SÉRIE B Ceará devolve virada, faz 4 a 3 no Joinville, e jogo termina em confusão após gol anulado

Num jogaço de sete gols, o Ceará começou atropelando o Joinville, sofreu a virada dentro de casa e ainda foi buscar uma vitória heroica por 4 a 3, que mantém o time do Nordeste com esperanças de buscar o acesso e impede que os catarinenses se aproximem do G-4. Mas o resultado veio depois de muita confusão.

O resultado deixou os times empatados com 41 pontos, atrás do Atlético-PR, quinto colocado com 44, e a cinco pontos do São Caetano, no quarto lugar com 46.

Logo no início, Itamar e Misael abriram vantagem para o Ceará em apenas dez minutos de jogo. Mas o Joinville diminuiu logo num incrível gol contra de Fernando Henrique. O goleiro foi sair de saco, errou a direção e a bola morreu no fundo das próprias redes.

Ainda antes do intervalo, Lima empatou, e aos 21 minutos do segundo tempo Jailton virou para os visitantes. Mas o Ceará teve forças para devolver a virada com Juca, de pênalti, e Robert, num golaço de fora da área, para ganhar o jogo por 4 a 3.

E já nos últimos instantes de partida, o Joinville chegou ao empate, mas o árbitro Alício Pena Júnior marcou falta no defensor do Ceará. O lance revoltou os atletas do JEC, que entraram em discussão com a polícia que tentava proteger o trio de arbitragem. No fim, Jean Carlos e Ivan acabaram expulsos - este último, goleiro do time do Sul, saiu do campo chorando muito.

Na próxima rodada, a 2ª, o Ceará joga fora de casa diante do Atlético-PR, às 15h de sábado. Antes, às 21h de sexta-feira, o Joinville busca a recuperação em casa, contra o Paraná.

O Jogo - Empurrado pelos torcedores, que compareceram em bom número ao PV, o Ceará começou o jogo com um bom ritmo e abriu o placar logo aos cinco minutos do primeiro tempo. O atacante Misael fez boa jogada e mandou a bola para a trave. No rebote, o seu companheiro na linha de frente, Itamar, teve calma para ajeitar a jogada e, de bico, fazer 1 a 0 para o Vovô.

Atrás no marcador, o Joinville partiu para o ataque, mas, novamente, ficou exposto à velocidade de Misael, bem apelidado de “Ligeirinho”. O jogador partiu em contra-ataque, chegou à área adversária, limpou o marcador e tirou a bola do goleiro Ivan, que nada pôde fazer. O PV, em festa após este tento, no entanto não teve muito tempo para comemorar.

Aos 22 minutos, o meia Eusébio sentiu lesão e teve que ser substituído por Bruninho, provocando a precoce substituição na equipe do técnico PC Gusmão. Dois minutos depois da alteração, Ricardinho cruzou para Jaílton, e o goleiro Fernando Henrique, ao tentar dar um soco na bola para afastá-la, acabou a mandando para o seu próprio gol.

O tento empolgou o Tricolor catarinense, que, aos 30 minutos, já igualava o marcador. Ricardinho, mais uma vez, cruzou para a área. A zaga do Ceará a deixou passar e Lima ficou com a sobra. O camisa 9 do time catarinense não desperdiçou e deixou tudo igual. De quebra, o jogador quebrou um jejum de seis jogos sem balançar as redes adversárias.

Já na etapa complementar, os catarinenses, ainda empolgados pelo bom momento na partida, eram melhores e viraram aos 21 minutos. Jailton recebeu lindo passe, ganhou do marcador adversário e tocou na saída de Fernando Henrique: 3 a 2 para o JEC, resultado que provocou estrondosas vaias no PV. PC Gusmão e Bruninho eram os maiores alvos.

Os xingamentos parecem ter acordado a equipe cearense, que ganhou fôlego no duelo e, aos 26 minutos, chegou ao empate novamente. Itamar segurou a bola na área catarinense e foi derrubado por Pedro Paulo. O árbitro assinalou pênalti, muito contestado pelos tricolores, e, na cobrança, Juca deslocou o goleiro Ivan.

Foi neste momento que a estrela de PC Gusmão brilhou: o treinador do Vovô colocou o atacante Robert no lugar de Bruninho, e, logo no seu primeiro lance, acertou um lindo chute no ângulo de Ivan. Já faltando um minuto para o término da partida, a bola foi alçada na área do Ceará e acabou, depois de muitas divididas, entrando no gol. No entanto, o lance foi invalidado pelo árbitro.

