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domingo, 10 de novembro de 2013

Atlético-PR passeia contra São Paulo e adia festa do Cruzeiro

Mil quilômetros. Em tempos de internet e comunicação praticamente instantânea, a informação de ponto chega ao outro em segundos (até menos). O ocorrido em Curitiba, no Paraná, serviu para adiar uma grande comemoração programada para Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O grande responsável por frustrar a festa, armada para o final da tarde deste domingo no Mineirão, foi o Atlético Paranaense, que derrotou o São Paulo pelo placar de 3 a 0, no Estádio Durival de Brito, e impediu o tricampeonato brasileiro do Cruzeiro, que, ainda mais próximo da taça, bateu o Grêmio.
O Atlético Paranaense construiu sua vitória aproveitando o espaço e a fraca marcação dos comandados de Muricy Ramalho. Assim, Marcelo, aos 12min, e Luiz Alberto, aos 26min, balançaram as redes no primeiro tempo, enquanto Ederson reforçou sua condição de artilheiro da competição ao marcar seu 17º gol, aos 12 minutos da etapa final.
O resultado positivo deixou o Atlético-PR com 58 pontos, 13 a menos do que o líder da competição; restam apenas 15 em disputa para cada equipe. Um empate dos paranaenses na próxima quarta-feira, em duelo marcado para as 21h (de Brasília), contra o Criciúma, fora de casa, já garante o título para o Cruzeiro, que joga no mesmo dia, às 21h50, contra o Vitória no Barradão.
Enquanto o Atlético segue firme no grupo de classificação para a Libertadores de 2014, o São Paulo, firme no meio da tabela e pensando cada vez mais no bicampeonato da Sul-Americana, volta a jogar pelo Brasileiro também na quarta-feira, recebendo o Flamengo às 21h50, em Itu, cumprindo punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O jogo
Para enfrentar o time de segunda melhor campanha no Brasileiro, Muricy Ramalho resolveu fazer o que os técnicos chamam de "espelho": armou o São Paulo taticamente de forma bastante similar à do Atlético-PR, em um 4-4-2 com um meia pensador e outro que se movimenta e atacantes que se movimentam constantemente.
Na comparação dos times, a maior diferença estava na postura do lateral esquerdo. Enquanto Juninho se limitava a marcar, Reinaldo era uma das principais forças ofensivas paulistas, tanto que, nos primeiros minutos, deu bastante trabalho ao adversário. Mas a cobertura em suas costas, sob responsabilidade de Denilson, era frágil, o que se tornou decisivo na partida.
As deficiências defensivas do clube do Morumbi ficaram ainda mais expostas pelo estilo de jogo rápido dos curitibanos. Paulo Miranda e Denilson não sabiam como parar a movimentação de Everton e Ederson, e Marcelo desfilava como queria na grande área, já que Antônio Carlos e Rodrigo Caio o procuravam à toa.
Aos cinco minutos, o panorama ficou claro quando Marcelo, na direita, ajeitou para Everton rolar e Ederson, desmarcado, isolar a bola. Aos 12, aconteceu o que era questão de tempo: o gol atleticano. Ederson cruzou da esquerda para Marcelo, sem ninguém próximo dele, dominar no peito e soltar a bomba. Rogério Ceni nem pulou, só mexendo o braço quando a bola já balançava as suas redes.
Como prova de sua utilidade ofensiva, Reinaldo criou a maior oportunidade de empate para o São Paulo no confronto, aos 17 minutos, quando foi à linha de fundo e rolou na pequena área para Aloisio. Agarrado por Luiz Alberto, o atacante girou e, com Ademilson livre e de frente para o gol, preferiu finalizar sem ângulo, para fora, deixando Ademilson em desespero pela opção do atacante.
Do outro lado, não faltava solidariedade ao Atlético-PR. Nem espaço para abusar de sua velocidade. Nas raras vezes em que tinha a bola, Denilson levava poucos segundos para ser desarmado, expondo ainda mais seus colegas. Marcelo fez das costas de Reinaldo uma avenida que ele aproveitou bem.
Em meio à pressão, Paulo Miranda conseguiu afastar de cabeça, aos 26 minutos. O escanteio do time mandante era, ao menos, uma oportunidade para o São Paulo se organizar defensivamente. Mas o posicionamento na bola parada que Muricy Ramalho sempre apontou como um trunfo seu não funcionou: Luiz Alberto subiu na primeira trave para testar com força e aumentar o marcador.
A dificuldade de parar a velocidade adversária era tanta que o terceiro gol só não saiu aos 28 do primeiro tempo porque Paulo Miranda conseguiu se antecipar a Ederson, alvo de passe após mais uma jogada de Marcelo desmarcado. Vítima da correria atleticana, o clube tricolor fez o goleiro Weverton trabalhar apenas em chute de Maicon, poucos minutos antes do intervalo.
Para o segundo tempo, Muricy abriu mão de imitar a tática do Atlético e trocou o prejudicial Denilson pela velocidade de Osvaldo. A movimentação de Ganso em busca da bola era o único incômodo dos donos da casa.
Já o Atlético sabia bem como se aproveitar da defesa paulista, e tratou de anular qualquer chance de empate rapidamente. Aos 12 minutos, Marcelo voltou a aparecer em velocidade na grande área pela direita, com tempo e espaço para levantar a cabeça e tocar com precisão para a bola passar por Rogério Ceni e encontrar os pés de Ederson antes de balançar as redes.
A partir da definição da vitória por 3 a 0, Vagner Mancini resolveu dar descanso ao time vice-líder do Brasileiro e finalista da Copa do Brasil. O São Paulo, também de olho na Sul-americana, pouco pôde fazer. Foi mais de meia hora de toque de bola em vão do time tricolor e de respiração de alegria do Atlético-PR, ainda aspirante ao título brasileiro.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO- PR 3 X 0 SÃO PAULO
Estádio: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 10 de novembro de 2013, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Público: 12.754 pagantes
Renda: R$ 223.960,00
Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Márcio Eustáquio (Fifa-MG) e Nadine Schramm (SC)
Cartões amarelos: Everton, Ederson e Manoel (Atlético-PR); Paulo Miranda (São Paulo)
Gols: 
ATLÉTICO-PR: Marcelo, aos 12, e Luiz Alberto, aos 26 minutos do primeiro tempo; Ederson, aos 12 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Juninho; Bruno Silva (Deivid), João Paulo, Everton e Paulo Baier; Marcelo (Dellatorre) e Ederson (Ciro)
Técnico: Vagner Mancini
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson (Osvaldo), Maicon (Wellington), Douglas e Ganso; Ademilson e Aloísio (Welliton)
Técnico: Muricy Ramalho
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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