E o juiz escolhido tem uma história que passa um pouco longe de ser cordial com os são-paulinos. Aos 40 anos, o paraguaio Antonio Arias irritou o elenco do Morumbi em 2012, no primeiro duelo válido pela final da Sul-Americana, contra o Tigre.
Foi ele que expulsou o atacante Luis Fabiano e o zagueiro Donatti com apenas 13 minutos de bola rolando. Após o duelo – que terminou empatado em 0 a 0 - , o time do técnico Ney Franco reclamou da postura conivente do paraguaio na marcação de faltas.
Arias construiu uma fama de árbitro rigoroso no Paraguai. Sua severidade na condução dos duelos é considerada tão alta que ele recebeu o apelido de ‘Castrilli’ – referência ao ex-árbitro argentino Javier Castrilli, apelidado de ‘Xerife’, e que apitou a semifinal do Paulista de 1997 entre Corinthians e Portuguesa.
Na Libertadores, os números mostram que os paraguaios têm razão. Em quatro partidas na Libertadores, Arias distribuiu 21 amarelos, média de 5,25 por jogo. Ele é o sétimo que mais distribuiu advertências em números absolutos e o quinto na média (considerando juízes com ao menos quatro jogos apitados).
Se o fator é o cartão vermelho, Arias mostra a face de ‘mão nervosa’: com quatro expulsões, é o que mais mandou atletas para o chuveiro na competição sul-americana, seja em dados absolutos ou na média.
Severo ou não, Arias é visto como um dos melhores árbitros do Paraguai. Apitou jogos do Mundial sub-20 de 2011, além de partidas para as eliminatórias da Copa. Ele é, inclusive, um dos 52 árbitros pré-selecionados para apitar o Mundial de 2014, no Brasil.
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