O lance gerou muita confusão com as exaltadas reclamações do técnico Leandro Campos e dos jogadores do Joinville. Resultado: duas expulsões na equipe catarinense, com Pedro Paulo e Ivan deixando o gramado mais cedo, este último chorando pelo ocorrido. A polícia teve que intervir e o árbitro acabou encerrando a partida.

FICHA TÉCNICA
CEARÁ 4 X 3 JOINVILLE

Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 15 de setembro de 2012, sábado
Hora: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Auxiliares: Marcus Vinícius Gomes (MG) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)

Cartões amarelos: Apodi e Misael (Ceará); Pedro Paulo, Maurício e Ricardinho (Joinville)
Cartões vermelhos: Ivan e Jean Carlos (Joinville)
Gols: Ceará: Itamar, aos cinco minutos do primeiro tempo, Misael, aos dez, Juca (de pênalti), aos 28 do segundo e Robert, aos 32; Joinville: Fernando Henrique (contra), aos 24 minutos do primeiro tempo, Lima, aos 30, e Jailton, aos 21 do segundo

CEARÁ: Fernando Henrique; Apodi, Daniel Marques, Luizão e Márcio Careca; Juca, João Marcos, Magno (Robston) e Eusébio (Bruninho) (Robert); Misael e Itamar
Técnico: PC Gusmão

JOINVILLE: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo (Linno), Maurício e Marcinho; Leandro Carvalho, Glaydson, Jaílton (Carlos Alberto) e Ricardinho (Adaílton); William e Lima
Técnico: Leandro Campos

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Fluminense é surpreendido pelo Atlético-GO, perde invencibilidade e vê liderança ameaçada

Wellington Nem não conseguiu evitar a derrota do Fluminense

O jogo era entre o líder do Campeonato Brasileiro, em casa e com doze jogos de invencibilidade, contra o lanterna da competição, que passou sete jogos sem vencer. Mas apesar do favoritismo óbvio do primeiro colocado, o Fluminense foi surpreendido pelo Atlético-GO em Volta Redonda, perdeu por 2 a 1 e agora vê ameaçada a primeira posição da tabela.

Com o resultado, o Fluminense para nos 53 pontos e pode ser superado pelo Atlético-MG, que visita o Náutico neste domingo e tem 51. Já o Atlético-GO segue no último lugar, agora com os mesmos 20 pontos do Palmeiras, que faz clássico diante do Corinthians.

Sem o atacante Fred e ainda à espera das recuperações de Deco e Wagner, o Flu não fez um bom primeiro tempo e acabou surpreendido com dois gols do último colocado do Brasileiro. Primeiro, Diego soltou o pé em cobrança de falta e acertou o ângulo de Cavalieri; depois, o zagueiro Reniê tocou de cabeça de muito longe, mas encobriu o goleiro do Flu e fez o segundo.

Na volta do intervalo, Abel colocou Wallace e Higor. Depois, Rafael Sóbis saiu de maca e deu lugar a Michael, que aproveitou sobra após cobrança de escanteio e diminuiu para os cariocas.

Na sequência do Brasileiro, o Flu tem outro rival da metade de baixo da tabela: recebe o Náutico, sábado, às 18h. Um dia depois do Atlético-GO volta ao Serra Dourada para enfrentar o Flamengo, às 16h.

O jogo - Logo aos cinco minutos, o Fluminense percebeu que a partida não seria fácil, pois o Atlético perdeu a sua primeira oportunidade de gol. Patrick arrancou com a bola do meio-campo, chutou e Gum desviou, evitando que a bola entrasse. O Tricolor respondeu dois minutos depois, em chute de fora da área de Thiago Neves, que fez a bola passar à esquerda da trave defendida pelo goleiro Márcio.

Com um esquema defensivo muito bem armado, o Atlético conseguia neutralizar as ações do desfalcado Fluminense, que tinha sérios problemas para criar. O cenário iria piorar para os cariocas aos 18 minutos, quando os goianos conseguiram abrir o marcador. Diogo Campos foi derrubado na entrada da área e, na cobrança de falta ensaiada, Diego Giaretta soltou uma bomba para superar o goleiro Diego Cavalieri.

O Fluminense tentou responder rapidamente em um chute de fora da área de Thiago Neves, aos 26 minutos, que o goleiro defendeu. Porém, esse foi um raro lance de perigo dos cariocas, que, além de não conseguirem criar, ainda ficavam expostos nos contra-ataques. Melhor para o Atlético, que começou a criar boas oportunidades.

