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domingo, 23 de março de 2014

Santos bate Palmeiras e termina 1ª fase do Paulista com melhor campanha

Deu Santos no clássico que valia o primeiro lugar geral da fase inicial do Campeonato Paulista, neste domingo, contra o Palmeiras, na Vila Belmiro. Os dois lados pouparam alguns de seus titulares. O time da casa venceu por 2 a 1, gols do zagueiro Neto e do atacante Thiago Ribeiro, ambos na primeira etapa. Alan Kardec descontou no fim.
Com 36 pontos, um a mais que o Palmeiras, o Santos tem, a princípio, a vantagem de decidir todos os confrontos até a final em casa. Porém, os pontos somados nos próximos jogos seguem sendo contados, e o time da Capital ainda pode ultrapassar o Alvinegro.
Vão se enfrentar em jogos únicos das quartas de final Santos x Ponte Preta, Palmeiras x Bragantino, São Paulo x Penapolense, e Botafogo-SP x Ituano. Nesta segunda-feira, será definido quais duelos acontecerão na próxima quarta e quais acontecerão na próxima quinta-feira.
A equipe de melhor campanha pega nas semis a de pior campanha. Neste momento, portanto, o Palmeiras, em segundo no geral, fugiria de um possível encontro com o São Paulo, em quinto no geral, antes da decisão.
O Santos está invicto em casa - oito partidas e oito vitórias - e nos clássico neste Paulistão - ainda ganhou do Corinthians e empatou com o São Paulo. O Palmeiras sofreu a primeira derrota para um rival depois ter batido o São Paulo e de ter ganhado do Corinthians.

O jogo
Embora sem Cicinho, Jubal, Arouca, Cícero e Leandro Damião, o Santos fez valer a sua principal força, a movimentação ofensiva, para transformar o Palmeiras em telespectador durante 15 minutos. Sem um centroavante definido, o rápido quarteto da frente forçava e conseguia os erros de Lúcio, Tiago Alves e Marcelo Oliveira. Substituto de Fernando Prass, o goleiro Brunpo era quem mais trabalhava.
O Verdão mal ficava com a bola e só conseguiu entrar na área adversária pela primeira vez aos nove minutos. Extremamente acuado, Gilson Kleina reforçou os pedidos de marcação ao seu quarteto ofensivo, exigindo o bloqueio das subidas de Bruno Peres e Mena e revezando Leandro e Valdivia como referência na frente.
Para diminuir os espaços do Peixe, Eguren virou terceiro zagueiro e o jogo, enfim, ficou equilibrado. O Palmeiras percebeu que tinha Juninho e a velocidade de Leandro como uma alternativa de explorar a defesa santista, tão pesada quanto a do Verdão. Até que um vacilo tirou a igualdade do clássico.
Bruno César errou passe na frente o contra-ataque se transformou em escanteio que Bruno não conseguiu evitar. Aos 24 minutos, então, nenhum jogador do Palmeiras saiu do chão e Neto subiu sozinho para testar firme. Como seus zagueiros, o goleiro Bruno também não se mexeu e viu a bola passar perto de seu corpo antes de balançar as redes.
Diante da fraca atuação de Valdivia e Bruno César, o Palmeiras se adiantou e, na pressão, quase fez um golaço quando Alan Kardec dominou e, sem deixar a bola cair, bateu em direção ao ângulo direito de Aranha, que se esticou para praticar grande defesa e espalmar a bola em seu travessão, aos 32 minutos.
Mas o Verdão continuava errando. Não aprendeu que o rápido ataque santista não pode ter espaço. Assim, aos 35 minutos, Geuvânio se aproveitou da marcação à distância de Marcelo Oliveira para lançar Thiago Ribeiro, que já correu deixando Eguren para trás, se livrou de Tiago Alves com um toque na bola e, sem deixar Lúcio alcançá-lo, tocou no canto de Bruno.
Na velocidade, o Peixe só não ampliou com Rildo, aos 38, porque Bruninho, que estreava no Palmeiras sendo escalado na lateral direita, pareceu ser o único a entender que não se pode deixar os santistas dominarem a bola e se esticou para cortar o lançamento ao atacante. Gilson Kleina tinha muito a arrumar no intervalo, enquanto Oswaldo de Oliveira via seu esquema funcionar mesmo com a troca de jogadores.
O técnico do Santos não tinha no que mexer e posicionou seu time para manter a posse de bola, à espera de espaços que certamente apareceriam para matar o clássico. Para anular isso, Kleina colocou Bruninho no meio-campo, deslocou Marcelo Oliveira para a zaga e jogou Tiago Alves na lateral direita, além de posicionar Eguren para cobrir as subidas de Juninho. Pelos lados, ao menos, o Peixe estava bloqueado.
O problema, contudo, era na frente. Valdivia e Bruno César erravam até cobranças de latera. Bruno César estava tão mal que, embora tenha levado perigo batendo falta, chutou em cima de Aranha quando Alan Kardec o deixou na frente do goleiro, aos 13 minutos do segundo tempo. O chileno, por sua vez, passou vergonha ao levar chapéu de Rildo, comemorado como gol na Vila Belmiro.
Mas, se faltava inspiração, não faltava empenho dos dois meias, que se mexiam e, com a colaboração de Alan Kardec, verdadeiro armador do time, o Palmeiras foi criando chances mesmo abrindo mão da marcação atrás. O problema estava em Aranha, goleiro que salvou na linha do gol uma finalização de Alan Kardec, aos 22 minutos.
Na tentativa de dar vida ofensiva ao time, Kleina trocou Bruno César, Eguren e Leandro por Patrick Vieira, Felipe Menezes e Vinicius, mas não conseguiu nem dar mais trabalho a Aranha. Tranquilo, Oswaldo de Oliveira só mexeu no time para manter o meio-campo preenchido.
Quando a torcida na Vila Belmiro já gritava "olé", Juninho cruzou para Alan Kardec finalizar nas redes, aos 43 minutos do segundo tempo. Mas não havia mais tempo para o Palmeiras buscar o ponto que garantiria para ele a melhor campanha da primeira fase.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 2 X 1 PALMEIRAS
Local: estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 23 de março de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 12.179 pagantes
Renda: R$ 369.066,00
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior e Danilo Ricardo Simon Manis (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Marcelo Rogério e Philippe Lombard (ambos de SP)
Cartões amarelos: Gabriel, Alison, Bruno Peres e Neto (Santos); Valdivia e Eguren (Palmeiras)
Gols:
SANTOS: Neto, aos 24, e Thiago Ribeiro, aos 35 minutos do primeiro tempo
PALMEIRAS: Alan Kardec, aos 43 minutos do segundo tempo
SANTOS: Aranha; Bruno Peres, David Braz, Neto e Mena; Alison (Lucas Otávio), Alan Santos e Gabriel (Lucas Lima); Geuvânio (Diego Cardoso), Thiago Ribeiro e Rildo
Técnico: Oswaldo de Oliveira
PALMEIRAS: Bruno; Bruninho, Tiago Alves, Lúcio e Juninho; Eguren (Felipe Menezes), Marcelo Oliveira e Valdivia; Bruno César (Patrick Vieira), Leandro (Vinicius) e Alan Kardec
Técnico: Gilson Kleina
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

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