola e dominando as principais ações ofensivas, mas o Flamengo usou da velocidade para contragolpear e criou até jogadas mais perigosas, principalmente no primeiro tempo. Na segunda etapa, Paulo Victor salvou o Fla com grande defesa. Mas os lances que chamaram mais atenção mesmo não foram as oportunidades de gol.
Pelo lado Rubro-Negro, Wallace, por dar uma "banda" em Rodrigo, e Marcelo Cirino, por ter entrado firme de sola em Guiñazu, poderiam ter tomado o cartão vermelho. No time cruz-maltino, Dagoberto também poderia ter sido expulso e ido embora mais cedo ao dar um soco nas costas de Bressan. Dos dez amarelos na partida, seis foram para o Fla e quatro para o Vasco, e a arbitragem parece ter desagradado os dois rivais.
O jogo
Os dois treinadores mantiveram a base das escalações da última quarta-feira, mas cada um ganhou um reforço importante recuperado de lesão. Doriva contou com a volta do zagueiro Rodrigo, e Vanderlei Luxemburgo teve o retorno do volante Canteros.
Em um primeiro tempo de pouca inspiração dos dois times, o Vasco foi melhor, teve mais posse de bola e ficou mais no campo de ataque, mas faltou qualidade para entrar na área em boas condições de finalizar a gol. O meia paraguaio Julio dos Santos acionou bastante os laterais Madson e Christiano, mas a única grande chance foi do próprio Julio, em cabeçada após escanteio cobrado por Marcinho, que o goleiro Paulo Victor defendeu.
Mesmo sem conseguir ficar com a bola nos pés, o Flamengo acabou sendo até mais incisivo do que o adversário, apostando em jogadas rápidas de contra-ataque. O Rubro-Negro ganhou ainda mais velocidade com a entrada do meia Everton no lugar de Jonas, logo aos 17 minutos da primeira etapa. O volante já tinha tomado um cartão amarelo por entrada dura em Gilberto, que precisou levar pontos no rosto, e foi substituído por Luxa.
Nos contragolpes, Marcelo Cirino perdeu um gol incrível e depois exigiu boa defesa de Martín Silva, e Gabriel também teve uma oportunidade, mas chutou por cima.
O time cruz-maltino voltou do intervalo com Rafael Silva no lugar de Yago, e o panorama do confronto pouco se alterou no segundo tempo. Os rubro-negros pareciam nervosos, e antes dos 10 minutos tomaram dois cartões amarelos que poderiam muito bem ter sido vermelhos, mas o árbitro João Batista de Arruda preferiu aliviar. Primeiro, após uma falta cobrada na área vascaína, o zagueiro Wallace deu uma "banda" e derrubou Rodrigo. Depois, em disputa de bola na intemediária, Marcelo Cirino entrou duro com a sola da chuteira na canela de Guiñazu.
O clássico que já era pegado ficou ainda mais quente. Pouco depois, o vascaíno Dagoberto, que tinha entrado há pouco tempo na vaga de Marcinho, deu um soco nas costas de Bressan. E teve substituição também no Fla, com a troca de Alecsandro por Paulinho.
As chances de gol também foram equilibradas para os dois lados, com o goleiro Martín Silva afastando o perigo em finalização de Canteros, e Paulo Victor salvando em chute de Rafael Silva. As duas equipes ainda fizeram as últimas substituições, com Bernardo no lugar de Julio dos Santos, e Arthur Maia na vaga de Gabriel, mas o nível técnico do clássico deixava a desejar.
E foi do Vasco a última grande oportunidade de tirar o zero do placar, com Bernardo aproveitando cruzamento, mas o goleiro Paulo Victor novamente salvou o Flamengo. Com o apito final, reclamações sobre a arbitragem, cantos de incentivo nas arquibancadas, e a expectativa de um clássico tão quente quanto esse no próximo domingo, mas com mais futebol para buscar a classificação para a final do Carioca.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Advogados dizem que Pato pode ir à Justiça para enfrentar Corinthians

Em 2015, Corinthians e São Paulo já se enfrentaram duas vezes, e ao menos mais três confrontos estão garantidos até o fim da temporada - dependendo do desempenho das equipes, outros seis Majestosos podem ocorrer pelos mais distintos torneios. Só que, por cláusula estipulada em contrato, o atacante Alexandre Pato não pode enfrentar o ex-time, a não ser que o time tricolor pague a multa prevista de R$ 5 milhões.