Aos 31 minutos, Patrick ganhou de Leandro Euzébio e chutou sobre o gol. Já aos 40, Marcos foi lançado pela direita, livrou-se da marcação de Carlinhos e chutou para grande defesa de Diego Cavalieri. Porém, na cobrança do escanteio, o arqueiro tricolor não conseguiu evitar o segundo gol dos visitantes, em cabeçada de Reniê, que encobriu o goleiro.

Abel Braga fez o Tricolor voltar para o segundo tempo com os jovens Wallace e Higor nos lugares de Carlinhos e Samuel, respectivamente. Com cinco minutos, o Tricolor perdeu Rafael Sobis que, lesionado, deu seu posto a Michael. Com um time jovem, os cariocas se lançaram ao ataque e começaram a assustar. Aos sete minutos Márcio fez grande defesa em cabeçada de Thiago Neves, que aproveitou cruzamento de Wallace.

O Atlético ainda assustou em um chute na trave, de Danilinho, aos 16 minutos, antes de o Fluminense descontar. Aos 19, Jean chutou de fora da área, Marcos, de carrinho, evitou o gol, mas, no rebote, Michael empurrou para o fundo da rede.

Ao conseguir descontar, o Fluminense se inflamou e começou a pressionar o Atlético, acuado em seu campo. Assim, as oportunidades do empate começaram a aparecer. Aos 27 minutos, Jean chutou de fora da área, em cobrança de falta, e a bola passou à esquerda de Márcio. Dois minutos depois, Thiago Neves cobrou falta e Gum cabeceou para o goleiro salvar, cedendo escanteio.

Na reta final da partida, o Tricolor foi todo para o campo de ataque e quase empatou aos 46, quando Michael recebeu de Thiago Neves na área, tentou uma bicicleta e o goleiro fez grande defesa, garantindo o triunfo visitante.

O Fluminense volta a campo no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), quando recebe o Náutico, novamente no Estádio Raulino de Oliveira. Já o Atlético, no domingo, às 16 horas (de Brasília), pega o Flamengo, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

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Com grande atuação de Lucas, São Paulo bate Portuguesa e se aproxima novamente do G-4

Poucos minutos após a derrota para o Atlético-MG, o técnico Ney Franco afirmou que o São Paulo deveria demonstrar uma grande evolução para voltar a vencer e continuar na briga por uma vaga na próxima Libertadores. A bronca do treinador surtiu efeito e o time do Morumbi sufocou a Portuguesa na noite deste sábado. Com um ritmo alucinante e uma grande atuação de Lucas, a equipe tricolor venceu a Lusa por 3 a 1, em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, e fez a festa das quase 19 pessoas que compareceram ao Morumbi. 

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Luis Fabiano comemora terceiro gol do São Paulo

Destaque para a atuação de Lucas. Mesmo sem ir às redes, o meia foi essencial para o São Paulo e participou ativamente das jogadas dos gols de Osvaldo, Luis Fabiano e Bruno Cortez. Bruno Mineiro descontou para a Lusa. 

O São Paulo começou o jogo com um ritmo alucinante e criou duas oportunidades nos primeiros três minutos. Maicon e Luis Fabiano tiveram boas chances para abrir o placar, mas falharam na finalização.

Sem encontrar os adversários em campo, a Portuguesa se perdeu completamente na marcação e, aos cinco minutos, não resistiu. Após jogada rápida, Lucas destruiu a defesa adversária e deixou para Luis Fabiano. O atacante chutou em cima de Dida e a bola sobrou para Osvaldo, que apenas tocou para o gol vazio.

O forte ritmo são-paulino diminuiu com o passar do tempo e a Lusa começou a ganhar espaço e arriscar algumas jogadas pela lateral. Bem defensivamente, os donos da casa só levaria um gol em uma jogada individual ou erro. E foi exatamente o que aconteceu. Aos 36, Rafael Toloi errou o tempo de bola e Bruno Mineiro invadiu a área sem dificuldades. Matador, o atacante bateu na saída de Rogério Ceni e igualou o placar. 

Após o intervalo, o São Paulo voltou com o mesmo ritmo ofensivo do primeiro tempo e voltou a sufocar os visitantes com jogadas rápidas. A tática novamente não demorou a surtir efeito. 

Aos 11, Lucas aproveitou o cruzamento de Osvaldo e bateu cruzado, de primeira. Bem colocado dentro da pequena área, Bruno Cortez desviou para as redes e colocou os donos da casa novamente em vantagem. 

