Eliminado pelo Bayern de Munique nas oitavas de final da Uefa Champions League 2012-13, o Arsenal sinalizou que poderia fazer algo diferente diante de seu algoz na mesma fase desta edição do torneio. Porém, quando ficou com um jogador a menos, sucumbiu ao ‘tiki-taka' bávaro e perdeu por 2 a 0, em pleno Emirates Stadium, nesta quarta-feira.
Os mandantes tiveram Szczesny expulso no fim do primeiro tempo, quando o goleiro polonês cometeu pênalti em Robben. Alaba perdeu a cobrança - minutos antes, o time inglês também havia desperdiçado uma penalidade com Ozil, que foi parado por Neuer.
Reuters
Com a vantagem numérica, os comandados de Josep Guardiola controlaram o jogo (tiveram 79% de posse de bola no jogo e 88% no segundo tempo) e chegaram ao triunfo com gols de Toni Kroos e Thomas Muller na etapa final.
Assim, os bávaros ficam perto de repetir o feito da temporada passada, quando foram às quartas da Champions após vencerem por 3 a 1 na Inglaterra e perderem por 2 a 0 na Alemanha.
Ao Arsenal, resta a esperança de repetir uma excelente atuação na Allianz Arena, mas que dessa vez seja suficiente para evitar a eliminação. O duelo de volta ocorrerá no dia 11 de março, às 16h45 (de Brasília), e os alemães podem até perder por um gol de diferença.
A partida contou com uma mudança surpreendente na escalação de cada equipe. Do lado dos mandantes, Sanogo foi o centroavante titular na vaga de Giroud - o que já havia ocorrido no duelo de fim de semana contra o Liverpool pela Copa da Inglaterra. Coincidência ou não, essa decisão se deu após Giroud ter admitido um caso extraconjugal.
Pelo lado dos visitantes, Josep Guardiola sacou o brasileiro Rafinha dos 11 titulares e usou o capitão - e agora volante - Lahm no setor apenas pela sétima vez na temporada. Javi Martínez herdou o espaço deixado no meio de campo.
O jogo
O capitão do Arsenal, Jack Wilshere, havia declarado que o seu time estava muito mais confiante do que na derrota por 3 a 1 do ano passado. E isso foi confirmado em campo.
Marcando firme e impedindo o domínio da posse de bola adversária, os Gunners jogaram de igual para igual. Assim, o começo do duelo foi muito intenso, com as duas equipes se alternando no campo de ataque e investindo no lato direito do setor ofensivo.
Os visitantes tiveram a primeira boa chance aos dois minutos, quando Kroos chutou bem de fora da área, e Szczesny fez ótima defesa de mão trocada, impedindo que a bola entrasse no ângulo. Quatro minutos depois, foi a vez de Sanogo exigir boa intervenção de Neuer.
Aos seis, o Arsenal teria ótima chance, quando Ozil, em posição duvidosa, foi lançado em velocidade, invadiu a área e foi derrubado por Boateng. Pênalti marcado. O próprio Ozil foi para a cobrança, mas bateu mal, e Neuer defendeu.
A penalidade não alterou o panorama bastante agitado do jogo. Até por isso, os contra-ataques eram frequentes e as defesas muitas vezes ficavam abertas. Com 20 minutos, cada equipe havia finalizado cinco vezes - sendo quatro no gol de cada.
A partir dos 30 minutos, o Bayern passou a adotar seu jogo característico e trabalhava a bola no ataque. O Arsenal esperava a chance de contragolpe, mas apresentava brechas na defesa.
Aos 37, Kroos fez passe no alto, Robben - que atuou por boa parte centralizado - recebeu nas costas da zaga pelo centro e foi derrubado por Szczesny, que recebeu o cartão vermelho direito por se tratar de uma situação clara de gol. Assim, o goleiro reserva Fabianski entrou no lugar de Cazorla. Alaba foi para a cobrança da penalidade e mandou no pé da trave, para festa no Emirates Stadium.
Com um a mais, o domínio territorial dos alemães aumentou. Por outro lado, o Arsenal se defendeu bem e segurou o 0 a 0 até o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, Guardiola aproveitou a vantagem numérica e deixou o time mais ofensivo. O lateral direito Rafinha entrou na vaga de Boateng - que tinha cartão amarelo -, e, assim, Lahm voltou a ser volante. Javi Martínez formou a zaga com Dante.
Com um cenário bem favorável, o Bayern controlava absolutamente a posse de bola e atacava por todos os setores do campo - não só na direita, como ocorreu no começo do duelo. Assim, o gol parecia questão de tempo. E, de fato, foi.
Aos nove minutos, Lahm ajeitou na intermediária para Kroos, que, com liberdade, finalizou no ângulo esquerdo de Fabianski, que não pôde evitar o gol.
O duelo continuaria até o fim sendo todo no campo de defesa do Arsenal. O Bayern não parou de trocar passes depois da linha central e criava boas chances de ampliar a vantagem, sobretudo com Robben. Enquanto isso, a equipe inglesa perdeu qualquer poder de contra-ataque e apenas se defendia esperando o apito final.
Um lance duvidoso ainda surgiria aos 29 minutos, quando Muller foi tocado dentro da área por Koscielny e caiu. O árbitro não assinalou a infração e mandou o jogo seguir.
Com um domínio amplo, o time bávaro até entrou em ritmo de treino e foi displicente na hora de finalizar as jogadas. Dessa forma, Guardiola mandou a campo o centroavante Pizarro na vaga do volante Thiago.
O controle bávaro seguia, mas o gol parecia que não sairia mais, até que Lahm apareceu bem novamente. Com um cruzamento perfeito do capitão, Muller cabeceou para o fundo da rede aos 43 minutos e sacramentou o triunfo, deixando o Bayern muito perto de avançar na Champions League. Dois minutos depois, Kroos ainda quase marcou o terceiro ao chutar de fora da área e ver a bola parar na trave.
O controle bávaro seguia, mas o gol parecia que não sairia mais, até que Lahm apareceu bem novamente. Com um cruzamento perfeito do capitão, Muller cabeceou para o fundo da rede aos 43 minutos e sacramentou o triunfo, deixando o Bayern muito perto de avançar na Champions League. Dois minutos depois, Kroos ainda quase marcou o terceiro ao chutar de fora da área e ver a bola parar na trave.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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