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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Defesa diz que goleiro Bruno teve relacionamento homossexual com Macarrão


De acordo com o advogado Rui Pimenta, que representa a defesa do goleiro Bruno Souza (ex-Flamengo e Atlético-MG), seu cliente e Luiz Henrique Romão, mais conhecido como Macarrão, tiveram um relacionamento homossexual. Atualmente, ambos estão presos acusados pela morte de Eliza Samúdio, ex-amante do atleta, e vão a júri popular junto com seis outros réus.

Segundo o advogado do goleiro, uma carta supostamente escrita pelo goleiro e endereçada ao seu amigo Macarrão seria, na verdade, uma forma de findar o relacionamento entre os dois.
Neste final de semana, a revista “Veja” publicou uma reportagem dizendo que a carta seria um pedido de Bruno para que seu amigo assumisse o assassinato de Eliza, desaparecida desde o mês de junho de 2010. Pimenta contestou a veracidade da carta publicada pela revista. No entanto, afirmou que, caso seja real, teria sido feita com um motivo diferente do que foi reproduzido pela “Veja”.
Agência Estado
Goleiro Bruno é preso pela polícia pelo assassinato de Eliza Samúdio
Bruno foi preso em 2010 acusado do assassinato de Eliza
“Desde que eu entrei no caso, eu entendi que existe ali um espírito de homossexualidade. Me parece que a carta leva para isso”, afirmou o advogado.
De acordo com a publicação, a carta sugere que Bruno coloca em prática uma estratégia batizada de “Plano B”, sendo que o “Plano A” seria a negação do crime, o que os réus sempre afirmaram até o momento. 

Segundo a “Veja”, a correspondência foi interceptada por um agente da penitenciária de segurança máxima em Contagem (MG), onde ambos estão presos, e Macarrão não chegou ter acesso a ela. “O plano B não seria o plano de que o Macarrão viesse a assumir. Não tem sentido”, disse Pimenta.
Outro argumento que reforçaria a tese de um relacionamento entre os dois seria uma menção feita no texto a um vídeo de Bruno, Eliza e Macarrão fazendo uma orgia a três. “Só por esse fato, de ela ter um vídeo onde os três aparecessem fazendo sexo juntos, já é a prova material da homossexualidade”, analisou Pimenta.
O advogado ainda afirma que Macarrão, com ciúmes do relacionamento de Bruno e Eliza, teria sido o mentor do assassinato da mulher. “Ela foi morta por ciúmes e foi levada para ser morta pelo Macarrão”, completou.




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