Ainda deu tempo para o São Paulo anotar o terceiro. Aos 32, Lucas novamente demonstrou porque é um dos grandes jogadores do Brasil. O meia se livrou da marcação pelo lado direito e cruzou rasteiro para o meio da área. Luis Fabiano bateu firme e definiu o placar no Morumbi. 

Os dois times terão uma semana de folga até a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. No sábado, às 21 horas (de Brasília), a Portuguesa permanece em São Paulo, mas visita o Santos no Pacaembu para mais um clássico regional. No dia seguinte, às 16 horas, o time de Ney Franco recebe o Cruzeiro novamente no Morumbi.

O Jogo – Apoiado pelo bom público presente no estádio do Morumbi, o São Paulo procurou o ataque desde os primeiros minutos de bola rolando. Logo no primeiro lance do jogo, Osvaldo fez boa jogada pelo lado esquerdo do ataque e tocou para Maicon, que chutou errado, pela linha de fundo do gol de Dida, mas mostrando a intenção da equipe naquela partida. Logo na sequência, Luis Fabiano apareceu livre na área e se aproveitou de falha de marcação de Valdomiro para bater ao gol e ver Dida praticar boa defesa.

Com três atacantes, o São Paulo tinha facilidade para trabalhar a bola e tabelar no campo de ataque. Eram passados apenas cinco minutos de jogo quando Lucas recuperou uma bola na intermediária e construiu ótima jogada ofensiva sozinho, fintando três adversários e servindo Luis Fabiano. O camisa 9 invadiu a área, cortou mais um marcador e chutou nas mãos de Dida. De primeira, no rebote, Osvaldo balançou as redes abrindo a vantagem.

O São Paulo fazia um primeiro tempo de grande qualidade, com Lucas aberto pela direita, Osvaldo pela esquerda e a zaga da Portuguesa dando mole na marcação. O camisa 7 teve boa chance quando dominou pela direita da entrada da área e correu, deixando três adversários para trás e caindo. O árbitro não marcou nada e ainda viu o camisa 7 dividir e ir ao chão mais uma vez, sem nada a ser assinalado.

Depois de cerca de 20 minutos sob pressão, a Portuguesa aproveitou a queda do São Paulo para se acertar, evitando tanta facilidade para a invasão de sua área, e mudando a maneira de jogar para que não fosse ‘engolido’ pelo adversário.

A primeira boa iniciativa da Lusa foi com Marcelo Cordeiro, que levantou a bola na grande área, mas Bruno Mineiro não alcançou. Na sequência, o próprio camisa 6 colocou o improvisado Wellington na roda e conseguiu o cruzamento na área. Mais uma vez não deu para Bruno Mineiro, mas a sobra ficou para Léo Silva, que recuou e viu Moisés bater ao gol sem direção

A Portuguesa ia bem em seu processo de reação, mas pecava pela lentidão nos contra-ataques. Aos 27 minutos, Ferdinando recebeu na entrada da área, mas ficou sem opções de passe e acabou recuando. A bola voltou até os pés do goleiro Dida, que bateu para frente. A Lusa evoluía no jogo, mas o São Paulo marcava bem e ainda não dava chances.

Aos 36, a marcação do São Paulo falhou pela primeira vez e o time do técnico Geninho não perdoou. O zagueiro Gustavo afastou o perigo defensivo com um despretensioso chutão para frente. Na defesa, Rafael Toloi subiu sozinho e desviou para trás, deixando o espaço livre para Bruno Mineiro acertar o canto do goleiro Rogério Ceni com um toque sutil, igualando o placar no Morumbi.

Antes do fim do primeiro tempo, ainda deu tempo para Dida praticar sua terceira defesa difícil só no primeiro tempo. Osvaldo recebeu passe em profundidade e bateu forte para o gol. O lance já estava paralisado por impedimento, mas demonstrou o que o time tricolor desejava fazer na etapa complementar.

Logo aos seis minutos do segundo tempo, Jadson levantou a bola na segunda trave em cobrança de falta e viu Dida praticar boa defesa, deixando a bola solta no meio da área, onde Rhodolfo tenta encobrir Dida, mas Valdomiro cortou em cima da linha evitando o restabelecimento da vantagem tricolor.

Aos 12, mesmo com o jogo equilibrado, Osvaldo contra-atacou em velocidade pela esquerda e inverteu a jogada para a direita, onde Lucas chutou ao gol de primeira, sem pulo. A bola ainda desviou em Cortez antes de enganar Dida e estufar as redes da Portuguesa, que reclamou de impedimento no lance.

