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domingo, 13 de abril de 2014

Com polêmica e sem gols: em novo empate, Cruzeiro é campeão estadual e impede tri do Atlético-MG



Teve jogadas plásticas. Teve emoção. Bola trave e polêmica, também. Em um Mineirão lotado, só não teve mesmo gol. Melhor para o Cruzeiro, azar do Atlético-MG.
Frente a mais de 45 mil pessoas, o atual campeão brasileiro e o atual detentor do título da Libertadores da América empataram em 0 a 0 neste domingo no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro. Um resultado suficiente para garantir ao Cruzeiro o 37º título estadual de sua história e impedir o tricampeonato do Galo.
O placar sem gols repetiu o jogo de ida, disputado no Independência. A diferença ficou na imagem dos gols perdidos. Se no primeiro duelo Diego Tardelli perdeu uma chance incrível, no Mineirão lotado a "honra" coube a Everton Ribeiro. Ainda na primeira etapa, ele saiu cara a cara com Victor, mas chutou para fora. Um gol que não fez falta: clube de melhor campanha da final, o Cruzeiro tinha a vantagem do empate na grande decisão. E fez valer o regulamento do torneio, o qual conquistou de maneira invicta.
Gazeta Press
Ronaldinho gesticula durante a final do Mineiro
Ronaldinho gesticula durante a finaL

A partida teve também um lance polêmico. Nofim da partida, Jô caiu na área após falta de Dedé. O árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou a falta na entrada da área - ele até marcou com  spray o local da falta. O auxiliar, no entanto, deu impedimento. Vuaden seguiu a indicação do assistente, revoltando os jogadores do Atlético-MG.
Foi a segunda taça do técnico Marcelo Oliveira no comando do time azul. Ano passado, ele - que havia sido vice do Estadual justamente contra o Galo - levantou a taça de campeão brasileiro. A comemoração do título, porém, não irá durar muito.
Já nesta quarta-feira, dia 16/4 , o Cruzeiro abrirá as apresentações dos times do Brasil nas oitavas de final da Libertadores. A equipe enfrentará o Cerro Porteño, às 22h, no Mineirão. Depois, no domingo (20/4), o clube estreia no Campeonato Brasileiro contra o Bahia, às 16h, na Fonte Nova.
Do outro lado, Paulo Autuori começa a campanha no Atlético-MG com o vice estadual. Da mesma forma como o rival, o Galo está classificado para as oitavas da Libertadores. A estreia no mata-mata continental, porém, será somente no dia 23/4, quando o time joga contra o Nacional de Medellín, às 22h, na Colômbia. Antes, o clube joga na Série A contra o Corinthians, em Uberlândia.

O jogo
Completo em campo, o Cruzeiro também se mostrou mais incisivo na busca do gol. Com muita velocidade pelas pontas, o time comandado por Marcelo Oliveira incomodou o Galo desde o primeiro minuto, quando Lucas Silva acertou um chute no travessão.
O Atlético-MG conseguiu levar mais perigo em duas jogadas seguidas. Aos 12 minutos, Ronaldinho e Alex Silva fizeram uma bela tabela. O lateral cruzou para o meio, e Samúdio afastou. Aos 16 minutos, Tardelli chutou de fora da área e a bola foi para fora. E então as chances de maior perigo da partida aconteceram - todas para o lado azul de BH.
Aos 24 minutos, a bola espirrou na defesa do Galo e sobrou para Everton Ribeiro. O meia arrancou, ficou cara a cara com Victor e chutou cavado, para fora - e para a frustração dos cruzeirenses. Depois, foi a hora do Cruzeiro colocar Victor para trabalhar. O goleiro foi seguro: pegou dois chutes de Júlio Baptista, um deles uma bicicleta, e outro de Dagoberto até o fim do primeiro tempo.
Gazeta Press
Júlio Baptista durante a decisão
Júlio Baptista durante a decisão

A segunda etapa começou como a primeira: com lance de perigo. E quem abriu os trabalhos foi o Atlético-MG. Ronaldinho fez o cruzamento da esquerda. Leonardo Silva, sozinho, cabeceou para fora - a a bola raspou na trave direita de Fábio. E foi só para o Galo.
Mesmo sem a intensidade da primeira etapa, o Cruzeiro continuou buscando o gol. Everton Ribeiro obrigou Victor a fazer boa defesa aos 3 minutos. Dez minutos mais tarde, a melhor chance da segunda etapa. Júlio Baptista deu ótimo passe para Ricardo Goulart. Na entrada da área, sem marcação, o meia chutou para fora.
Outra chance perdida. E que poderia ter custado caro se Fábio e Dedé, com cortes precisos, não evitassem possíveis gols do adversário. No fim, a defesa cruzeirense foi segura o suficiente para apagar qualquer perigo. No lance mais polêmico, Jô caiu dentro da área em falta de Dedé. O árbitro Leandro Pedro Vuaden seguiu indicação do auxiliar e deu impedimento - pela TV, estava na mesma linha.
No fim, o novo 0 a 0 deu o título ao Cruzeiro. 
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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