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segunda-feira, 11 de março de 2013

A TV, perito diz que imagens comprovam culpa de corintiano de 17 anos por morte de Kevin


O programa ‘Fantástico’, da Rede Globo, consultou um perito que após analisar imagens da TV brasileira e de TV boliviana afirmou: o responsável pelo disparo do sinalizador que matou Kevin Espada, de 14 anos, durante jogo entre San José e Corinthians, dia 20 de fevereiro, em Oruro, Bolívia, foi mesmo o torcedor de 17 anos que se entregou à Justiça na semana retrasada.

Nelson Massini, especialista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ -, comparou as imagens e também usou uma foto publicada pelo Corinthians tirada cerca de 30 minutos depois do disparo para afirmar que “com 100% de garantia” foi o jovem de 17 anos quem matou Kevin. O programa ainda ouviu a Associação Brasileira de Criminalística, que declarou que “existe possiblidade clara de que seja a pessoa".

Ele teria tido a ajuda de mais uma pessoa Cristiano Rocha de Miranda, o Magrão, que tira o projétil de uma mochila e o entrega antes dele ser aceso. Cristiano afirmou que não conhecia o garoto de 17 anos e que não sabia que havia um sinalizador na mochila.
Pedro Laguna
Torcida do Corinthians presente ao estádio em Oruro para a estreia na Libertadores
Torcida do Corinthians no estádio em Oruro 

O possível autor do crime concedeu entrevista ao ‘Fantástico’ em 25 de fevereiro se confessando e no dia seguinte prestou depoimento na Vara da Infância e Adolescência de Guarulhos, aonde ele reside.

Atualmente 12 brasileiros estão presos na Bolívia acusados de terem participado do assassinato de Kevin, dois como autores e dez como cúmplices. Massini afirma que aparentemente nenhum deles aparece nas imagens na hora do disparo.

A Justiça boliviana não se sensibilizou com o depoimento do menor de 17 anos e manteve os 12 suspeitos presos com a justificativa de que existem provas de que o culpado está entre eles.

Segundo a reportagem do ‘Fantástico’, o depoimento do menor será enviado nesta semana à policia boliviana, e as autoridades do país devem considerar que o jovem que confessou o crime será considerado cumplice, e não o único culpado.



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