Com Casemiro no lugar do atacante Osvaldo, responsável pelo primeiro gol e pela assistência do segundo, o São Paulo diminuiu o ritmo, mas ainda contava com um camisa 7 inspirado e endiabrado. Aos 33 minutos, Lucas partiu em velocidade pela direita, cortou a marcação de Boquita e conseguiu o cruzamento para trás, onde Luis Fabiano apareceu para estufar as redes de Dida e definir a vantagem do time do Morumbi.

FICHA TÉCNICA 
SÃO PAULO 3 X 1 PORTUGUESA

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 15 de setembro de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Danilo Simon Manis e Márcio Henrique de Gois (ambos de SP)
Cartões amarelos: Rafael Toloi (São Paulo); Valdomiro e Moisés (Portuguesa)
Público: 18.957 pagantes
Renda: R$ 255.178, 57

GOLS: São Paulo – Osvaldo, aos cinco minutos do primeiro tempo, Lucas, aos 12 minutos do segundo tempo e Luis Fabiano, aos 32 minutos do segundo tempo. Portuguesa – Bruno Mineiro, aos 36 minutos do primeiro tempo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Wellington, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Maicon (Cícero) e Jadson (Paulo Assunção); Lucas, Osvaldo (Casemiro) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco

PORTUGUESA: Dida; Luis Ricardo (Bruninho), Valdomiro, Gustavo e Marcelo Cordeiro (Diego Viana); Ferdinando, Léo Silva, Boquita e Moisés; Ananias (Rodriguinho) e Bruno Mineiro
Técnico: Geninho

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São Paulo chega a acordo e anunciará Ganso na 2ª, diz rádio

O caso Ganso chega mais perto de seu final. De acordo com a rádio Jovem Pan de São Paulo, as últimas informações dão conta de que o meia manifestou diretamente ao presidente são-paulino Juvenal Juvêncio que não desejava jogar pelo Grêmio, outro interessado na negociação. Assim, o São Paulo tomou a frente e já acertou a forma de pagamento do camisa 10 do Santos.

Ainda segundo a rádio, o valor de R$ 23,8 milhões, referente à 45% dos direitos econômicos de Ganso, seria dividido entre o clube do Morumbi e o Grupo DIS, dono do restante dos direitos do jogador. Com a negociação encerrada, o São Paulo deve anunciar oficialmente o novo reforço na próxima segunda-feira.

De camisa 10 ideal a meia contestado

Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade. Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.

A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.

A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.

A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.

No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Logo após a Olimpíada, intensificaram-se os boatos sobre uma possível saída do Santos. E o destino mais provável para Ganso se tornou o São Paulo, que quis buscar na Vila Belmiro um substituto à altura para Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, e fez duas propostas (ambas recusadas pelo rival). O meia tem contrato com a equipe praiana até fevereiro de 2015.

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Copa Piauí 2012: Fim de semana animado

A Comissão Estadual de Arbitragem já divulgou a escala dos árbitros que irão trabalhar na terceira rodada da V Copa Piauí, neste final de semana. O clássico River x Flamengo, programado para domingo, terá direção do experiente árbitro Afonso Amorim de Sousa (foto). Confira a escala completa dos três jogos da rodada:

15/09 (sábado)

17h00 - PIAUÍ X 4 DE JULHO - Lindolfo Monteiro, em Teresina 

Árbitro: Antônio Santos Nunes.

Assistentes: Edmilson Timóteo da Silva e João Thiago Carvalho Reis.

4° Árbitro: Wanderson dos Santos Lima.

16/09 (domingo)

15h45 - COMERCIAL x PARNAHYBA - Felipe Raulino, em Altos.

Árbitro: Leonardo Marques Fortes.

Assistentes: Hélio Soares Freire e Moisés Sousa dos Santos.

4° Árbitro: Antônio Sérgio de Sousa Araújo.

17h00 - FLAMENGO x RIVER - Lindolfo Monteiro, em Teresina.

Árbitro: Afonso Amorim de Sousa.

Assistentes: Francisco Nurisman Machado Gaspar e Karol Vinícius Mendes Soares Martins.

4° Árbitro: Júlio Cesar de Oliveira Gonçalves.