No entanto, existe uma possibilidade jurídica de o jogador, se assim quiser, buscar liminar na Justiça do Trabalho para entrar em campo. De acordo com o advogado João Henrique Chiminazzo, que representa diversos jogadores e trabalhava com o Movimento Bom Senso F.C. até o ano passado, as cláusulas que impedem atletas de atuarem contra determinadas equipes ferem o direito profissional do jogador de futebol.
"O atleta tem o direito de exercer livremente sua profissão, sem nenhum impedimento. Quando ha cláusula em contrato de que não pode enfrentar outro clube, essa cláusula fere o direito dele de exercer livremente sua profissão, e isso que se questiona. Independente de como essa cláusula vai estar", afirmou o advogado ao ESPN.com.br.
Alexandre Pato pertence ao Corinthians, mas está emprestado ao São Paulo desde o começo do ano passado, em transação que envolveu a ida do meia Jadson ao Parque São Jorge. Com vínculo até o fim deste ano no time tricolor, Pato não atuou até agora em nenhum dos clássicos contra o clube de Itaquera desde que chegou ao Morumbi. 
Para o advogado João Chiminazzo, impor determinada condição para o atleta poder trabalhar é proibido e inconstitucional, e o atleta poderia buscar seu direito na Justiça.
"Tem clube que coloca diretamente que o cara não pode jogar, tem clube que coloca multa, então você está pondo uma condição para ele poder trabalhar, e isso é proibido. Se entrar com ação e pedido de liminar dizendo que tem o direito de trabalhar onde quiser, creio que ele consegue", explicou.
Uma das maiores autoridades em direito desportivo do país, a advogada Gislaine Nunes também concorda que a cláusula é polêmica e inconstitucional.
"Existe a possibilidade de o atleta buscar os direitos que lhe cabem. O jogador não pode ficar refém de decisões que os clubes tomam, isso é ridículo. Não existe nada que justifique essa cláusula. O atleta não pode ser solidário no cumprimento dela, é uma arbitrariedade e afronta aos direitos do profissional", analisou Gislaine, em conversa com o ESPN.com.br.
"Essa cláusula vem contra todo o consolidado da CLT, contra toda a Constituição Federal, e caso o atleta queira ele pode entrar com ação e pedir sua rescisão de contrato contra o Corinthians, que exigiu essa cláusula no contrato. É uma prova inequivoca de confronto ao exercício do trabalho profissional. Isso é inconstitucional. Ele pode entrar com ação e deveria fazê-lo, pois isso é arcaico, provinciano, uma afronta aos princípios constitucionais", acrescentou.
A advogada, contudo, sabe que é improvável que o atleta busque seus direitos.
"Claro que ele poderia conseguir uma liminar. E se ele quiser ele pode sim entrar com uma ação. Pode e deve. Mas ele jamais faria isso, e o São Paulo jamais o colocaria para jogar. O atleta jamais vai fazer isso, pois existe uma escravidão velada ao jogador de futebol. E isso acontece pois eles são desunidos, abaixam a cabeça, aceitam e acabou, por isso nunca vão conseguir a plenitude dos seus direitos", concluiu Gislaine Nunes.
O próprio Alexandre Pato, inclusive, já reclamou publicamente de não poder enfrentar o Corinthians.
"É triste não poder jogar um jogo tão especial, tão importante, que significa muito para todos os torcedores. Esses motivos contratuais são fora do padrão para um futebol verdadeiro. Na Europa isso não existe. Joguei no Milan (ITA) e conheci outros jogadores que passaram pelo momento que estou passando e nunca tiveram problema. Para o espetáculo, todos deveriam jogar. Eu quero jogar, mas vamos ter que enfrentar isso toda vez", disse o atleta, em março.
CBF mudou a regra em 2015, e Corinthians não tem cumprido sua parte no contrato
Apesar de exigir o pagamento da multa estipulada no contrato, o clube do Parque São Jorge não tem feito sua parte prometida no documento. A equipe não paga sua parcela do salário do atacante há sete meses, em dívida que chega a R$ 2,8 milhões em direitos de imagem. O São Paulo, que vem cumprindo sua obrigação na CLT, poderia até acionar o clube e cobrar uma multa pelo calote.
