Tecnologia do Blogger.

Arquivo do blog

Marcadores

quarta-feira, 12 de março de 2014

Afoito, Flamengo joga mal e cede empate ao lanterna Bolívar no Maracanã


Sobrou disposição, falou calma. Afoito, em meio aos próprios tropeços, o Flamengo falhou em missão importante pela Libertadores e apenas empatou em 2 a 2 com o Bolívar, lanterna do grupo 7. O rubro-negro até virou o placar, com dois gols de Everton, mas Pedriel empatou a partida depois de Capdevilla ter aberto o placar.
Com o resultado, o time carioca chegou aos quatro pontos no grupo, mesmo número do León, mas está em segundo lugar, pelo saldo de gols. O Emelec, com seis pontos, lidera, enquanto o Bolívar, com dois, é o lanterna.
Sem Léo Moura e André Santos, Jayme de Almeida optou por Leo e João Paulo, que foram muito mal. Na próxima rodada, daqui a uma semana, o Flamengo vai até La Paz enfrentar o próprio Bolívar. Já o León recebe o Emelec, no México.
O jogo
O clima, pela conquista atencipada da Taça Guanabara, era bom. O público, também. A expectativa era grande. Mas, de início, o Flamengo sentiu. Não só a grande expectativa que emanava da arquibancada, mas a falta de seus laterais titulares.
Por Léo Moura e André Santos, em muitas oportunidades, há o desafogo em um time carente de meias. E o Flamengo se viu preso na própria ansiedade. Até Elano, experiente, errava passes em demasia. Vá lá que o jogo era mesmo importante para as pretensões rubro-negras na Libertadores. Mas os rubro-negros, no campo e na arquibancada, estavam afoitos demais.
Efe
Capdevilla comemora gol do Bolívar no Rio
Capdevilla comemora gol do Bolívar no Rio
Essa postura, claro, contribuiu para que o Bolívar, bem fechado e melhor ainda organizado, mantivesse a bola no pé, em busca de um contra-ataque. E o Flamengo os oferecia. Pelos pés de Capdevilla, no meio de campo, saíam os contra-ataques. Aos 15 minutos, Arce, ex-Corinthians, mandou uma bomba de fora da área que assustou Felipe.
Aos 23 minutos, Elano cruzou na área e Hernane, de cabeça, mandou perto do gol de Quiñonez. O campo dado pelo Bolívar era um convite ao Flamengo, que pouco aproveitava. Leo, substituto do xará Léo Moura, tinha opções pelo lado direito, mas, nervoso, errava muito tanto na frente quanto na marcação o resultado foi uma vaia direcionada da torcida. Leo, então se recolheu. E deu espaços para Gabriel.
O tempo passava, a torcida pedia ao time para pressionar, mas o Flamengo, confuso, errava demais. Aos 38 minutos, Gabriel teve boa chance, invadiu a área pelo lado direito e bateu cruzado, perto da trave esquerda de Quiñonez. Não deu. Sob vaias, o time desceu as escadas para o intervalo.
Era preciso, então, ousar. E Jayme ousou. Tirou Leo e colocou Paulinho, um atacante, na lateral direita. O Flamengo voltou bem melhor. Justamente com o camisa 26, avançava o tempo todo e alçava bolas à área. Logo aos três minutos, Paulinho avançou pela direita, puxou para a perna esquerda e bateu forte, por cima do gol.
O Flamengo era melhor, a torcida ajudava, mas Libertadores é cruel. O Bolívar, até então encolhido, armou contra-ataque. De pé em pé, chegou na área e Ferreira, de costas para o gol, ajeitou para Capdevilla, que vinha de trás. O camisa 9 bateu forte, sem chances para Felipe Bolívar 1 a 0.
A tocida, então, entendeu que de nada adiantava vaiar cada passe errado. Com a desvantagem, a arquibancada se inflamou. Era o Flamengo, em casa. E o time foi para cima. A resposta não tardou. Aos nove minutos, Elano cobrou falta na área, Quinõnez saiu mal e deu rebote, João Paulo tocou para o meio da área e a bola resvalou para Everton, na ponta esquerda da área. De primeira, com o pé direito, ele bateu bonito, no canto esquerdo de Quinõnez. Tudo igual. 1 a 1.
Não é nem preciso dizer que a torcida inflamou-se ainda mais. Carrinho era sinônimo de gritos. O Bolívar se abria, dava mais espaços pelo meio, mas cabia a Muralha puxar o ataque. Hernane trombava com a zaga em vão. Elano, machucado, foi substituído por Alecsandro. Jayme desejava mais presença na área.
Mas de tanto jogar bola na área, em algum momento os rubro-negros teriam sucesso. Aos 20 minutos, nova bola na área. Paulinho fez boa jogada pela direita, cruzou, a bola bateu na zaga e no rebote Everton mandou para o gol. Virada. 2 a 1.
O gol de vantagem deixou o Flamengo mais confiante, desejando desperdiçar contra-ataques. O Bolívar, perigoso, mantinha a posse de bola.. Sabia que seu momento poderia chegar. E chegou. Aos 27 minutos, Pedriel foi lançado na área, a zaga parou, ele girou e bateu forte, sem chances para Felipe. 2 a 2.
A partir daí, o desespero tomou conta. Passes errados em profusão dos rubro-negros. Vaias para João Paulo. O Flamengo, confuso, estava longe do time confiante do restante do ano. Sentira o golpe. Aos 37 minutos, em cobrança de frente para a área, Everton bateu forte, por cima do gol. Vaias e vaias. Com o apito final e o empate, a certeza de que o Rubro-Negro terá de buscar pontos fora de casa nas duas próximas partidas para conseguir a classificação às oitavas de final.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

Curte Nossa Página no Facebook




Seguidores

Total de visualizações