INGRESSOS DO RIVENGO

Por outro lado, a Federação de Futebol do Piauí confirmou, também, os preços dos ingressos para o clássico River x Flamengo: R$ 5,00 (geral), R$ 10,00 (arquibancada) e R$ 20,00 (cadeira). Etudante, em todos os setores, pagará apenas R$ 5,00.

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Líder, Fluminense Recebe o Lanterna Atlético-GO

Líder do Brasileiro com 53 pontos conquistados, o Fluminense terá um rival que passa por um momento completamente diferente neste sábado, às 18h30 (de Brasília), quando recebe o Atlético-GO, em Volta Redonda (RJ), pela 25ª rodada da competição. O Dragão, que chega de derrota por 2 a 1 para o Coritiba, segura a lanterna com 17 pontos, seriamente ameaçado pelo rebaixamento. O Tricolor, por sua vez, embalado pelo triunfo de 2 a 0 sobre a Portuguesa, está invicto há 12 jogos, tendo vencido os últimos três.

A sequência, porém, não deixa Abel Braga, técnico do Fluminense, eufórico. O treinador considera que sua equipe vai precisar ter um desempenho muito bom contra o Atlético, caso queira confirmar o favoritismo obtido. Ele tem cobrado evolução, pois percebe que em alguns jogos o time até consegue vencer, mas sendo dominado pelo oponente.

“A nossa vitória contra a Portuguesa foi um resultado injusto, pois nosso adversário sempre esteve perto do gol e poderia ter ganho. Até mesmo o empate não seria justo com a Portuguesa. Justamente por isso que não podemos acreditar que teremos os mesmos fatores a nosso favor contra o Atlético-GO, que precisa da vitória. Temos que jogar muito mais para conquistarmos o resultado que nos interessa”, afirmou Abel.

A preocupação de treinador é refletida no discurso dos jogadores, que entendem que a partida contra os goianos tem tudo para ser complicada, mesmo com o adversário segurando a lanterna na tabela de classificação. Eles minimizaram a má campanha dos visitantes e querem uma boa atuação do Tricolor.

“No Brasileiro, a posição das equipes na tabela não quer dizer muita coisa em termos de facilidade, e estamos percebendo isso ao longo dos jogos. Nós empatamos duas vezes com o Figueirense, que está na embaixo na classificação. O Palmeiras tem um bom time e também está lá. Ninguém espera jogo fácil contra o Palmeiras. Portanto, estamos esperando muitas dificuldades diante do Atlético-GO. Vamos precisar de muita tranquilidade e encontrar o momento certo para definir a partida”, disse o zagueiro Gum.

Para este compromisso, o Fluminense não poderá contar com o atacante Fred, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra a Portuguesa e terá que cumprir suspensão. Samuel será o substituto. Na zaga, Leandro Euzébio, que cumpriu suspensão contra a Lusa, reaparece no posto de Digão, o suspenso da vez por acúmulo de cartões amarelos.

Como o meia Wagner segue se recuperando de contusão no tornozelo direito e Deco está readquirindo a forma física após lesão na coxa direita, Thiago Neves segue sendo o responsável pela criação de jogadas.

Pelo lado do Atlético, o técnico Artur Neto tem agido muito mais como um psicólogo, cobrando motivação e poder de reação de seus jogadores. “Não temos muito tempo para lamentarmos os nossos problemas, os maus resultados ou desfalques e prejuízos. Temos que levantar a cabeça e pensar no próximo jogo, que será complicado, já que vai ser contra o líder. Pode ser uma excelente oportunidade para reagirmos”, explicou.

Sem muitas opções à sua disposição, Artur Neto ainda perdeu o meia reserva Wesley, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Coritiba e terá que cumprir suspensão. O jogador estava cotado para assumir posição. Como o apoiador Joilson segue suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter sido expulso no empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, o treinador vai manter a formação do jogo diante do Coxa.

No primeiro turno, as duas equipes se enfrentaram no Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO), e o Fluminense goleou por 4 a 1, de virada. Samuel, Gum, Gilson (contra) e Deco anotaram os gols tricolores, depois de Ernandes ter feito o primeiro gol do jogo para os goianos.

FICHA TÉCNICA 
FLUMINENSE X ATLÉTICO-GO

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ) 
Data: 15 de setembro de 2012 (Sábado) 
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS) 
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Rafael da Silva Alves (RS)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem e Samuel 
Técnico: Abel Braga

ATLÉTICO-GO: Márcio, Marcos, Gustavo, Reniê e Eron; Dodó, Marino, Ernandes e Danilinho; Patrick e Alexandre Oliveira 
Técnico: Artur Neto

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