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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Melhor do continente', Newell's domina Atlético-MG, vence e abre boa vantagem na semifinal da Libertadores

Prazer, Newell's Old Boys, o melhor time do continente - ao menos segundo o seu presidente Guillerme Lorente. Os atuais campeões argentinos saíram na frente nesta quarta-feira, no estádio Coloso del Parque, na briga com o Atlético-MG por uma vaga na final da Libertadores. Donos da melhor campanha no torneio sul-americano, os brasileiros demoraram a entrar na partida, pecaram pelo excesso de cautela, e quando, enfim, resolveram sair da defesa, viram Maxi Rodríguez e Scocco fazerem 2 a 0 e sacramentarem a boa vantagem argentina, com os dois gols acontecendo no segundo tempo.
O segundo jogo da semifinal acontece na próxima quarta-feira, no estádio Independência, em Belo Horizonte, e a equipe do técnico Cuca terá a difícil missão de vencer por três gols de diferença. Se triunfar por 2 a 0, o Atlético-MG leva a decisão da vaga para os pênaltis.
Na outra semifinal, o Olimpia, jogando em casa, também abriu vantagem de 2 a 0 sobre o Independiente de Santa Fé. O segundo embate ocorre na próxima terça-feira, em Bogotá, na Colômbia.
No jogo na Argentina nesta quarta-feira, o Newell's, superior no confronto, só conseguiu abrir o placar aos 17 minutos do segundo tempo. Após cruzamento da direita do ataque do Newell's, a defesa atleticana vacilou e deixou Maxi Rodriguez subir sozinho, atrás de todo mundo, para anotar de cabeça.
Pouco depois, o atacante Jô teve um gol anulado por conta de um impedimento duvidoso. E, quem voltou a balançar a rede, foi a equipe da casa. Aos 35 minutos, Scocco cobrou falta na intermediária por fora da barreira e fez um golaço, sem chances de defesa para Victor: 2 a 0.
O jogo
Ronaldinho foi o centro das atenções durante os últimos três dias em Rosário. Quando o primeiro tempo se encaminhava para a sua metade, o craque deu, então, o seu primeiro sinal de mortalidade entre os argentinos. Mateo e Bernardi trocaram passes, deixaram o meia-atacante na roda e ele se resignou. Abriu os braços e reclamou dos companheiros.
O lance aconteceu pelo lado direito do ataque do Newell's. Foi por ali que os donos da casa criaram suas principais chances, sobretudo, com o paraguaio Cáceres, que aproveitava o corredor para avançar.
O Atlético-MG até tentava. Cuca pulava, se agachava, esbravejava, mas não tinha como. A bola era toda do time comandado por Tata Martino. Nos 15 minutos iniciais, foram pelo menos três boas oportunidades. Em uma delas, aos 4, Maxi Rodríguez recebeu cruzamento pela esquerda, pegou de bate-pronto e obrigou Victor a fazer boa defesa.
Em nova bola alçada na área, dessa vez vinda da intermediária, Heinze também tentou de cabeça e arrancou o suspiro do torcedor.
Até então, Ronaldinho ainda não dava mostra da genialidade que encantava os argentinos. Foi derrubado, reclamou ter levado uma pancada na cabeça, bateu escanteio, viu objetos serem ameaçados e acabou finalmente vaiado.
O craque alvinegro catimbava. Não era por esse jogador que os mais de 40 mil torcedores pagaram ingresso, no entanto. Foi por aquele que apareceu pela primeira vez aos 41 minutos, em um toque sutil, digno dos gênios que os argentinos, nesse caso, ‘odeiam' adorar.
O meia recebeu no lado esquerdo, parou e enfiou rasteira para Bernard entrar sozinho. O camisa 11 dominou, invadiu a área, mas, na hora de brilhar Guzmán, parou no goleiro do Newell's. Foi a melhor chance numa etapa inicial marcada pelo domínio do Newell's, alguns lances ríspidos do Atlético-MG e a insegurança de Guzmán.
Na volta do vestiário, com menos de um minuto, foi a vez de Ronaldinho ter a oportunidade de abrir o placar. A estrela alvinegra viu Bernard chegar na linha de fundo e cruzar para Jô apenas escorar para o meio. O passe precioso encontrou a sua perna esquerda. Faltou mais carinho. Ele finalizou de forma bizarra para fora.
Em seguida, Marcos Rocha fez boa trama pela direita, tirou o atrapalho Guzmán da área, porém, demorou demais com a bola.
O Galo voltou diferente no segundo tempo e tomando a iniciativa na partida. O técnico Tata Martino sentiu a pressão e mandou os reservas aquecerem.
Não precisou nem mesmo fazer qualquer alteração para que o Newell's acordasse. Aos 12 minutos, Maxi Rodríguez fez fila na meia-lua, cortou e chutou de bico. Victor teve de se esticar para colocar a bola para escanteio. O lateral-esquerdo Casco ainda fez excelente jogada na sequência e cruzou com perigo.
Os mandantes conseguiam, enfim, trazer a sua torcida de volta para campo. A combinação se provou fatal para o Atlético-MG. Em bate-rebate na área, Maxi ficou com a sobra e empurrou de cabeça para fazer 1 a 0 com 17 minutos.
Getty
Ignácio Scocco comemora à frente de Marcos Rocha: Newell's em boa vantagem
 Scocco vibra à frente de Marcos Rocha: Newell's em boa vantagem
Depois de sofrer o gol, o Atlético-MG passou a atuar de forma mais aberta, mas foram os argentinos que quase ampliaram a contagem em um lance inacreditável, que o zagueiro Rafael Marques conseguiu salvar quase em cima da linha.
Jogando em casa, o Newell's Old Boys não se contentou com o placar de 1 a 0 e seguiu agredindo. Aos 35 minutos, Scocco cobrou falta com categoria e ampliou a contagem, deixando o Atlético-MG em situação complicada na Libertadores. Sem poder de reação, os mineiros não conseguiram ameaçar os argentinos, aceitando o revés em uma noite ruim.
FICHA TÉCNICA:
NEWELL'S OLD BOYS 2 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Estádio Marcelo Bielsa, em Rosário (ARG)
Data: 03 de julho de 2013 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Astroza e Sergio Román (ambos do Chile)
Cartões Amarelos: Pablo Pérez, Casco, Maxi Rodríguez (NEWELL'S), Bernard, Gilberto Silva e Luan (ATLÉTICO-MG),
Gol: Maxi Rodríguez, aos 17, e Scocco, aos 35 minutos do segundo tempo
NEWELL'S OLD BOYS: Guzmán; Cáceres, Vergini, Heinze e Casco; Pablo Pérez, Mateo e Bernardi; Figueroa (Tonso), Scocco e Maxi Rodríguez
Técnico: Gerardo Martino
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho e Tardelli (Luan); Bernard e Jô
Técnico: Cuca
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