Borges chega para resolver o maior problema de Muricy Ramalho desde a sua chegada no Santos, no início de abril: o ataque. O centroavante por onde passou marcou gols. Quando atuava pelo São Paulo e sob o comando do mesmo treinador foi artilheiro e principal peça do setor – antes de Muricy era a defesa o setor mais questionado do clube, mas o treinador deu um jeito e o ataque passou a preocupar.
Agora, no Peixe, Borges vai cansar de fazer gol. Jogando ao lado de Neymar, que não se recusa a dar um passe para um companheiro mais bem posicionado, o atacante tem chances de ser artilheiro do Campeonato Brasileiro. O Santos, assim, se ajeita para a disputa da competição. Uma pena, apenas, é o atacante já ter entrado em campo pelo Cruzeiro e não ter condições de jogar pela Libertadores. Borges seria peça importante no torneio sul-americano.
Mas avaliando a fundo, dentre os atacantes possíveis de serem contratados neste momento, Borges foi a melhor opção. É um ótimo jogador de área, raçudo e com bom posicionamento tático. Comprometido com o que o grupo precisa dentro das quatro linhas.
O único adendo é que ele vem tendo muitos problemas fora do campo. Está se tornando um jogador birrento, melindrado. Mas Muricy tem capacidade para acalmar o atacante e dar um jeito nisso para ele voltar a ficar entre os maiores do país.
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