Por outro lado, desde março de 2015 o artigo 33 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol proibiu quaisquer cláusulas em contratos de cessão temporária que visem limitar a livre utilização do atleta cedido por parte do clube cessionário. O vínculo de Pato com o São Paulo por empréstimo, no entanto, foi assinado um ano antes.
Com base nesse artigo, o advogado Márcio Cruz, especialista em direito desportivo, também consultado pela reportagem, considera inadequado Pato conseguir a liberação dessa forma, apesar de não ser impossível.
"Embora seja possível, entendo inadequado, uma vez que a limitação é para atuar contra aquela equipe e não traz prejuízos ao atleta, além de se preservar o quanto estipulado entre clubes cedente e cessionário com a anuência do atleta. Essas cláusulas são proibidas pela RNRTAF a partir de março/2015 apenas, vigorando o quanto pactuado anteriormente", afirmou Cruz.
Com os mesmos seis pontos do San Lorenzo no Grupo B da Copa Libertadores, o São Paulo pode ter que entrar no clássico contra o Corinthians, dia 22 de abril, no Morumbi, precisando desesperadamente da vitória para se classificar, já que disputa a vaga ponto a ponto com o time argentino. Além disso, ainda pode enfrentar o arquirrival na semifinal do Paulista, no fim de semana anterior.
O advogado Luiz Alberto Bussab, que era o diretor jurídico do Corinthians na época que o empréstimo foi selado, acha difícil que Pato entre na Justiça para enfrentar o clube.
"Acho difícil que ele vá entrar nessa briga, pois os valores são altos se acabar acontecendo de ele jogar contra o Corinthians. Isso foi muito conversado entre as partes na época, por isso a multa é alta. Acho que nenhum dos três lados entraria nessa questão, ninguém entraria nessa via judicial para ir até as vias de fato depois. Na Justiça ele pode entrar de qualquer maneira, mas aí o contrato vai ser verificado e o que ficou combinado é que ele joga se for pago o valor que está lá", afirmou Bussab aoESPN.com.br.
A reportagem tentou contato com os atuais departamentos jurídicos de Corinthians e São Paulo ao longo desta quinta-feira, mas não conseguiu retorno até a publicação da reportagem. 
Na Champions, Uefa já vetou cláusula idêntica em semifinal
Existe precedente de uma cláusula idêntica à que existe com Pato ter sido vetada na fase decisiva da mais importante competição de clubes do mundo: a Liga dos Campeões da Uefa. Na edição do ano passado, Atlético de Madri e Chelsea se encontrariam pela semfinal, e Courtois estava emprestado pela equipe inglesa.
No contrato de cessão temporária, a multa para colocar o goleiro em campo contra o clube que o emprestou era de 3 milhões de euros (R$ 10 milhões) por partida. Assim, o Atlético de Madrid teria que pagar 6 milhões de euros (R$ 20 milhões) se quisesse utilizar o atleta nos dois confrontos decisivos das semifinais.
A notícia gerou comoção em Madri, já que Courtois era um dos destaques da equipe sensação na Espanha. Uma revista local promoveu até uma "vaquinha" entre torcedores para arrecadar a quantia, mas não foi necessário: a Uefa, entidade máxima do futebol europeu, vetou de primeira a cláusula, garantindo a presença do belga em campo.
"A integridade da competição esportiva é um princípio fundamental da Uefa. Tanto a Liga dos Campeões quanto as regulações disciplinares da Uefa contêm disposições claras que proíbem estritamente qualquer clube de exercer, ou tentar exercer, qualquer influência sobre os jogadores que outro clube podem (ou não podem) colocar em campo. Segue-se que qualquer cláusula de um contrato privado entre os clubes que podem funcionar de tal forma a influenciar quem um clube coloca em campo é nulo e sem efeito em relação no que diz respeito à Uefa. Além disso, qualquer tentativa de impor essa tal disposição seria uma clara violação tanto da regulamentação da Liga dos Campeões quanto dos regulamentos disciplinares da Uefa e, portanto, sujeita a punições", disse a Uefa, em nota, na ocasião.
Postado Por: Juarez Alves
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

    sexta-feira, 3 de abril de 2015

    Ranking para equilibrar vôlei brasileiro só serve para inglês ver

    A ideia é simples: classificar os jogadores com uma pontuação, impedir que os clubes ultrapassem determinado número de pontos e, consequentemente, fazer com que o campeonato seja bem mais equilibrado.
