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domingo, 7 de abril de 2013

Unilever tem reação incrível, dá o troco no Sollys/Nestlé e conquista octa de virada


Clássico é clássico e vice-versa. A ‘máxima’ é do futebol, mas, neste domingo, ela se encaixa perfeitamente também no vôlei. O maior clássico da modalidade, entre Sollys/Nestlé e Unilever, que definiria o campeão da Superliga 2012/2013 foi imprevisível e terminou como ninguém que via o começo do jogo no ginásio do Ibirapuera esperava. Reagindo de forma incrível, o Rio de Janeiro venceu o Osasco de virada por 3 sets a 2 e garantiu o octacampeonato sobre o maior rival.

O resultado é o ‘troco’ da Unilever ao Sollys/Nestlé, que conquistou o título da Superliga no ano passado vencendo as cariocas em pleno Maracanãzinho por 3 sets a 0. Desta vez, quem jogava ‘em casa’, era o time de Osasco, que tinha mais torcida no ginásio e até chegou a dar mostras de que fecharia o jogo com o mesmo placar da última edição. Abrindo 2 sets a 0 no início, o Sollys viu a Unilever reagir comandada principalmente por Natália, ‘cria’ do próprio Osasco, e virar a partida, conquistando o título no tié-break.

O Rio de Janeiro agora tem oito título da Superliga e é o maior campeão do torneio, enquanto o Osasco vem logo atrás com cinco conquistas, sendo a última delas em 2012.

O jogo – A estratégia do técnico Bernardinho era evitar o ‘atropelamento’ e tentar prolongar o jogo, mas neste domingo, o Sollys não deu chances para as rivais cariocas. Desde o início do primeiro set sacando muito forte, a equipe de Osasco logo saiu na frente no placar e, desde então, manteve sempre uma vantagem de dois ou três pontos no marcador. Sheilla, sempre decisiva, era a responsável por comandar o ataque do time paulista, sempre muito potente e difícil de defender.

Só que desta vez, o diferencial do Sollys/Nestlé não foi apenas a força ofensiva. Mais do que isso, o time também defendeu muito bem e chegou inteiro no bloqueio, anulando as principais jogadas da Unilever, que também não estava conseguindo passar o saque do Osasco e, assim, não esboçava reação no set. A diferença chegou a ser de seis pontos, quando o Sollys fez 16 a 10 e foi justamente aí que o Rio de Janeiro começou a acordar.

Com Fofão no saque, o time carioca conseguiu atrapalhar a recepção adversária e, assim, defendeu melhor. Os ataques de Sarah Pavan passaram a cair e o jogo voltou ao equilíbrio que é comum a esse clássico. Mas não demorou muito para a equipe de Osasco voltar a ficar à frente no placar contando com a força de Fê Garay no ataque e com as incríveis defesas de Camila Brait no fundo de quadra. Assim, a primeira parcial acabou em 25 a 22 para as paulistas.

No segundo set, a história foi a mesma. O Sollys forçando muito o saque, e o Rio de Janeiro sem conseguir converter seus ataques, dando chances para acontecer o tal ‘atropelamento’ de que Bernardinho tanto falou durante a semana. O bloqueio de Adenízia parou Sarah Pavan e a jovem Gabi que, quando optavam pela largada, viam Camila Brait recuperar as bolas e manter o Osasco vivo na jogada. Assim, novamente o Sollys/Nestlé abriu vantagem e foi apenas administrando os pontos até o fim. 

O bloqueio de Juciely, que tem grande recurso nesse fundamento, não funcionava e, com Jaqueline, Garay e Sheilla inspiradas, o Osasco até nem teve tanto trabalho para fechar a segunda parcial em 25 a 18.

No terceiro set, o Rio de Janeiro passou a render mais e chegou a ficar na frente no placar, abrindo dois pontos no início. E, usando a mesma tática do saque forçado que havia dado certo para o Sollys até então, a equipe de Bernardinho mostrou que ainda queria jogo e chegou ao segundo tempo técnico com uma vantagem de quatro pontos e obrigando o técnico Luizomar a mexer no time – ele fez a inversão do cinco um e colocou Karine e Ivna, tirando Fabíola e Sheilla. Gabi também entrou no lugar de Fê Garay, mas as mudanças não foram suficientes para reverter o placar, e a Unilever fechou a terceira parcial em 25 a 20.

O quarto set ainda era o do ‘tudo ou nada’ para o Rio de Janeiro, que precisava da vitória para não dar adeus ao título da Superliga mais uma vez. E, por isso, o time de Bernardinho entrou em quadra disposto a ser fatal. Sarah Pavan voltou a ser decisiva, Natália mostrou sua força e Fofão, sempre muito experiente, distribuía bem as jogadas e dava um trabalho enorme quando ia para o saque. Do lado do Osasco, um apagão, que refletiu no placar atípico: 13 a 3 para as cariocas. 

No final, o Sollys/Nestlé até esboçou alguma reação com Gabi de novo no lugar de Garay, mas não chegou nem a encostar nas adversárias e viu o jogo se encaminhas para o tié-break: 25 a 16 para o Rio de Janeiro.

No set mais curto, a Unilever manteve o ritmo forte, com Natália comandando o time para a vitória. Enquanto isso, o Sollys/Nestlé parava no bloqueio das cariocas e não conseguia mais virar as bolas do início do jogo. Assim, a equipe do técnico Bernardinho se aproveitou do 'mau momento' das adversárias para fechar a última parcial e 16 a 9 e comemorar o octacampeonato da Superliga.


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