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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Em estreia na Stock Car, Barrichello correrá com número lendário de Ingo

A participação de Rubens Barrichello na Stock Car terá um fator que a tornará ainda mais especial. O recordista de GPs da Fórmula 1 disputará a Corrida do Milhão com o lendário número 17, imortalizado por Ingo Hoffman, maior campeão da categoria. A prova acontece no dia 9 de dezembro, em Interlagos, e fecha a temporada.


"Na verdade, não a Stock, mas minha vida começou com o primeiro capacete dado pelo Ingo", disse Barrichello, que nesta semana anunciou o acerto com a Equipe Medley/Full Time. O número 17 não era usado na Stock desde 2008, quando o próprio Ingo Hoffmann anunciou a aposentadoria.

Esta não será a primeira vez em que Barrichello presta uma homenagem ao velho mestre. "Já fiz uma homenagem a ele na Fórmula 1 quando corria pela Honda", disse o piloto, que inicialmente pensava em correr com o número 11, mas desistiu. "É um número característico do Nonô Figueiredo. O dia que ele não quiser eu peço de volta", brincou.


Ingo Hoffmann continua frequentando a Stock Car, não mais como piloto nem como dirigente da equipe AMG, da qual se afastou no final de 2010. Atualmente ele é consultor técnico do Mini Challenge, um das séries de suporte do evento.

Nesta terça-feira, o Alemão mostrou-se feliz e grato pela iniciativa de Barrichello. "Fiquei muito feliz. Eu já havia ouvido um zunzum a respeito, mas ninguém havia me falado nada oficialmente, nem ele", afirmou.

O relacionamento entre Ingo e Barrichello vem desde o final dos anos 70. Ingo havia retornado da aventura na Fórmula 1 e estava disposto a ingressar num campeonato que seria aberto em 1979 - a Stock Car. 

"Aluguei um salão modesto em Interlagos, ao lado do depósito de material de construção do pai do Rubinho. Eu usava o telefone dele e, de certa forma, aquilo virou meu escritório. Rubinho era apenas uma criança, mas vivia dentro da minha garagem. Nesse ano, 1979, ganhei um capacete laranja e dei para ele. É legal saber que esse gesto teve tanta importância para ele. Ninguém poderia imaginar até onde ele chegaria. É incrível como as histórias se cruzam no automobilismo", concluiu.

Em 2008, pouco depois de anunciar a despedida da Stock Car, Ingo recebeu a informação de que Rubinho correria o Grande Prêmio do Brasil com o capacete reproduzindo a mesma decoração que o identificava. "Para dizer a verdade, não botei muita fé. Mas ele me arrumou uma credencial e não acreditei quando entrei nos boxes e o vi com o capacete igualzinho ao meu", disse.

Postado por Juarez Alves
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