    Na prática, porém, a história é bem diferente.
    E basta olhar a lista das últimas decisões do vôlei brasileiro para se comprovar isso. O Sada Cruzeiro fará nesta temporada sua quinta final consecutiva de Superliga masculina. E terá pela frente o Sesi, que estará em sua terceira decisão em cinco anos.
    No feminino, foram nove finais consecutivas entre Osasco e Rio de Janeiro até que o Sesi conseguisse chegar na decisão na última temporada.
    Não precisa muito para se concluir: o ranking de pontos da CBV não cria competitividade nenhuma.
    A regra da pontuação até que seria simples. Cada jogador é pontuado de 0 a 7. Cada time pode ter, no máximo, três jogadores de nota 7. E as equipes não podem ultrapassar a pontuação máxima de 40 na soma de todos os seus atletas.
    O problema todo é que a regra da pontuação é cheia de exceções. Tentando premiar as equipes mais tradicionais e que revelam mais jogadores, a pontuação acaba fazendo com que seja muito complicado acabar com uma dinastia de um time.
    A final masculina entre Cruzeiro e Sesi, por exemplo, será disputada por times que somariam quase 60 pontos não fossem as exceções.
    O Cruzeiro tem pontuação 59, mas vê o número cair para 31 nas contas da CBV. O time conta com três jogadores de nível 7. Juntos, porém, os três atingem apenas 2 pontos na somatória da equipe.
    Como? Por conta da manutenção do elenco.
    Wallace, por exemplo, é indiscutivelmente um dos melhores jogadores do mundo e nota 7 no ranking da CBV. Quando chegou ao Cruzeiro, porém, era nota 2. E carrega essa pontuação até hoje.
    Já o levantador William foi repatriado ainda em 2010 e caiu da nota 7 para 0 por conta do incentivo da CBV à contratação de atletas brasileiros que atuam no exterior. Ele também carrega essa pontuação até hoje.
    Por fim, o cubano Leal se aproveita ainda da regra antiga da contratação de estrangeiros. Quando foi contratado, há três temporadas, um jogador de fora chegava com pontuação 0. Por isso, segue carregando essa pontuação até agora. Hoje, essa regra até já mudou: todo estrangeiro chega valendo 5 pontos.
    O Sesi conta com dois jogadores nota 7, um a menos que o permitido. E conta com uma ajuda para que um deles conte menos: Lucarelli, que valia 5 quando foi contratado.
    O time paulista, porém, usa outra exceção da regra para montar sua equipe: o bônus por idade. A partir de 36 anos, cada ano vale um ponto a menos no ranking. Assim, o levantador Marcelinho (40 anos), cai de 5 pontos para 0. E o líbero Serginho (39), sai de 6 pontos para apenas 2.
    Assim, é muito mais difícil que um time novo se estabeleça entre os melhores. O Taubaté, por exemplo, até teve dinheiro para atrair três jogadores de nível 7 (Dante, Rapha e Sidão) e ainda mais um de nível 6 (Lipe), mas teve muitas dificuldades para compor o restante do elenco.
    A única exceção foi o Minas, que apostou na categoria de base e mesmo assim conseguiu chegar às semifinais - onde acabou atropelado pelo Cruzeiro.
    DIVULGAÇÃO
    Jaqueline brigou pela mudança do ranking
    Jaqueline brigou pela mudança do ranking
    O ranking é constantemente criticado por jogadores. Para esta temporada, por exemplo, Jaqueline chegou a fazer um apelo para que houvesse uma mudança e ela tivesse um time para jogar. Ela ficou um ano sem atuar por conta de uma gravidez e, mesmo assim, se manteve com nota 7 no ranking. A situação chegou a sensibilizar e unir os jogadores em busca da extinção desta pontuação. Nada, porém, foi mudado.
    A CBV, inclusive, fez na última quarta-feira uma reunião para começar a definir a pontuação dos jogadores para a próxima temporada. Perguntada sobre as críticas feitas ao sistema, a entidade diz que o modelo é aprovado por todas as equipes, inclusive as menores. 
    Postado Por: Juarez Alves
    Um grande abraço.
    Fonte: ESPN
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