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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sem Messi, Barcelona é massacrado por Bayern, 'perde' por 7 a 0 e vê final caseira na Champions


O Barcelona tentou se reinventar sem Messi, fazer algo diferente, surpreender o Bayern de Munique. Não conseguiu e foi vítima do próprio esforço.

Com menos de 5 minutos no segundo tempo, Robben pegou a defesa do time espanhol desarmada, recebeu passe sozinho, deu o seu corte característico e chutou para marcar. Golaço do holandês. Bayern assegurado em sua 10ª final da Uefa Champions League na história e fim da linha no sonho do Barça de fazer aquilo que se apregoava como impossível após os 4 a 0 sofridos no jogo de ida, na semana passada. Os outros gols dos finalistas foram anotados por Müller e Piqué, contra.

Soberano em campo, a equipe alemã praticamente não se deixou incomodar durante toda a partida e controlou as ações desde o começou. Em jogo morno, os bávaros venceram por 3 a 0, colocaram os catalães na roda diante de seus torcedores e agora se preparam para a decisão caseira contra o Borussia Dortmund, em 25 de maio, no estádio Wembley.

Do banco de reservas, Messi acompanhou a derrota do Barcelona sem nada poder fazer. Depois de atuação apagada na Allianz Arena, o craque chegou a entrar em campo no fim de semana pelo Espanhol e até balançou as redes. Não foi o suficiente, ainda assim, para assegurá-lo no gramado nesta quarta-feira, no Camp Nou.


O argentino e seus companheiros podem tentar se recuperar da eliminação na Champions já no próximo fim de semana, com a possibilidade de título na Liga espanhola em caso de combinação de resultado com o Real Madrid. Campeão antecipado da Bundesliga, o Bayern de Munique pode conquistar a tríplice coroa nesta temporada - o clube enfrenta o Freiburg na decisão da Copa da Alemanha em 31 de maio.

1º tempo: Sem Messi, Barcelona não consegue sufocar alemães

Reuters
Robben reclama com a arbitragem após ser advertido com cartão amarelo
Robben reclama após ser advertido com cartão amarelo

Não foram os 45 minutos dos sonhos. Preocupado com a bola aérea do Bayern de Munique, o Barcelona agrediu menos do que se esperava, não conseguiu diminuir a vantagem praticamente ‘intransponível’ do time alemão e foi surpreendido pelos adversários.

Seguros em campo, os comandados de Juup Heynckes dominaram o começo da partida, ditando o ritmo com a sua troca de passes e levando perigo nas descidas para o ataque em velocidade.

Melhor no encontro, o Bayern não se deixou trair pela constante movimentação dos donos da casa, que tinham nos avanços do brasileiro Daniel Alves a sua principal arma, e foi o primeiro a realmente assustar no gramado em escapada de Robben aos 12 minutos. O meia-atacante foi lançado por Schweinsteiger quase de trás da linha do meio-campo, saiu sozinho pela direita, mas foi desarmado por Piqué quando preparava o chute.

O Barcelona tentou responder em seguida e conseguiu apenas um escanteio. Pedro foi o responsável por fazer Neuer finalmente trabalhar no Camp Nou. Aos 23, o prata da casa resolveu arriscar de fora da área e forçou defesa do goleiro bávaro.

O arremate pôs a equipe espanhola no jogo. Alguns minutos depois, Xavi teve a melhor oportunidade para inaugurar o placar. O volante pegou sobra de Fàbregas, após cruzamento de Daniel Alves, e completou para fora. Foi o máximo que os catalães apresentaram até a ida para o vestiário.

2° tempo: Robben põe fim a sonho dos espanhóis

Reuters
Piqué lamenta gol contra na vitória do Bayern de Munique sobre o Barcelona
Piqué lamenta gol contra na vitória do Bayern  sobre o Barcelona

O Barcelona voltou para a etapa complementar e não teve tempo nem mesmo para mostrar que vinha diferente. O holandês Robben foi o algoz da vez. O ex-jogador do Real Madrid surgiu mais uma sem marcação no lado direito da retaguarda dos anfitriões, foi acionado pela direita, cortou Adriano e chutou de perna esquerda para bater Valdés com 3 minutos.

Anulado novamente por Schweinsteiger, assim como no jogo de ida, Xavi acabou dando lugar para Alexis Sanchez numa tentativa desesperada do técnico Tito Vilanova de atingir o que naquela altura poderia ser classificado como um verdadeiro milagre.

Não teve milagre. Não teve mais pressão dos catalães. Não teve nada. O Barcelona se perdeu com o gol sofrido e perdeu qualquer organização tática com o golpe inesperado. Sob o grito de olé dos torcedores alemães, o time pecava na troca de passes.

O desespero dos espanhóis não poderia ter ficado mais evidente aos 26 minutos. Luiz Gustavo fez excelente enfiada para Ribéry, que cruzou de primeira para o centro da área. Piqué tentou afastar a bola e de canela empurrou para as próprias redes. Se ainda havia alguma dúvida sobre o fim da fatura, Müller encerrou aos 30 finalizando de cabeça outro lance de Ribéry e fazendo 3 a 0.
Blog  do Adeylson Sousa com informações: ESPN
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