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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dunga tira armadura, revela seus erros na seleção e se diz pronto para voltar

Esqueça ao menos por um momento o Dunga carrancudo que você acostumou-se a ver no comando da seleção brasileira entre 2006 e 2010. Difícil? Faça força e acredite, ele existe! Com o coração aberto e sem armadura, Carlos Caetano Bledorn Verri falou à revista ESPN de janeiro sobre seus erros no time nacional, da demissão e da ideia de voltar ao futebol.

Quase um ano e meio depois da eliminação nas quartas de finais para a Holanda na África do Sul, o capitão do tetra assume que cometeu erros, mas deixa claro que não foram em relação a escolhas de jogadores. À época, não levou Neymar e Paulo Henrique Ganso. 

"Com mais experiência, já tendo aprendido com algumas coisas, não assumiria alguns compromissos que não eram meus. Não teria me pronunciado sobre coisas que não eram referentes ao treinador...", começou a responder quando a pergunta foi direta: Onde foi que você errou?

Dunga prosseguiu. "Os outros treinadores, mais experientes, sabem usar as palavras. E eu, por ser de uma criação alemã e italiana, sou direto. Às vezes, você não pode ser direto. Tem de ser um pouco mais como a água, né? Tem de desviar um pouco o caminho, não dizer nada", concluiu.

Mas não ter levado Neymar não foi um erro? "Não. Ele vinha sendo observado desde as categorias de base da CBF, participou da Copa do Mundo Sub-17 em 2009. Hoje ele é um craque, fora de série, a referência da nossa seleção. Sem dúvida é um talento, mas ainda em processo de lapidação", respondeu, direto.

Ao longo da entrevista concedida ao repórter Marcelo Gomes e que soma seis páginas na revista ESPN que chega às bancas nesta segunda-feira, 9 de janeiro, Dunga também fala sobre a sua demissão da seleção e garante não se sentir traído pela CBF. 

"Não guardo rancor, faz mal à saúde... Minha demissão foi uma questão de escolha, interesses, políticas, planejamento estratégico e de resultados. Alguém tinha de pagar o pato", diz sobre o assunto. E também fala que não bateu de frente com a TV Globo - na coletiva pós-eliminação, murmurou palavrões contra um repórter da emissora.

Aos 48 anos, o gaúcho de Ijuí também falou de futuro e, depois de quase um ano e meio dedicando-se ativamente à família, aos negócios e ao Instituto Dunga, deixou no ar a possibilidade de retornar ao banco de reservas nesta temporada.

Quando voltará a treinar? "Acho que em 2012. Não tenho muita pressa. Acho que as pessoas também não entenderam que não estou preocupado. Não sou apegado a cargos. Eu vou lá e faço o meu trabalho. Se eu for bem, vou continuar. Se não for..."



Fonte: espn.estadao.com.br
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