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domingo, 16 de junho de 2013

Espanha dá show no 1º tempo, é vaiada no segundo, mas vence o Uruguai





Soldado comemora ao marcar o segundo gol da Espanha contra o Uruguai na Copa das Confederações

A Espanha foi duas Espanhas neste domingo em Recife. Primorosa no primeiro tempo e preguiçosa no segundo, com direito a gritos de 'Olé', mas também a vaias na Arena Pernambuco, a campeã mundial e europeia venceu o Uruguai por 2 a 1, na estreia da duas seleções na Copa das Confederações.

Foi a décima partida entre as duas seleções, e o Uruguai segue sem vencer a Espanha. Foram seis vitórias dos europeus e quatro empates - incluindo a primeira entre os dois times, um 2 a 2, na Copa do Mundo de 1950, no Brasil.

O placar, contudo, não mostrou o que foi o jogo. Apesar de ter sonhado com um empate nos minutos finais, o Uruguai foi dominado durante quase todo o duelo. Pelo que se viu no primeiro tempo, o campeão da Copa América poderia até ter saído da Arena Pernambuco com uma goleada.
Getty
Jogadores da Espanha comemoram o gol de Pedro
Jogadores da Espanha comemoram o gol de Pedro
O técnico Vicente del Bosque só desfez o mistério sobre a escalação a uma hora e meia do jogo. Iker Casillas, goleiro do Real Madrid que foi barrado por José Mourinho no clube, foi confirmado como titular, com Victor Valdés preterido. No ataque, Soldado formou a dupla com Pedro, deixando Villa no banco.
O jogo marcava o duelo entre dois estilos. Os espanhois costuma dominar o meio campo e correr com a bola, e os uruguaios têm por característica correr atrás da bola, sempre combativos na defesa. Foi assim na última Copa do Mundo, quando as duas seleções foram as que mais correram - cada uma com seus objetivos e características.
Foi assim, também, neste duelo pela Copa das Confederações.
Desde o início da partida, a Espanha tocava a bola no meio-campo com o quarteto formado por Xavi, Iniesta, Fábregas e Busquets, esperando o melhor momento para ser incisiva. O Uruguai cercava, tentando tomar a bola para buscar contra-ataques.
E foi assim, tocando a bola com rapidez à espera de uma brecha, que a Espanha quase marcou aos 9 minutos. Depois de jogada de Jordi Alba pela esquerda, Iniesta fez um corta-luz e a bola sobrou para Fábregas, na entrada da área. O chute rasteiro bateu na trave direita de Muslera.
15 minutos de jogo, e a Espanha tinha 84% de posse de bola.
Aos 16, Iniesta tabelou com Pedro e tentou lançar Fábregas. A bola bateu no calcanhar do camisa 10 e sobrou para Iniesta chutar. Muslera defendeu com dificuldade.
Getty
Pedro marcou o primeiro gol da Espanha contra o Uruguai aos 19 minutos do primeiro tempo
Pedro marcou o primeiro gol da Espanha contra o Uruguai aos 19 minutos do primeiro tempo

A insistência e a superioridade viraram gol aos 20 minutos. Depois de cruzamento na área uruguaia, a bola foi afastada, e Pedro chutou de primeira. A bola ainda bateu em Lugano e enganou Muslera, abrindo o placar na Arena Pernambuco.
O gol não esfriou a seleção espahola. A chuva que desabou sobre a Arena Pernambuco, também não. E o segundo gol quando saiu quando Xavi cobrou falta aos 26 minutos, por sobre o gol.
O Uruguai, por sua vez, demorou 29 minutos para ter sua primeira chance de gol, quando Cavani tocou de cabeça após uma cobrança de falta. Casillas defendeu.
Dois minutos depois, a Espanha respondeu com um belo gol. Fábregas recebeu de frente para a área, armou um chute mas tocou de forma precisa para Soldado. O atacante, confirmado por Del Bosque no time titular na última hora, fez o que se espera de um artilheiro: com um chute preciso, aumentou a vantagem dos campeões do mundo.
O terceiro gol poderia ter saído aos 37 minutos, quando o chute de Pique parou em Muslera, por puro reflexo do goleiro uruguaio, ou aos 38, quando Lugano cortou cruzamento de Jordi Alba. Talvez aos 43, quando Sergio Ramos cabeceou para fora após passe de Xavi. Mas o primeiro tempo terminou mesmo 2 a 0. Foi pouco.
No começo da segunda etapa, a história se repetiu. Toques rápidos, domínio da posse de bola, e o Uruguai correndo atrás de um desarme, de uma chance, de uma falha dos espanhois. Mas os espanhois falhavam pouco e atacavam de forma eficiente. Aos 4 minutos, Soldado ficou a centímetros de completar um cruzamento direto para a rede.
Aos 10, Iniesta livrou de três marcadores, mas chutou para fora. A torcida, que começou em sua maioria apoiando o Uruguai, gritou 'olé' para os espanhóis.
A mesma torcida ensaiou uma ou outra vaia quando a seleção campeã do mundo e da Europa quando os espanhois começaram a tocar a bola no meio-campo, com menos ações ofensivas e diminuindo o ritmo do jogo.

Aí, a Espanha parou.
Com o jogo morno, a torcida passou a se ocupar de outras coisas: uma delas foi gritar o nome de Forlan, que entrou em campo e pouco fez; outra, criar uma disputa entre gritos de times locais. A torcida do Sport gritava o nome do time, enquanto a do Náutico respondia com a menção de que o rival está na segunda divisão.

A torcida só acordou quando, aos 38 minutos, Luis Suárez acertou uma bela cobrança de falta, diminuíndo a desvantagem dos uruguaios no placar e recolocando o time na partida.

Mas o Uruguai não tinha muito mais a fazer. Nos minutos finais, de forma desesperada, ainda tentou arrumar um empate que seria tão esplêndido quanto injusto. Mas não conseguiu. 
Fonte: espn
Por João PauLLo Reavendo
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